E assim eles passam a tarde juntos com tudo tranquilo, já com Júlia não ocorre o mesmo..

Júlia: Eu não acredito nisso, não pode ser.

Júlia chorava compulsivamente, ela não conseguia acreditar, a vida dela já estava um transtorno enorme e agora mais essa, ela não penso duas vezes e pegou o celular pra ligar pra sua amiga Duda.

Longe dali alguns minutos antes de Júlia ligar para Duda, a garota passava pela sorveteria, quando houve alguém chamá-la.

...Hey, Duda!

Quando a menina de cabelos curtos e tingidos de vermelho olha, percebe ser Fred com aqueles olhos azulados a fitando. Ela vai até ele e dá beijinho, beijinho.

Duda: Fala garoto, que susto que tu me deu hein.

Fred: Foi malz, apenas quis falar contigo, senta aí que eu te pago um sorvete.

Duda: Pow eu até te faço compania, mas não aceito o sorvete não, acabei de tomar uma casquinhas com uns amigos antigos.

Fred: Ah então ta ok. E aí? Namorando muito?

Duda: Nossa, não creio que me perguntou isso.

Diz a menina enquanto ri.

Fred: Porque não?

Duda: Ah, Fred, só você mesmo, pra...

De repente o telefone toca.

Duda: Fala, Jú. Amiga, o que houve? Você ta chorando? Calma, calma, eu não to entendendo nada, ta legal eu to indo pra aí.

Fred: O que houve?

Duda: Eu não sei, mas eu vou ter que ir lá.

Fred: Tudo bem, eu entendo.

Fred levanta pra se despedir de Duda, ele cora um pouco enquanto vai dar beijinho-beijinho na menina, mas antes de ele sentar Duda puxa ele pelo braço e o beija, um desses beijos avassaladores que deixa o menino sem chão e eles somente se afastam por falta de ar.

Duda: Foi malz, não quis te assustar, mas sacome né? Esse é o meu jeitinho Duda de ser.

Agora é a vez de Fred que dá um puxão na menina e a beija com tudo, tirando todo o fôlego da menina e mordiscando ferozmente os lábios carnudos da ruiva.

Fred: E esse é o meu jeito.

Diz sorrindo de canto e fazendo a menina sorrir,

Duda: Bem que a minha mãe diz que as pessoas quietas são as piores, bem eu queria ficar mais, mas nem posso, mas até a próxima, gatinho.

A menina sai com um sorriso no rosto, deixando o rapaz ainda mais apaixonado que antes. Porém não demora muito e ao chegar na casa de Júlia e ver o como ela chorava a menina tratou de tirar aquele sorrido do rosto.

Duda: Júlia, o que ta acontecendo?

Diz a menina ao receber um abraço apertado de Júlia, que estava aos prantos em seu ombro. A ruiva desfaz o abraço, e puxa Júlia para dentro enquanto encosta a porta, as duas sentam no sofá, enquanto Duda segura forte as mãos da amiga.

Duda: Amiga, o que ta havendo? Não me diz que o Maycon aprontou alguma? Se foi eu dou uma surra nele.

Júlia: Não, não foi isso. Na verdade esse problema é culpa nossa.

Duda: Hã? Como assim? Não to te entendendo.

Júlia: Duda, eu e o Maycon vamos ser pais.

Duda: O que? Pera aí, você ta...não me diz que você ta...

Júlia: Sim, eu to.

Dizia a menina aos soluços.

Duda: Como isso aconteceu?

Júlia: Bem, você ...sabe como...

Duda: Mas você tem certeza.

Júlia: Tenho, eu comprei 3 desses na farmácia

Duda: Oh, amiga, eu sinto tanto.

Duda abraça amiga apertado, tentando confortá-la, enquanto as lágrimas de Júlia não cessam nem por instante.

Duda: Amiga, você já falou com o Maycon?

Júlia: Ainda não, eu nem sei como dizer isso, eu quis falar com você primeiro, pra ...sabe...desabafar tudo.

 Duda: Eu entendo, mas você precisa falar com ele logo, amiga.

Júlia: Eu vou ligar pra ele agora mesmo e pedir pra ele vir, vou aproveitar que a minha mãe ta no trabalho agora e não volta tão cedo.

Disse Júlia levantando-se e enxugando as lágrimas.

Duda: Bem, então eu vou indo.

Elas se despediram. Júlia lavou o rosto e ligou para Maycon.

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Enquanto isso Paola e Helena conversavam.

Helena: Eu não acredito que ele falou assim com você, quem ele pensa que é?

Paola: Exatamente, mas você vai ver só, eu tenho uma carta na manga que eu guardei pra quando essa emo saísse da fossa e eu vou usar ela e é agora mesmo, porque eu aposto que aquele babaca ta na casa da Robertinha.

Helena: E se ele não tiver lá?

Paola: Minha intuição nunca falha e eu vou lá agora mesmo.

Perto dali Roberta e Daniel estavam fazendo brigadeiro na cozinha da casa de Roberta.

Daniel admirava Roberta, enquanto ela mexia o chocolate que estava no fogo.

Daniel: Nunca imaginei que você era o tipo de garota que é compulsiva por brigadeiro.

Disse rindo, tirando sarro de Roberta.

Roberta: Ah, desculpe se eu não sou a garota monstro que você pensava.

Daniel a enlaça pela cintura, beija suavemente o pescoço da menina e sussurra em seu ouvido.

...É a minha garota monstro!

Ela ri e sela seus lábios no dele, de repente a campanhia toca.

Roberta: Dan, mexe o chocolate pra mim enquanto eu atendo a porta.

Daniel: Ta bom, amore.

Roberta limpa as mãos num pano e corre pra atender, mas não acredita no que vê.

Roberta: Você?

Paola: Oi, Betinha.

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Maycon chega na casa de Júlia e não consegue acreditar nas palavras de Júlia.

Maycon: Mas amor, só foi uma vez.

Júlia: Mas é mais do que suficiente Maycon.

Diz a menina sentando ao lado do rapaz e olhando fixo nos olhos castanhos do mesmo.

Júlia: E...sabe...a culpa é toda minha...eu que quis...eu que insisti.

Na mesma hora o rapaz acariciou o rosto da menina, tirou a franja loira da garota de sua face e colocou atrás da orelha, dizendo enquanto olhava os lindos orbes azuis da bela jovem.

Maycon: Amor, a culpa não é só sua e sabe mesmo não sendo a hora certa, eu vou amar ter um filho seu e bem temos que pensar no lado positivo, quem sabe isso não faz você ficar aqui?

Júlia sorri pro menino e o abraça bem forte.

Júlia: Ah, Maycon, como eu te amo.

Maycon: Eu também te amo minha loirinha, eu também te amo