Imortal escrita por Razi
Notas iniciais do capítulo
Uma conversa interessante...
Joguei na mesa a pasta amarela contendo os nomes de todos os envolvidos na organização que Russel pedira que eu conseguisse.
Ela ergue seu olhar para mim antes de abrir a pasta.
-O que é isso? – ela perguntou passando as páginas – Esquece.
-Eu disse que seria como tirar doce de criança – comentei dando uma olhada na sala vendo Liesel ocupada assistindo o desfile da Victoria Secret’s.
-Como conseguiu? – ela me perguntou pondo a pasta de lado.
-E isso importa? – rebati cética.
-Tortura não é um meio muito eficaz – objetou ela me encarando.
-Só que a faço valer – repliquei olhando minhas unhas – Tenho que ir a manicure.
-Deveria ir ver um psicólogo também – ela disse meio sarcástica.
-Nem ouvi isso – rebati vendo no que ela estava trabalhando – Agora a Força Especial cuida de resolver assassinatos?
-Um amigo me pediu ajuda – ela explicou selecionando algumas fotos – Tem um serial killer a solta se não sabe.
-Ouvi por alto – disse dando de ombros – Serial killer soa como algo importante e divertido.
-Traduzindo – ela disse me olhando rapidamente – É uma dor de cabeça. Estou pensando em enviar a Dominic, ele vai gostar disso.
-Dominic? – sibilei surpresa – Quem é?
-O filho de Jesse – ela respondeu – O garoto é fantástico, um gato, só que preguiçoso.
-Nada é perfeito – satirizei pensando que é muita coincidência ser o mesmo rapaz que Verônica falara – Conhece alguma Verônica?
-A irmã do Jesse? – ela chutou estreitando as sobrancelhas.
-Se ela tiver um dragão tatuado no braço...
-É – ela confirma analisando duas fotos – Certamente um objeto cortante não?
Ela empurrou as fotos na minha direção deixando que visse os corpos com as gargantas e pulsos cortados além de cortes distribuídos por todo o corpo das mais diversas proporções.
-Terei pesadelos com isso – satirizei – Bem afiado, aliás.
-Inclinei nessa direção também – ela refletiu – Por que o interesse na Verônica?
-A Conheci hoje pelo Gabriel – respondi pegando as outras fotos – Pode deixar as copias disso?
-Gabriel? – ela sibilou – E tenho uma cópia no meu quarto.
-Meu namorado – esclareci trocando as fotos – Deveriam apelidá-lo de Retalhador.
-Ótima escolha, único padrão – ela me elogiou – Ele tem um baita sorriso, não?
-Como sabe? – perguntei surpresa – E não possuem um padrão claro aqui.
-Você tem um tombo por sorrisos – ela respondeu agrupando todas as fotos – Mandarei pro Dominic, ele vai curtir essa caçada.
-Não o quero no meu caminho – avisei – E sorrisos são as almas das pessoas.
-Provável – ela pega a pasta amarela – E vai ser muito difícil ele não entrar no seu caminho.
-Por que? – perguntei levantando-me indo até a geladeira – E conhecerá Gabriel se é isso que te incomoda.
Ela girou a cadeira para me encarar enquanto levava um pouco de água a boca.
-Não gosto do nome Gabriel – ela contou – E Dominic foi transferido para Turks.
Coloquei o copo na pia e a encarei perplexa.
Coincidências demais para poucas horas.
-Antes que esboce qualquer reação – ela continuou cruzando as pernas – Espero que seu namorado não seja um idiota e não culpe Jesse por querer que o filho tenha um melhor ensino.
Abri minha boca enquanto ela arqueou uma sobrancelha.
-Primeiro não estou culpando Jesse, apenas acho coincidência demais isso tudo – ela cruzou os braços – E Gabriel não é meu namorado falando seriamente e não é nenhum idiota.
-Coincidência existe, Josy – ela explicou – Além do que onde conheceu Gabriel?
-É esquisito apenas isso – dei de ombros – Dominic já deve ser inteligente o suficiente para colocar os alunos da escola no chão e não vai começar um interrogatório agora.
Sai da cozinha rumo para o meu quarto que era melhor.
O dia pra mim hoje deu.
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Alguém pode chutar qual vai ser o fator que movera a fic?
Feliz Natal para todos e um ótimo Ano Novo também.
Abraços.
o/