Ai Kakumei escrita por natsu


Capítulo 2
Capítulo 1




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CHAPTER 1

Período Kamakura, 1253
Época de muitos conflitos e revoluções... Era em que a sociedade encontra-se dividida em clãs, cada qual governado por um daimyo. E é nesse período que, na região de Kanagawa, os clãs Fujigaya e Kawai se conflitam...
Os samurais – sob a liderança de Kawai Asou – após destruírem quase toda a aldeia, invadem a residência de Fujigaya Yuma...
Estes dois poderosos clãs sempre foram rivais e estão constantemente em guerra: seja por posse de terra ou por busca de mais poder...

Asou, o daimyo do clã Kawai, é casado com Chiba Miharu e tem quatro filhos, sendo desses, três homens (Hideki – o mais novo, com dois anos; Haruma – de sete anos, e Fumito – seu filho mais velho, de oito anos) e uma mulher (Aliane, de quatro anos).
Enquanto Yuma, daimyo do clã Fujigaya, casado com Matsuo Yuri, tem dois filhos: Taisuke – com sete anos – e Natasha – com três anos. Vive ainda, na mesma casa que eles, Nishikiori Kazukiyo (24 anos), um homem de muita confiança da família.

Mas enfim... Voltando ao que interessa...

Os samurais comandados por Asou invadem a casa do daimyo Fujigaya...
– EE!! TAISUKEE!! – falava Yuma – Leva a Nacchan pra algum lugar seguro e não saia de lá até que esteja tudo em ordem!!
– Wakarimashita! ... Nee, Nacchan, hayaku!
– uhm!

Taisuke e Natasha foram correndo até chegar numa pequena casinha, onde os camponeses guardavam seus materiais de trabalho. Lá, Taisuke trancou a porta com uma madeira e começou a procurar por mais coisas que pudessem impedir Kawai de entrar ali.
– Nee... aniki... Chichi e Haha vão ficar bem?
– Hm... Tá tudo bem, nee ^^ Nacchan não precisa se preocupar ^^
– Hai \o/
– DAI~ JOU~ BU~ ^^ – falava Taisuke, dando tapinhas na cabeça da irmã, que já se encontrava mais calma, até ambos ouvirem gritos vindos da direção de sua casa...

– Nee, Nacchan, não importa o que aconteça... Está tudo bem... Eu vou te proteger! – dizia Taipii, batendo a mão no peito e procurando por qualquer coisa que o ajudasse a se defender e proteger a irmã mais nova...

Eles escutam, então, sons de fortes batidas sob a porta... A casinha era totalmente fechada... Não havia outra forma de sair dali, a não ser por aquela única porta. Não os restava outra opção a não ser continuar ali, e esperar que Kawai desistisse se entrar no local...

Porém, as batidas continuavam e, para o desespero deles, iam ficando cada vez mais fortes; até os samurais de Asou conseguirem arrombar a porta.

Taisuke abraçava a irmã com um dos braços, e com a outra mão tampava a boca da menina, para que ela não gritasse.
– “daijoubu!” – sussurrava o garoto, na esperança de que Kawai não os visse escondidos atrás daquelas caixas.

Natasha, por sua vez, viu que um dos samurais já havia os descoberto e, por mais que a menina tentasse avisar o irmão, esta não conseguia, pois Fujigaya estava tão preocupado e com medo daquela situação, que ignorava o fato de a irmã tentar tirar a mão dele de sua boca. Quando a garota finalmente conseguiu se soltar, Kawai puxou Taisuke pelo cabelo e o jogou contra a parede, para o outro lado da pequena casinha de madeira.
– ONIIIISAAAAN!!!! – gritou Natasha
– Shh!! Urusai!! – falava Kawai, tirando a espada de dentro da bainha e colocando sua lâmina na frente do rosto da garota.
– IIEEEEE!!!!!!!!!! CHOTTO MATTE YOOOO~!!!!! – gritava Taisuke, tentando se levantar – O... onegai... nã... não faça nada com ela!!! Se... se alguém tiver que morrer, esse alguém sou eu!! Mas... ONEGAAAAIIII!!! Não faça nada com a Nacchan.... onegai.... – Fujigaya chorava.
– rsrs... bakayaroo~

Kawai Asou se virou para ir na direção em que Taisuke estava, mas acabou fazendo um pequeno corte um pouco abaixo do olho esquerdo da menina.
– itee~... – Natasha soltou um pequeno grito de dor.

Asou, então, foi andando até o garoto... E, sem ter qualquer tipo de sentimento, lhe enfiou a espada no estômago.
O garoto gritou, sentindo algo quente saindo de si... Em menos de cinco segundo após o golpe, o menino cai no chão, não aguentando a dor... Logo, dois homens e um garoto que deveria ter uns 10 anos, aparecem na entrada da casinha, fazendo com que Kawai e seus homens se retirassem, derrubando uma das paredes do pequeno cômodo.

– NACCHAAAN!!! DAIJOUBU??? – perguntava o menino, limpando com uma das mãos a gota de sangue que escorria do corte feito por Kawai em seu rosto.
– hm... – a menina estava paralisada, sem conseguir pronunciar uma palavra que fosse... ela apenas chorava...
– TAISUKEE!! – gritou o homem mais velho
– Taipii!!!! – disse Nishikiori – ele... ainda respira!!! E... seu coração está batendo.... precisa de cuidados, RÁPIDO!!!
– Hai! Vamos levá-lo para casa, e HIROMITSU!!
– Hai!
– Traga a Nacchan!
– Hai ^^ Nee... daijoubu~ ^^ o Taipii vai ficar bem, você vai ver ^^
– hm...
– Vem ^^ sobe ^^ – disse o garoto, se virando e pedindo para a garota subir nas suas costas...

 

 

 

...continua...


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