Segredos e a Dádiva do Destino escrita por lilly_forever


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Crepúsculo não me pertence, mas se pertencesse muahahahaha (risadinha do mal)

Espero que gostem...

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Capítulo um.

- Pois é. – Disse null desanimada ao telefone.
- Já sei! – Retrucou null do outro lado da linha parecendo ter uma idéia. – Vamos para uma boate. Nosso aniversário tem que ser comemorado em alto estilo! Se não tem dinheiro para fazer festa, vamos a uma boate.
- null, eu te amo. O que seria da minha vida sem as suas idéias? – Exasperou-se null parecendo bem mais animada do que antes.
- Ai, null, eu sei que você me ama, honey!
- Ah! Saco! Pára de ser presunçosa!
null gargalhou do outro lado da linha deixando null um pouco desconfortável.
- Bem, vamos todas para a boate então. – Começou null mudando de assunto. – Eu, você, null e null. Nada de pais! Nada de amigos homens! – Reinvidicou.
- Concordo plenamente! Calma aí que eu vou ligar para null para avisar. Ai!!
- O que foi? – Perguntou null.
- Nada. Meu telefone vibrou. Mensagem! Alguém lembra de mim!
- Ah! Deixa de ser escandalosa, garota! Pensei que alguém da Companhia tinha te matado. – Disse null com um tom cômico na voz.
- Não brinca com isso, null Collin! – Advertiu null.
- Ta bom, ta bom, parei. – Rendeu-se null. – Mas e aí, de quem foi a mensagem? Quem lembrou da sua insignificante existência? – Caçoou.
- Você é tão chata às vezes, null. Mas tudo bem, a mensagem foi de null, reclamando que eu não ligava mais para ela. Nossa! Eu liguei ontem! Não faz nem 24 horas! Depois eu que sou escandalosa. – Ironizou. – Ok. Vou ligar para ela agora ou ela morre. Espera. – null concordou.

X.X.X

- Meu amor! – Cumprimentou null.
- Muito bonito, não é Dona null? – Atacou null.
- Ah, que é isso null. Vamos deixar de cerimônia, não precisa me chamar de “Dona”.
- Ok. Idiota é melhor para você?
- Na verdade não. Mas com certeza é bem mais íntimo. – Riu null, fazendo null rir também.
- Sim, null, você e null decidiram o que vão fazer do aniversário de vocês?
- Nossa! Você parece ter lido meus pensamentos. Eu estava falando com null sobre isso agora mesmo. Espera que eu vou pôr ela na linha, ok?
- Ok.
- Conferência! – Gritou.
- Oiii! – Disseram todas juntas e depois caíram na gargalhada.
- Bem, null, a gente tava pensando em irmos todas a uma boate. Assim a gente não ia gastar muita grana.
- Ah! Genial! – Exclamou null.
- Obrigada, foi idéia da minha mente brilhante aqui. – Disse null.
Todas riram. Até ouvirem um barulho ensurdecedor.
- null? – Perguntou null preocupada.
- Eu to bem. null? O que foi? Você ta bem?
- Eu to bem. Só essa merda de panela que caiu no chão, perdi a concentração. Eu achei que conseguiria a essa distância. – Disse impaciente. – Mas a campainha tocou. Me desconcentrou. Esses pirralhos idiotas deveriam parar de me irritar com essa campainha!
- Você realmente precisa se concentrar mais. – Disse null em tom alarmador. - O barulho poderia ter chamado a atenção de alguém. Alguém poderia ter visto. Isso não é normal para um humano.
- Como se nós fôssemos normais. – Ironizou null.
- Tudo bem, null. Não somos normais. Mas ninguém precisa saber disso, você não concorda?
- Tudo bem, eu concordo. – Rendeu-se null.
- Gente, ta tudo bem! Foi só uma panela que caiu, nada de mais. Nem tem ninguém aqui em casa. Não se preocupe, null. Ninguém viu. Ninguém nunca vai saber. Nunca. Não precisamos brigar por causa disso. Chega.
- Ok. – Concordaram as outras duas.
- Agora eu preciso desligar. – Disse null. – Por acaso eu to no meio da rua, com um fone de ouvido e todo mundo ta me achando louca. Eu to chegando em casa. Alguém liga para null e avisa sobre a boate.
- Eu ligo. – Disse null.
- Ok então. Beijos meninas. Amo vocês.
null desligou o telefone e se preparava para entrar em casa quando percebeu a presença de um Volvo prateado que ela nunca havia visto na casa em frente a sua. E logo atrás um caminhão trazendo o que deveriam ser móveis. Vizinhos? Pensou null. Essa casa havia muito tempo estava sem nenhum habitante. Muito mais tempo do que ela poderia lembrar. Ela nunca vira aquela casa habitada. Quando pequenas, ela e as suas amigas costumavam dizer que a tal casa era mal assombrada. Ver que finalmente a casa seria habitada fazia null sentir uma pontada de curiosidade. Quem seriam seus novos vizinhos? Uma família grande e feliz? Bem, isso seria normal. null e suas amigas moravam em um bairro que pode se chamar de familiar.
Despertando de seus devaneios, a garota que se encontrava parada no meio da rua com várias sacolas das compras que fizera, observou atentamente os quatro homens saírem do carro fantástico - Pensou null, e se direcionando a porta da casa. Nenhuma mulher? Como assim? null fitou atentamente todos os quatro novos vizinhos, muito bonitos e jovens, todos. Irmãos. Com certeza. Ou talvez amigos. Já que não são tão parecidos. Mas são todos muitos bonitos. É melhor eu entrar em casa. Pensou null ainda observando pelo que ela podia chamar de ‘discretamente’ para um loiro que aparentava ser mais velho, um moreno grandalhão e um ruivo que conversavam alguma coisa engraçada, pois sorriam abertamente. null deu um passo em direção à sua casa, e então percebeu o ultimo dos homens.
Um loiro também lindo como os outros, mas com um olhar muito penetrante, que direcionou a null, fazendo ela se sentir ligeiramente desconfortável. O mesmo parecia acontecer com ele, pois logo desviou o olhar, tentando se ocupar em abrir a porta. Minha Nossa. O mais lindo, com certeza. Ai! Onde está o meu fôlego mesmo? Riu-se null tentando abanar o pescoço, sem muito sucesso. O que chamou a atenção de um dos garotos. O ruivo pareceu rir pelo canto da boca da maneira como ela reagiu. Nossa! Ele percebeu. Como assim? Eu achei que estava sendo discreta. Pensou a garota confusa. E entrou em casa um pouco mais rápido do que poderia imaginar conseguir sem usar os seus poderes. Seria muito conveniente que ela parasse o tempo para analisá-los melhor, ou talvez se teletransportar para casa, mas isso não passou pela sua cabeça no momento. Nada com coerência passou pela sua cabeça quando ela viu os novos vizinhos.
null jogou todas as sacolas na mesa da cozinha e foi beber água. Gelada. Ela precisava reorganizar os pensamentos. Sentia-se quente pela sua caminhada. Ou talvez não fosse só por causa da caminhada. Talvez também tenha sido pelo peso que eu trouxe desde tão longe. Pensou ela sem querer admitir que havia um motivo mais óbvio para seu comportamento. Respirou fundo e foi tomar seu banho. Ela teria um dia longo. As suas amigas fariam uma festa do pijama. E o lugar escolhido da vez tinha sido a sua casa. Sua casa precisava de uma faxina urgente.

X.X.X

- Essa casa parece boa, Carlisle. – Disse Edward. – É melhor do que a última. Essa é maior.
- Maior ela é. Mas garanto que vão ter mais dias em que a gente vai ter que ficar em casa. Aqui parece fazer sol com maior freqüência do que em Forks. – Foi a vez de Jasper falar.
- Não chove tão menos quanto Forks, Jazz. Mas a gente dá um jeito. Vai ser bom para todos nós. É um novo começo.
- Um novo começo. – Disse Emmett com um tom sonhador. – Um belo começo. Melhor ainda se a garota aí da frente tiver amigas bonitas. – Gargalhou.
- Ai, Emmett! Será que você pode parar de pensar nessas coisas por um breve momento? – Exasperou-se Jasper.
- Nem vem Jazz. Ta pensando que eu não vi o seu olhar nada básico naquela garota? – Alfinetou Emmett. – Mais um pouquinho e a garota corria.
- Corria para cima dele você quer dizer, não é Emm? – Juntou-se Carlisle à conversa.
- Você também, Carlisle! Nunca pensei que isso aconteceria! – Irritou-se Jasper.
- Desculpa Jazz, mas se melhora seu humor, a garota corresponde aos seus pensamentos. – Disse Edward, mas parou logo, levantando as mãos em sinal defensivo quando viu o olhar fuzilador do irmão.
Todos riram. Uma risada descontraída que há muito eles não tinham. Eles pareciam humanos normais visto daquele ângulo. Humanos.

X.X.X

null estava sentada na sua cama escolhendo de maneira peculiar o esmalte que iria pintar as unhas. Todos eles giravam em sua frente voando, fazendo um desenho circular. Até que optou por uma cor escura. Estava completamente absorta em seus afazeres quando seu telefone tocou. O nome ‘null’ apareceu no visor fazendo a garota estranhar a ligação. Por que null ligaria para ela se elas se veriam em menos de duas horas?
- null? – Disse null ao telefone.
- Oi. O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou null.
- Bem. – Começou null. – Nada de ruim, com certeza.- Percebendo a não resposta da amiga ao telefone resolveu continuar. – Chegaram novos vizinhos na casa abandonada. Quatro homens.
- Quatro homens? Irmãos? Amigos? Ou eles são a assombração da casa que a gente sempre apostou que existia? – Riu null.
- Se eles forem assombrações, são as mais bonitas que pode existir. – Suspirou null.
- Sério? Isso é bom.
- Você não imagina o quanto. Meu queixo caiu quando eu os vi!
- Não acredito! Você é uma vergonha para nossa família, null. – Gargalhou null do outro lado da linha. – Eles perceberam sua estupidez?
- Claro que não. Eu sou discreta demais para isso. – Gabou-se null.
- Ah claro, eu conheço bem sua discrição. Eles devem ta rindo da sua cara até agora.
- Duvido. Mas null, você não tem noção, eles são LINDOS! De verdade. Parecem ter saído de um conto de fadas.
- null, não exagera. – Disse null entre suspiros depois de muito gargalhar. – Mas você já sabe o nome deles? Alguma coisa?
- Não né. Eles acabaram de chegar. Mas eu vou ter que descobrir. Você e as meninas vão ter que me ajudar. – Intimou null com ar de autoridade.
- Você é uma incompetente mesmo. Mas eu só vou ajudar se eu aprovar os garotos.
- O que você ta insinuando? Que eu tenho mau gosto? – Perguntou null indignada.
- Não. Eu sei que você tem bom gosto, mas talvez você esteja exagerando.
- Ok. Não vou discutir com você por isso. Mas quero ver a sua cara e a das meninas quando os virem.
- É, nós vamos para sua casa mesmo. Em falar nisso. Você já arrumou toda a casa?
- Ai, que saco. Vou fazer isso agora.
- Vá logo. A gente não vai demorar a chegar aí. null já me ligou mil vezes para acertar os detalhes.
- Honey, eu tenho todo o tempo do mundo, esqueceu? – Ironizou null. – Num piscar dos seus olhos e minha casa vai estar linda.
- Esnobe mesmo. Se ta se gabando tanto então por que não veio aqui de uma vez, em vez de usar o telefone? ‘Em um piscar dos meus olhos’ a Senhorita Tempo aí podia aparecer aqui no meu quarto e me assustar como sempre, não é?
- Você por acaso está sozinha em casa? – Perguntou null.
- Não. Ok, você venceu. Com o escândalo que você fez pelo telefone não tinha como mentir dizendo que meu celular estava com o autofalante ligado.
- Sem graça. – Desdenhou null.
- Agora me deixa desligar. Eu to pintando as unhas. E esperando null e null chegarem para a gente poder ir. Beijos, best.
- Beijo. – Disse null. – Ah! Só mais uma coisa: A casa já está arrumada. – Disse por fim com um ar presunçoso desligando o telefone antes que amiga pudesse dizer qualquer coisa.


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Notas finais do capítulo

Capítulo grandinho, os próximos serão maiores, prometo!!

Eu mereço reviews?