Pokémon Omega Advanced escrita por arton


Capítulo 11
Cidade nova, Novas confusões


Notas iniciais do capítulo

oi galera to de volta
posso demorar mas eu volto



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Fechei meus olhos aproveitando o som da cidade, em especial das pessoas que se moviam de um lado para o outro. Naturalmente isso deveria irritar, mas no meu caso me fazia muito bem.

Fiquei muito tempo em lugares quietos e por isso gosto do som da vida, não importando onde esta. Abri meus olhos e me deparei com a cara infantil que Alissa fazia enquanto paquerava uma manequim na loja enfrente a soverteria onde estávamos ela olhava para as roupas e depois para as sacolas na mão.

 - Vai levar? – a perguntei sorrindo enquanto mostrava as sacolas que já carregava.

 - Hum... Ainda não sei – naturalmente eu diria a ela que já teríamos bagagem e bem já pensei nisso, mas depois da casa fantasma e da cara de felicidade dela ao chegar em Hidrogelis, sei que seria crueldade lhe dar uma bronca. Então vou aguentar quieto.

 - Não, é melhor não. – ela se voltou para mim, tendendo a cabeça para o lado e disse – Você paga a conta.

Rapidamente ela se levantou e correu para o outro lado ficando mais próxima do manequim, pus o dinheiro em cima da mesa e sai a acompanhando, observado o Centro Pokémon da cidade que se mostrava imponente à frente, com suas cores que variavam de azul claro ao marinho com um grande “P” vermelho estampado no centro.

 - Ele parece mais estranho de dia. – comentei comigo mesmo.

- É verdade. – ela comentou – Mas e agora? Já que chegamos aqui o que vamos fazer primeiro?

Essa era uma pergunta lógica e eu tinha a resposta na ponta da língua:

- Temos que procurar o ginásio. – ela pensou pro um minuto e depois comentou.

- É verdade, você tem que ganhar sua segunda insígnia e eu quero ver como se comporta numa batalha de ginásio e também ao fato de que...

 Parei de ouvi-la, pois notei algo que me chamou a atenção uma batalha ocorria no cais perto do centro Pokémon havia uma pequena multidão ao redor olhando o confronto.

Me lembrei do fato da enfermeira ter falado com alguns treinadores algo sobre um “clube da luta” uma espécie de ringue para batalhas clandestinas. Ela nos alertou sobre o risco de se participar de uma organização como essa, onde os pokémons são forçados a lutar até restar apenas um. Respirei fundo, até porque aqueles lugares não são para qualquer um.

 - Ei Max, olha! Parece uma batalha, vamos ver de perto! – sem esperar por minha resposta, Alissa me puxou para perto da pequena multidão onde me deparei com uma cena interessante, uma batalha entre pessoas bem opostas.

 - Seu retardado! Quando vai aprender que com pokémons tão fracos, jamais será um bom criador? – a voz dura e carregada de sarcasmo vinha de uma garota de cabelos cor de fogo cortados em um corte reto na altura do pescoço aparentava ter entre quatorze a quinze anos: estava vestida com uma saia escura com um short por baixo mostrando as belas pernas, acompanhados de uma regata e um colete em tons também escuros .

 Sua pele mostrava um tom mais escuro devido ao sol e em seu pulso possuía uma bandana com uma pokébola desenhada.

 - Não sou um retardado! E sou um excelente criador Pokémon! – a voz agora era de um garoto de mais ou menos onze doze anos. Sua voz tentava demonstrar força, mas era visível seu medo. O garoto era loiro com um corte que lembrava um telhado usava uma bermuda cinza e uma camisa verde com branco.

 - Já que quer mesmo fazer isso... – por alguns segundos pensei que tivesse visto pena nos olhos dela, mas ela destruiu essa visão quando disse – Eu começo, porque não faz diferença que Pokémon eu use você só tem um!

Todos da rodinha gargalharam com o comentário fato que deixou o jovem loiro como rosto vermelho de raiva e vergonha.

- Que foi vai chorar? O neném da mamãe vai chorar? - Ela começou a fazer movimentos com as mãos como se estivesse chorando isso arrancou ainda mais gargalhadas da plateia incluindo Alissa que já tinha lagrimas nos olhos.

- Esse garoto é um otário. – eu a observei por alguns segundos sentindo uma verdade tentar escapulir da minha garganta. Voltei a observar o garoto que parecia se encolher a frente dos risos.

– Vou acabar com você! – cego pela raiva libertou sua pokébola com força – vá Beldum!

O brilho libertou um Pokémon de forma única seu corpo brilhava devido ao metal a sua forma era a de uma pata com três garras e possuía um olho com o qual sabíamos suas emoções.

 “Beldum, o Pokémon Bola de Ferro – Conversa com outros de sua espécie através de pulsos magnéticos. Quando estão em bando, movem-se em perfeita sincronia.”

- Como disse, sabia que escolheria isso. – ela se posicionou levando a pokébola até a testa, a tocando de leve, para em seguida arremessa-la

– Com graça, Roselia!

 A ruiva liberou seu Pokémon que sorriu com graça. Ao ver o seu oponente, naturalmente fez uma reverência enquanto dava destaque a suas flores e ao brilho de seu corpo verde.

 “Roselia, o Pokémon Espinho – Quanto mais saudável for o Roselia, mais agradável será o aroma de suas flores. Seu perfume acalma profundamente as pessoas.”

Um homem de estatura baixa e com uma moita de cabelos enrolados sentou se num banco e disse:

 - Bem, vamos começar as apostas! Podem apostar! – alguns dos que observavam correram e começaram a dar seus valores apostando na garota ruiva que sorria mais abertamente com o fato. Observei o garoto mais atentamente e sem me conter gritei.

 - Você pode acabar com ela! – todos olharam para mim como se eu estivesse louco, mas o olhar da ruiva me causou um arrepio, parecia quere me desafiar. A batalha começou:

- Vamos Beldum, use Take down (Investida) com tudo! – o animo do garoto estava ao máximo, mas a ruiva estava mais interessada em me encarar:

- Esquiva e Stun Spore! (Pó Atordoante) – o ataque de Beldum passou por Roselia sem atingi-la. Era um movimento de evasiva feito com total naturalidade, deixando para trás uma pequena nuvem de um pó amarelado. O Pokémon metálico ficou assustado, o que era visível pelo seu olhar para o treinador que se via coberto de raiva.

 - Vamos Beldum, ataque novamente! – a voz do garoto estava cheia de vontade.

 - Isso á loucura, com um movimento assim ele não terá chances. - Alissa fazia com que sua voz saísse como se ela realmente entendesse tudo o que estava acontecendo.

 - Beldum só pode usar o Take Down. (Investida) – a observei pelo canto do olho ela dar um suspiro de compreensão

– Vai garoto, você consegue! - Meu grito fez todos me olharem novamente e fez a garota ruiva fechar o semblante de vez. Eu sabia que Beldum não iria vencer, pois atacava a torto e a direito sem qualquer controle, enquanto que o adversário dançava ao redor dele como se ele nem estivesse lá.

- Chega de brincar, Roselia. – ela observou o adversário visivelmente cansado

– Use Pound! (Pancada) - A rosa pokémon partira para o ataque golpeando com força. Nesse ponto percebi a diferença entre os dois em especial entre os níveis.

 - Termine com isso, pois quero ir à praia! – jogando o cabelo para o lado ela disse – Solarbeam! (Raio Solar)

Um golpe como esse teria seu tempo de preparação, mas como Max havia percebido a garota ruiva já tinha pensado em tudo e sabia que um golpe desses seria mais rápido naquele horário e naquele momento principalmente pelo fato de que Beldum já não podia mais se mover como antes.

 É obvio que ela o conhece muito bem. O poderoso golpe de luz fora disparado, acertando em cheio o alvo. A forte explosão fez a plateia delirar pelo movimento e, quando a poeira baixou, mostrara o Pokémon metálico derrotado. Ela se encaminhou em nossa direção passando entre nos sendo seguido pela bela Roselia enquanto se dirigia ao homem das apostas.

 - Bem Max, podemos ir embora? – a voz de Alissa trazia tédio

 – Ele perdeu, ela ganhou e eu tenho mais o que fazer.

 Me dirigi ao garoto sem dar a devida atenção a minha companheira de viagem. Continuei seguindo para falar com ele, observando-o enquanto retornava seu Pokémon e lhe dizia palavras de conforto. Senti minha cintura tremer: era Elekid pedindo para ser solto.

- Foi uma boa batalha. – tentei animá-lo e ele sorriu triste. - Obrigado e valeu pelo apoio.

 - Sou Max. – estendi a mão e ele aceitou sorrindo.

- Sou Kenny e serei o maior...

- Pateta do mundo. – vi a garota ruiva se aproximar contando algumas notas – Kenny, Kenny... Você foi razoável dessa vez, quase acertou Roselia.

Observei a bela flor que sorri com o comentário voltei meu olhar para ela que me encarava com uma expressão duvidosa já ia lhe dizer para me perguntar o que queria, mas não foi necessário.

 - Ei gatinho! Você me parece inteligente o suficiente para saber que eu iria ganhar então por que apoiou esse estorvo?

 - Tentei a sorte. – ela sorriu com a resposta e perguntou

– É novo por aqui? Está aqui para o clube da luta?

- Não. – afirmei – Só estou aqui para ter uma batalha com o líder de ginásio.

 - Ah, o líder... – ela pareceu pensativa e depois disse

– Se você quiser, posso te levar ate lá.

– Eu ficaria muito feliz com isso. – ergui o olhar para encontrar Alissa, mas me surpreendi ao ver a ruiva me segurar pelo braço e dizer:

 - Me chamo Erika e serei sua guia nessa cidade! – ela piscou com uma cara de criança que vai aprontar alguma, mas eu apenas sorri até ser brutalmente separado dela por Alissa que estava com o rosto vermelho como um pimentão.

- Ei sua “zinha”, quem você pensa que é pra agarrar o Max assim? – ela jogou Erika para o lado e ficou na minha frente.

- Sua namorada? – Erika vez uma careta ao falar isso, mas abriu um sorriso a me ver negar isso – Bem já que não, então cai fora esquisita!

 - Esquisita? – berrou Alissa – Olha que fala, sua brega!

- Como é? – Erika se abaixou e pegou uma barra de madeira caída no chão e apontou o dedo para Alissa

– Vai encara, ô Barbie?

– E eu lá sou mulher de sair na porrada no meio da rua? – Alissa gargalhou – Eu tenho classe, tenho brasão pois sou uma dama!

 - Então fica ai, porque eu vou levar o Max à praia. – ela sorriu vitoriosa, mas Alissa continuou a discussão. Pensei em me meter, mas Kenny me chamou a atenção me pedindo para segui-lo e era óbvio que aquelas duas não iriam parar tão cedo...

 Aproximei-me dele que estava sentado em um banco e me sentei ao lado dele enquanto observava as meninas que mais pareciam gladiadoras prontas para o combate.

 - Você esta procurando o líder de ginásio? – afirmei com a cabeça – À essa hora ele deve estar no point do Corsola.

-Point do Corsola? – ele me olhou e só então se lembrou de que eu um forasteiro. - Ah sim, esqueci que você não e daqui!

 – ele bateu as mãos enquanto via as duas garotas se olharem prontas para saírem na força bruta. Eu olhei a cena e me assustei e levantei para separá-las, mas ele continuou falando

 – É um point muito famoso na cidade e o melhor local para se pegar Pokémon e aproveitar a praia!

- Ah... – me limitei a dizer e suspirei ao vê-las se aproximarem, uma encarando a outra com cara feia.

- Kenny pode me mostrar onde e esse point do Corsola? – ele sorriu e disse:

- Claro Max, será um prazer!

Pov. narrador

O point do Korsola é um local de beleza extasiante: as ondas que surgiam ao horizonte e se chocavam com os rochedos à frente, dando um espetáculo de brilho e som a todos os que observavam.

Max sentou-se na areia da praia, aproveitando o prazer de ter como companhia o mar. Observava enquanto Magby brincava com as ondas, ele corria para elas na hora em que o mar se contraia e fugia assustado quando ele se expandia.

 Enquanto isso Kirlia, que meditava ao som das ondas e, ao seu lado, estava Elekid que jogava pedras no mar. O jovem sorriu enquanto sentia o aroma do oceano. Então como um sonho que acaba na melhor parte, ouviu o som de um grito de fúria:

- Ai, eu odeio praia!!! – Alissa berrava enquanto tirava areia de um sapato e o colocava de volta no chão para tirar areia do outro

– por que nos não ficamos esperando no ginásio como qualquer pessoa normal?!

- Pessoas normais gostam da praia. – Kenny comenta em um tom tedioso.

 - Quem você tá chamando de anormal, sua coisa insignificante? – Alissa estava vermelha de novo, porem não se sabia se era por causa da raiva ou do sol.

- Olha Barbie, ninguém te convidou. – Erika fazia questão de dizer isso deixando Alissa ainda mais irritada – Se quiser pode voltar.

 Max suspirou e tentou ignorar as discussões ao redor. Olhou para Elekid que se aproximou e disse: - Você deve ter algum problema, só atrai maluco... – Max sorriu abertamente com o comentário.

 - Começando por você... – Elekid olhou para o grupo e disse – Podíamos jogar eles num buraco não? É uma boa idéia.

- Elekid, você e muito mal, sabia? – Max sorriu ao ver o pequeno amarelo estufar o peito.

- Eu sei disso! – Magby e Kirlia se aproximaram do treinador sentando-se ao redor dele apreciando o por do sol enquanto viam as ondas se chocarem contra as grandes rochas que lembravam chifres de Corsolas, dando nome ao local.

- Sabe o que seria bom? – comentou Kirlia – Se houvesse silencio!

Max olhou para a discussão do trio que tinha evoluido de se tornar uma briga verbal para uma briga real:

Kenny estava caído no chão enquanto Alissa tentava sufocá-lo na areia. Mas como ela estava de costas, foi derrubada por Erika que a jogou no chão em cima de Kenny e depois se jogou por cima.

 Em seguida ficou impossível ver o que acontecia já que eles se tornaram uma nuvem de poeira igual aquelas de desenho animado. Max e seus pokémons balançavam a cabeça em negativa com o que viam, exceto Elekid que parecia fissurado ao ver o combate e até incitava a luta:

- Vai! Acaba com ela! Morde a perna dele! – Max o olhava feliz por ver seu Pokémon feliz, mas seu olhar se voltou para um ponto pouco mais a frente no centro do mar: havia um surfista que saia da água na direção deles e, por alguns segundos, Max pensou ter visto seu irmão, mas quem ele viu foi outra pessoa.

O surfista usava tatuagens tribais pelos braços e possua uma expressão de insatisfação. Ele caminhava na direção da briga com a prancha de lado e usando apenas uma bermuda com estampas de vários pokémons aquáticos. Assim que ficou próximo o bastante para todos ouvi-lo, falou em uma voz grave e dura: - Disseram no cais que um de vocês estava procurando o líder! Quem é?! – o trio parou de brigar e ficaram em silencio olhando para Max. O garoto se levantou e ficou de frente com o homem que parecia ter mais de vinte anos.

- Sou eu quem procura o líder. – havia algo de errado com Max, pois sua voz se tornou fria e cruel.

-Bem seu pirralho, eu sou Mako Tsunami, e será um prazer massacrar você!


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Notas finais do capítulo

bem espero que tenham gostado e que comentem
abraços



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