O Passado Oculto escrita por Dani Ferraz, Luisa Hale


Capítulo 24
A Família Grayes PDV Stefan


Notas iniciais do capítulo

Gentee, me desculpem pela demora, mesmo.Eu ando sem tempo, e cheia de compromissos, mas prometo postar mais regularmente. :DObrigada pelos reviews fofos que me incentivam cada vez mais.Espero que gostem do cap., foi feito com muito carinho, e vai explicar porque o Stefan ficou fora por tanto tempo. *--*



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Ultimamente as coisas não estavam nada boas.

Eu havia perdido a cabeça e magoado a garota que dizia amar. Havia saído de minha própria casa e corrido até não aguentar mais. Simplesmente não queria brigar com meu próprio irmão em um momento de insanidade.

Quando dei por mim estava nos limites da cidade de Leesburg com Fell's Church. Era a cidade onde Lizzie morara, e Damon a achou.

Adentrei a pequena cidade ainda correndo, utilizando minhas últimas forças. Estava muito cansado.

Cheguei a uma praça que ficava perto do centro da cidade, sentei-me em um banco afim de descansar; olhei em volta observando o lugar, que era muito calmo por sinal, estava praticamente vazio. Meu olhar pousou sobre uma estátua de bronze que ficava na parte mais isolada da praça, adentrando um bosque. Fui até lá por curiosidade, achando ter visto algo de familiar.

Fiquei imediatamente paralisado por causa do choque. Aquela era Lizzie!! Era uma réplica super parecida com ela,provavelmenteinspirada emuma fotografia dela.

Abaixo lia-se: Em memória à Elizabeth H. Grayes- Nossaadorável Miss Leesburg– e em letras menores - O único membro da família Grayes que nunca foi encontrado após o terrível incêndio criminoso em sua casa, causado por um grupo de operários em protesto. 13 de novembro, 1865.

Eu não conseguia entender o que via a minha frente. Lizzie era lembrada até hoje nessa cidade como Miss Leesburg, e eles sabiam a causa do incêndio, mas ela nunca soube. Eu estava fascinado com o quanto a estátua era parecida com ela, linda.

Peguei o celular em meu bolso e apontei a câmera para o pequeno memorial; tirei três fotos, a primeira só da placa, perto o suficiente para que pudesse ser lida através da foto; a segunda só da réplica de Lizzie; e a terceira tirei mais de longe, mostrando o memorial todo e um pouco do bosque que o cercava. Ia mostrar isso para ela. Sei que estávamos brigados, e que depois de tudo o que aconteceu eu deveria detestá-la ou algo parecido, mas simplesmente não me sinto assim em relação a ela; e sei que uma das coisas que mais a atormentam até hoje é o fato de não saber a causa do acidente que levou sua família e mudou toda sua vida. Ela merece saber.

Saí da praça e fui caminhando até encontrar uma pousada. Aluguei um quarto e fui dormir.

(...)

Eu estava em Leesburg a mais ou menos duas semanas, não sei exatamente.

Desde o dia em que cheguei, comecei a pesquisar sobre o passado de Lizzie, queria saber mais coisas para poder contar a ela, afinal, simplesmente dizer que o incêndio fora criminoso não adiantava muita coisa, ela com certeza iria querer vir até aqui, investigar ela mesma a história de sua família, e eu não podia permitir isso, pois não era como eu e Damon, que andávamos por Fell's Church sem que ninguém se lembrasse de nós (óbvio), já Lizzie tinha uma réplica sua em praça pública, onde qualquer um poderia ver e saber sobre ela. Ela podia ser reconhecida, e isso podia gerar problemas.

Visitei museus, pesquisei na biblioteca pública da cidade, e fui até as ruínas de sua casa, que ainda estavam lá, assim como a de outras casas que tiveram o mesmo final trágico que a casa dos Grayes, eram mantidas lá em sinal de respeito.

Anotei o que já tinha descoberto.

Em 1865 a febre de caça-vampiros já havia aumentado, ultrapassando os limites de Fell's Church e invadindo as cidades mais próximas, no estado da Virgínia. As pessoas começaram a se revoltar, principalmente a classe trabalhadora, que temia que sua família fosse atacada por vampiros enquanto eles estavamem suas longas jornadas de trabalho,e seus filhos em casa. O medo se espalhava junto com os boatos.

O governo não reagiu, pois estavam todos assustados também.

Aqui as pessoas não tinham o conhecimento da eficiência da verbena, como em Fell's Church, em que eles usaram para envenenar os vampiros e matá-los, assim como fizeram com Katherine e sua amiga Pearl.

Certo dia, um grande grupo de pessoas se reuniu e fez uma lista de casas, onde as famílias vinham de FC, acreditando que eram todos imortais. Levaram suas tochas e estacas, e se dividiram em grupos menores, montando uma armadilha para que ninguém de dentro das casas percebesse o que estava acontecendo até que estivesse sendo consumido pelas chamas. É claro que aquelas pessoas eram inocentes, mas não tiveram sua chance de provar isso. A população se acalmou depois disso, acreditando estarem seguras.

Depois de alguns anos, descobriu-se que todos na casa eram realmente humanos, pois encontaram os ossos queimados dentro das ruínas, ao invés de cinzas. Foi um grande choque para a população, mas eles conseguiram manter a descoberta em segredo, sem deixar que pessoas de outras cidades descobrissem o grande massacre de inocentes.

Fizeram alguns memoriais e museus, em homenagem aquelas pessoas que nada tinham em comum com os demônios da noite que estavam procurando.

Hoje em dia, as pessoas daqui veem o fato como "maluquice de pessoas sem conhecimento" e "a grande burrada de Leesburg". Eles não acreditam mais nas coisas, como antigamente.

Terminando, coloquei as fotos do memorial de Lizzie, que eu havia impresso e guardei tudo na mala que comprei semana passada, com algumas roupas.

Amanhã eu voltaria para casa.


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Notas finais do capítulo

Mandem reviews!!beijão



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