A Filha da Morte escrita por Filipa Adans


Capítulo 1
1 - A chegada de uma estranha


Notas iniciais do capítulo

Olá minha gente

Esta é a minha primeira fic. Já a escrevo algum tempo mas desde que entrei na faculdade tem sido meio difícil escrever. Portanto decidi postar a ver se tenho pelo menos um fanzinho e reviews...

Como sou portuguesa a fic está maioritariamente em português de Portugal... Mas...
Com a ajuda da maravilhosa BEEHGARCIA a fic foi "meio betada", o que tornou mais fácil de ler

E já que falamos na BEEH a capa que eu AMO e a sinopse é TAMBÉM da autoria dela. Pelo que tenho de agradecer até ao fim da vida. Sobretudo pelo "chute na bunda" final pra eu postar xD

Espero que gostem e façam aqui a autora feliz ^.^V



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Harry Potter caminhava agora para o salão principal onde se iria dar o banquete de início de ano. Ao seu lado ia a sua namorada, Ginny Weasley bem como os seus melhores amigos: Hermione Granger e Ron Weasley que, finalmente, haviam se entendido. Iam todos ansiosos por mais um ano, mas ninguém sentia o que Harry sentia.

“Casa… É bom estar em casa.” Pensava enquanto entravam no salão e sentavam-se à mesa dos Gryffindor. O último Verão havia sido especialmente insuportável desde que o tio Válter tinha perdido o seu emprego na empresa de brocas.

   O grande salão começara agora a encher-se de pontinhos negros que falavam alto e punham conversas em dia. Todos eles eram alunos de Hogwarts que se dividiam por quatro casas: Gryffindor, Ravenclaw, Hufflepuff e Slytherin. Esta seleção era feita por um chapéu velho e gasto que era mágico, levando sempre em consideração nossas virtudes e defeitos.

– Estava a ver que não chegavam! – Exclamou uma garota alta, magra com um longo cabelo preto, cacheado que alastrava até aos cotovelos, aos recém-chegados.

– Não temos culpa se não somos tão rápidos como você, Lucy… – falou Ron sentando-se ao lado desta.

– Já se passou algo de especial? – Perguntou Harry olhando para a mesa dos professores.

– O costume… Vamos ter um novo professor… Sim, Horácio Slughorn. Vai dar poções… – Declarou a garota tentando lembrar-se dos detalhes.

– O QUÊ? – Exclamaram os quatro Gryffindor em coro.

– Então isso quer dizer que… – Começou Ron aterrorizado.

– O Snape vai dar Defesa Contra as Artes das Trevas… – Concluiu Hermione em voz suspensa.

– Eu sempre disse que ele iria alcançar o seu desejo… – concluiu Harry em tom pesado.

– O Dumbledore anda doente, só pode… – Ginny reclamou em um tom divertido.

  Entretanto, Dumbledore instalou o silêncio sobre a sala e depois de um maçador discurso mandou entrar a professora McGonagall que se fazia acompanhar de duas filas de vinte alunos.

 Eram pequeninos e estavam assustados com a perspectiva de começar a aprender magia.

– Bons tempos… Bons tempos… – Exclamou Ron esticando os braços por cima de Lucy e Hermione recordando quando ele próprio era aluno do 1ºano.

– Sim… Já sinto falta dos tempos em que não tínhamos testes… – Disse Lucy sonhadoramente.

– Mas agora somos alunos do 6ºano e temos obrigações… – Cortou Hermione.

– Não seja uma desmancha-prazeres, Hermione. – Resmungou a namorada de Potter.

– Bem, como queiram…

– Chiu! A seleção vai começar! – Avisou Lucy apontando para a grande lista que a professora acabara de desenrolar, e que caía pelos degraus de acesso às mesas dos alunos.

– Zengon, Albert! – Berrou a professora.

 Imediatamente um rapazinho pequenino, de cabelo preto e olhos azuis se sentou no banco onde depois lhe foi colocado o chapéu seletor.

– Ravenclaw! – Gritou o chapéu ao fim de alguns segundos ganhando vida.

 Uma onda de aplausos vindos da mesa dos Ravenclaw quebrou o silêncio enquanto o rapazito se dirigia em pequenos saltos para a mesa. A seleção continuou rodando inversamente o alfabeto. Os apelidos começados em A estavam prestes a acabar.

– Adans, Filipa! – Gritou McGonagall.

Silêncio. Nenhuma das alunas que restavam se mexeu.

– ADANS, Filipa! – Repetiu a professora já um bocado enfurecida.

– Estou aqui! – Respondeu uma voz ofegante vinda da entrada do salão principal.

   Pelo salão desfilava agora uma garota de estatura média, com um vasto cabelo castanho-escuro caído pelos ombros. Trajava o uniforme de Hogwarts embora o manto e um sobretudo de viagem estivessem lerdamente pendurados sobre uma bolsa de tiracolo.

 As suas mãos eram estranhas: pequenas e muito brancas e unhas pintadas de negro. Calçava umas botas estranhas pretas e velhas, largando lama a cada passo que dava. Sobre o ombro livre carregava uma lustrosa Nimbus 2001.

– O que é aquilo? – Murmurou Ginny para os restantes Gryffindor.

 Chegada ao estrado frente à mesa dos professores, a estranha trocou algumas palavras baixas com o diretor de Hogwarts e encaminhou-se para o banco. Para o total espanto de todos os presentes a garota não se chegou a sentar no banco pois o chapéu declarou em tom assustado:

– SLYTHERIN! O mal corre nas tuas veias! Não devias estar aqui! Não devias estar aqui!

Perante tal revelação, muitas bocas se abriram de espanto, enquanto a professora tentava dar continuidade à seleção.

– Era o mais provável não? – Disse Hermione reparando no espanto dos amigos. – Mais um minuto ali em cima e ela agradecia por ir para Slytherin!

– Não te atreva a sequer atacar a casa do meu namorado… – Rugiu Lucy com olhara ameaçador.

– Sabe muito bem que Draco Malfoy não é nenhum santo… E que a maior parte dos Slytherin são aspirantes a Comensais da Morte…Se é que a maioria já não o é… – Interveio Harry zangado com a atitude da amiga.

– Eu não sei se ela é boa ou má pessoa, mas vocês repararam na tatuagem dela? – Atalhou Ron meio assustado cortando a discussão.

– Que tatuagem? – Questionou a namorada do ruivo em tom reprovador.

– Não me digam… – Começou o rapaz hesitante. – Ninguém reparou que ela tem SETH tatuado nas costas? – Concluiu atónito.

– SETH? Mas quem é SETH? – Perguntou Harry Potter baixinho olhando para os amigos.

– EU NÃO ACREDITO QUE DISSE ISSO! COMO NÃO SABE QUEM É SETH? Ah, sério, matem-me este CALHAU! – Reclamou Lucy aos prantos pondo a cabeça na mesa revoltada com tanta falta de cultura.

– Harry… Seth era um deus egípcio… – Começou Hermione fitando-o profundamente.

– Sim, o Deus Egípcio do caos, da desordem, da trovoada… – Dramatizou Ron amuado.

– És tão inculto Ron! Lá por lhe terem sido atribuídas essas características não quer dizer que signifique algo mau… Fica sabendo que tal como qualquer outra divindade lhe era prestado culto diário! Além do que, nas guerras alguns faraós recorriam a ele… – Discutiu Lucy revoltada.

– Sim, mas ele matou o seu irmão Osíris! – Argumentou o Weasley com um tom escalarte nas faces que alastrava em velocidade furiosa até às orelhas.

– Até tu matarias os teus irmãos se te deixassem! – Grunhiu Lucy cada vez mais irritada com tanta falta de sensibilidade cultural.

– Seth também foi senhor do alto Egito… – Gaguejou Ron. – E…E como ele também não se relacionava muito com o seu irmão Osíris não havia unificação entre o alto e o baixo Egito…

– Que foi rapidamente imposta para que o povo ficasse feliz…

– Mas Seth matou Osíris! Como é que explicas isto? – Gritou Ron bufando arduamente, cansado da discussão.

– Pare de ser INCULTO e INSENSÍVEL! A teologia egípcia é das mais difíceis de compreender em todo o mundo! Não me venhas falar de coisas que não estudaste! – Disparou Lucy já colérica. – E só para tua informação: nunca se soube porque é que Seth matou Osíris! O fato é que com a ajuda da sua mulher e irmã Neftis, atraiu Osíris e cortou-o aos pedaços espalhando-os por todo o Egito. Porém, Neftis arrependeu-se e juntou-se à sua irmã Ísis, esposa de Osíris, e recuperaram praticamente todos os pedaços do seu corpo ressuscitando-o. Uma vez ressuscitado Ísis e Osíris tiveram um filho: Hórus. – Concluiu Lucy ainda irritada.

– Que nasceu do amor que os unia visto que, o único pedaço de Osíris que não foi encontrado foi o seu pénis que foi comido por um peixe do Rio Nilo. – Disse Hermione acabando com a discussão.

 Ron Weasley desistiu daquela discussão voltando a sua atenção para o seu guisado de coelho. Estava provado que teologia egípcia não era o seu ponto forte.

Um silêncio incomodativo apoderou-se dos cinco Gryffindor. Hermione sem um único som, Harry olhava para a tempestade que havia desabado sobre o teto do salão preferindo não olhar para Lucy que fulminava todos com olhares assassinos. Pelo contrário, Ginny comprimia os lábios numa força anormal para não rebentar de riso. Todo o seu esforço foi em vão, pois em menos de um minuto havia rebentado num riso histérico que ecoava por toda a mesa dos Gryffindor.

– O que foi? – Tentou saber olhando para a namorada, curioso.

 A ruiva virou-se para Ron, Lucy e Hermione ainda amuados, tentando respirar perdida de riso:

– Como é que vocês podem ser tão crentes nessas crenças egípcias que já se passaram há séculos atrás?

Lucy não se conteve, pois dos cinco era a única que possuía alguma formação em civilização egípcia:

– EU NÃO VOU ADMITIR QUE INSULTE ALGO TÃO IMPORTANTE! QUEM É QUE TU TE ACHAS? DEVES-TE ACHAR MUITO CULTA MAS NÃO PASSAS DE UMA IGNORANTE! APRENDE A RESPEITAR AQUILO QUE NÃO CONHECES…

– Namorar com o Malfoy tornou-te muito sensível pelo que estou a ver… – Atirou a ruiva sacudindo o cabelo com descuido.

– Vai à merda Ginny! Se és inculta eu não tenho culpa… Adeus… -Cortou a mais nova dos Diggory saindo da mesa.

  Lucy caminhou rapidamente para a outra ponta do salão onde se localizava a mesa dos Slytherin.

“Cambada de calhaus completamente desprovidos de inteligência! Quem é que ela se julga para insultar assim a antiga teologia egípcia? Qualquer dia mato-os…” pensava Lucy enquanto se aproximava do vulto loiro de Draco Malfoy.

– Olá… – Cumprimentou o loiro convidando-a a sentar-se no lugar outrora ocupado por Pansy Parkinson.

– Nem me digas nada… Aqueles quatro estão cada vez piores. – Começou Lucy sentando-se brutamente no banco sobre o olhar rancoroso de grande parte dos Slytherin.

– O que é que aquela ESCÓRIA te fez? Estou-te sempre a dizer que eles não são boas companhias para você… – Declarou Malfoy acabando a sua refeição com uma bela fatia da resplandecente da tarte de amêndoas.

– Para com isso Malfoy. Já estou CANSADA de te dizer que sou amiga de quem quiser e bem desejar! – Bufou Lucy tentando controlar o estresse.

– Não me vais dizer que eles te irritam só pelo fato de existirem… Isso seria…

– Eles só irritam qualquer pessoa minimamente culta! Acha decente que o Harry não saiba quem era Seth, o Ron o considere mau presságio e a Ginny ache isto tudo pouco importante e RIA com a situação? – Exaltou-se Lucy colérica e exaltada.

– Eu sempre alertei para a insanidade mental do Santo Potter, da Sangue-ruim e das cenouras Weasley… Nunca ninguém me dá razão…

– Pode parar por aí! Se não fosse eu, não teria os conhecimentos que tem sobre a antiga civilização egípcia!

   Draco Malfoy fitava a namorada que arfava vermelha de tanta irritação acumulada. Achou então por bem, tentar acalmá-la pois conhecendo-a já um pouco, sabia que ela podia muito bem passar o primeiro dia de aulas a descarregar nele toda a sua frustração.

– Mas porque é que vocês estavam a falar de Seth em pleno jantar? – Tentou o loiro mudando de assunto.

– Por nada Draco… Por nada… – Cortou de forma agressiva a namorada.

– Eu não sou inculto como os teus amiguinhos… Portanto, fazes o favor de me contar porque é que estavam a discutir teologia egípcia ao jantar!

 Desta vez foi Lucy que fitou os profundos olhos cinza de Draco Malfoy. Sabia que ele detestava não estar a par de fatos importantes. Isto tornava-se óbvio com a sua expressão irritada.

– Bem… – Começou Lucy. – Pelo que o Ron nos disse aquela miúda nova da sua casa, a Filipa, tem uma tatuagem de Seth nas costas e ele começou logo a armar-se em inculto e supersticioso a dizer que aquilo era um mau presságio…

– Já cá faltava a Filipa Adans…. – Rosnou Draco num murmúrio.

– Desculpem… Impressão minha ou vocês estavam a falar de mim? – Inquiriu altivamente a garota em questão que se havia aproximado sem que o casal percebesse.

– Falar de você, nós? – Retorquiu Lucy incrédula.

– Deves achar-te o centro da galáxia, não? – Atirou Malfoy num riso malvado.

– Quando uma pessoa que eu não conheço está a falar de mim é normal que eu me preocupe… – Declarou numa voz cortante e rouca a recém-chegada.

– Uma pessoa que não conheces? Como uma pessoa que não conheces? – Perguntou Lucy aturdida.

– Você…

– Eu sou Lucy Diggory… – Começou a menina puxando uma madeixa para trás da orelha com ar pensativo. – Mas… Como é que conhece o MEU namorado? – Completou a morena dando ênfase às últimas palavras.

– Quem me dera não o ter conhecido…

– Cala-te sua sangue-ruim imunda! – Atirou o loiro.

– De onde é que tu conheces o Draco, Adans? – Tornou a perguntar começando a ficar irritada.

– Sabes até te contava, mas é uma história muito, muito comprida… Talvez um dia destes te conte. – Filipa disse divertida com intenções de ir embora.

– Fica já onde estás, Adans! – Exclamou Lucy de varinha em punho e olhar furtivo.

– Lucy abaixa a varinha, por favor… – Tentou em vão o loiro acalmar os ânimos.

– Eu só abaixo a varinha quando esta “tipa” baixar a bolinha e me contar donde te conhece… Acho que tenho esse direito. – Declarou Lucy em voz alta atraindo na sua direção muitas cabeças.

– Eu não te devo explicações da minha vida! Eu estava muito serena até vocês começarem a tagarelar sobre mim… – Exaltou-se Filipa.

  Dumbledore assistia à discussão da mesa dos professores através dos seus óculos de meia-lua. Percebia perfeitamente que tudo aquilo começara com uma tolice, e perante o pasmo do restante corpo docente continuava o seu jantar com uma tranquilidade mórbida.

– E se estivéssemos a falar de você Adans? Somos livres … Já ouviste falar de “Liberdade de Expressão”? – Gozou Malfoy atirando mais uma acha para a discussão.

– Mais uma piadinha desse gênero e a tua namoradinha é quem será castigada… – Declarou Filipa sacando rapidamente da sua varinha negra que estava no bolso e apontando-a à testa de Lucy que por sua vez mantinha a varinha apontada ao estômago de Adans.

 Harry Potter, que até ao momento assistia à situação desejando o bem da sua amiga, mudou drasticamente a sua postura. Vinda do nada, uma dor lancinante na sua cicatriz fê-lo cair para trás. Era insuportável, queimava como se estivesse de novo aberta e exposta.

Imediatamente Ron, Hermione e Ginny acudiram o amigo que se contorcia no chão, amarrado à testa com a dor. Harry que desde o ano passado conseguia, em certas alturas, sentir o que o Senhor das Trevas sentia, experimentava agora uma raiva irracional e completamente apocalíptica. Podia distintamente perceber o seu ofegar e o seu coração a martelar loucamente.

 Albus Dumbledore que até ao momento se mantivera pacífico ao ver a reação do seu aluno decidiu intervir. Dirigiu-se à mesa dos Slytherin, e as garotas que bufavam uma para a outra baixaram imediatamente as varinhas em sinal de respeito ao diretor e para evitar problemas maiores.

– Não quero que situações infelizes como esta se repitam. Podem ir já para os vossos quartos. – Repreendeu o diretor com autoridade na voz.

Os três entreolharam-se furiosamente e saíram com pressa do Salão Principal, gratos por não terem arranjado chatices.

Os olhares voltavam-se agora para a mesa dos Gryffindor. A pequena crise de dor de Harry havia cessado tão repentinamente como tinha aparecido. O diretor da escola dirigiu-se a este e ajudou-o a sentar-se. Acalmou-o em tom baixo e regressou à sua mesa. Hermione percebendo que o amigo havia voltado à realidade questionou:

– Estás bem?

– Sim… Eu penso que sim…Pelo menos a dor foi embora. – Disse Harry em tom baixo.

– E se fossemos para a sala comunal? – Sugeriu Ginny.

Os quatro concordaram e saíram do Salão dirigindo-se à escadaria da entrada aproveitando o reboliço que Adans, Diggory e Malfoy haviam gerado.

“Isto é realmente bizarro… Num momento rebento de dores e daí a uns segundos já estou para outra. De fato Harry Potter, tu não és minimamente normal…” – Tentava raciocinar Harry enquanto subiam a escadaria.

 Chegados à sala comunal, o mais velho dos Weasley disparou:

– Então o que sentiste? Ele está perto?

– Sim Harry, explica-nos o que se passou lá em baixo! – Reforçou a irmã do ruivo sentando-se no colo do namorado.

– Se querem que seja sincero, nem percebi direito o que senti… – Assumiu o moreno desistindo de encontrar palavras lógicas para descrever o sofrimento que o havia percorrido há pouco.

– Não entendo. Como é que não consegues descrever o que sentiste? Suponho que tenhas sentido algo não? – Disse Hermione com uma certa indignação enquanto atirava um pau para a lareira.

Ron não pode deixar de sorrir e gozar um pouco:

– Você e a Lucie estão cada vez mais semelhantes… Que dupla.

– Mas você, gostas… – Cortou Ginny cepticamente.

– Deixem o Harry responder! – Interveio a namorada do ruivo.

– Bem… A única coisa que realmente senti além da dor foi a raiva de Voldemort… – Ron tremeu ao ouvir o nome. – Ele estava possesso e gritava em ofidioglossia “Mata-a, MATA-A!

Os restantes ocupantes da sala ficaram com a boca escancarada de espanto. Ginny tentou saber mais:

– Mas viste algo, alguma coisa? – Perguntou acariciando-lhe o cabelo preto.

Hermione pronunciou-se em tom neutro:

– É melhor irmos dormir… Amanhã é o primeiro dia de aulas. E com sorte a Lucy já partiu alguma coisa lá em cima…

 Todos acentiram em concordância. Ambos os casais se despediram com beijos de boa noite e subiram para os respectivos dormitórios. Para felicidade das meninas, Lucy já dormia profundamente e não havia partido nada. Harry continuava perturbado com o sucedido, mas assim que se deitou na sua cama uma poderosa sonolência apoderou-se dele fazendo-o adormecer instantaneamente.

 


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Notas finais do capítulo

Capítulo gigante e meio chato eu sei -.-" Mas eu não gosto de shortfic portanto teve que ser longa.... Além do mais ainda e só primeiro capítulo. Vem muito mais por aí =)
Acho que dá para gostar na mesma né?

E REVIEWS? mereço? Eles é que vão ditar o avanço da fic *gargalhada maléfica*

>kisses**


(Bem reparei só depois de postar que a imagem da capa era demasiado grande pra ser exibida. Assim que a Beehgarcia der um jeito logo logo há capa... E bem linda garanto-vos :p)



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