Monstros são reais, e fantasmas também. Eles vivem dentro de nós, e às vezes, eles vencem. - Stephen King

- Bem – Vindo a Doll House, em que posso ajudar? – Katrina pergunta, sentada em sua cadeira de veludo vermelho, localizada no meio da sala principal, cercada por suas 8 Dolls, sentados pela sala colonial.

* Yuri

* Sebastian

* Gerrard

* Nathaniel

* Dominik

* Vivaldi

* Boris

* Oliver

- Vo-você é Katrina Vandervilt? – A garota pergunta, tentando manter a voz estável diante da personalidade fria de Katrina.

- Isso depende... – ela responde, desviando olhar do livro de capa branca. -          Quem é você?

- Eleonor Mi-mi-mieris... – a menina gagueja.

Os olhares dos 8 se vira na direção da menina.

- Sei. – Katrina diz, analisando a menina. – E o que você quer em Doll House? Não acha que é muito nova pra visitar um lugar como esse?

Eleonor observa Katrina, suas roupas pretas, cabelos loiros e olhos negros desinteressados agora lhe causavam muito desconforto e ansiedade.

- Nã-Não... Eu vim por que somos parentes... Eu sou filha de Charles, seu tio.

- Visita familiar? – ela arqueia as sobrancelhas.

- Ele morreu semana passada... O tribunal definiu você como minha nova tutora legal... – ela diz, estendendo um papel passado impresso em letras miúdas.

Katrina pega a folha e passa os olhos sobre ela.

- Eu? O que eles esperam? Aqui é o pior ambiente no qual uma garota como você poderia viver.

- Eu prometo não dar trabalho! – a menina diz.

- Não tem que prometer nada, estamos legalmente atadas, e acredite, disso eu entendo.

Katrina suspira longamente.

- Oliver, guie essa garota até um dos quartos da casa.

Apesar da pouca diferença de idade entre as duas, a idade mental era um poço sem fundo, gigante, claustrofóbico, e sem fim.

Oliver se levanta dos degraus da escada, onde estava sentado, e caminha na direção de Eleonor.

- Pode me acompanhar? – ele diz, inclinando-se na direção da garota.

Eleonor se levanta, caminhando atrás de Oliver pelas escadas, de alguma forma, agora ela está dentro de Doll House, e agora, ele será testemunha de coisas que ela duvidava ao menos existirem...