A Razão da Nossa Busca escrita por Nammyee


Capítulo 1
Ato 1 – Mundo Estranho... Mundo Conhecido?


Notas iniciais do capítulo

 N/A: O___O Fico imaginando como seria se Tsubasa encontra-se outros animes que amamos... A resposta, obviamente, é esta!



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A Razão da Nossa Busca
 
Ato 1. Mundo Conhecido?
 

Acabara de amanhecer, o fim de um longa busca naquele mundo havia levado o grupo de Syaoran para um pequeno hotel. Assim que todos acordassem, Mokona os levaria para uma nova aventura e quem sabe, uma nova história.

- E agora? – Perguntou Kurogane com as mãos na cintura.
 
- Ué... Pensei que iríamos continuar a busca pelas penas! – Sorriu Fye. – Onde eles estão?
 
- Desculpem a demora! – Exclamou Syaoran, enquanto chegava correndo. Ele estava sendo acompanhado por uma Sakura ainda muito sonolenta. – A Sakura acabou dormindo demais e...
 
- Tudo bem. – Sorriu Fye – E então, podemos ir Mokona? – Acrescentou ao olhar para o pequeno bichinho branco no ombro de Sakura.
 
- SIM! – Mokona começara a pular freneticamente em cima do ombro do mago loiro. Com um salto maior que os primeiros, o pequeno animal pulara do corpo de Fye para o ar, abrindo a boca rapidamente, havia criado um enorme portal.

- Odeio essa parte. – Kurogane resmungou.
 
E assim, mais uma vez, Syaoran e seus amigos partiam para outro mundo em busca de algo que perderam.
Na verdade, isso soava parecido para muitas pessoas de diversos mundos. E em um desses mundos, essa frase soava tão, mas tão engraçada que se Syaoran dissesse ela para uma dessas pessoas, na certa seria questionado sobre muitas coisas... Talvez, não questionado, mas poderia ter que ficar um bom tempo explicando algumas coisas.

- Eh? – Syaoran abrira os olhos.


Finalmente o rapaz avistara terra, para dizer a verdade, ele estava voando em rota de colisão com o chão. A velocidade com que estavam chegando certamente não seria boa no momento da aterrissagem. Todos iriam cair no centro de uma cidade enorme, mais especificamente num prédio bem grande com um desenho que lembrava um leão de pé com duas patas e a boca aberta.

Sakura também acabara de abrir os olhos e já estava olhando abismada com a queda.Kurogane e Fye também pareciam um tanto quanto preocupados.
 
- OHHHHHHHHHH! – O grito vinha do grupo.

- Mas que-! – Gritaram vozes vindas de todos os lados.
 
- Aii... – Sakura levou sua mão à cabeça e a massageou. Ela olhava para os lados tentando se localizar, mas em vão. Não era um mundo conhecido.
 
- Essa doeu! Ai, ai, ai. – Brincou Fye – Mas para alguém cabeça dura como o Kuropuu...
 
Kurogane pensara em revidar aquela frase, mas fora interrompido por um grupo de pessoas que apontavam armas para sua cabeça. Ele olhara surpreso para a enorme quantidade de pessoas que chegavam, suas mãos já tocavam a espada; Syaoran fizera um gesto e ele abaixara a arma.
 
- Ai, ai... Lá vamos nós de novo... – Murmurou Syaoran dando um sorriso,, estava constrangido e sem saber o que dizer.
 
- Quem são vocês? – Perguntou um homem de uniforme azul entrando no meio do grupo de pessoas.
 
Fye se ergueu e deu um sorriso.
 
- Somos apenas viajantes passando por aqui! Nãos e importe conosco!

- COMO ELE NÃO PODE SE IMPORTAR? – Kurogane gritara. – Nós entramos dentro do prédio e ainda destruímos quase tudo!

- Mah, ninguém se machucou, NE? – Fye acenou para os desconhecidos.
 
- Não tem nada melhor pra responder não, Ô! – Gritou Kurogane, ele erguera a mão em sinal de que realmente queria ver a cabeça de alguém no chão... mas Syaoran balançava os braços para que se acalmassem.
 
- Acalmem-se senhores... – Pediu Sakura, sem graça, mostrando uma ligeira vergonha.

Com um suspiro longo, Syaoran se ergueu e se curvou diante dos desconhecidos. Ele entrara na frente dos amigos.

- Desculpe senhor. – Disse Syaoran para o homem – Mas, como pode ver, somos apenas viajantes e esse buraco aí na sua parede, bem...
 
Syaoran pensou bem no que dizer, sabia que iria pagar por isso e que teria que dar uma coisa em troca, mas já que não tinha nada melhor a dizer... Ou melhor, ele tinha algo a dizer! Não ia ser a melhor de suas desculpas, mas não lhe vinha nada.
 
- Eu tenho uma amiga, a senhorita Yuuko irá pagar por isso! – Sorriu Syaoran. – Tenho certeza de que ela irá pagá-los rapidamente e assim o problema irá acabar.
 
O silêncio pairou no local. Sakura olhou surpresa para Syaoran enquanto Fye e Kurogane encaravam o amigo com uma expressão: “Yuuko, é?”.
 
- Yuuko... Sei... – O homem fez um gesto e todas as pessoas com armas apontadas saíram de perto, alguns saíam do aposento e outros permaneciam próximos ao que parecia ser o líder. – Venham comigo.
 
O grupo seguiu o homem até uma sala onde algumas pessoas conversavam, outras jogavam damas e um rapaz – baixinho, dizendo-se de passagem – do lado dele, Syaoran não sabia ao certo, mas parecia um homem enorme com uma armadura. Sua armadura parecia ser relativamente nova, com pequenas escoriações ao longo dela, mas sem nada que atrapalhasse o brilho.
 

- Eles chegaram... – Uma jovem loira apontara para a dupla que estava sentada.

- Espere um momento, vocês dois. – Disse o homem para aqueles dois estranhos jovens; se voltando para Syaoran, ele acrescentou – Sentem-se ali.
 
O grupo se sentou um pouco acanhado com a cara do rapaz baixinho que não gostara da frase do homem. Ele cruzara os braços e começava a bater a ponta do indicador no canto do sofá, estava impaciente.
 
- Pelo visto acho que vão ter que ficar por aqui para ver se irão mesmo pagar pelo conserto. – Dizia o homem. – Não acho que Yuuko será tão breve, aliás... Também preciso saber por qual razão caíram em nossas instalações.
 
- Sem problemas, estamos aqui para procurar algo que perdemos... – Disse Syaoran sem jeito. – Podemos ficar aqui um tempinho... Se o senhor também souber de algo que possa nos dar dinheiro, acho que...

- Trabalhando, poderemos reparar o dano mais rapidamente. – Sakura sorriu.
 
- Excelente. – Disse o homem com um sorriso. – Mas, não é só isso... Vejo que conhecem a famosa Yuuko...
 
- O senhor também a conhece!? – Exclamou Syaoran surpreso.
 
- Não parece ser novidade – Acrescentou Kurogane – Aquela bruxa conhece todo mundo. Não seria de estranhar se ela não tivesse tido um caso com esse aí.

A oficial loira engasgara ao mesmo tempo em que os dois jovens, ainda presentes na sala, olhavam com certa curiosidade o estranho.
 
O homem riu com a frase de Kurogane, ele colocou as mãos em cima da mesa.
 
- Bom, já que a conhecem então acho que vou deixá-los ficar aqui por algum tempo. Devo favores à elas. Oh, esqueci de mencionar? Eu sou o Coronel Roy Mustang da Central de Alquimistas Federais. Bem vindos.

 


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