Scorpius Malfoy - Dentes de Sangue escrita por AcsaSwegel


Capítulo 6
Morgana Flawless Parte II


Notas iniciais do capítulo

desculpe a demora para por este capitulo. Fiquem sossegados que já vou começar outro logo em seguida. Não demorará muito e vou colocar tbm...xD
espero que gostem!



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Scorpius preparou a varinha e apontou para a cobra, que também se preparava para dar o bote.

rn

Et Mondance Artibus!

A cobra levitou por um momento e começou a girar em grande velocidade em volta da cabeça de Scorpius, o qual falou outro feitiço, sem perceber que Morgana estava o observando a poucos metros.

Sectum Sempra!- A cobra se despedaçou, como se uma faca a fatiasse. Scorpius deu um sorriso, e virou-se para os amigos. Rose estava tendo uma luta ardente contra o leão, Gabryl estava atacando com sucesso o corvo, e Alvo estava terminando de destruir outra cobra. Sentiu uma leve pressão em seu braço e viu Morgana apertando seu braço, pedindo que ele a seguisse até a mesa dela. Ele a seguiu, e sentou na cadeira que a professora colocou à frente dela.

— Scorpius, quem te ensinou o feitiço Sectum Sempra?

Scorpius deu de ombros.

— Ninguém! Eu aprendi sozinho... papai não é exatamente um gênio, e mamãe estava mais concentrada em me fazer odiar os trouxas.

Morgana o olhou com um brilho estranho nos olhos, e falou rispidamente.

— Onde você achou este feitiço? Onde? Você já falou, já mostrou para mais alguém que você sabe dele? Ou você sabe outros?

Scorpius, levemente surpreso com o jato de perguntas e com mudança repentina da voz da professora, demorou um pouco para responder.

— B-bom, Eu encontrei um livro no fundo de meu armário em casa, e estava com o nome de um tal de "Príncipe Mestíço", que pelo que pesquisei, é o célebre professor Severo Snape! Comecei a ler, e me interessei. E particularmente, eu adorei os feitiços...eu já havia treinado com os gatos do vizinho... - Ele sorriu e percebeu que a professora contraiu a boca num meio sorriso. Mas quando ela falou foi no mesmo tom.

— Você não respondeu todas as minhas perguntas!

— Opa, falha minha! - Ela olhou para ele com um olhar mortifero, e então Scorpius engoliu em seco - Desculpa! Eu fiquei por semanas treinando, e ninguém me viu fazendo nada! Eu aprendi o Levis Corpus também!

Morgana fez cara de pensativa e se levantou de repente.

— Apareça oito horas da noite em minha sala!Quinto andar, terceira sala, do lado de uma armadura que só dá risada!

Ela olhou para Scorpius uma ultima vez e foi em direção a uns meninos da corvinal, que estavam enrolados, sendo bicados todo o tempo por um corvo que cada vez que eles tentavam pega-lo alçava vôo.

Scorpius acompanhou a professora com o olhar e virou-se para procurar seus amigos. Flagrou-os amontoados em uma mesa, observando atentamente ele. Scorpius foi rapidamente em direção a eles e já recebeu uma lavada de perguntas:

Gabryl com os olhos arregalados e com a voz estridente.

— Você fez algo de errado?

Alvo, tenso, falou baixo.

— O que ela te disse?

Rose com os olhos semi-cerrados olhava para a confusão que se formara logo adiante, alheia a tudo.

— Ela é tão... sei lá! Parece que algo de surreal, sobrenatural emana dela!Vocês percebem o quanto ela é assustadora as vezes? e o discurso que ela fez antes de pedir para nós que atacassemos? Eu fiquei toda arrepiada!

Scorpius sentou na cadeira que havia sobrado, e deixou os ombros caidos.

— Sei lá, só sei que terei de por meus pés para dentro da sala dela hoje, às oito horas da noite!Eu gosto dela, mas concordo com você, Rose, ela é meio assustadora as vezes!

A aula transcorreu sem mais inconvenientes, e no final da mesma Morgana pediu que treinassem os feitiços do livro,  e que lessem o capitulo um e dois do mesmo livro.

Bateu sinal e os três sairam correndo, deixando Rose para trás, pois a amiga queria esperar a Suellen.

Deixaram os materias no salão comunal e foram correndo para o salão principal, onde estava uma grande variedade de comida. Scorpius, o mais esfomeado de todos, comeu bastante, e só parou quando o fantasma da Grifinória passou por ele.

— Olha os modos, menino! Esta é sua terceira pratada! Você vai passar mal deste jeito!

Scorpius deu de ombros, mas falou grosseiramente.

— Fica quieto! Se você não consegue comer, não estrague os prazeres dos que podem!

O fantasma fuzilou-o e saiu, pomposamente.

Scorpius, que estava olhando distraidamente pelo salão principal, se deteve na mesa de professores. Havia ali mais professores do que imaginara que teria. Havia cadeira para apenas trinta professores, e havia quatro de pé. Ele olhou mais atentamente. Estes quatro homens não eram professores! Eram gente importante! Usavam roupas azuis e cada um deles tinha uma coisa de estranhamente grotesca. Um deles tinha uma mão dourada. Não era exatamente uma mão, era uma garra. Outro estava com o rosto totalmente deformado.

Sentiu um cutucão na costa e virou-se, com dor.

— Ai!!

Alvo estava olhando também aquele estranho quarteto.

— Eles parecem ser do ministério!

Gabryl concordou, falando a medida que cuspia pedaços de pão nos meninos.

— Para mim são aurores!

Scorpius observou melhor as maneiras que conversavam.

— Eles estão falando algo de muito grave para os professores!

No mesmo instante a Diretora Minerva se levantou. Todos se silenciaram e escutaram o aviso que era proferido com tamanho desespero.

— Alunos! Voltem imediatamente para os salões comunais de suas respectivas casas!As aulas da tarde estão canceladas. Quero aqui apenas o Sr. Malfoy.

Scorpius levou um choque. O que acontecera? E no primeiro dia de aula? E por quê com ele? Por quê era necessario que todos fossem para os salões comunais?

Scorpius esperou a onda de alunos passar, e se dirigiu em direção aos professores, que o esperavam.

— O que houve?

Morgana o olhou apreensiva.

— Houve uma tragédia! E sua família estava no meio!

Scorpius sentiu um terrível pressentimento, desabou na cadeira, e com a voz trêmula perguntou, temendo a resposta:

— Que tragédia? O que aconteceu com minha familia? O que?

O homem de rosto deformado olhou com pesar para Scorpius e falou, uma voz suave e baixa, contraste total com sua aparência.

— Houve uma série de ataques em Londres ontem... Parece que os alvos eram pessoas importantes do Ministério da Magia. Vinte e sete agentes do Ministério foram mortos, seu pai desapareceu, sua mãe foi encontrada morta - neste momento o homem parou de falar, pois Scorpius estava ficando mais pálido do que já era, mas ele pediu que continuasse - Bom, sua mãe foi encontrada morta e meia hora atrás houve outro ataque. O pai do Gabryl morreu. Pedi aos professores que mandassem os alunos de volta para casa, mas como os próprios disseram: aqui é mais seguro. E um auror, que estava passando por Hogsmeade, viu um intruso passando pelo portão do castelo. E o mais interessante é que o portão estava fechado!

Scorpius não estava entendendo direito. Como assim sua mãe morrera? Seu pai desaparecera? Fazia apenas um dia que havia visto eles acenando felizes para o expresso de Hogwarts! Não era possível!

— Você está bem Malfoy?

Ele se virou. O professor Jarkin estava o olhando preocupado.

— Não professor! Eu não entendi direito! Como minha mãe pode ter morrido? Meu pai desaparecido? COMO? Vocês fizeram alguma confusão... só pode ser isto!

Uma professora baixinha chegou mais para perto.

— Meu nome é Penélope Halstins, e desculpe querido, mas a sua mãe está realmente morta!

Scorpius a olhou furioso. Ele era sempre assim. Seu medo, seus pesares, tudo, era transmitido como raiva, ódio.

— Como você pode saber? Você nem me conhece! Nem sabe quem é minha mãe!

— Desculpe ser chata! Acontece que sou vidente! E eu vi o momento da morte!

— E você não fez nada????

— Tentei! Fui eu que avisei! E eles chegaram tarde demais!

A diretora Minerva encostou a mão no ombro de Scorpius e o apertou suavemente.

— A professora Morgana o acompanhará até o salão comunal. Aconselho que você tente descansar, eu sei que é apenas duas horas da tarde, mas é melhor, pois amanhã será corrido para você!

Scorpius deixou ser levado pela mão de Morgana em seu braço, e no momento em que colocaram os pés no corredor, Morgana parou.

— Isto não está certo!

Scorpius a olhou, confuso.

— Certo o quê?

— Isto está super, hiper errado!

— O quê??

Morgana continuou a falar como se Scorpius não estivesse ali, e de repente virou-se para ele.

— Tente vir até minha sala as oito horas da noite, como antes! Você precisa saber de umas coisas, e rápido. Antes que seja tarde demais! Não conte ao seus amigos o que houve aqui!

— Mas como? Gabryl deve saber que o pai dele morreu! E os meus pais, meu Deus, o que exatamente ocorreu com eles? Meus amigos vão ficar me pressionando!

— Fique quieto na sua! Coloque seu lado sonserino para dominar! Se precisar, xingue, faça o que der em sua mente! Mas por favor! Não fale nada a eles!O que eu vou falar já basta!

Começaram a andar novamente, e só pararam quando chegaram na porta do salão comunal sonserino. A porta se abriu lentamente, e Scorpius e Morgana respiraram fundo.

Em seguida os dois entraram. O salão mergulhou num silêncio profundo por alguns segundos, e em seguida começou a vir as perguntas.

 

— Por quê não teremos aulas?

 

— O que aconteceu?

 

— E ele? Por quê ele ficou?

 

— Nós precisaremos ir embora?

 

— Nós estamos em perigo?

 

— E ELE? POR QUÊ ELE FICOU?

 


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Notas finais do capítulo

Até eu fiquei apreensiva!
Gentem, eu que escrevi e estou com curiosidade do que vai sair!
xD



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