Sete Chaves I - acima dos Céus escrita por apequenaanta


Capítulo 14
Eu sigo a trilha de tijolos amarelos.


Notas iniciais do capítulo

Maaaais um capítulo! Eu disse que postaria terça ou quarta. -q
Enfim, capítulo meio tosco, mas importante, de certo modo.
Espero que gostem e eu queria agradecer ao Izuka_FG pela recomendação. :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/89478/chapter/14

CAPÍTULO DOZE

Eu sigo a trilha de tijolos amarelos.

 

Eu não sei por que penso que as coisas podem melhorar para mim. Não sei. Também não sei do porque estar rodeado de pessoas estranhas.

Primeiro: Há um filho de Hades, que diz se nosso amigo, mas provavelmente é o espião principal do inimigo.

Segundo: Há um filho de Atenas, que é completamente bipolar e sádico. 

Terceiro: Há uma filha de Atenas, que não sabe o que quer. É, uma filha de Atenas.

Quarto: Há uma filha de Ares que está mais chorona e emotiva que o normal.

Quinto: E há a Thalia. Nada mais precisa ser dito.

Enfim, as coisas já estavam ruins, mas assim que Theodore estacionou a vã naquele maldito lugar que eu reconhecia tão bem, senti uma vontade imensa de pegar a contracorrente e enfiar em meu peito. Seria a coisa mais sortuda que teria acontecido comigo nessa semana turbulenta.

 Olhei para a cara dos outros e me senti aliviado por não ser o único que parecia estar com pensamentos suicidas na cabeça. Porque, vamos lá, vir nesse lugar e se matar é praticamente a mesma coisa. Você vai morrer de qualquer jeito.

 Theodore estacionou a uns duzentos metros do lugar a onde jazia ainda os destroços do VW amarelo-cenário que um dia foi do pai de Annabeth. Lençóis da nevoa deslizava pela estrada e tudo parecia exatamente igual como há quatro anos atrás. 

 Ele desceu e aspirou o ar de Montanha Tamalpais enquanto esticava os músculos.

— Ande, ande. Saiam, está um dia lindo aqui fora – ele falou isso, embora à névoa tampasse completamente a nossa visão do céu ou de qualquer coisa.

 Descemos resmungando e praguejando. Por um segundo, tive a sensação de estar sendo observado, porém isso se foi logo assim que meu cérebro me lembrou que ninguém seria idiota o suficiente para vir aqui, sendo normal ou grego. Claro, tirando agente.

– O que estamos fazendo na Montanha Tamapais? – Clarisse perguntou, ajeitando sua enorme mochila alaranjada nos ombros.

– Tamalpais – Annabeth corrigiu recebendo um olhar nada bonito.

– O castelo fica por aqui – ele retirou um binóculo da mochila e olhou para alguma coisa através da nevoa – Só temos que descobrir a onde fica o caminho. O problema que fica meio difícil com essa parede branca de fumaça cobrindo tudo.

– E olha que está um lindo dia – ironizou Thalia.

– Irei... – então ele parou de falar e sua cara se transformou eu terror sobre o binóculo - Ignorar isso para o nosso bem.

 Em uma velocidade totalmente impossível para alguém do seu porte físico, ele largou o binóculo - que ficou pendurado em seu pescoço -, e como um raio, deu meia volta e passou como um furacão loiro entre agente, descendo do modo desajeitado a declive abaixo de nós.

Olhamos um para os outros, querendo encontrar uma resposta plausível para essa estranheza.

– O que acabou de...

 Nico foi interrompido por um rugido estridente que pareceu cortar a tensa nevoa ao meio. Uma sombra de mais ou menos 30 metros apareceu fracamente entre a neblina, mas tive a sensação que esse não era realmente o tamanho original da sombra. Ele parecia ser maior. Muito maior.

 Daqui, ele já parecia fazer Peleu – o dragão que cuida do Velocino de Ouro lá no acampamento – parecer um bebe mal encarado no playground.

 Obviamente sabendo de que coisa boa não devia ser, gritamos em conjunto, copiando com profissionalismo o mesmo gesto que Theodore havia feito.

 Minha mente estava meio que no automático: Desviar, não tropeçar e não olhar para trás, mesmo que estivesse altamente tentador.

 Atrás de nós, os barulhos das arvores sendo derrubadas e pisoteadas brutalmente só me deu mais animo para continuar correndo e não tropeçar em nada. Um pedaço de tronco zuniu sobre minha cabeça, só não a acertando em cheio como um bastão de baseball, pois Annabeth me empurrou para o lado.

 Má idéia.

 Isso fez minhas pernas embolarem uma a outra e eu certamente não teria caído no chão se uma pedra mais ou menos do tamanho de um punho não tivesse aparecido magicamente em minha frente, atrapalhando tudo.

 Agora eu meio que estava rolando em cambalhotas ladeira a baixo, fazendo musgos, insetos, folhas de arvores e frutos podres serem levados nessa viajem turbulenta junto comigo.

 Eu ouvia ao longe, o meu nome ser gritado pelos meus amigos, mas eles eram meio que abafados por causa dos rugidos cada vez mais próximos do monstro. E isso me fez amaldiçoar Theodore tanto por ter saído correndo sem nos avisar, que ele iria implorar por perdão.

 Acho que rolei por algo que chamam de eternidade, mas eu não estava com uma noção muito boa de tempo, já que o sangue e as pancadas em minha cabeça me deixaram um tanto quanto zonzo.

 Então eu cai em algo que chamam de buraco de tatu. Só que esse parecia ser um tatu que havia caído em lixo tóxico, fazendo assim seu tamanho triplicar.

 O buraco não dava para ser visto, pois era meio escondido entre uns arbustos suspeitos, que eu rezei aos deuses que não fossem ervas daninhas.

 Ele era meio oval e parecia ter algo entre dois metros de espessura. Era totalmente escuro e úmido. Nas bordas, uma gosma verde que cintilava na sei como, gotejava e fazia barulhos estranhos, como se um bebe tivesse mastigando sopa. Embora isso não fizesse meus gritos cessarem para serem substituídos por nojo. Quer dizer, qual é, se fosse você, provavelmente já estaria desmaiado nessa hora.

 Enquanto eu caia, conseguia sentir um cheiro leve de lavanda exalando da outra extremidade. Isso de certo modo me acalmou, embora eu caísse a 100 km/h, uma velocidade que provavelmente me faria ser uma bolota de gordura no chão nada bonita.

 De repente, eu consegui ouvir aos poucos, um barulho de riacho abaixo de mim e com isso, uma luz esverdeada bruxelante foi se aproximando em uma velocidade apavorante.

 E ai eu tive o grande azar de piscar e fazer tudo parecer mais rápido.

De algum jeito que eu não soube explicar, eu me choquei com algo que parecia ser uma raiz gigante, e isso me fez dar cambalhotas descoordenadas no ar. Fui sendo ricocheteado pelas bordas de um lado para o outro, como se fosse uma bolinha de ping-pong num jogo de profissionais. Quando dei por mim, o túnel estava exatamente a minha frente. Atrevi-me a olhar sobre os ombros: Estava dando um digníssimo mergulho de costas em direção a um riacho verde florescente, igual a uma boneca de pano.

 Obviamente isso me fez relaxar, pois sendo filho de quem sou não teria impacto com a pancada.

 Assim que senti a água verde e estranhamente morna para essa região me envolver, pedi para que só dessa vez me molhasse. Eu estava repugnante. Sentia os vermes das frutas podres rastejarem sobre minha roupa e isso não era nada legal.

 Na hora que tive certeza que estava completamente limpo, pedi para a correnteza do riacho me levar até a borda e me cuspir para fora. Pousei com facilidade em pé, em cima da grama fofa e bem cuidada da clareira.

 Olhei em volta e meu queixo só não despencou no chão por estar preso ao meu rosto.

 O lugar era aquilo que você chamaria de perfeição. Faria aquela clareira do filme dos vampirinhos - a onde o branquelo leva a humana para uma tarde romântica – parecer um campo queimado de trigo.

 As flores eram coisas sem igual. Eu me sentia uma paleta de pintura, rodeado por todos os tipos de cores possíveis. Existiam rosas, margaridas, girassóis, orquídeas e vários outros tipos de flores que eu havia certeza absoluta que pertencia ao mundo grego.

 A clareira era contornada em um circulo quase perfeito por uma plantação extensa de macieiras com suculentos frutos coloridos. Parecia que Rachel Elizabeth Dare havia dado uma passada aqui e armado uma bomba de tinta.

 Não demorou muito para eu encontrar um caminho largo e sinuoso feito por tijolinhos amarelos. E isso me fez sentir no mundo de Oz. Ele abria uma passagem reta pela plantação de macieiras e parecia que não havia conexões para nenhuma outra estrada, o que me fez ter certeza que o projetor disso não queria que ninguém se desviasse do caminho.

 Eu segui a trilha de tijolos amarelos passando meus olhos pela plantação, procurando algum sinal do Munchkins ou qualquer outra criatura do livro. Resisti a um impulso de bater meus calcanhares três vezes assim que vi uma casinha de madeira bem na outra extremidade da trilha.

 Ah, qual é, é muito igual ao livro.

 Assim que me aproximei o bastante da casinha para avaliá-la, eu tive certeza absoluta que L. Frank Baum fora um meio sangue que havia caído aqui. A casa era exatamente a mesma que Dorothy havia acordado após o ciclone a ter levado ao incrível mundo de Oz.

 Então uma idéia se acendeu em minha mente: Se eu ficar vivo até os 40, crio um livro sobre as minhas aventuras.

Enfim, depois de eu analisar mentalmente se a casa era segura ou não, decidi entrar. Eu, do fundo do me coração, esperava encontrar o Homem de Lata, ou até mesmo a bruxa do leste, porém estava totalmente fora de cogitação encontrar Theodore roncando na cama mal cuidada como se nada estivesse acontecendo lá fora.

 Ele havia jogado sua mochila no canto da porta e tirado o coturno de escalada. Algumas das suculentas frutas coloridas estavam depositadas em cima da simplória mesinha de madeira. Isso fez a raiva explodir como uma bomba dentro de mim.

– THEODORE! – eu gritei, esperando que ele acordasse em um pulo e se eu tivesse sorte, caindo estalado no chão.

 Mas isso não aconteceu.

 Ele ainda continuava imóvel, do mesmo jeito que estava antes. Era como se estivesse morto.

 Franzi a sobrancelhas, visivelmente preocupado.

– Hei, velho, acorda – falei o balançado pelos ombros, embora eu tivesse certeza que ele não acordaria.

 Seu braço escorregou para o lado e desprendendo dos seus dedos, uma maçã azul piscina retumbou no chão de madeira, rolando até chocar-se com o pé da única cadeira em volta da mesa. Uma pequena mordida estava no canto superior direito, me fazendo dar conta do que havia acontecido.

 Theodore havia a mordido, e agora, só os deuses sabem o que havia acontecido com ele.

 Com as mãos tremendo de preocupação, retirei do bolso da minha calça, um pequeno pedaço de Ambrósia. Enfiei o pedaço na boca de Theodore e assim que tive certeza que ele havia o engolido, voltei a minha atenção aos suculentos pedaços coloridos.

 Juntei eles, formando um tipo de cesta com o meu moletom. Assim que eu relei com a palma da minha mão em uma, um cheiro gostoso, como bolo de chocolate e todas as coisas deliciosas de comer, exalou dela. Minha boca se encheu de saliva e eu umedeci os lábios. 

 A maçã era formosa e suculenta. Era tão pequena a convidativa.

 Uma simples mordida. Ela parecia sussurrar para mim suavemente.

 Com o seu tom rosa claro, a fazia parar mais um daqueles chicletes gigantes. Claro, que seria bem mais legal se ela fosse azul.

Parecendo ler a minha mente, a maçã se transformou no meu tom de azul preferido bem a minha frente, como se fosse mágica. A minha voz meio sangue, implorou para mim acordar, dizendo que a fruta estava me seduzindo.

 Besteira. Frutas não seduzem e nem fazem mal.

 Eu provavelmente a teria mordido se Annabeth e os outros não tivessem arrebentado a porta, atraindo minha atenção. Uma flecha de Ártemis zuniu sobre a minha mão, e quando eu dei por mim, minha maçã azul estava perfurada e presa na parede.

– Fique longe das maçãs – Annebeth ordenou preocupada, em quanto arrastava e mesa cheia dos frutos suculentos, que pareciam pedir minha ajuda, para fora da casa – Elas são enfeitiçadas. Se você as morder entrará em um sono profundo.

 Com isso, o feitiço que a maçã havia lançado em mim desapareceu. Franzindo as sobrancelhas, eu olhei sem entender para Annabeth.

– Elas são enfeitiçadas pelas criaturas que habitam essa caverna – ela respondeu inclinando a mesa para fora da casa e deixando as maçãs caírem no chão – Eles as usam para fazer os turistas que caem aqui adormeceram e assim, os usam como oferenda ao guardião.

 Antes que de perguntar como ela sabia disso, Thalia sentou-se na cadeira simplória e fitou Theodore.

– Ele mordeu, não é?

 Murmurei um sim.

– Nico e Clarisse também. Só depois de os vermos sendo arrastados por aqueles anões orelhudos Annabeth se deu conta de quem se tratavam – então ela olhou para mim.

 Seus olhos começaram a lacrimejar e antes que eu desse por mim, ela começou a gargalhar em minha frente. Rio tanto, que desabou da cadeira, debruçando-se sobre o chão.

 Annabeth virou-se confusa, e assim que seus olhos pairaram sobre mim, ela começou a fazer à mesma coisa que Thalia.

– O que foi? – perguntei levemente irritado.

 Thalia levantou-se do chão com dificuldade, embora sua risada não tivesse cessado.

– Você... Tem... Se... Olhado no... Espelho? – perguntou entre as risadas.

 Eu começava a suspeitar que ambas estivessem com sérios problemas mentais.

– Não, por quê? Tem alguma coisa no meu rosto? Provavelmente deve ser aqueles musgos verdes.

 E como se eu tivesse cagado nas calças, as gargalhadas das duas se tornaram intensamente mais forte. Demorou alguns segundos até elas finalmente pararem de rir aos poucos, para recuperar o ar.

 Estava me sentindo como se estivesse só de cueca no meio de todo o meu colégio.

 Annabeth retirou sua faca da cintura e entregou para mim, tentando ao máximo não cair na risada novamente.

– Olhe. Somente... Olhe.

 Segurei a faca e usei a lateral achatada dela para ver meu reflexo.

 Minha boca se tornou um perfeito “o”.

 Eu queria mesmo que por causa da tonalidade do bronze celestial, aquilo somente fosse um reflexo não realista. Porém, as risadas das duas já me diziam que as coisas estavam realmente... Esverdeadas.

 Cara, eu estava verde. Não verde de fome ou verde de passar mal. Eu estava realmente verde. Verde fluorescente.

 

—----

 

 Elas me olhavam como se eu fosse um tipo de aberração de circo já fazia horas.

 Eu entendia, se alguma delas estivesse da cor de um alien eu também estaria com esse mesmo olhar. Mas caralho, isso incomoda.

 Thalia estava sentada a minha frente enquanto Annabeth fazia reconhecimento dos nossos alimentos. Contava por quanto tempo iria durar a nossa água e as nossas barrinhas de cereais.

– Isso é tão estranho... – Thalia murmurou, tocando com a ponta do dedo na minha bochecha, querendo provar para sua mente se era real ou não – Você parece uma ninfa Percy. Uma ninfa muito gata. Sinto a inveja que Juniper terá quanto de te ver.

– Cala a boca – retruquei afastando sua mão da minha cara – Tem mais coisas para se preocupar, como o fato de Clarisse e Nico serem seqüestrado e Theodore não ter acordado ainda.

– Como você ficou assim? – ela perguntou ignorando o que eu disse.

– Deve ter sido o lago que eu mergulhei assim que eu cai do buraco. Ele era meio que dessa cor. E vocês, como chegaram aqui? Conseguiram despistar o monstro?

– Tem uma estrada de tijolos azuis bem perto daqui. Fica meio escondido, por causa das macieiras. Essa estrada leva até a entrada da caverna – Annabeth falou, virando-se para ir ver Theodore – E sim, por sorte, ele parou de nos perseguir depois de um tempo.

– Mas se isso é uma caverna, como tem luz?

– É o guardião. Ele cria luz.

– Como?

– Não sei.

 Então ficamos em silencio.

 Não sabíamos por onde começar a procurar Nico e Clarisse e também, havia o fato de Theodore ainda estar desacordado. Embora eu fosse a favor de abandoná-lo aqui, como ele havia feito conosco. Mas ai ele se mexeu, dando o primeiro sinal de vida.

 Ta legal que ele não fez muita coisa, somente resmungou um “continuem procurado”, o que fez nossas sobrancelhas franzirem. Entretanto, isso foi o suficiente para eu tomar a decisão que já estava na hora dele acordar.

 Aproximei-me da beirada da cama e dei três leves tapas em seu rosto. Com um pulo, ele se levantou da cama apressado e tropeçou nos próprios pés, caindo de cara no chão.

– Isso não foi legal – resmungou com a cara estalada na madeira – Nada legal.

– Acostume-se com a minha falta de gentileza.

– Estou me acostumando... E você está verde.

 Ele provavelmente era a pessoa que eu mais esperaria risadas direcionadas a mim, porém, por incrível que pareça, ela simplesmente me olhou mais um pouco – não como se eu fosse uma aberração, e sim como se eu fosse um tremendo azarado – e deus os ombros, indiferente. Coisa que foi muita estranha. Então, deduzi que estava de mau humor.

 Annabeth explicou a ele o que estava acontecendo, e o mesmo pediu desculpas envergonhado por ter saído daquele jeito.

– É que eu meio que estou acostumado a escapar dessas coisas, sozinho.

 Entretanto, isso não foi o suficiente para mim perdoa-lo.

 Com o tempo, quanto mais Annabeth explicava a história, mas o humor de Theodore parecia melhorar.

 Thalia estava debruçada sobre a mesa que havia trazido de volta e cochilava. Senti inveja. Eu queria cochilar também.

– Então estamos na caverna que inspirou a L. Frank Baum a escrever o mágico de Oz – ele comentava com Annabeth, fascinado.

– Sim! Achava que era somente uma lenda, mas é uma coisa bem real – falava Annabeth ainda mais feliz que o velho.

 Uma curiosidade sobre Annabeth: Ela adorava saber das histórias de grandes nomes que foram meio sangues. Ela praticamente sabia de quase todos os possíveis. De acordo com ela, seu preferido foi Abraham Lincoln, o 16º presidente dos Estados Unidos.

 Eu pigarriei, chamando a atenção dos dois.

– Isso é tudo muito bonito, mas temos coisas mais importantes para se preocupar, como Nico e Clarisse.

– A clorofila tem razão – Thedore falou – Temos aqui descobrir a onde são os esconderijos das criaturas e resgatar os dois. Apesar de eu ser a favor de deixar a menina como sacrifício mesmo.

 Lembra quando eu disse que Theodore era o típico quarentão bipolar? Eu tinha toda a razão.

– Você tem 40 anos mesmo?

– Não. Tenho 39.

– Não é muito maduro para alguém da sua idade, não acha?

– E está falando o cara com a pigmentação verde.

 Decidi não discutir mais. Ele havia marcado um ponto.

 Depois de algumas discussões, decidimos que iríamos procurar eles após Theodore já estar recuperado. Ainda e estava meio fraco e tonto por causa da enorme quantidade de feitiço que uma simples mordida havia causado nele. Ele parecia estar ainda meio grogue, o que o impediu de fazer mais piadinhas infames sobre a minha estranha coloração.

 Após de estarmos devidamente alimentados, tiramos alguns minutos para cochilar. E pelo menos, dessa vez, os sonhos não me atormentaram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AE, AE. Mágico de Oz foi um dos primeiros livros que eu li. Mereçe e muito s2s2s2
Espero que tenham gostado e até mais. x]