My Alternative Ending escrita por Laradith


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ooi!! Capítulo 3, espero que gostem!!!



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- Pequena Dhampir, a sua companhia já é uma honra. – Ele disse, se virando para que ficasse de frente para mim. – Fico feliz que esteja consciente. Era frustrante não conseguir falar com você.

 

- Eu estou dormindo, Adrian. Então não estou consciente.

 

- Tecnicamente, você está.

 

- Tanto faz. Isso ainda não explica o fato de você estar me perturbando. De novo. Sério, eu quero dormir. – Disse, com uma carranca. Ele rolou seus olhos.

 

- Você está dormindo, Rose. Quantas vezes tenho que falar isso? – Muitas, mas não disse isso em voz alta. Tudo que queria era sentir a escuridão do sono, e estar conversando com Adrian não ajudava muito. – Só queria ver como você estava, Rose. Não acreditei no Belikov e decidi ver por mim mesmo. – Foi como se as luzinhas do meu cérebro se acendessem ao ouvir o nome de Dimitri.

 

- Como assim? O que ele te disse?  - Perguntei, não mostrando nenhuma das minhas emoções, que já começam a queimar dentro de mim. Adrian deu de ombros.

 

- Ele me contou que você estava bem, e que logo sairia da enfermaria. – Ele bufou. – Como se ele fosse confiável... Então decidi fazer uma visitinha.

 

- Uma visitinha que eu não gosto. E não fale desse jeito. Dimitri me ajudou muito, e se não fosse por ele, agora estaria andando por ai como Rose strigoi. – Adrian estremeceu nitidamente. Logo, seu humor sarcástico estava de volta.

 

- Ele foi a primeira coisa que você viu assim que abriu seus lindos olhos, não é? – Eu assenti, corando, e ele bufou de novo. – Aposto que Belikov, - ele disse o nome com se fosse algo ruim, -  não te disse que fui eu que fiquei ao seu lado enquanto ele estava no seu turno.

 

- Adrian... – Dimitri não tinha me contado sobre isso. Uma pequena parte de mim queria acreditar que ele não fora informado, mas eu sabia que Dimitri tinha mantido isso de mim por ciúmes, o que era totalmente ridículo. Adrian gostava de mim, mas eu nunca retribuí esse amor, e até pedia para que ele me esquecesse. Dimitri parecia duvidar disso, mesmo depois de tudo o que aconteceu. – Obrigada. – Foi tudo que consegui dizer, com o coração pesado. Seus olhos verdes pareciam estar pretos, e havia frieza neles.

 

- De nada, mas se lembre dos outros antes de pensar que Belikov é um príncipe encantado. – Isso foi um pouco duro da parte dele. Ok, foi muito duro da parte dele, mas deixei passar. Adrian estava usando muito Espírito ultimamente, e como sua “alto-medicação” – com isso eu quero dizer bebidas e cigarros – fora suspendida, os efeitos estavam começando a aparecer. Apenas assenti.

 

- Eu... Quero conversar com você. Pessoalmente. – Ele deu um rápido aceno de cabeça, e eu não gostei muito do jeito que ele estava. Admito que não tinha sentimentos a mais por Adrian, mas também não queria que ele me odiasse. – Obrigada mesmo por ficar comigo. É bom saber que alguém se preocupa comigo. – Ofereci um pequeno sorriso, que ele não retribuiu, e ganhei outro aceno rápido. Droga, o que tinha de errado com ele? – Adrian, você está bem?

 

Ele suspirou. – Sim. É isso que o espírito faz com as pessoas, Pequena Dhampir. Achei que já sabia disso.

 

- Eu sei. – O sonho começou a se despedaçar, e a última coisa que ouvi foi a voz de Adrian:

 

- Você está acordando. Espere por mim. Estou indo conversar com você. – E nisso eu acordei.

 

Abri meus olhos, e estava sem dor nenhuma. Era como se nada tivesse acontecido com meu corpo. Eu me sentia revigorada. Tinha certeza de que Lissa tinha me curado. Coloquei uma mão no meu pescoço, não encontrei nada, a não ser a suavidade da minha pele. Como uma deixa, no momento que acordei de verdade, Lissa já tinha seus braços ao meu redor. Ela estava chorando.

 

- Oh, Deus, Rose, eu fiquei tão, tão preocupada! – Ela soluçava quietamente no meu ombro. Eu dei uma risadinha nervosa, tentando acalmar o clima, e afaguei seu cabelo bagunçado.

 

- Eu estou bem, Liss. Não fique desse jeito. Um strigoi qualquer não consegue derrubar Rose Hathaway. – Disse, e ela se afastou de mim para se sentar ao meu lado.

 

- Você está bem agora, Rose. Se eu não tivesse te curado, teria que ficar aqui durante muito mais tempo. Você quase morreu... E quando eu soube que não conseguia te curar, eu quase enlouqueci. Desculpe por isso. Você devia estar toda dolorida quando recobrou a consciência pela primeira vez. – Ela tinha um olhar culpado e cansado em seu rosto, e eu me senti mal. Não queria vê-la assim, muito menos por minha causa.

 

- Não tem o que desculpar. Você fez o seu melhor. – Eu sorri para ela, e senti alívio vindo pelo laço. Parece que nossa conexão já estava ajustada.

 

- Mesmo assim... Foi muito preocupante, para todo mundo. Christian não sabia o que dizer, Eddie se sentia culpado, e Adrian... Bem, ele anda muito estranho ultimamente. – Ela franziu sua testa.

 

- Nem me fale.

 

- Como assim? Você sabe o que ele tem?

 

Eu suspirei. – Não. Só que o espírito está sendo um saco para ele. Ele me visitou e não parecia muito bem.

 

Ela franziu ainda mais. – Eu disse a ele para pegar leve. – Ela estava falando dos feridos; sobre Adrian usando seu elemento sem ter muito controle sobre o quesito de curar as pessoas. Ele sabia entrar nos sonhos das pessoas muito bem, mas curar não era seu forte, e sim o de Lissa. Imaginei se era assim que ela ficaria se forçasse sua magia mais ainda, e estremeci. Aquele não era o momento para pensar naquela Escuridão de novo.

 

- É, aparentemente ele não te ouviu. – Senti minha testa franzir também. Meus pensamentos voltaram para o ataque na Academia... No meu ataque a Jesse. Lissa parecia pensar a mesma coisa, mas nenhuma das duas tocou no assunto.

 

- Liss... Alguém que nós conhecemos morreu? – Eu perguntei, com uma voz pequena, e captei um pouco de escuridão vindo pelo laço. Concentrei toda a minha força em sugar aquilo de Lissa, em colocar aquilo para fora dela. Funcionou, e eu senti algo pesado deslizar para dentro de mim. Droga.

 

- Nós conhecemos a escola inteira, Rose. Então, sim. – Ela abaixou seu olhar, e eu pressionei mais ainda.

 

- Quem?

 

- Rose...

 

- Liss, me fale ago-

 

- Estou interrompendo? – Levantei meu olhar para encontrar Adrian parado na porta. Foi uma interrupção bem inoportuna, e aqueles sentimentos negros cresceram dentro da minha alma. Eu precisava saber quem tinha sido morto, mas aparentemente ia ficar para depois. O dia não estava melhorando, definitivamente. – Eu posso ir embora, se você preferir...

 

- Não! Eu é que já estou indo. – Lissa disse apressadamente, e se inclinou para me dar um abraço apertado. – Desculpe. – Ela sussurrou no meu ouvido, e eu balancei minha cabeça.

 

Lissa saiu do quarto, dando um aceno de cabeça reconhecedor para Adrian, e ele retribuiu, falando “prima” assim que ela passou por ele.

 

Vários segundos constrangedores passaram entre nós, e finalmente, ele se aproximou de mim, ficando a alguns metros de distância. Seus olhos verdes – agora totalmente sóbrios - pareciam cansados, e seu cabelo estava todo bagunçado – era como se ele tivesse saído de uma balada super lotada. Sem a bebida, é claro.

 

- Você está bem? – Ele me perguntou, e eu dei um olhar exasperado.

 

- Você está mesmo me perguntando se eu estou bem? Diabos, é claro que sim! Lissa me curou e... – Analisei sua aparência de novo. Ele estava com olheiras debaixo dos olhos. – Você está bem?

 

- Eu pareço bem?

 

- Não.

 

- Então não estou bem.

 

- Adrian, vem aqui. – Estiquei meus braços, e ele me envolveu com os dele. Senti ele respirar pesadamente, como se tivesse tirando um grande peso dos seus ombros. – Relaxe. Tire tudo isso de você. – Ali estava de novo. A maldita escuridão abrindo espaço para sair. Só que Adrian não tinha nenhum shadowkissed ligado a ele. – Pense em coisas boas. Solte tudo.

 

Sua respiração diminuiu, e quando ele se afastou para me olhar, vi que seus olhos estavam mais iluminados. Um para Rose; Zero para o espírito.

 

- Obrigado. – Ele me disse. – Não sei o que tem de errado comigo. Isso nunca aconteceu antes.

 

Eu sorri para ele. – Eu sei como é, acontece comigo. Quando precisar soltar tudo, estou aqui.

 

Ele me deu um meio-sorriso, um daqueles que o deixava muito atraente. – Obrigado, pequena Dhampir. É bom saber que tem alguém que se importa comigo.

 

Eu somente encarei, chocada. Ele tinha repetido o que eu tinha dito no sonho, e de uma maneira muito doce. Lentamente, seus dedos afagaram minha bochecha, como se para limpar um boneco de porcelana.

 

- Me desculpe sobre aquilo. Não era minha intenção ser tão rude... É que... – Ele suspirou. – nem eu sei o que aconteceu.

 

Eu coloquei um dedo nos seus lábios. Ele estava muito perto. – Não precisa explicar. Está tudo bem.

 

Lentamente, muito lentamente, sua mão procurou a minha nuca, e sua boca veio em direção à minha. Talvez uma Rose irresponsável amasse isso, mas agora, eu era responsável – ou era o que diziam – e não podia me entregar a isso. Eu gostava de Adrian como amigo, e posso até ter algum tipo de atração por ele, mas eu amava Dimitri. Não podia fazer isso. Sua respiração estava ofegante antes mesmo de alcançar minha boca, mas ela parou quando se encostou nos meus lábios.

 

Tentando ser mais educada e sensível, coloquei outro dedo nos seus lábios, puxando-o suavemente para longe do meu rosto.

 

- Adrian... – Eu sussurrei. – Não é... Não é o que eu quero. – Seus olhos mostravam o quão magoado e machucado ele estava. Meu peito começou a doer, mas não era de amor, e sim de arrependimento. Se eu deixasse ele ter aquele beijo... somente um beijo, então ele talvez parasse de me perseguir.

 

Mas foi o bom senso que me impediu de fazer isso, e eu expulsei toda aquela dor. Não era certo enganá-lo e brincar com seus sentimentos daquele jeito.

 

- Como eu pude pensar que você me beijaria? Como eu sou idiota. – Ele murmurou para si mesmo, e eu balancei minha cabeça. Seu rosto ainda estava a centímetros do meu. – Desculpe.

 

- Pare de se desculpar. A culpa não é sua, droga. Eu não posso fazer isso... O problema não é com você, e sim comigo.

 

Ele levantou suas sobrancelhas. – Você não é lésbica, é?

 

Eu dei uma risada suave. Claramente, sua tentativa de aliviar a tensão do quarto deu certo. – Não. É que... Eu só não posso, Adrian. Desculpe.

 

- Eu sei. – Nisso, ele deu um beijo na minha bochecha e estava para sair do quarto quando eu o chamei.

 

- Sim? – Ele perguntou. Meu estômago se contorceu, mas eu fiz a questão do mesmo jeito.

 

- E-eu sei que alguém que nós conhecemos morreu. Eu quero saber quem foi.

 

Adrian me deu um olhar com pena, e meu sangue gelou na hora. Ao ver minha reação, ele tentou dar de ombros, assim como tinha feito no sonho.

 

- Alguém que vocês conhecem? Não, não é isso.

 

- Então o que é? Pare de fazer segredos e me fale. Vou descobrir de qualquer jeito.

 

Eu odiava ficar por fora da situação. Odiava ficar sem saber de uma coisa dessas. Adrian também sabia disso, então me olhou profundamente, e murmurou algo que não entendi – provavelmente algo para si mesmo.

 

- Quem? – perguntei de novo, me sentindo cansada.

 

- Ralf Sarcozy.

 

Meu sangue virou gelo. Minha visão ficou borrada, e eu me senti totalmente culpada pela morte dele. É culpa sua, uma voz dizia na minha cabeça, e eu sabia que era verdade. Provavelmente, depois do meu ataque à Jesse, Ralf tinha recebido primeiros socorros na enfermaria e saído para seu dormitório. Provavelmente, fora ali que ele tinha sido atacado pelos strigoi. Uma vida tinha sido perdida por minha causa. Pela minha estúpida falta de cuidado.

 

Embora eu odiasse Ralf, embora ele tenha espalhado rumores horríveis sobre mim, e tivesse torturado Lissa, eu me sentia culpada. Ele ainda era um Moroi, um que tinha sido morto por causa de mim.

 

Não tinha percebido, mas Adrian estava no meu lado de novo; sua mão cobrindo a minha, e um olhar de preocupação no seu rosto.

 

- Rose? Você está bem?  - Ele balançou seu braço livre em frente ao meu rosto, e eu assenti.

 

- É só que... É minha culpa. – Ele balançou sua cabeça de ponta a ponta,

 

- Não é. Não se culpe por isso. Ralf provavelmente merecia morrer. – Eu dei a ele um olhar pesado, inconformada com as palavras dele. – Pequena Dhampir, eu estava brincando. Ninguém merece morrer... Com exceção dos que trabalham para os strigoi. Mas Rose, o que acontece nesse lugar não é sua responsabilidade.

 

- Eu sei. Eu só me sinto culpada.

 

Ele me deu um beijo suave na testa. – Não se sinta. Você precisa de mim aqui?

 

- Não. Já vou dar o fora, de qualquer jeito. Odeio esse lugar. – Ele me deu um último sorriso antes de sair.

 

Eu fiquei ali por mais alguns minutos, pensando nos meus problemas, e decidi o que fazer. Sem fazer muito barulho, levantei da cama o mais silenciosamente possível, e coloquei minha roupa de volta, que estava dobrada em uma mesinha, na frente da minha cama. Estava meio suja, mas ia tomar um banho assim que chegasse ao dormitório. Usando minhas habilidades ninja, sai do meu quarto...

 

E dei de cara com a Dra. Olendzki.

 

- Rose! O que está fazendo fora da cama? – Ela tinha um olhar de médico reprovador no rosto. Dei a ela o meu olhar reprovador, dando uma de espertinha.

 

- Já estou me sentindo perfeitamente bem. Lissa me curou, e eu queria ir pro meu dormitório, se for possível. Tem outras pessoas precisando de mais cuidado do que eu.

 

Ela considerou por alguns momentos, mas acabou cedendo, e me deu um remédio para dor, que eu sabia que seria inútil. Eu me sentia nova em folha. Dei a ela um aceno final e fui para o meu dormitório.

 

No caminho, acidentalmente – muito, muito acidentalmente – eu passei em frente ao quarto de Jesse. Ele estava bem machucado, e a expressão em seu rosto era uma mistura de raiva, dor, e mágoa – pelo seu amigo morto, é claro. Não consegui evitar, e parei brevemente, analisando-o mais a fundo, e tentando não ser notada.

 

- É sua culpa, você sabe disso. – Ele rosnou, e levantou seu rosto, me dando olhar duro,  que eu fiz de tudo para ignorar. Mantive minha cabeça abaixada e segui em frente.

 

No caminho, eu dei uma olhada ao meu redor, bloqueando todos os pensamentos obscuros que estavam surgindo na minha mente. Precisava me concentrar em algo mais, então decidi fazer uma coisa que, há alguns meses atrás, nunca consideraria fazer.

 

Falar com a minha mãe.

 

Ela estava no meio de alguns guardiões – nada de diferente nisso, discutindo sobre como organizá-los em vários turnos, e como distribuí-los da melhor maneira possível pelos terrenos da Academia. Quando me viu, ela conversou com alguns deles rapidamente antes de escapar e vir ao meu encontro.

 

- Você está bem. Ótimo. – ela tinha aquela máscara de guardião no rosto. Uma que não demonstrava emoção nenhuma, e como eu não a conhecia muito bem, sua expressão era indecifrável para mim.

 

- Sim. E você?

 

- Bem.

 

- Que ótimo.

 

- Sim. – Através da sua face de pedra, eu pude ver que ela estava exausta de tanto trabalhar.

 

- Você precisa de ajuda? Parece cansada. – Ofereci, e ela balançou sua cabeça.

 

- Não. Vá descansar. – Eu assenti, e depois de prometer a ela que voltaria assim que estivesse mais disposta, minha mãe fez algo surpreendente. Ela me abraçou fortemente, quase quebrando minhas costelas. Eu coloquei meus braços ao seu redor, e retribuí o abraço, com saudade desse tipo de carinho.

 

- Da próxima vez que me assustar desse jeito, e colocar sua vida em perigo, eu juro que vai se arrepender. – Ela murmurou, e eu não disse nada. Simplesmente não tinha nada para ser dito.

 

- Ok, ok, desculpe. – Me afastei, e ela me deu um sorriso triste antes de se virar e ir em direção aos guardiões de novo. Eu suspirei. – Tchau, mãe. – E fui em direção ao meu quarto.

 

A primeira coisa que fiz assim que cheguei lá foi tirar minha roupa e ir em direção ao chuveiro. A água quente me acalmou muito, e eu relaxei tanto que pensei que ia dormir sem nem antes chegar à cama. Vesti um pijama confortável, e assim que caí na cama, deixei meus pensamentos vagarem.

 

Muito tinha acontecido, e eu não sabia o que ia acontecer agora. Dimitri tinha admitido nossa relação, e assim que eu me formasse, íamos ficar juntos. Mas uma pergunta não parava de me atormentar, A preço de que?

 

Moroi podiam morrer, Dhampirs podiam morrer... Droga, Lissa podia morrer. Do mesmo jeito que Dimitri havia escolhido me salvar ao invés dos Moroi que estavam em perigo nas cavernas, eu poderia escolher ele ao invés de Lissa, que logo seria minha protegida. Nosso amor podia nos salvar, ou podia nos matar. Uma escolha podia mudar tudo, e eu não tinha certeza se estava pronta para tomá-la ainda.

 

Em algum momento da minha vida, eu teria que escolher entre Lissa e Dimitri. Lissa era minha irmã, minha família, com quem eu tinha uma enorme conexão... Eu morreria por ela, morreria para mantê-la segura. Ainda assim... Eu amava Dimitri com cada parte da minha alma, e ele sentia o mesmo. Também estávamos conectados – não pelo espírito – pelo amor. Mas como escolher entre eles? De uma coisa eu estava certa. Aquela decisão ia quebrar meu coração, e eu ainda não estava pronta para tomá-la.

 

A exaustão finalmente me preencheu, e eu fechei meus olhos, dormindo em um sono sem sonhos.

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Sugestões, elogios, criticas são sempre bem vindos! Noss, eu odeio minha conta do Nyah, continua como 0 o numero de leitores ¬¬'

Enffim.. espero que tenham gostado!!
Bjoooosss!!!