Estava resolvendo um caso, mais uma morte misteriosa mais não era isso que me deixava em um estado colérico. Red john havia matado uma mãe e um bebe isso fazia me lembrar daquela noite.

Flash Back

"-Qual é o nome mesmo? Red John?-Perguntou o apresentador Davis.

—Isso mesmo Red John! Ele matou 8 mulheres. É o que sabemos. A policia me pediu para tentar buscar isso com vidência, pra ver se sentiria quem é esse homem. -Respondi.

—Como exatamente faz isso? Buscar alguém com vidência? -Perguntou Davis.

—Bom Davis, a verdadeira maldade demoníaca queima como fogo, queima como uma terrível chama obscura e fria. Me esforço para ver dentro dessa chama, e vejo a imagem de quem faz o mal. E nesse caso "Red John", é um homem feio e atormentado. Uma alma solitária. Triste, muito triste.

Acabou a entrevista e voltei para casa tudo estava escuro, era obvio que Minha esposa, e filha estavam dormindo, tirei a bicicleta do meio do caminho e subi os degraus, quando cheguei me deparei com algo estranho uma carta na porta :

Caro Senhor Jane, não gosto de ser difamado na mídia, especialmente por uma fraude suja, fazedor de dinheiro. Se fosse um verdadeiro vidente, em vez de um ganancioso verme, não teria que abrir a porta para ver o que fiz com sua adorada esposa e filha.

Estava em estado de choque abri a porta lentamente e me deparo com a marca de Red John o rosto clássico do assassino."

Fim do Flash Back.

Falei para, agente Lisbon que ia procurar provas mais olhar, para aquilo me fazia reviver o que passei. Fui andar, encontrei um parque, crianças brincando, vi uma jovem 16 anos usando a roupa da escola com uma fita no cabelo, lendo um livro. Me aproximo e vejo que o Livro é "Orgulho e preconceito". Não resisto a tentação de conversar com a jovem:

—É um bom livro!-Comentei.

Ela levanta a cabeça e sorri, sorriso tão calmo. Cabelos castanhos escuros e caracolados até a cintura, pele branca e olhos castanhos. -Sim é um livro adorável. -Ela olhou para a pasta em minhas mãos e perguntou - E você o que esta lendo?

—Eu estou vendo um caso. -Respondi constrangido.

—Você é um tira? -Perguntou ela.

—Na verdade sou um consultor, me chamo Patrick Jane. -Respondi estendendo a mão.

—Sofia Black. -Aceitou minha mão. -Você parece mau. -Não foi uma pergunta foi uma afirmação.

—Sim, não estou bem. Mais quantos anos você tem Sofia?16?

—Não fiz 17 dia 5 desse mês. -Ela disse sorrindo. -Me desculpe mais porque você esta mau Sr. Jane?

—Pode me Chamar de Patrick, Eu só estou Frustrado. -Continuei. -O que você faria se encontra-se um assassino que matou um ente querido seu?

—Nada. -Ela respondeu.

—Nada? -Perguntei indignado.

—Sim nada, a justiça fara o que deve ser feito. Acredito que se vingar do assassino não trará ninguém de volta, pelo contrario você se arrependerá amargamente pelo resto da sua vida.

—Você não entende.

—Patrick, me desculpe a petulância quem você perdeu? -Perguntou.

—Perdi minha esposa e filha.

—Você acha que elas iriam querer ver você se tornar um assassino?? Me desculpe mais acho que elas querem que você encontre ele, e faça justiça não apenas para elas mais para todas as pessoas que ele matou. -Falou ela.

—Você não sabe do que esta falando.

—É não sei. -Ela disse. -Diga-me Patrick, e depois que você matar esse assassino você vai fazer o que da vida? Se suicidar?

Aquilo me pegou de guarda baixa, como ela poderia saber o que eu pretendia fazer se encontra-se Red John?

—Você mora aqui Sofia? -Perguntei mudando de assunto.

Ela simplesmente sorriu e falou.

—Sim morro em frente do parque, minha mãe pediu para que fica-se com meus irmãos. - Ela apontou para 2 meninos e uma menina.

—São parecidos com você. -Ela riu. - O que foi?

—Nada!! -Ela respondeu rindo -Sabia que é bom rir do nada as vezes.

Eu realmente ri dessa, aquela garota, era realmente um sol, fazia tudo ao seu redor brilhar.

—Patrick, posso fazer uma coisa?- ela perguntou cautelosamente.

—Hum, sim pode. -eu disse rindo.

—Prometo que você vai se sentir melhor. -Eu estava prestes a responder quando ela se levantou e falou. -Feche os olhos, e não me olhe de cara feia, pois sei que você não esta bem.

Eu ri, e fechei os olhos. Ela se aproximou de mim senti um doce perfume de Lírio, ela colocou a mão em meus ouvidos, e eu senti paz. Seu aroma era estonteante, foi quando abri os olhos, e vi que ela estava a centímetros de mim, com seus olhos fechados, parecia um anjo, minha vontade era de beijar aquela pequena boca, mais me contive. Ela abriu seus olhos e sorriu.

—Como se sente? -Ela sussurrou.

Estava preste a responder quando ouço uma voz conhecida:

—Jane? -Lisbon estava com uma voz de preocupação.

Sofia se afastou de mim, e respondeu.

—Olá, sou Sofia Black!- Disse ela estendendo a mão para Lisbon

—Sou Teresa Lisbon agente do CBI. -Respondeu ela amargamente.

Ela pegou seu livro do balanço, e falou.

—Patrick, Senhorita Lisbon, eu tenho que ir minha mãe deve estar preocupada. Até mais. -E ela se foi nem deu tempo para dizer nada, ainda estava em estado de choque.

Foi quando Lisbon me deu um sorriso irônico.

—Jane, Pedofilia é crime. - e ela foi em direção ao carro.

Eu nada disse mais a segui, olhei para os lados e vi ela brincando com seus irmãos, ela deve ter sentido alguém a observando e me vê. Ela sorri e acena para mim e eu retribuo.