Mundos Distantes escrita por LauraPavessi


Capítulo 6
A porta...


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 6. Desculpem pela demora a postar mais um capítulo, estava em época de provas na escola. ^^



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  As luzes do estádio ainda estavam apagadas, mas mesmo assim; do palco podia-se ver a maioria das pessoas ali presentes, apenas pela luz das câmeras fotográficas. Bill, também passava os olhos por todo o estádio, principalmente ao seu redor, mas; não conseguiu ver Duda, a pessoa que estava mais visível para ele; na sua frente. E então as luzes acenderam-se, e ele começou a cantar. Continuava a olhar para todos e para todos os lados. Rapidamente percorria o palco todo, olhando para as fãs e cantando. Os outros integrantes da banda perceberam a ansiosidade do Bill, e riam-se disso, mas estavam estranhando. Sabiam que aquela garota tinha mesmo mexido com ele, a muitos anos o Bill não se interessava por ninguém. Muito menos por uma pessoa que ele nunca viu na vida. E nesse momento, a cabeça de Duda estava resumida a um nó. Ela não entendia porque o Bill não tinha olhado pra frente, porque ele não a enxergou. Tentava gritar o seu nome, mas era só mais uma voz, em meio a centenas de fãs roucas. O jeito era esperar. E assim acabou a primeira música, a segunda, a terceira, e Bill ainda não tinha a visto. Ao começo da quarta música, Bill parou no centro do palco, com o olhar baixo, e começou a cantar. Ele achava que Duda não tinha vindo, e estava triste por isso. Quando então levanta a cabeça para começar a cantar, dá de cara com ela. Por acaso a música era Monsoon. Os dois sorriram, um para o outro. Naquele momento, Bill começara a cantar, mas continuava olhando fixamente para a garota, que ele nunca tinha visto; mas que parecia conhecer a séculos. Para os dois, agora todas as vozes e sons do estádio, exceto a música, haviam desaparecido, e o tempo simplesmente parado. E assim, vendo a fixação de Bill em alguém na platéia, Tom e Georg perceberam a garota também. Tom tinha achado Duda, uma garota muito bonita, e assim como com o irmão, ela havia chamado sua atenção. Então a música foi decorrendo. O Bill havia voltado a se mexer, mas sem tirar os olhos de Duda. Aproveitava o refrão da música, para ir até perto dela, e a ver de perto.

A Duda ainda não tinha processado tudo aquilo, e nem queria. Estava cantando e sorrindo agora, e as outras fãs já estavam a olhá-la desconfiadas. Os colegas dela também estavam a olhando, incrédulos. Não é que a garota tinha mesmo chamado a atenção do Bill, como ela sempre disse que faria quando o encontrasse?! Parecia mentira pra todos os que sabiam da história da Duda.

  E por fim, acabou a música, e logo o show. Agora a Duda e os colegas dela estavam indo ao backstage, já que tinham as entradas. Foram até os seguranças que conferiram o documento da entrada e logo em seguida os levaram até um corredor longo e iluminado. Por incrível que pareça, ironia do destino ou não, aquele era o único estádio da cidade onde a banda dela ainda não havia se apresentado. Um dos seguranças apontou para o corredor e disse: ‘é na sétima porta, à esquerda. Eles estão lá’. Duda estava branca, da mesma cor das folhas do bloco que estava levando pra coletar os autógrafos. Continuava em estado de choque. Nem ela, nem ninguém acreditavam no que havia acontecido no palco. Ela e os seus colegas logo começaram a caminhar, rapidamente pelo corredor. Os amigos dela preferiram manter o silêncio, sabiam que Duda precisava dele. Quando chegaram à sétima porta à esquerda, olharam-se todos.

- Vocês três estão prontos? – disse Maurício, o baixista da banda da Duda.

- SIM! – completaram os outros dois. Duda permaneceu em silêncio, que logo depois ela mesma quebrou.

- E, e o quê nós vamos dizer a eles? Será que eles lembram-se de que somos nós os visitantes do Meet&Great?

- Eu não sei, vamos fazer mais ou menos as mesmas perguntas que os nossos fãs fazem pra nós... – falou Maurício.

- Oh meu Deus, ta. Vamos logo acabar com isso! – disse Duda abrindo a porta.

 

  Continua...


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