Promises escrita por Pop Chan


Capítulo 8
Boys?


Notas iniciais do capítulo

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"É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação" 

Friedrich Nietzsche

.Haruhi POV.

___19 de Março – 16h30min___

– Haruhi. Haruhi, minha filha. Levante-se.

– Uhn... – Murmurei. Ao abrir os olhos, vi meu pai à minha frente. Eu tinha dormido afinal de contas. – O que... Aconteceu?

– Chegamos. – Diabos! Por que infernos esse avião simplesmente não explodiu? E por que eu ainda tinha de conviver com a triste idéia de sobreviver sem o Tamaki?

– Tanto faz. – Desajeitadamente, levantei-me do banco e acompanhei meu pai para o aeroporto, na área de desembarque. E, não muito depois, percebi o quanto deveria horrível, ou no mínimo, com o cabelo completamente desalinhado e com uma cara depressiva, porque uma garotinha, com uns seis ou sete anos, apontou para mim, mostrando-me a sua mãe, e gritando: “Aquela ali! Ela é a bruxa da Bela Adormecida!”. Rapidamente, fui ao banheiro e, para meu azar, esbarrei em alguém que saia do banheiro masculino.

Em segundos, caí no chão. Atordoada, tentei me levantar, praguejando alguma coisa em japonês. Quando finalmente abri os olhos, deparei-me com uma linda visão: um garoto. Um lindo garoto. Ele tinha olhos verdes profundos, e seu cabelo rebelde tinha um corte curto. Sua altura era por volta de 1,87cm. Era magro, mas, era forte. Traduzindo: ele era a coisa mais linda que eu já vi. Ele estava caído também.

– Kuso! – Murmurou, para minha surpresa, em japonês. – Gomen nasai...

– Ele estava estabanado, e quando percebeu que tinha derrubado uma garota, corou.

– Não, imagina. Não tem problema. – Falei aquilo num tom reconfortante, demonstrando que havia entendido o que ele falou.

– Sabe... Você sabe...?

... Japonês? Oh, sim. Eu sei. Cheguei do Japão agora pouco. – Sorri.

– Uhn... Desculpe. Acho que te machuquei.

– Não... Não precisa se preocupar. – Movimentei as mãos em sinal negativo. – Isso eu já levei de monte. É o básico. – Ele pareceu menos apreensivo, e, para aproveitar a situação, me olhou de cima a baixo.

– Então... Você veio para Londres para tentar as bolsas... Né?

– Como... Como sabe? – O vi por a mão sobre a boca, dando pequenas e intercaladas risadas.

– Fala sério... – Ele parecia mais descontraído. – Só pela sua roupa eu já sei até onde você mora. Além de que, não sei se você reparou, esse é um dos melhores aeroportos da cidade inteira. Ninguém que não vista roupa de marca por aqui só pode ter ganhado um concurso ou então ter sido requisitado para concurso para Bolsas de Estudo... E bem, eu também estou aqui para isso.

– Espera... Você é de que país?

– Coréia, mas estava morando no Japão, porque, como meus pais são separados, eu posso estar em um desses dois lugares sem qualquer problema. Estava no Japão com minha mãe, e um dia, meu pai telefonou muito animado, dizendo que tinha sido convocado para essa escola. Eu nem pensei, aceitei.

– Isso é muito bom... Não queria ter de competir com você, já que, além de parecer bem inteligente, parece ser boa pessoa... – Naquele momento, eu olhei mais atentamente para o garoto, e lembrei automaticamente de um amigo, de quando eu tinha algo como 5 ou 6 anos. – E parece um garoto que eu conheço! Tipo o... – Parei; tinha esquecido o nome daquele meu amigo, que, exatamente no dia do meu aniversário de 9 anos, sumiu.

– Tipo o... Tsuyo Hyun? – Ele falou, com um sorriso divertido.

– N-nani?! Como você sabe disso?... – Então, pus minha cabeça para pensar. Ele era da Coréia, provavelmente, nasceu na divisão Norte, mas morou por tempo na divisão Sul. Era parecido com um amigo meu e tinha pais separados como o mesmo. É claro! Ele é ele!... Ta isso não teve lógica, mas deu para entender. – Tsu-Chan?

– Hun... – Corou. – É sim, mas, por favor... – Sorriu, com os olhos fechados. – Não use o sufixo “chan”, é vergonhoso. Meu pai me mataria se escutasse isso.

– O-okay... Mas, o que aconteceu? Você sumiu! Onde estava? Por que não falou comigo? – Derrubei uma enxurrada de perguntas. Eu estou com o coração doído, é verdade. Mas, ele fora uma das melhores pessoas que eu conhecera, e eu não o via fazia uns, sei lá, sete anos? Sem contar que, ele era da época em que Valentine Montecchio fazia suas crueldades comigo. Tsuyo era a única pessoa que me defendia. E eu sentia sua falta!

– Hey, calma. Relaxe. Uma pergunta de cada vez, Haru.

– Minha filha! – Meu pai apareceu. – O que aconteceu? Você estava demorando.

– Bem, pai... Eu encontrei o Tsuyo! Lembra-se? O garoto coreano.

– Oh, sim. Mas, o que está fazendo aqui?

– As bolsas. Também fui chamado...

– Vai ficar em qual alojamento?

– 17-B.

– Espere... – Meu pai mexeu em uma de suas mochilas e, de uma delas, retirou um pequeno folheto. – Há! Você é quem vai ter de dividir o dormitório com a Haruhi, por enquanto... Agora, quando a escola aceitar vocês eu não sei.

– Sugoii! Mas... Pai, onde você vai ficar?

– A escola vai me pagar um Hotel, por enquanto. Depois, se você for aceita, eu vou ter de voltar para o Japão, sabe disso.

– Hun...

– Bem, preciso ir... – E meu pai saiu em direção à saída.

– E nós? – Perguntei.

– Taxi.

___19 de Março - 18h00min___

Depois de pegarmos minhas bagagens – e as dele também – pegamos um táxi para a Universidade.

Nossos quartos – os para concorrentes – eram, com certeza, muito mais simples do que as pessoas que já eram matriculadas na escola. O nosso era inteiro branco, com uma sacada, não muito grande, com duas camas de solteiro em cada canto. Um banheiro pequeno também estava lá.

Com apenas alguns minutos conseguimos arrumar nossas coisas.

– Então... Ainda gosta de sorvete? – Perguntou.

– Só se for de morango. – Sorri.

– Quer tomar um?

– Pode ser!

– Conheço um lugar ótimo! Venha! – Ele me puxou para fora da Universidade, e nos levou para o subúrbio da Inglaterra e lá compramos um sorvete num McDonald’s e nos sentamos em um banco de praça, para repor as coisas, conversar.

Estava indo tudo muito bem, até que escutei vozes muito conhecidas. De mais.

– Ah, vai... Se ela não está na Universidade, ta no subúrbio, Tamaki. Pare de ser hiper-ativo! A gente já encontra a Haruhi... – Kaoru?! Tamaki?! – Olha lá! – Logo vi o Host Club inteiro na minha frente. Eles estavam a apenas alguns metros de distância de nós. Derrubei o potinho de sorvete. Tamaki me olhava surpreso... O que será que ele ia pensar de mim?

Eles estavam se aproximando... Cada vez mais...

– Haru... Hi? – Tamaki tentou, como se fosse uma criança, experimentando as palavras pela primeira vez. – Haruhi?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gente, finalmente eu postei esse capítulo.
Não ta lá aquelas coisas, mas acho que dá até por o outro.

Agora, falando sério, minhas revies tem diminuído, antes eram 4 ou 5 por cap e agora nem 2 direito dá. Não tenho muita popularidade no Nyah, certo. Mas, do mesmo jeito, as leitoras que sempre liam pararam!
Não dá gosto para continuar, fica aquele negócio arrastado.
Não to pedindo para trazer mais leitoras, não. Só quero que acompanhem a fic, deem suas criticas e elogios, nem que sejam os mesmos por capítulo, eu não ligo. Quero só ter um incentivo!
Além do que, acho que os usuários até ganham por review.

Bem é só. Desculpa por estar pedindo reviews, mas... Sei lá. Não quero largar essa fic também (sou muito dependente, pô ¬¬).