Talvez... escrita por Mariana


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

ola...eu sei que este capitulo está pequeno mas eu da proxima compenso.
espero que gostem.



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Olhei esperançosa para justin. Eu tenho a certeza que ele vai aceitar. Ele tem que aceitar. Tem não tem? Ele olhou para mim mas os olhos eram decididos e frios. A minha perna continuava a sangrar eu sinto. E ardia muito, mesmo.

-não! – disse num tom frio.

O meu queixo caio com aquela resposta. NÃO? Mas porque? O que é que eu lhe fiz? Mariana aprende, tu ama-lo mas ele não te ama. Tens que aprender a lidar com isso. Uma lágrima queria sair mas eu estou a fazer um esforço enorme para que ela não caia. Olho para o kenny e ele estava  com um olhar como se lamenta-se.

-kenny uma casa de banho. Preciso de água-oxigenada, pensos e beta dine.

Ele levou-me para uma casa de banho enorme  e mostrou-me os curativos. Tentei pegar neles mas não consegui.

-queres uma ajuda? – perguntou kenny.

-sim dava jeito. – disse com um sorriso envergonhado.

Ele pegou em mim e levou-me até á cama do justin. A cama dele era de casal e muito confortável. Ele deitou-me de rabo para cima e começou a molhar a ferida com água-oxigenada.

-kenny temos que ir, a mãe do justin está agarrada de fãs e sabes como ela é sensível. -  falou um rapaz que entrou pelo quarto a dentro.

-desculpa. – disse kenny. Eu mandei-lhe um sorriso encorajador.

Ele saiu. Em casa só estava eu e o justin, mas eu estava no seu quarto e ele estava noutra divisão qualquer. Eu estava triste. Porque é que ele fez aquilo? Qual era o mal de ele me ajudar com a ferida? Eu acho que nenhum.

Tentei lavar a ferida mas não conseguia.

- ai… - disse num tom alto.

-queres ajuda?

Olho para quem tinha falado e era justin. Ele encarava o chão.

-não é preciso. Eu já percebi que isso é um grande massacre para ti. – despejei aquelas palavras. Eu posso ama-lo mas ainda tenho a minha dignidade.

-então ok.  – ele disse enquanto que saia do quarto.

-não, não eu preciso da tua ajuda.

Ele voltou. Mas estava meio nervoso. Ele veio até mim pegou no beta dine e colocou na minha ferida. Eu virei a cara para encará-lo ele era tão lindo quando estava concentrado, aliás ele era lindo de qualquer forma. E depois meteu um penso em mim.

-já está. – ele disse.

Fiquei desapontada. Queria ter ficado ali mais tempo a olhar para ele. olhei para ele enquanto ele se levantava.

-obrigada. – disse mas ele não respondeu nada.

Bolas como eu posso amar este rapaz? ele é bruto, insensível para mim mas eu como sou estúpida continuou a ama-lo. ai aquela boca era uma perdição. Aqueles lábios carnudos…aqueles dentes que nunca levaram aparelho mas eram perfeitos á sua maneira.

-eu hoje posso dormir cá? É que eu levei um soco e os meus pais notariam…e… - pedi para ele.

Ele olhou-me meio indeciso. Na verdade, eu estava com medo da resposta dele. Ele suspirou.

-sim… - ele disse meio indeciso.

-óptimo. Bem podes-me emprestar uma camisola tua, para servir de pijama?

-sim.

E ele foi ao seu armário e tirou de lá uma camisola. Vestia e ficava-me larga mas era confortável.

Ele saiu do quarto e eu fui com ele. chegamos á sala, presumo eu. E ele sentou-se no sofá. E eu também. Mas quando eu me sentei ele afastou-se de mim. Ficamos a ver televisão, era um programa cómico e sempre que ele ria eu olhava para ele mas ele parava logo quando percebia que tinha acabado de rir. Eu não me ria porque não prestava atenção nenhuma  ao programa, prestava atenção mas era a ele. ele era tão lindo quando ria. Ele era sempre lindo mas aquele riso, o sorriso…ai queres um babador?

A programa acabou e ele desligou a televisão e então encarou-me.

-a única cama onde podes dormir é na minha.

Eu gosto dessa ideia. Gosto mesmo muito. Ele levantou-se e foi na direcção do seu quarto. deitei-me num canto e ele no outro. Mas durante a noite ele vira-se para mim a dormir com a boca aberta. É tão querido. Passo com o meu dedo nos seus lábios, para sentir a textura daqueles belos lábios carnudos. Encosto a minha boca no seu lábio inferior e puxo-o mas não com muita força para ele não acordar. Era tão bom sentir aqueles lábios. Dei-lhe um selinho. E adormeci com o meu corpo colado ao dele.

Acordei, já era de manhã. Olho para o relógio da mesinha cabeceira dele e mostrava que só eram 6 da manhã. Mas eu ainda precisava de ir me vestir. Olho para ele, justin, novamente e sorrio. Eu o amava com todas as minhas forças possíveis e imaginarias. Sai de cama devagarinho para não o acordar e segui para a cozinha. Ontem quando fui para a sala reparei que a cozinha era ao pé da sala. Desci as escadas e fui até á cozinha. Preparei pequeno almoço para todos os seguranças que eram 5 e para o justin e eu. Fiz ao todo 14 torradas e utilizei 7 pães. Porque eu considerava uma torrada metade de um pão. E fiz leite com café para todos. meti cada pequeno almoço num tabuleiro o que deu 6 porque eu comeria mesmo na cozinha. Levei um de cada vez. Para cada segurança, o que vale e que tinha lá o nome de cada um na porta. Deixei cada tabuleiro perto da cama. Só faltava o pequeno almoço do justin.

Subi as escadas e entrei no quarto dele. Ele ainda dormia muito ferradinho. Ele estava de barriga para cima e com a boca aberta. Ponho o pequeno almoço na sua mesinha de cabeceira e tento mas devagar tocar com os meus lábios nos dele. Devagar, devagar e…

-o que é que estás a fazer? – gritou ele.

Eu assustei-me tanto que ia caindo.

-desculpa…desculpa…

-tu és uma idiota e não tens o direito de me beijar. Tu és a idiota da escola. – aquelas palavras fizeram com que as lágrimas me viessem aos olhos e comecei a chorar. Sai do quarto a correr e levei apenas o meu telemóvel. Sai daquela casa e liguei para um táxi.


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Notas finais do capítulo

gostaram?
eu pessoalmente adorei e odiei este capitulo. gostei muito da parte em que ela o beijou durante a noite, aquilo nao foi bem umbeijo mas pronto mas detestei a parte em que ele a tratava mal...e voces? digam-me o que acharam



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