Sete Chaves I - acima dos Céus escrita por apequenaanta


Capítulo 19
A verdadeira história dos anões não tão anões.


Notas iniciais do capítulo

ficou meio idiota esse capítulo. Quando começei a escreve-lo, estava cheia de inspiração, mas quando eu terminei, estava sem nada. E por isso ficou curto. Tá ridiculo e podre, mas pelo menos está ai.
Espero que gostem.



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CAPÍTULO DEZESSETE

A verdadeira história dos anões não tão anões.

Estou percebendo que ultimamente as pessoas estão com certo complexo em me salvar. Quer dizer, não querendo reclamar nem nada, agradeço até, mas isso me faz sentir um impotente. Por que tipo, eu que geralmente salvava os traseiros das pessoas.

Primeiro foi Thalia, acertando com tudo uma bela voadora na cara de um anão não tão anão, agora era Theodore, se mostrando incrivelmente foda com a suas armas.

E eu aqui, preso em cuspes petrificantes de nojentas aranhas.

Enfim, voltando à realidade. Foi um verdadeiro extermino.

Com uma velocidade e mira impressionante, Theodore acabava com todas as dezenas de aranhas que Arachne havia criado a partir dos seus cachos sedoso, em questão de minutos. Era tão rápido, que eu mal conseguia o ver colocando as balas feitas de bronze celestiais no tambor.

Ele atirava, chutava, desviava. Tornava-se um verdadeiro gênio com esses dois mortais revolvers nas mãos.

Arachne ainda estava no chão, estirada, e seu sangue negro escorria pelas pedras. Não estava morta. Os insultos para com o atirador retratavam muito bem a quão viva ela se encontrava no momento. Apesar de que não havia movido um músculo se quer desde que levara o tiro.

Bem, talvez estivesse se auto-curando. A vozinha inteligente da minha cabeça deduziu.

Parados, sem entender ou simplesmente esperando algum milagre, os anões não tão anões seguravam as tochas que iluminavam o massacre. Seus olhos oscilavam entre Theodore dando uma de fodão e Arachne, semimorta no chão.

Eu precisava arranhar um jeito de sair daqui. Uma hora Arachne iria se levantar e eu tenho certeza que ela não perderia tempo com o “cara grande divertido”. Quer dizer, a diferença do meu sabor e de Theodore era gritante. Eu devo ser delicioso, e ele mediano. E sem contar que estava mais fácil me devorar.

Devo dizer que várias ideias absurdas lampejaram na minha cabeça. Primeiro, eu havia pensando em cuspir em cima dos cuspes. Quer dizer, não é uma ideia improvável. Entretanto é uma bem estúpida. E eu não estava com tempo para estupidez.

Segundo: Eu havia pensando em pedir ajuda para os anões não tão anões.

Quer dizer, siga meu pensamento: Se eles não estão ajudando as aranhas e tão pouco Arachne, ou significa que eles são covardes ou que eles não gostam muito dela.

Tem lógica, certo? Embora assim que eu gritei por ajuda, eles não me ouviram. Ou fingiram que não ouviram. E com isso, eles destruíram minha esperança sem ter o mínimo de escrúpulos.

Então eu pensei em água. Concentrei-me tanto nisso, que consegui sentir todos os córregos, lençóis d’água ou simples lagos por toda a extensão da Montanha Tamalpais. E claro, que com a minha sorte, nenhum estava próximo o suficiente para me ajudar nesse meu momento infortúnio.

Com isso, eu desisti. Não havia a menor probabilidade de conseguir escapar desses cuspes nojentos e altamente incômodos. Tinha virado praticamente uma pedra. Uma pedra que conseguia mexer a cabeça, pelo menos.

Uma aranha zuniu a minha frente com velocidade, chocando-se com tudo sobre um pilar rochoso. Ela grunhiu e se explodiu em gosma verde que respingou por todos os lados. Algumas gotas caíram na camada escamosa e branca sobre a minha pele, que era o cuspe já seco das outras aranhas.

Se não tivesse ocupado pensando em um jeito de me libertar, provavelmente vomitaria.

Arachne já estava dando sinal de vida. Balançava freneticamente algumas das suas nojentas e peludas patas, e seu tronco dava alguns sinais de espasmos espontâneos. Ou ela estava quase curada e isso era doloroso pra caramba, ou um bicho se alojava na sua barriga.

Fiquei com a opção que ela estava quase curada. E com isso, fiz algumas notas mentais: Provavelmente, ela me comeria da maneira mais rápida possível.

Mas então tem a questão: E se Theodore conseguir derrotar ela? Quer dizer, olhe para ele. O cara ta um verdadeiro exterminador do futuro com aqueles dois revolvers.

Um som de tiro estourou na parede rochosa ao meu lado, me acordando dos meus devaneios. Pedregulhos voaram como uma chuva de pedras em cima de mim. Assim que recuperei do choque, lhe lancei um olhar de poucos amigos.

Qual é? Ta tentando me matar é?

Ele sorriu de lado.

Desculpe. Uma aranha iria te atacar na jugular. Eu te salvei Perseu.

Então eu virei o máximo que meu pescoço conseguia antes de ter certeza absoluta que não o quebraria. No buraco que o tiro havia causado, carcaça de aranha estava grudada na parede pela gosma verde, que respingava nojentamente.

Olhei novamente para Theodore.

Foi mal

Não esquenta – ele respondeu – Você veio até aqui para tentar nos salvar, é o mino que eu podia fazer – e então, ele voltou para o combate.

Apesar de estar lutando pela a sua vida (e pela minha também) Theodore nunca tirava o sorriso do rosto. Não que ele tivesse adorando essa carnificina, e se alimentava pela dor das aranhas. Era mais se como ele se lembrasse de algo.

Não era um sorriso feliz e tão pouco divertido. Parecia algo como um sorriso fraco. Um sorriso frio.

Um sorriso repleto de saudades e sofrimento.

De repente, isso me fez notar que não sabíamos absolutamente nada sobre Theodore. Não sabíamos sobre seu passado. Ou como ele havia descoberto ser filho do Atenas. Não sabíamos se ele tinha família ou qualquer pessoa no mundo. E o principal: Não sabíamos do porque ele tanto queria salvar aquela princesa.

Só sabia que, bem, algo dentro dele, o atormentava tanto, que eu ficava surpreso por ele ainda não ter se matado. Algo dentro dele, o incomodava tanto, o destruía tanto, que me deixava igualmente surpreso por ele ser ás vezes tão descontraído e brincalhão.

E com isso, eu percebi uma coisa: Ele se culpava por algo. E se escondia por trás do sorriso brincalhão e das piadas estúpidas.

Eu sei, não faz nenhum sentindo. Mas eu simplesmente sabia.

Só fui acordar desse meu momento sensível e totalmente menininha, quando senti meus braços caindo de encontro ao meu corpo. Eles pensavam. Pesavam como se tivessem amarrado duas melancias em cada lado deles.

Olhei para as minhas pernas. Ambas continuavam presas na camada escamosa e grossa que era os cuspes. Um ponto de interrogação se formou em cima da minha cabeça.

Procurei por todo lugar a onde meus olhos calçavam qualquer sinal de quem fizera isso, mas não consegui achar ninguém. Theodore ainda lutava com as aranhas, os anões ainda estavam intactos na mesma posição de antes e Arachne ainda estava estirada no chão, tento espasmos espontâneos e mexendo suas nojentas patas.

Então novamente, enquanto tentava dar um jeito de quebrar a camada de cuspes da minha perna, com a bainha da contracorrente, pensei no que havia acontecido com os meus braços.

Gosma verde – alguém disse suavemente, parecendo ler a minha mente.

Olhei para os lados, parando de tentar quebrar o cuspe.

Gosma verde – disse novamente, só que mais alto – Gosma branca.

Gosma verde? Gosma Branca? – perguntei

Esfrega.

E com isso, a ficha caiu com a palavra “obvio” esculpida em dourado.

Claro! A gosma verde das aranhas tirava o efeito do cuspe branco. Foi por isso que meus braços se libertaram. Na hora que a aranha explodiu contra a parede, algumas gotas respigaram por cima da camada.

Theodore, chuta uma aranha pra cá! – gritei empunhando a contracorrente.

Ele se abaixou e uma aranha zuniu sobre a sua cabeça.

Hã?

Só faça o que eu digo!

Sem perguntar mais nada estúpido, ele aproveitou que uma aranha estava vindo em sua direção e meteu um belo de um chute nela, a empurrando para mim. Preparei minha espada com a ponta, contra a aranha. Ela se enfincou na espada como um pedaço de carne em um espeto.

A gosma verde começou a escorrer. A deixei pingar sobre as minhas pernas. Com uma quantidade de gosma melhor, o efeito foi quase de que imediato. Ela escorreu como larva sobre o cuspe petrificado, queimou tudo como se fosse acido. Em poucos segundos, minhas pernas estavam livres para eu fazer o que quiser com elas.

Obrigado seja quem for – gritei flexionando os joelhos.

Obviamente não esperava uma resposta, então tratei logo de me posicionar ao lado de Theodore.

Assim que eu me aproximei, ele apontou a arma em minha direção. Eu gelei na hora. Um tiro cortou o ar ao meu lado, me deixando temporariamente atordoado e ao mesmo tempo aliviado. Ouvi um grunhido de uma aranha atrás de mim.

Por um momento achei que iria atirar em mim – admiti

Não temos tempo para enrolação! – ele gritou – Vai acabar com Arachne logo.

Ow, certo, você tem razão. Quase havia me esquecido dela.

Assim que me afastei dele, juro que o escutei o murmurar "estúpido". Mas não tive muita certeza, porque um tiro cortou sua fala ao meio.

Arachne ainda estava no chão, estirada. Os espasmos estavam cada vez mais frequentes e eu me perguntei mentalmente se ela iria parir algum bebe aranha a qualquer momento. Quer dizer, era possível.

Entretanto, eu não tinha tempo para suposições. Tinha que acabar com ela de uma vez e livrar o mundo dessa aberração tão estupidamente esbelta da cintura para cima.

Parei ao seu lado, apertando forte a bainha da contra corrente. Os anões não tão anões não pareciam se importar muito se sua grande senhora fosse morta. Até agora, não tinham feito nada para tentar me impedir. Então eu supus que talvez, só talvez, eles realmente não gostassem dela.

Respirei fundo, e na hora que eu iria cravar a contracorrente em seu peito, uma aranha guinchou e se atirou em direção ao meu rosto, arranhando com as suas patinhas ridículas toda a extensão da minha cara. Estava altamente nervosa. Parecia não ter gostado da ideia de eu tentar acabar com a sua rainha.

Não consegui me livrar dela por um tempo. Ela se prendeu no meu rosto como carrapato se prende nos cadarços quando você anda no mato. Debati-me e até tentei empurra-la com as duas mãos. Ela saiu somente no momento que eu comecei a bater nela com o cabo da contracorrente.

Voou em direção a parede e escalou até se esconder pelas sombras. Nojentinha.

Após ter me recuperado desse pequeno e nostálgico ataque totalmente raivoso de uma aranha nada feliz, voltei a minha atenção da Arachne.

Nojentinha filha da puta! Só estava tentando me distrair.

Arachne não estava mais estirada no chão. Na verdade, ela não estava em lugar algum. Tinha sumido. E com isso, eu percebi que todas as aranhas que Theodore estava lutando agora pouco também haviam desaparecido.

Novamente: Nojentinha filha da puta.

Theodore se aproximou de mim. Não carregava mais seus revolvers e um filete de suar escorria pela a sua testa. O cara estava exausto. Seus cabelos desgrenhados caiam sobre sua testa molhado.

Porque você não a matou? – ele bradou me dando um tapa na cabeça.

Se você ficasse de olho em todas as aranhas, ela já estaria morta agora! – rebati apontando para a minha cara arranhada.

Ele cerrou os olhos.

Eu não vi aquela aranha. Estava meio ocupado cuidando de mais algumas centenas!

Minha culpa então? E falando em acabar: Da onde você tirou as pohas desses revolvers?

Você não é o único com brinquedos que podem mudar de tamanho.

Assim que ele falou, rodou dois anéis que eu nunca tinha visto antes em suas mãos. Igual á contracorrente, os anéis se metarmofaram em seus dois revolvers altamente pesados e completamente fodas.

Eu recebo munição infinita – ele disse tirando um punhado de balas da sua calça – O problema é que eu tenho que ficar recarregando. Mas já estou acostumado.

Ow, foda – admirei boquiaberto, esquecendo por um segundo da nossa pequena discussão.

Ele me entregou um revolvers e me deixou admira-lo por alguns segundo, enquanto andava em direção aos anões não tão anões, que pareciam absortos com o que havia acontecido.

Cara, esse é o revolver mais legal que eu já vi em toda a minha vida. Quer dizer, é o primeiro que eu vejo, mesmo assim não deixa de ser foda.

Não era tão pesado como parecia ser. Na verdade, era tão leve quanto a minha espada. O cabo dourado era gélido e não escorregava, independente do quanto você suasse ou estivesse com a mão oleosa. O cano era reto, o que facilitava e muito a vida de alguém que não soubesse mirar.

Não sei quanto tempo fiquei olhando com uma cara estúpida para aquele revolver, só sei que Theodore me tirou dos meus devaneios assim que tomou de minhas mãos de uma maneira grosseira, o seu revolver.

Apertou um botão que ficava na parte inferior do cabo, e ele voltou a ser um simples anel.

Conversei com os Prétas. Eles concordaram em nos ajudar a chegar ao castelo se nós derrotarmos a Arachne.

Inclinei para os lados, e olhei os anões não tão anões que tinha o olhar fixado nas costas de Theodore.

Eles vão nos ajudar? – perguntei apontando para eles – Eles quase os levaram para ser devorado pela a mulher aranha!

Theodore suspirou pesadamente, e isso o fez parecer dez anos mais velho.

Percy, você precisa saber de uma história.

 ***

Assim que saímos da caverna, completamente sujos e fedendo, eu esperava muitas coisas.

Esperava um exercito de anões não tão anões prontos para nós pisar, como se fossemos baratas insignificantes. Esperava um exercito de aranhas juntos com os anões não tão anões, com Arachne liderando tudo.

Mas eu definitivamente não esperava uma Annabeth correndo em minha direção, tacando os braços ao meu redor e agradecendo aos deuses por que ter saído vivo. A única coisa ruim nisso foi descobrir que ela duvidava da minha capacidade para derrotar monstros.

Enfim, não fiquei ofendido por muito tempo, por que afinal, era legal saber que ela se preocupava comigo.

Acompanhados pelos dois anões não tão anões da caverna, nós andamos em direção ao vilarejo deles. Só que dessa vez, não era para espionar ou para servir de alimento para uma Arachna esbelta.

A primeira coisa que eu vi assim que me aproximei o suficiente, foi Clarisse e Nico sentando lá entre os anões, juntamente com Thalia e os outros. Todos conversando amigavelmente, como se a minutos atrás não tivessem tentado se matarem.

De acordo com Annabeth, enquanto Theodore e eu lutávamos, eles estavam fazendo um tipo de acordo para relações pacificas. Mas cá entre nós, era mais uma troca de favores. Livrávamos-nos das aranhas e então eles nos ajudavam com o castelo.

Theodore ficou meio desapontado por não conseguir fazer a escalação que queria. Descobrimos que o plano original dele era subir até o castelos do titãs e adivinha? Acertou quem disse que iríamos fazer uma visitinha a Atlas e subir pacificamente sobre os céus que ele carregava.

Deixe-me explicar melhor: De acordo com Theodore, Atlas segurava o céu por meio de um tipo de pilar rochoso, ocultado por uma nevoa tão forte que enganava deuses e titãs. Era uma espécie de pilar invisível. Somente semideuses podiam o ver. Com o tempo, isso foi esquecido, mas não significava que ele não estava lá.

A ideia de Theodore era simplesmente escalar esse pilar. Eu sei, ele é completamente doente. Ainda bem que caímos aqui acidentalmente. Enfrentar a Arachne seria imensamente mais fácil. Eu acho.

Já havia clareado novamente na vila dos anões não tão anões, e com isso, me fez perceber que tudo aquilo havia acontecido de noite.

Estávamos rodeados na praça, e todos os habitantes da vila estavam lá. Sinceramente, eu fiquei feliz por nenhum ter se machucado com a minha tsuname. Somente ficaram com alguns hematomas e desacordados por um tempo, mas sem nenhum dano permanente.

Eles haviam preparando uma comida para nós, e era a coisa mais deliciosa que eu comia em dias. Tinha me esquecido do quanto é bom uma comida simples e caseira.

Minha mente se vagou em minha mãe, que essa hora deve estar preocupada comigo. Não tive tempo para avisá-la que iria sair para uma missão. Então decidi que na hora que tivesse já descansado, lhe mandaria uma mensagem de Íris.

Enquanto comíamos, eles nos explicavam a sua história. Desde Zeus os libertaram, eles tem vivido pacificamente aqui, não tão perto e não tão longe do seu adorado mestre. Poucos anos atrás, em um dia considerado normal para eles, aranhas pipocaram de todos os lados e Arachne apareceu, dominando tudo.

Eles lutaram bravamente, mas o veneno das aranhas era mortal para a sua raça. Muitos acabaram morrendo. E com isso, se renderam ao seu poder.

Então, anualmente eles têm que levar “sacrifícios” para ela, pois se não, ela invade novamente, matando todos que vêem pela frente.

Fiquei realmente com pena deles quando nos contaram. Mas eles disseram que com o tempo, havia descobertos remédios para retardar o processo da circulação do veneno no sangue, a partir de amostras. E foi com isso, que o ancião dos anões não tão anões me disse que foi ele, por meio da telepatia que eles possuíam, me avisou sobre a gosma verde e a gosma branca.

Também não entendi nada. Então ele me explicou que isso só foi possivel pois eu estava naquela caverna, que de certo modo, era um tipo de santuário para eles. Foi por esse motivo que Arachne se alojou lá.

Após comermos, eles nos levaram até a cabana principal e nos alojamos em um quarto de hospede.

Assim que me taquei na cama, fechei os olhos e dormi como não dormia há dias.


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Notas finais do capítulo

Não sei da onde tirei essas ideias. Minha mente está viajando demais. Enfim, espero que tenham gostado e não sei se postarei tão rápido de novo. Provas... Mas tentarei.
bgsbgs :*



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