Um Pesadelo para Vegeta escrita por MisuhoTita


Capítulo 18
O Misterioso Passado de Tammy - Parte III




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Oito anos depois...

A bebê havia crescido e, se tornara uma linda criança de olhar carinhoso, olhos castanhos repletos de alegria. Cabelos negros e lisos na altura da cintura e a pele morena faziam com que ela se parecesse com uma indiazinha.

Vivia completamente feliz, sem imaginar que sua felicidade em breve ruiria... Como um castelo de areia que é destruído pelas ondas do mar sem nenhuma piedade.

Tammy considerara Hatara, agora com treze anos de idade, sua irmã mais velha. Por sua vez, Hatara também tinha muito amor pela menina, dando a ela todo carinho de uma irmã mais velha. Ajudara a criar a menina desde sempre, e, a amava profundamente.

Nesta época, um demônio cor de rosa chamado Majin Boo chegou a Terra, e, começou a matar todos os terráqueos, causando um pânico total ao redor do globo.

Naquela humilde casa, onde Tammy fora criada, sua mãe de criação, Rin, está terminando de arrumar as malas, com algumas peças de roupas para ela e suas filhas, sim, porque considerava Tammy uma filha mais nova e, vive sua vida com medo do dia em que aquele homem cruel voltará para busca-la. Seu coração só não sabia quando, mas sabia que ele viria... E ela, sofria por antecipação, temendo o dia em que terá de entregar sua doce Tammy nas mãos de monstros em forma humana.

Ela termina de arrumar a mala e suas filhas e, quando já está na porta de casa, encontra um homem parado a sua frente e sorrindo maleficamente para ela.

Rin leva um susto, e seus olhos ficam perplexos e paralisados de medo, por ele ter voltado. Ela sabia o que isso significava...

Rei Vegeta olha para aquela terráquea com um sorriso cruel em seus lábios. Demorara oito anos, mas, finalmente, havia chegado o dia em que levaria aquela criança, chegara a hora de começar a prepara-la para o propósito do qual poupara sua vida.

Aquela menina seria a chave para leva-lo diretamente até seu neto quando chegasse a hora, sem precisar de um confronto direto com seu filho.

Tammy e Hatara abraçam, assustadas, as pernas de Rin, tentando, em vão, se proteger do rei dos saiyajins.

― Vim buscar o que me pertence, terráquea. – a voz do rei dos saiyajins é mais fria do que uma pedra de gelo.

Os olhos de Rin se enchem de lágrimas e ela olha automaticamente para a pequena Tammy, que destino cruel esperava por aquela pequena criança? O que ela poderia fazer para impedir?

Nada, infelizmente, sabia que não podia fazer nada contra aquele homem. Teria que entregar Tammy nas mãos dele, não tinha escolha, nunca teve. E que Kami Sama protegesse a pequena.

― Me entregue à menina. – a voz de Rei Vegeta é demasiada cruel.

― Por favor... Não a leve... – o tom de voz de Rin é de súplica – Eu te imploro... Eu amo esta menina como se fosse minha filha...!

Rei Vegeta faz aparecer em sua mão uma bola de energia e a atira, propositalmente, a alguns centímetros de Rin e das duas meninas. O medo de Tammy é tão grande que ela começa a chorar.

O rei dos saiyajins é impiedoso. Com brutalidade e crueldade, arranca à pequena Tammy das pernas de Rin. Hatara tenta, em vão, impedi-lo, segurando um pedaço da saia do vestido rosa bebê, mas tudo o que consegue é arrancar um pedaço do vestido de sua amada irmãzinha de coração.

Tammy se debate nos braços do rei dos saiyajins, seus olhos castanhos marejados de lágrimas, que caem sem parar por seu rosto infantil.

― Tia Rin!!! – a menina clama por socorro e estende seus pequenos braços para a mulher que a criara.

Rei Vegeta, impaciente com aquela cena repleta de sentimentalismo, dá uma forte bofetada na face da criança que se debate em seus braços.

― Cale a boca, criança estúpida! – diz o rei dos saiyajins com a voz carregada de maldade. – A partir deste momento você começará a se preparar para a missão para a qual eu lhe poupei a vida anos atrás.

A menina olha assustada para o rei dos saiyajins e tenta conter suas lágrimas, sem entender o que está acontecendo. Rin, na esperança de livrar a criança de um destino cruel se ajoelha aos pés do rei dos saiyajins, suas lágrimas molhando as botas do guerreio.

― Por favor... Por tudo o que é mais sagrado... Não leve a Tammy... Eu te imploro!!!

Indiferente àquela terráquea, Rei Vegeta simplesmente a chuta com força, fazendo-a cair longe. Hatara corre ao encontro de sua mãe.

― Saia do meu caminho, terráquea!!! Se não quiser que eu acabe com a sua vida!!!

Dizendo isto, rei vegeta sai voando, levando à pequena Tammy consigo. É o prelúdio do pesadelo da menina.

 

 

*****

 

 

Uma semana depois...

Em um planeta distante da Terra, Tammy olha, bastante triste, a paisagem árida e deserta daquele planeta em que está vivendo há uma semana, longe de tia Rin e de Hatara, as duas pessoas que mais amava nesta vida.

Agora vivia sozinha, em um planeta onde ninguém gosta dela, onde ninguém lhe diz uma única palavra de carinho, onde ela nem ao menos pode ser criança.

Vive sozinha, trancada em um quanto, onde só tem uma cama e uma cômoda com três gavetas, com umas poucas peças de roupas. Sem brinquedos, sem convívio com outras pessoas, sem amor...

Neste planeta horrível, nem permissão para sair do quarto ela tinha... Era obrigada a viver ali, trancada, sozinha e escondendo suas lágrimas, pois Rei Vegeta simplesmente odiava ouvir seu choro, então a ela só restava chorar sozinha e em silêncio.

Todas as vezes que chorou, Rei Vegeta bateu cruelmente nela, deixando-a com hematomas e até com feridas, algumas, ainda abertas...

Sua vida mudara de uma hora para outra. E ela não entendia o porquê... Queria a tia Rin, sua irmã de coração Hatara... Queria voltar a seu lar...

Aqui, só era maltratada. Todos os dias, tinha que ter aulas com Senk, sobre a raça dos saiyajins e sobre o príncipe Vegeta.

Aquelas aulas eram uma perdição, ela era humilhada e apanhava... Tudo isso quando desviava a atenção, mesmo que fosse por uma fração de segundos... Eles diziam que no futuro ela teria uma missão a cumprir... E que estes eram apenas o início das preparações...

Mas, ela já estava cansada... Queria voltar para sua casa, para tia Rin e para Hatara... Queria voltar a ser criança, voltar a brincar... Voltar a seu lar... Por que tinha que passar por isso? Por que ela tinha que sofrer tanto?

Ela olha mais uma vez para a janela e, percebe que está anoitecendo. Há esta hora, ninguém vem perturbá-la nem maltratá-la, é a hora da sua solidão. Se ela fugir pela janela... Senk não irá notar e nem contar ao Rei Vegeta... Primeiro, foge daquela prisão depois, se esconde em uma nave e saí do planeta, não importa o destino. Longe daquele planeta cheio de gente malvada, seria mais fácil conseguir ajuda e voltar ao planeta Terra.

Decidida, ela sobe na cama em pula a janela, sem levar nada consigo. Iria embora apenas com a roupa do corpo. Como a janela do quarto é alta, ela rala os cotovelos e seus joelhos sangram com a queda, mas, ela não se importa.

A menina se recompõe rapidamente, esquece a dor e começa a correr o mais rápido que suas pernas permitem.

 

 

*****

 

 

A luz do sol trás aquele planeta um novo dia e, no mausoléu de Rei Vegeta, Senk leva uma bandeja com pão e um copo de leite para Tammy. Ele abre a porta do quarto, pensando encontrar a menina chorona quando vê o quarto vazio.

Rei Vegeta ficaria furioso, pois a menina havia fugido.

 


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