Our Dreams Life escrita por Franny


Capítulo 4
Capítulo 3 - Fun House


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora. Aproveitem! =D



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Giulia’s POV

“b34; Everything has going just the way I planned broccoli was done. She doesn’t know that I’m a virgin in the kitchen cause it’s normally my mom… b34;”

Enquanto não desligasse meu despertador, que era o celular, ele não iria parar de tocar. Peguei o maldito aparelho e desliguei o alarme. Sete horas da noite, o celular indicava. Eu não lembrava do porque eu coloquei para despertar aquele horário. Dei de ombros e achei melhor levantar da cama, já que não iria conseguir dormir novamente.

Segui em direção ao banheiro para lavar o rosto e percebi que estava com muita fome. Também não comi nada no avião e nem quando cheguei no hotel. Foi aí que minha ficha caiu. Eu iria sair hoje e foi por isso que coloquei o celular para tocar. E eu não iria sair sozinha. Eu iria com TOM FLETCHER. O meu sonho de consumo.

Lavei rapidamente o rosto e resolvi pedir alguma coisa para comer do serviço de quarto do hotel mesmo. Meu pedido foi uma coisa leve, afinal eu iria dançar dali alguns minutos, e se eu comece alguma coisa muito pesada eu iria passar mal.

Depois de alguns minutos a comida chegou. Segui em direção à sala com meu prato e liguei a TV para assistir alguma coisa. Achei um canal que estava passando vídeos de música e deixei lá enquanto comia. Depois de alimentada, continuei assistindo os vídeos por alguns minutos e logo depois já fui começar a me arrumar.

Tomei um banho e coloquei um roupão. Segui em direção as minhas malas e fui procurar alguma roupa que me agradasse e fosse perfeita para a ocasião. Desde pequena minha mãe e minha irmã me ensinavam a me vestir bem para qualquer ocasião, sendo assim me deixando muito bom gosto na escolha de roupas.

A minha escolha foi um vestido roxo brilhante com uma sandália de salto, que tinha um cordão que amarrava no tornozelo e uma bolsa-carteira preta (n/a: link da roupa: http://web1.twitpic.com/img/150420848-ca2aa531fe19ec5931cbed9cd4a5fc13.4c72d340-full.jpg). Tudo combinando. Depois de separada a roupa. Fui arrumar meu cabelo e passar uma maquiagem.

Como meu cabelo é cacheado, resolvi alisá-lo, então peguei minha chapinha super potente e tornei meus cachos em cabelos lisos normais. Quase uma hora depois terminei de arrumar meus cabelos e parti para maquiagem. Escolhi uma bem básica: base da cor da minha pele, lápis de olho preto, uma mistura de sombra branca e roxa, rímel preto e um gloss bem vermelho. Essa etapa da arrumação foi terminada quando já eram 21:20h.

Fui correndo vestir minha roupa, pois faltavam apenas dez minutos e logo Tom estaria aqui me esperando. Enquanto tentava amarrar minha sandália no tornozelo, o telefone toca e no visor estava escrito: Tom.

-Alô? – atendi com a respiração ofegante por ter corrido tanto para me arrumar.

-Oi Giu! É o Tom. – ele respondeu e dava para perceber que estava sorrindo largamente. – Então já estou na frente do seu hotel. Você já está pronta?

-Acabei de terminar. Já estou descendo. – Finalmente consegui fechar a sandália e respondi para ele.

-Tudo bem, até daqui a pouco – ele riu

-Até. – desliguei o celular e joguei-o dentro da bolsa. Peguei dinheiro na minha outra bolsa e coloquei junto com o celular. Chequei no espelho para ver se estava certo e saí do meu quarto/apart. Peguei o elevador e dois minutos depois já me encontrava no Lobby do hotel. Saí de lá e logo já senti o vento gelado em meus braços e pernas. Nem saí direito de dentro do hotel e já avistei Tom, encostado no carro me esperando e muito, mais muito lindo. Ele me viu e acenou, retribuí e caminhei até ele.

-Uau, você está maravilhosa! – ele disse quando parei em sua frente.

-Obrigada, você também não está nada mal. – Sorrimos juntos.

-Então, vamos indo?

-Sim, claro. – Entramos no carro e logo depois já seguimos para a tal boate. Tom ligou o rádio e por incrível que pareça estava tocando uma música deles. Falling in Love, essa música praticamente se baseava na minha vida.

-“b34; Everyday seems like Monday, there is no escaping from the heart ache. Now I wanna put it back together, ‘cause it’s always better later than never. b34;” - Sem perceber comecei a cantar a música. Isso era uma mania minha, sempre que tocava alguma coisa que eu conhecia, eu começava a cantar.

-Pelo visto você sabe as letras de todas as minhas músicas, não é? – ele riu – Mas isso é bom, sinal de que você gosta delas.

-Eu não gosto delas – eu disse e ele me olhou com os olhos arregalados, por um minuto eu senti pena dele, mas logo depois comecei a rir e consertei o que tinha dito – Eu não gosto delas, eu AMO elas.

-Tudo bem, você me deu um belo de um susto agora – Tom disse ainda com sua expressão assustada. Ele olhou para mim e começamos rir juntos.

-Desculpe, mas não pude evitar. – eu disse – Vamos mudar de assunto. Como é esse Pub que você vai me levar?

-Bom, ele é normal como todos os outros. A única diferença é que lá as músicas que tocam são antigas, tipo as músicas dos anos 60 e 80, mas é apenas de dia de semana e como hoje é sábado, toca músicas dos tempos de hoje.

-Nossa que legal! – falei animadamente. Só de pensar em como esse Pub era meus olhos já brilhavam.

-É muito legal. Você vai amar, quer dizer eu espero – ele disse e riu.

-E o Danny, o Harry e o Dougie vão também, não é?

-Vão sim. Eles já estão lá nos esperando – quando ele comentou isso meu coração começou a bater mais rápido e a minha respiração acelerar. Eu ia conhecer o McFly inteiro e ainda estar dentro de um Pub com eles. Isso não podia estar acontecendo.

Não falamos mais nada durante o resto do caminho. Mas eu nem liguei porque eu ainda estava em transe, não acreditando em tudo o que estava acontecendo. Depois de alguns minutos, reparei que o carro parou, sinal que chegamos ao nosso destino. A frente do tal Pub estava incrivelmente lotada. Mas como o Tom era famoso provavelmente conseguiríamos entrar sem precisar passar pela fila enorme. E foi exatamente o que aconteceu. Tom falou com o segurança que na hora o deixou entrar. Ele pegou em minha mão, me guiando pelo meio de toda a multidão que estava dançando na pista.

Seguimos em direção à um lugar que só havia mesas. Tom parou e varreu o lugar com os olhos a procura dos, eu acho, seus amigos. Alguém levantou o braço e acenou em nossa direção, não vi quem era, mas pelo visto era quem Tom procurava. Voltamos a andar, com ele ainda me guiando, até que chegamos em uma mesa com três garotos lindos sentados nela.

-E ai, dudes? – Tom disse cumprimentando à todos.

-Oi, Tom! – eles responderam juntos.

-Gente, essa é Giulia. Uma amiga que conheci no avião voltando para Londres. – Tom me apresentou.

-Olá, meninos! – eu disse um pouco envergonhada.

-Olá! – e falaram uníssonos novamente.

Se eu vi bem, Dougie, Harry e Danny me olharam de cima a baixo e suas bocas se abriram um pouco, acredito que por ver o que eu estava usando. O primeiro a parar de me olhar foi o Harry.

-Bom, o que estão fazendo em pé? Sentem –se. – Ele disse e Tom puxou a cadeira para eu sentar. Sorri em agradecimento e depois se sentou em sua cadeira.

- O que você vai quere? – Danny me perguntou sorrindo.

-Não sei, não conheço os drinks daqui. Por que não escolhem para mim?

-Deixa que eu escolho, não confie neles para isso – Tom disse quando viu os outros três abrindo a boca para sugerir alguma coisa para eu beber.

-Tudo bem – concordei.

-Que tipo de bebida você toma?

-Qualquer uma, eu meio que não tenho problemas com bebidas. Gosto de todas.

-Uau! – Dougie disse pela primeira vez. Eu ri da cara de espanto dele.

-Certo, então eu vou pedir uma bebida que eu sempre tomo quando venho aqui.

-Não ligue ele é gay e toma essas coisas – Danny disse tirando sarro de Tom.

-Muito engraçado, Daniel – Tom o respondeu sorrindo ironicamente. – Você vai gostar dessa bebia, eu te garanto.

-Tudo bem, vou acreditar em você. – eu disse sorrindo para ele. Ele sorriu de volta e se virou para pedir a bebida.

-Então, Giulia, você é daqui de Londres mesmo? – Harry tentou puxar assunto comigo.

-Não – eu ri – Eu sou brasileira e estou me mudando aqui para Londres.

-Uau, uma brasileira! Sempre fui apaixonado pelas brasileiras. – ele sorriu galanteador – Mas o que te trouxe para cá?

-Bom eu ganhei uma bolsa na Universidade de Londres e vim estudar. Mas pretendo ficar aqui mesmo depois de terminar a faculdade.

-Nossa, que legal! E você estuda o que?

-Meu Deus, Harry, pare de encher a menina de perguntas. – Dougie disse olhando para Harry com uma cara estranho, que eu confesso, me deu medo.

-Deixe ele, Dougie – eu defendi Harry. Dougie olhou para mim e fez uma cara emburrada (não sei por que) e Harry olhou para ele com uma cara de “tome sua mula, quem mandou mexer comigo?”. – Eu estudo Arquitetura. Este é meu terceiro ano.

-Poxa, uma arquiteta! Você não deveria ser mais quietinha? – Danny me perguntou e eu ri.

-Por que você acha isso? – perguntei ainda rindo.

-Ah sei lá! Sempre que vejo uma arquiteta, ela está séria. E quando eu tento cantá-la elas me dão um tapa na cara.

-Certo – eu estava me segurando ao máximo para não rir – E qual seria seu jeito de xavecar uma arquiteta Danny?

-Ah, você sabe... Eu chego para ela e digo: “Olá, como vai? Eu estou precisando de uma arquiteta para reconstruir o meu quarto. Será que você podia me ajudar? A gente poderia ir agora até minha casa, ai eu aproveito e te mostro minha cama. E olha fique tranqüila que eu vou me precaver quando você cair nela.”

Nessa horas todos nós rimos e o Jones nos olhou com uma cara de que não estava entendendo nada. Continuamos rindo e Danny ficou bravo por não saber o que era tão engraçado. Depois de alguns minutos rindo nossas bebidas chegaram o garçom colocou duas iguais em minha frente e na de Tom. Ela estava em um copo comprido e com muito gelo. Tinha uma cor amarronzada e parecia ser muito boa.

-Experimente! – Tom disse a mim.

-Tudo bem – peguei a bebida e tomei. E como havia pensado era muito boa! Eu consegui pegar o gosto de Vodka, Tequila, Coca-cola e suco de limão. Uma mistura perfeita. – Isso é muito bom! Qual é o nome?

-Long Island Iced Tea. Muito bom não é? – Tom me respondeu e tomou um pouco da sua também.

-Com certeza – concordei e depois bebi mais da minha bebida. Conversamos por mais alguns minutos até que começou a tocar “Blah Blah Blah” da Ke$ha. Comecei a cantar baixinho e a me mexer na cadeira. Fiquei com vergonha de levantar e ir dançar. Nunca tive isso. Era estranho, sempre que estava em uma festa eu começa a dançar automaticamente.

-Você quer dançar? – Tom se levantou e me chamou para ir para a pista de dança. Eu aceitei. Acho que ele percebeu que eu estava meio inquieta. Chegamos a pista e ele me puxou para mais perto, colocando as mão em minha cintura. Envolvi meu braços em seu pescoço e começamos a dançar. Esse momento, em que estávamos colados um no outro, fez com que mais de um milhão de borboletas voassem dentro de meu estômago.

(n/a: coloquem para escutar: http://www.youtube.com/watch?v=G4NEjAUzvdQ&feature=fvst)

Coming out your mouth with your blah blah blah

Just zip your lips like a padlock

And meet me at the back with the jack at the jukebox

I don't really care where you live at

Just turn around boy and let me hit that

Don't be a little bitch with your chit chat

Just show me where your dick's at

 

A música tocava e nós dois dançávamos juntos. Ele olhava em meus olhos e apenas seguia meus movimentos. Já eu, dançava como a música pedia e cantava junto com a Ke$ha.

 

Music's up

Listen hot stuff

I'm in love

With this song

So just hush

Baby shut up

Heard enough

 

Seu rosto estava se aproximando mais do meu. Mas joguei minha cabeça para o lado e Tom enterrou seu rosto em meu pescoço. Não estava mais prestando atenção na música, já estava dançando sem nem mesmo notar o que estava fazendo.

 

Stop ta-ta-talking that

Blah blah blah

Think you'll be getting this

Nah nah nah

Not in the back of my

Car-ar-ar

If you keep talking that

Blah blah blah blah blah

 

Boy come on get my rocks off

Come put a little love in my glove box

I wanna dance with no pants on (Holla!)

Meet me in the back with the jack at the jukebox

So cut to the chase kid

'Cause I know you don't care what my middle name is

I wanna be naked

And your wasted

 

Music's up

Listen hot stuff

I'm in love

With this song

So just hush

Baby shut up

Heard enough

 

 

 Suas mãos começaram a subir. Elas passaram carinhosamente pela minha cintura e depois foram subindo até chegar a meu rosto. Seus olhos pareciam hipnotizados pelos meus assim como os meus estavam pelos dele. Depois de segundos, que mais pareciam minutos, ele quebra nosso contato visual passando a encarar meus lábios. Fiz o mesmo e percebi que sua boca se aproximava cada vez mais da minha. Quando menos esperei senti seus lábios nos meus.

 

Stop ta-ta-talking that

Blah blah blah

Think you'll be getting this

Nah nah nah

Not in the back of my

Car-ar-ar

If you keep talking that

Blah blah blah blah blah

 

No começo era apenas um selinho, mas depois sua língua passou por meus lábios pedindo passagem e eu deixei na hora. Nosso beijo era calmo e totalmente apaixonante. Não dava vontade de parar.

 

You be there laying

You always saying some shit

You say I'm playing

I'm never laying the dick

I'm saying blah blah blah

'Cause I don't care who you are

In this bar

It only matters who I am

 

Stop ta-ta-talking that

Blah blah blah

Think you'll be getting this

Nah nah nah

Not in the back of my

Car-ar-ar

If you keep talking that

Blah blah blah blah blah

 

A música já havia terminado e ainda nos beijávamos. Aquilo me dava um sentimento totalmente agradável. Era maravilhoso, nunca havia sentido isso antes. O beijo foi parando aos poucos e Tom me deu apenas um selinho para finalizar. Abri meus alhos na mesma hora que ele abriu os dele. Ele encontrou meus olhos, sorriu e me deu mais um selinho. Pegou em minha mão e nos levou até nossa mesa. Chegando lá não vejo nenhum dos meninos. Talvez estejam pela festa pegando alguém.

-Você dança bem – ele disse depois de ter bebido toda a bebida que estava em seu copo de uma vez só.

-Obrigado, você também. – respondi um pouco corada. Bebi minha bebida também e depois ficamos em silêncio apenas vendo as pessoas dançando na pista de dança.

 

-Você ainda quer ficar aqui? Nós podemos ir dar uma volta – Tom quebrou o silencio.

 

-Vamos dar uma volta. – respondi. Levantamos da mesa e seguimos para a saída. Fomos para o carro e Tom dirigiu até um parque que era velho e parecia abandonado. Saímos e fomos andar dentro do parque. Avistamos um banco e nos sentamos lá. Ficamos um tempo olhando para o céu até que Tom se virou para mim e falou:

-Acho que temos que conversar sobre o que aconteceu lá no Pub.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Se sim deixem um review, se não deixem do mesmo jeito dizendo o por que não gostou. =D
Beijoneeeees



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