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   Bom, vamos nos apresentar né?Eu vim contar a história da cachorrinha que mudou não só a minha vida, mas a de todo mundo da minha família. O nome dela você lerá na história. Meu nome é Alice Cullen, eu vivo com meus dois irmãos, Edward Cullen e Percy. Percy descobriu algo muito triste, mas como meu pai sempre disse a vida é feita de altos e baixos, e antes de ter os altos você tropeçara não uma vez, mas várias, igual aos filhotinhos de cachorros, eles sempre fazem besteira, mas com o tempo aprendem as regras. Acho que estou saindo um pouco do assunto.Melhor ir direto ao ponto. Quando tudo começou.....

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    Fazia dois meses, mas ainda não conseguira sair da depressão. Meu irmão estava levando a vida melhor do que eu, mas como?Eu me sentia tres vezes culpada, meti meus irmãos no meio. Porque tinhamos que ter ido aquele show? Percy, meu irmão de 12 anos, era o que menos tinha se machucado. Edward depois do acidente não conseguia se lembrar das coisas com tanta facilidade, ele ainda sabe coisas do tipo quem eu sou, ele não poderia esquecer. O problema é que ele travou a mente no dia do acidente, e temos que sempre fazê-lo lembrá-lo que aquele dia já passou, os médicos dizem que é tudo psicológico, mas ninguém conseguiu parar isso. Quanto a mim, digamos que sofri um grave acidente na perna, o que me impossibilitou de dançar. A unica coisa que eu realmente amava incondicionalmente (isso claro, fora a minha família) era dançar ballet. Como o acidente foi dos grandes, os médicos me proibiram de dançar.

    Nós 3 estavamos na sala jogando detetive, apesar de tudo eramos muito unidos, somente com eles conseguia rir de novo, mas era só sair desse clima que voltava a pensar naquele dia.Era duas da tarde, meu pai já estava chegando, ele bateu na porta e nos chamou.

     - Edward, Alice, Percy?Venham aqui!

   Alguma coisa estava errada, nosso pai nunca nos chamava pelo nome, a menos que fosse para nos dar bronca, ele sempre nos dava apelidos carinhosos, meus irmãos também sentiram a mesma coisa, a gente foi meio que tremendo lá, Percy que apesar da idade era quase da minha altura resolveu abrir a boca.

     - Pai, o que a gente fez?

\t- Nada queridos, eu só resolvi lhes fazer uma surpresa.

   Ele fez um gesto para esperarmos, entrou no carro e pegou uma caixa de papelão,ela estava com furos em cima, ele nos chamou para a mesa de jantar, minha mãe já estava lá sentada, nós nos sentamos um do lado do outro, como sempre fazíamos, Percy e Edward começaram a sussurrar e rir. Aquela situação de suspense me deixava meio incomodada.

    - Papai, vamos, nos conte o que tem na caixa! - disse.

    - Edward, acho que seria justo você abrir....

  Meu irmão levantou e abriu a caixa, os olhos dele começaram a brilhar.

    - Oi coisinha fofa! -disse ele brincando com algo e rindo.

  Me levantei e fui olhar, qual foi minha surpresa quando me aproximei e vi um lindo filhotinho de Dacnshund, ou como alguns chamas, salsichinha. Ela pulava e ficava com a língua de fora, tinha que admitir que ela era fofa, apesar de não gostar de cachorros.

  Quando tinha 7 anos fui mordida por um cachorro, desde então tenho trauma, olhei com decepção para o meu pai e fui para o quarto deixando meus irmãos brincando com a cadelinha, ou cachorrinho, enfim, não sabia o sexo. Meus pais me acompanharam e ouvi eles dizendo pros meus irmãos brincarem lá fora com ela.

    - Filha você tem que sair da depressão,vamos, acabe com seu trauma e vá brincar com o cachorro.

    - Aquele médico não sabe o que diz, vocês sabem o que me vai me tirar da depressão...

    - Pelo menos tente filha...Olhe para o Edward, todo dia acha que é "aquele dia" e só se toca depois que já faz mais de dois meses. Pense em mim, não acha que já é sofrimento demais para uma mãe?

    - Ok, mas eu não prometo cuidar dele!

    - Na verdade é ela - disse meu pai.

    - Tanto faz, to indo lá fora.