Ficamos em silencio durante um minuto, eu estava pensando se devo ou não aceitar ir a Volterra com Annabel.

- Annabel, - Eu disse um pouco hestiante. – Você sabe que eu te amo, e eu vou a onde você for e...

- Carlisle que bom que ira comigo para Volterra. – Ela me disse toda feliz.

- Mas...

- Por que sempre tem que ter um mas?

- Eu não quero que nenhum dos Volturi me irritando.

- Por que eles ficariam te irritando?

- Porque eu tenho uma dieta diferente da suas.

- Então pode deixar que eu não vou deixar ninguém chegar perto de você

- Annabel, querida, não é para deixar ninguém se aproximar de mim, eu só quero que eles não fiquem me irritando.

- Ta bom amor.

- Do que você me chamou?

- Amor? Você não gosta?

- Lógico que eu gostei. – Eu disse para ela e a abraçando.

Começamos a nos beijar, logo já estávamos na cama, acabei me esquecendo de tudo, de tudo a nossa volta. Annabel sempre me fazia esquecer de tudo, sempre será só ela em minha vida, nunca irei me apaixonar por uma pessoa que não seja ela.

Ficamos o dia todo no quarto, quando já era noite começamos a arrumar nossa malas, me mudei para o quarto dela duas semanas depois que nos conhecemos, não me importo com que os outros vão pensar. Depois de arrumar nossas coisas decidimos sair um pouco.

- O que tinha na carta que fez você querer voltar para Volterra? – Eu lhe perguntei.

- Aro me escreveu pedindo minha ajuda.

- Ajuda?

- Sim, parece que tem um vampiro, Kellan, que esta indo para Volterra.

- E o que esse vampiro tem de tão perigoso?

- Bom isso eu não sei, mas ele tem um exercito e parece que é bem grande.

- Pensei que princesas não lutassem?

- E não lutam, fiquei muito surpresa quando Aro pediu minha ajuda.

Depois disso ficamos falando sobre estratégias de guerra, fiquei surpreso por ela saber algo sobre guerra, pensei que princesas só aprendiam sobre de como se comportar em sociedade.

Eu lhe falei para nos voltarmos para o hotel já que eram quase meia – noite, ela me disse para ir à frente, pois tinha que caçar. Comecei a andar para o hotel e fiquei pensando em tudo o que aconteceu hoje, será que fiz a escolha certa. Cheguei no hotel e fui direto para o quarto e peguei um livro de medicina, estava tão concentrado no livro que nem vi Annabel chegando.

- Que livro é esse, amor?

- Annabel que bom que chegou, esse livro é sobre medicina.

- Há que bom mais você não acha que tem coisa melhor para fazer do que Lee?

- Eu não acho. – Eu disse dando um sorriso malicioso e me levantando. – Eu tenho certeza. – Eu disse sussurrando em seu ouvido e dando um beijo no seu pescoço.

- Ainda bem que concordamos.

Ela disse me empurrando na cama e subindo em cima de mim, como eu gostava de Annabel, ela acabou dormindo logo em seguida. Nossa carruagem iria sair as uma da tarde, então não me preocupei em acordar Annabel muito cedo.

Estávamos viajando a duas semanas, e logo chegaríamos a Volterra, Annabel estava cansada e ficava reclamando de dores na costa, fiquei preocupado, mas ela disse que não era nada demais. Viagem na carruagem junto com ela e sempre puxava um assunto para ver se o tempo passava rápido.

Ficamos mais uma hora conversando, quando vimos já estava de noite e nós havíamos chegado a Volterra.

- Quer conhecer a cidade agora Carlisle? – Ela me perguntou.

- Não querida, temos assuntos mais importantes para resolver.

- Tem razão, mas quando tudo tiver resolvido eu irei te levar á um passeio particular a toda Volterra.

- Eu irei adorar.

Quando chegamos ao castelo, ela me levou direto para a sala dos tornos. Fiquei impressionado com o decoração do castelo, era elegante e demonstrava o luxo do lugar.

- Fui eu e Heidi que decoramos o castelo – Ela me disse.

- Serio?

- Sim, deu um pouco de trabalho, mas no final valeu à pena.

- Sim, ficou muito bonito, ou melhor, ficou magnífico.

- Que bom que gostou Carlisle.

Ela me contou cada detalhe da decoração e estava prestando tanta atenção que nem vi quando chegamos a uma porta. Annabel empurrou a porta e falou para eu entrar, fiquei impressionado com a decoração daquele lugar, parecia que tudo era feito de ouro.

- Papa esse é Carlisle, meu... Ahhh... Companheiro. – Annabel disse para um homem de cabelos negros e longos, ela me chamou de companheiro teria que resolver isso depois, mas também fiquei surpreso por ela chamar aquele homem de “papa”.

- Prazer em conhecer você, Carlisle.

- O prazer é meu senhor. – Disse fazendo uma reverencia para o homem.

- Caro amigo, - Não nos conhecemos não faz um mi9nuto e ele já esta me chamando de caro amigo, vampiro estranho. – Pode me responder uma pergunta?

- Claro alteza.

- Antes de qualquer coisa me chame apenas de Aro. Você se alimenta de sangue de animal? – A pergunta que mais temia, espero que ele não impliquem comigo ou me mandem embora. Olhei para Annabel e pedi ajuda.

- Sim papa, Carlisle se alimenta de sangue de animal e espero que isso não seja um problema enquanto ele estiver aqui. – Ela respondeu seu pai antes que eu pudesse falar algo.

- Lógico que não será um problema.

Depois disso Aro apresentou todos para mim, depois de um tempo Annabel falou que iria se retirara, antes de sair o seu pai falou que queria falar com ela depois, eu lhe acompanhei ate o quarto.

- Onde fica o meu quarto? – Eu perguntei para ela.

- Aqui.

- Não é melhor eu dormir em outro lugar?

- Por que seria?

- Bom, não estamos mais no hotel em Paris, estamos no castelo onde seu pai morra e...

- Carlisle, querido, não se preocupe com meu pai, você é meu convidado e fica a onde quiser. – Ela me interrompeu e deu um sorriso malicioso e falou. – Mas já que você não quer me fazer companhia pode ficar no quarto aqui na frente.

- Eu não disse que não queria ficar com você.

Eu a empurrei para dentro do quarto e começamos a nos beijar, comecei a beijar seu pescoço ate chegar a seus seios, ela me empurrou na cama e caiu por cima de mim ela tirou o espartilo. Mas estava tão impaciente que puxei seu espartilho com força o que fez com que ele rasgasse todo, ela pareceu não se importar então continuei. Não sei por que mais naquele momento vi que minha vida, minha existência, se resumia a apenas uma coisa, ou melhor, a alguém: Annabel Volturi.