Continuei sorrindo. Todos me olhavam. Alguns com curiosidade, outros com espanto. Comecei a pensar em como eu era poderosa, e como eu poderia ajudar a todos os meu amigos e família.

Não. Eu não posso deixar esse novo poder subir a minha cabeça.

"Mas pense em como você pode controlar as pessoas, fazer com que elas façam tudo que você quiser, Isabella" dizia uma vozinha na minha cabeça.

NÃO! Eu não sou assim, só vou usar isso em caso de necescidade, para proteger os meus amados.

Uma forte dor de cabeça me abordou. Caí no chão com as mãos na cabeça. Não ouvi mais nada, apenas um zumbido chato. E fui em direção a inconciencia.

***

Acordei meio grogue. Fui tomar um banho, me olhei no espelho. Meus olhos continuavam vermelhos, talvez ainda mais vivos. Suspirei, tomei meu banho e fui me trocar. Coloquei roupas simples, mas bonitas.

Finalmente, olhei em volta. Não era meu quarto! Espera... eu reconheço esse quarto, eu estou na casa dos Cullen. No quarto do Edward. Suspirei mais uma vez e sai do quarto.

Quando desci, vi Jasper e Emmett jogando video games, Alice sentada no braço do sofa, torcendo pelo Jasper, Edward em seu piano com os olhos fechados, Carlisle lendo um jornal e Esme cantarolando uma música qualquer.

Quando pisei no último degrau da escada, todos os olhares se voltaram para mim.

- Oh, querida. Que bom que acordou, eu já estava ficando preocupada. - disse Esme, doce como sempre.

Então, me lembrei que deixei os Malfoy vivos. Ótimo, agora poderia caça-los e faze-los pagar. O fogo estava em mim novamente, e um sorriso malígno surgiu junto com meus pensamentos.

"Mate-os. Faça eles sofrerem por ter feito você de boba. Por você ter acreditado nos dois e eles terem te enganado."disse a mesma vozinha de antes.

Sorri mais uma vez, mas então eu percebi o que eu estava falando. EU iria CAÇAR alguém e MATA-LA! Meu sorriso desapareceu na hora.

- NÃO! - gritei. Olhei em volta e vi todos os vampiros me encarando e logo eu estava sendo abraçada por Edward. Eu não podia deixar que nenhum dos Cullen se machuquem, preciso protege-los. Mesmo que seja de mim mesma.

Me afastei e corri. Não sabia aonde estava indo, apenas corri. Mas depois de alguns minutos dois braços muito fortes me puxaram de volta para a casa.

Chorei e os pequenos braços que haviam me segurado me abraçaram, logo reconheci ser Alice. Me debati, mas de nada adiantou. Logo estavamos na casa novamente.

Me sentei no chão e voltei a soluçar.