Doll House escrita por Aleksa
Eleonor desce até a sala, novamente os olhares se dirigem a ela, ela vai até o sofá e se senta. Yuri se aproxima, sentado-se ao lado dela no sofá.
- Dietrich, por acaso ele tentou te machucar?
- Não, ele estava chorando muito pra isso.
- Isso é muito estranho...
- Concordo. – Gerrard concorda, sentando-se no sofá em frente.
- Você foi até a casa dele? – Dominik pergunta.
- Fui. – Eleonor responde.
- E como ela é?
- Branca, com janelas enormes, móveis contemporâneos.
- Nossa... Não tinha nada preto, vermelho, essas cores assim?
- Não. – Eleonor acena negativamente com a cabeça.
- Você não tem medo dele? – Sebastian pergunta.
- Ele se parece demais com Oliver pra que eu tenha medo. – ela da de ombros.
- O que é estranho, já que eu me lembro de você dizendo que tinha medo de Oliver no primeiro dia aqui. – Yuri ri.
- Nosso primeiro encontro não foi uma coisa muito legal... – Eleonor lembra.
- Verdade. – todos concordam.
- Eles são gêmeos, faz sentido. – Boris diz.
- Que nada! Tudo psicológico. – Nathaniel ri.
- Tudo pra você é psicológico. – Vivaldi resmunga.
- Semana que vem vocês vão viajar, né? – Eleonor pergunta.
- Ainda não é nada certo, vamos ver no que dá. – Vivaldi diz.
- Ah... – Eleonor concorda.
- Oliver se recusou a ir de todas as formas do mundo. Ele disse: “Eu tenho coisas a fazer em casa”. – Yuri fala, imitando o tom de voz de Oliver.
- E com isso ele quis dizer: “Não posso deixar a Eleonor sozinha”. – Gerrard ri.
- Traduzindo: “Estou preocupado” – Sebastian diz.
Eleonor não sabe bem o que dizer, mas numa hora dessas, um comentário espirituoso seria o melhor.
- Liguem para uma babá e ficará tudo bem. – ela resmunga.
- Quer babá melhor que ele? – Yuri da de ombros.
- Uma que não me faça colocar óculos de proteção pra usar uma colher, seria bom. – ela ri.
Todos riem.
- Se você não fosse capaz de se cegar usando uma, talvez a babá não precisasse.
Oliver...
Todos olham pra trás, e lá está Oliver de braços cruzados com cara de “Ah é?...”, os olhos cinzentos parecem gelar o sangue de todos envolvidos na brincadeira.
- Oi Oliver... – Eleonor quase gagueja.
- A babá quer bater um papinho. – ele diz.
Eleonor engole a seco e levanta, indo atrás de Oliver no corredor, os dois param no andar de cima.
- Então? Babá? – Oliver pergunta.
- O assunto acabou caindo nisso...
- Pode me explicar como?
- Bem... Não...
- Foi o que pensei.
O olhar de reprovação de Oliver era muito sério, ela não imaginava que isso fosse deixá-lo tão zangado.
- Não imaginei que você fosse ficar tão zangado...
- Tem muitas coisas a meu respeito que você não imagina. – ele fala, numa voz baixa. – Mas enfim, não pensei que você me achava tão chato. – ele lamenta. – As pessoas surpreendem.
- Oliver, do que está falando?
- Nada.
- Nada uma vírgula! O que foi? Você está estranho desde hoje mais cedo, quando eu voltei.
- Então talvez você não devesse ter voltado. – ele conclui, sério.
Eleonor se surpreende.
- É isso que você quer...?
- Talvez seja, não sei mais...
- Tudo bem... Eu entendo. – ela prende as lágrimas, virando as costas e descendo a escada, na direção da porta.
As lágrimas ardem em seus olhos e caem, simplesmente contra a sua vontade. Quando ela passa pelas pessoas na sala, eles se surpreendem com as lágrimas, Eleonor sai pela porta da frente, sem falar com ninguém.
Eles sobem as escadas, e encontram Oliver sentado no corredor, com o rosto enterrado nas mãos.
- O que aconteceu Oliver?... – Yuri pergunta.
- Eu não sei... Mas estou com raiva... E nem sei por que...
- Por que Eleonor estava chorando?
- Eu disse a ela que talvez fosse melhor se ela não tivesse voltado...
- Qual o seu problema?! – Nathaniel se manifesta. – Do jeito que ela é impulsiva é capaz de ela não voltar!
- Eu sei... – ele diz. – Não sei se quero que ela volte.
- Você não está pensado agora...
Oliver ri sarcasticamente, lágrimas ardem em seus olhos, mas elas não vão cair.
- Por que sempre que eu faço alguma coisa com alguma emoção, ficam me dizendo que eu não estou pensando?
- Por que você é gentil demais pra humilhar alguém desse jeito. – Dominik finalmente fala. – E se você não vai atrás dela, nós vamos.
Dominik corre escada abaixo, Vivaldi vai avisar Katrina e depois sai também.
Katrina vai até Oliver, ajoelhando em frente a ele.
- Não era sua a decisão de mandá-la embora ou não. – Katrina declara, com um tom de voz firme porem calmo.
- Eu sei que não... Pode escolher quais serão as conseqüências dos meus atos.
- Qual o problema? O que está acontecendo com você?
- Eu não sei...
- Oliver... Você está com ciúmes do seu irmão? Acha que ela vai trocá-lo?
- Eu não sei! Eu faço ideia do que está acontecendo!
- Então só me responda uma coisa: Se ela se machucar, você vai fazer o que?
Oliver olha na direção de Katrina.
- Pensa nisso e depois me responde. – ela disse, levantando-se.
Nesse meio tempo, Eleonor desce a rua, correndo o mais rápido que os seus pés podem suportar.
Os outros sete estão subindo a rua agora, e se alguém vir isso de fora, vai parecer que ela está sendo perseguida, eles não vão achá-la.
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oláaaaa população que lê essa história! /o/
Quero declarar oficialmente que estou em período de férias e também oficialmente no segundo ano do colégio *saltitando*
(tenho uma amiga que deve ficar feliz em me ver pulando por ai XD)
Para taaaanto, eu vou começar a postar com mais frequencia, POR QUE AGORA EU TENHO TEMPO /o/
também vou responder os reviews de vcs
Beijinhos e comentem :***