Untied Laces escrita por Luisa Hale, Dani Ferraz


Capítulo 19
Quem é ela




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POV Carlisle

Decidi ir para Paris apenas por diversão, não queria voltar a trabalhar em um hospital agora. Demorou quase dois messes para que pudesse chegar em Paris, um e meio para chegar em  Corniche Du Pilier onde o navio atracou e mais duas semanas para chegar em Paris.

Quando, finalmente, cheguei a Paris fiquei impressionado com a beleza da cidade, me hospedei em um hotel e decidi caçar um pouco, já que fazia duas semanas dês da minha ultima caça. Sai do hotel e fui direto para a floresta, a sorte foi que o hotel ficava perto de uma floresta, cacei dois cervos e um búfalo, quando fiquei senti satisfeito decidi voltar para o hotel.

Quando sai da floresta senti o cheiro de alguém, ou melhor, de um vampiro, olhei para o lado e vi uma mulher, uma moça que não deveria passar dos 17 anos. Olhei em volta e não vi mais ninguém voltei o me olhar para a garota e vi que o cheiro de vampiro vinha dela. Assustei-me com a minha conclusão.

- O que você é? – Eu lhe perguntei ainda surpreso.

- O mesmo que você.

- Claro que não, seus olhos são azuis. E como você sabe o que eu sou?

- Como eu disse, sou o mesmo que você, e meus olhos são vermelhos. – Enquanto ela dizia seus olhos mudaram de cor de azul passou para vermelho

- Como você faz isso?

- Alguns vampiros têm poderes ou dons, como preferir, um de meus poderes faz com que eu possa ter características de quando eu era humana.

- Você disse que tem um dos, quantos poderes você tem?

- Alguns.

Ela simplesmente disse e ficou me encarando, parecia que ela estava analisando minha postura, Também comecei a analisar a dela, ela era tão linda e delicada e ao mesmo tempo tinha um ar sombrio e com seus olhos vermelhos parecia que ela era má, não sei por que eu me perdi em seu olhar.

- Qual é o seu nome? – Ela perguntou fazendo com que eu me despertasse.

- Carlisle Cullen.

- Carlisle. – Ela repetiu meu nome e eu gostei do som que saiu da sua boca

- Sim, e o seu?

- Annabel Volturi. – Ela disse, lembrei da família real que um vampiro que eu conheci tinha me dito.

- Volturi? Essa não é á família real de nosso mundo?

- Sim, sou Annabel Volturi, á princesa dos Volturi. – Quando

- Princesa. – Eu disse fazendo uma referencia.

- Não precisa fazer isso, Carlisle.

- Bom já que estamos conversando, você deve estar se perguntando como meus olhos podem ser dourados e não vermelhos? – Eu lhe perguntei quando começamos á andar, e seus olhos já estavam azuis.

- Para falar á verdade não. – Ela me disse.

- Como?

- Eu sei que você se alimenta de sangue de animal.

- Como você sabe? Seus olhos são vermelhos.

- Eu conheci um vampiro que se alimentava de sangue animal.

- Poderia me apresentar para ele?

- Não, eu o matei há oito séculos. – Ela disse dando um sorriso sombrio. – Mas de qualquer jeito, ele não gostava desse tipo de sangue.

- Então por que ele tomava?

- Para poder se aproximar de mim quando eu era humana, e me levar para Volterra para Aro poder me transformar.

Continuamos á conversar eu lhe contei como foi transformado, que já fazia um século e meio e quando eu fui mordido, e que morava em Londres e tinha 29 anos e lhe falei que quando viu no que tinha me tornado quis me matar de qualquer jeito, eu me falou que pulei de um penhasco, tendo me matar asfixiado de baixo d’ água foi quando percebi que vampiros não precisam respirar e de outras formas uma mais engraçada que á outra no meu olhar de hoje, um século e meio depois, sem entrar em muitos detalhes, eu também lhe contei que comecei a tomar sangue de animal porque não queria me sentir um monstro que matava humanos, eu me desculpei depois, mas ela me disse que eu fiz uma escolha e que eu tenho minha opinião e ela tem a dela. Ela também me contou sobre sua vida, de como foi transformada ate quando ela matou um tal de Alexander.

Ela se despediu de mim quando viu que tínhamos chegado ao hotel, acabamos que decidimos sair amanhã poder conversar mais. Ela entrou no hotel e eu esperei um pouco para poder entrar, fiquei pensando no que tinha acontecido.

Na aquela noite tentei ler um livro dobre medicina, mas a única coisa que consegui pensar era em Annabel. Quando deu dez horas da manhã comecei a me arrumar e desci, estava tão nervoso que não consegui ficar para no lugar comecei a andar pelo hotel.

Decidi ir para o hall do hotel, e vi que ela já estava me esperando, andei mais rápido, mas sem corre aos olhos humanos. Ela estava com um vestido branco meio pasta com desenhos de flores e seus ombros ficavam de fora, seus cabelos estavam soltos, e com cachos ela estava bonita, perfeita.

Saímos do hotel e começa, os a andar em direção da cidade, o caminho todo foi em silencio, chegamos à cidade e Annabel começou a me guiar, já que era minha segunda vez na cidade, percebi que ela me levava a uma praça e estranhei.

- Então o que quer fazer? – E lhe perguntei, quando nos sentamos em um banco na praça principal.

- Nada. – Ela me respondeu. – Podemos apenas ficar sentado aqui conversando.

- Por mim tudo bem, sobre o que quer conversar?

- Sei lá, me conta como era foi sua transformação?

- Tudo bem, eu era filho único, meu pai era um pastor que caçava vampiros e bruxa, ele quando não conseguia nada começava á culpar pessoas inocentes e mandá-las para a fogueira, quando ele morreu eu assumi o seu trabalho, mas acabei sendo mais inteligente que ele, trabalhei anos até descobrir que tinha realmente tinha vampiros no esgoto de Londres, reuni pessoas que queriam ajudar, e fomos até lá, conseguimos matar muitos e também perdemos muitos, quando estávamos saindo do esgoto um vampiro me mordeu. Mesmo com a dor da transformação fui para um galpão de batatas que tinha lá perto, fiquei lá durante toda á transformação não gritei por medo de descobrirem que eu estava lá, depois quando a transformação terminou, eu tentei me matar de todos os jeitos possíveis, como te falei. Fale-me como conheceu o tal de Alexander e como se tornou uma vampira?

- Ta, mas vou logo avisando que faz muito tempo e eu não me lembro direito, eu tinha 15 anos na época, estava noiva de um conde, meu pai que tinha arranjado o casamento, ele ficava falando que eu estava muito velha e já estava na hora deu tomar um rumo na minha vida, o conde ficou lá em casa ate o dia do noivado, minha mãe entrou desesperada procurando minha irmã e eu lhe falei para olhar no quarto do conde ou algo assim, - Ela disse franzindo a testa parecendo que estava tentando se lembrar de algo. – Minha mãe saiu do quarto e foi ao quarto do conde, não sei o que aconteceu direito depois disso, só sei que levei minha mãe para meu quarto, ela estava chorando muito, também lembro que meu pai chegou ao quarto e falou que o noivado tinha sido cancelado e eu minha irmã e o conde tinham sido expulsos de casa.

- E como você conheceu o Alexander? – Eu lhe perguntei, pois vi que ela não iria continuar.

- Não quero falar sobre ele, Carlisle. – Ela me respondeu - ainda dói falar de Alexander, mesmo depois de tantos anos ainda dói saber que fui traída pela pessoa que mais amei.

- Tudo bem. – Ficamos em silencio durante um tempo, ate que eu falei  – E seus pais, você viu ele depois que foi transformada?

- Não, eles morreram em um incêndio.

- Sinto muito.

- Não sinta Carlisle, você não os conheceu. Mas me diga o que acontecei com sua mãe?

- Ela pegou uma doença depois que eu nasci e foi morrendo aos poucos.

- Que doença?

- Não sei. Mudando de assunto, não foi uma sorte não estar fazendo sol hoje?

- Para falar a verdade não.

- Por que não?

- Eu já tinha visto que não iria fazer sol hoje.

- Viu?

- Sim eu consigo ver o futuro, e vi que estaria um tempo perfeito para você sair e conversar comigo tranquilamente.

- Vai me dizer quais são os seus poderes?

- Para que você quer saber?

- Curiosidade.

- Tudo bem. Consigo paralisar tanto vampiros como humanos, consigo ler a mente de vampiros e humanos, posso tortura qualquer ser com a mente, posso passar meus pensamentos para qualquer um, tenho um escudo mental e físico, esse escudo físico ele me protege do sol também por isso não brilho como nenhum vampiro, posso prever o futuro das pessoas, ou de como vai ficar o tempo, e também posso ver seu passado se tocar nela e posso mudar meu corpo, somente minhas características de quando eu era humana, como meus olhos que ao invés de ficarem vermelho eles ficam azuis, como eram quando eu era humana, o bom é que eu posso usar os poderes que eu quiser na hora que eu quiser, quando estou com muita dor de cabeça simplesmente posso parar de escutar os pensamentos. Matei sua curiosidade?

- Matou como você tem muito poderes.

- Eu sei. – El me disse, logo em seguida deu um sorriso malicioso e me falou. – Que bom que matei sua curiosidade, mas posso matar outras coisas, se você quiser.

- Eu adoraria, - Eu disse correspondendo seu sorriso. - Então vamos para o hotel?

- Claro.

 Ela simplesmente disse, se levantando e começando á andar, eu me levantei rapidamente e segui-a, fomos andando em silencio para o hotel. Quando chegamos ao hotel ela pegou a chave do seu quarto, quando chegamos lá eu não consegui esperar ela abrir a porta e comecei a beijar seu pescoço, ela quase deixou a chave cair, mas eu fui mais rápido e peguei a porta rapidamente abri a porta rapidamente.

Passei a tarde e a noite toda com Annabel, tentei ser o mais carinhoso e delicado que consegui. Annabel era perfeita, em todos os sentidos, o seu beijo foi o mais gostoso que eu já provei, e quando sua pele tocava na minha era como se minha pele pegasse fogo. Ma sela me surpreendeu quando dormiu em meus braços, mas não me importei muito ela era um enigma para mim e eu estava decidido a desvendar.


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