The Golden Angel escrita por Nam


Capítulo 7
Pensamentos e Reflexões




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Elegecky 360º — The Golden Angel

Episódio 07 — Pensamentos e Reflexões

Retrospectiva: No episódio anterior, vimos Elegecky detonando sua arque-inimiga com as piores palavras imagináveis. Muitos insultos e antipatias. O que ele não sabia era que ela queria fazer as pazes com o garoto. O jovem profeta passa mal no colégio e teve uma previsão bem precoce, que por apenas dois passos, poderia ferir Guilherme mortalmente. Depois das aulas, Kale, viria seu parente. O que será que vai acontecer?

 

11h10min

A sala da direção era composta por objetos de metal, troféus e inúmeros armários. Ali haviam todos os currículos, históricos escolares dos alunos, boletins e dados de cada funcionário. Quando Elegecky e Guilherme chegaram ao local, tiveram de sentar cada um em uma cadeira para aguardar a chegada de alguém. Kale continuava mal, todavia. Não desgrudava a mão do peito por um secundo. Era próximo à barriga e do lado onde ficava o coração. Nenhum dos garotos falava nada. Com relação à premonição do novato, consideraram aquilo como algo absolutamente normal. Nenhuma palavra sobre o fato ocorrido.

 

Imagination Of Elegecky: I don't know what is happening with me. Why do have those you find strange premonitions? And Why do only foresee when bad thing is? Will it be that mine will also happen?

 

Imaginação De Guilherme: Eu fico aqui pensando: como um garoto de apenas dez anos de idade pode ver esse tipo de coisa? Eu não entendo. Pelo pouco que o conheço, eu sei que ele nunca esteve com isso antes. Ele é meu amigo, preciso ajudá-lo. E onde está esse pessoal que nunca chega?

 

Guilherme ficara esperando impacientemente pela chegada de alguém autoritário que pudesse liberar Elegecky para ir para casa, já que não passava bem. Ele ficava olhando cima e baixo à sala. Virava o rosto freqüentemente para a porta.

Após dez minutos esperando pela chegada de alguém, finalmente o diretor chegara, logo perguntando o motivo de eles estarem ali convosco.

 

— Bom dia, alunos. O que fazem aqui?

 

Guilherme, logo respondeu, temeroso:

— Bom dia, senhor diretor. Viemos aqui porque meu amigo está passando mal.

 

O diretor fizera uma expressão espantada. Então, ele sentou-se perto de Elegecky, que respirava ofegante. Olhou-o diretamente nos olhos. O idoso diretor conseguia sentir um medo escondido no interior dos olhos do menino. Sempre que alguém ia pedir ajuda, com a desculpa de estar com dor, ele fazia esse processo para identificar. Eis que o homem levantara, já segurando um documento chamado “circular”. Assinou rapidamente o papel e o entregou nas mãos de Guilherme.

 

— Eu não sei o que ele tem, mas sei que é verdadeiro. Este é um comprovante para justificar a suspensão de hoje do Elegecky, afirmando que está em estado ruim de saúde. Tem de trazer isso assinado pela mãe dele.

 

O menino lia com atenção aquele formulário e balançava a cabeça positivamente, com uma expressão séria estampada no rosto.

 

— Certo, diretor. — Respondeu.

 

O homem voltou os olhos para Jenkis (Guilherme Jenkis) e perguntou:

— Suponho que seja amigo dele e que deva saber onde fica sua moradia. Poderia acompanhá-lo até em casa? Eu não tenho como ligar para sua responsável.

 

— Tudo bem, senhor. — Respondeu balançando a cabeça positivamente.

 

Guilherme, no exato momento que o seu superior ordenou, levantou-se da poltrona, pegou o amigo pela mão, o apoiando no seu ombro, colocando a sua mochila junto com a dele nas costas, e saiu.

 

Imaginação de Guilherme: Espero que ele fique bem e que sua mãe o leve ao médico. Isto não é normal, uma pessoa com bastante saúde ficar tão má deste jeito tão vulnerável. Tenho minhas desconfianças que ele tem asma. Mas não vou ficar criando expectativas, pois quero que ele fique bem.

 

A situação que ali estava patente se tornava cada vez mais intricada. Visões atormentadoras que assombravam o consciente de um menino, que antes era completamente normal, e que agora consegue prever o futuro ao seu redor. Isso era difícil para uma criança adequar em seu subconsciente, e o que mais dificulta é a incapacidade de prever ao querer. Estas imagens atemorizadoras tinham total posse sobre a mentalidade de um pré-adolescente. Como seria isso? Escovar os dentes; deitar-se sobre sua cama macia, esperar sem tranqüilidade por quais horrendos sejam os sonhos. Amedrontar as pessoas que ali o cercavam, todos ao seu redor. Imagine como seria olhar para uma pessoa direta nos olhos, sem saber o que ela poderia estar vendo! Poderia até estar de frente com você, mas nada se saberia se estaria prevendo algo... Se era uma ilusão. Ou, quem sabe, simplesmente estaria observando-o normalmente.

 

É o que acontece com Elegecky e Guilherme. Elegecky Kale Deipu, um menino que possuiu o poder da clarividência que consegue prever coisas trágicas. Guilherme Jenkis, um amigo que não sabe como lidar.

 

Um fator memorável que ficaria gravado na cabeça de Guilherme seria que, dali para frente, atenderia a tudo que Kale dissesse. Claro, se não quisesse perder a vida.

 

A dupla, Deipu e Jenkis, se encontravam na rua de casa. Eles teriam de chegar até a casa de Elegecky, pois o menino havia passado mal na escola. Guilherme sentia calafrios por causa dos ventos fortes e congelante que ali habitavam. Um clima completamente estável.

 

Pollyanna estava do lado de fora da casa, regando algumas plantas. Quando ela viu Elegecky apoiado sobre Guilherme passando mal, a mãe preocupou-se. Com violência ela jogara o regador no chão e fora correndo até o portão.  Encabulada, por ainda está vestida com as roupas que dormira na noite passada, ela chegou até onde estava Guilherme, colocando o filho sobre o colo, e assim indagou:

 

— O que aconteceu com ele, Guilherme? — Perguntou Pollyanna, levando o filho para casa. O amigo foi logo atrás.

 

— Ele está com dor na região pulmonar. Ficou assim de repente. Aquele diretor é um irresponsável! — Exclamou Guilherme furioso com a atitude do diretor. — Não se deu o trabalho de ligar para a senhora e avisar! Para se ter uma idéia, me mandou aqui para acompanhá-lo. — O jovem estudante não reclamava do fato de ter perdido a aula por este fator, e sim pela falta de autoridade que o diretor impôs.

 

— Tudo bem, Guilherme. Obrigada! — Agradeceu Pollyanna dando um pequeno abraço nele. — Vou levá-lo ao médico daqui a pouco. Mando notícias.

 

— Não foi nada! Eu não o deixaria sozinho nestas condições. Eu tenho de ir agora. Tenho que falar com minha mãe e explicar, se não ela pode pensar que faltei aula desmotivadamente. — Explicou Guilherme olhando para os lados.

 

— Entendo, então até...!

 

Guilherme, então, olhou para seu amigo que estava no colo de sua mãe. Estava acordado. Elegecky sorriu para Guilherme e fez dois sinais com a mão: “Obrigado” e “Tchau”. Guilherme também acenou e saiu correndo.

 

Dentro de casa:

— Ah, pelo visto não iremos visitar seu primo hoje! — Exclamou Pollyanna desapontada colocando Elegecky na cama. — Terá de ir ao médico.

— Não, mãe! Por Favor! Já me sinto melhor! — O menino tinha fobia de ir ao médico, então dava o máximo de desculpas que podia. Porém, desta vez, ele teria de inventar algo mais concreto.

— Me dê um motivo para não levá-lo. — Pollyanna cruzou os braços com uma expressão desconfiada para Kale.

— Bom, faz muito tempo que não o vejo. Sinto muitas saudades! — Exclamou Kale, pensativo. Mas era verdade.

— Está bem. Farei isso em consideração aos dois!

—Obrigado, mãe.

— Mas vamos fazer assim: marcarei com ele para amanhã, pois como está chovendo muito, pode se resfriar. Amanhã depois da aula vamos sem falta.

— Se é assim... — Concordou Elegecky tirando a roupa da escola para ir tomar banho.

 

Próximo Episódio: Depois de um tempo, o reencontro Deipu’s.

T O  B E  C O T I N U E D  

 


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Notas finais do capítulo

Agradeço de coração por vocês estarem lendo! Eu já ia quase desistindo da história. Aí eu ganho leitores novos
Muito obrigado, gente!