Voltando no Tempo escrita por Anpa, Katie


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEEEEEENTEEE
me desculpem por demorar com a nota ¬¬
mas a merda da net nao queria pegar de modo nenhum :@
aaa, mas enfim *-* eu to feliz
o/ EE... PARABENS, KATIEEE *-*
maaaaas, eu to sem saco nenhum pra fazer nota ¬¬
aproveitem o capitulo.



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No capítulo Anterior…

E, com essas palavras, Dumbledore viu seu aluno e o auror desaparecerem com um estrondoso estalo. Mais uma vez, o Comensais armavam um combate. Mais uma vez, a Ordem era enviada para aplacá-lo. O diretor caminhou até a janela e encarou o céu. Tempos escuros se aproximavam, e os constantes ataques eram apenas o começo.

Capítulo 12

— Vamos, Almofadinhas! Não temos o dia todo. Quer fazer o favor de escolher logo uma cabine?! — reclamou um irritado Tiago, ao que Sirius apenas murmurou um "Cale a boca"; e continuou sua busca pela “cabine perfeita”, como o próprio dissera.


Tiago suspirou, arrastando o próprio malão atrás de Sirius, junto a Remo e Pedro — sendo que este último levava uma barra de chocolate, já pela metade, nas mãos — pelos corredores do Expresso de Hogwarts. Haviam feito uma aposta para ver quem escolheria a cabine que ficariam no trem rumo a Kings Cross, e de lá iriam para a casa de Tiago para passar o Natal — excetuando Pedro, que passaria o feriado com a família —, e Sirius havia sido o ganhador.


— Achei! — Sirius praticamente gritou aos companheiros, que pararam abruptamente no meio do corredor, que àquela hora já demonstrava pouca movimentação. — Encontrei uma cabine! — continuou o moreno, sorridente.


— Aleluia, oh, Merlin! Pensei que ficaríamos a viagem toda no corredor. — disse Remo, arrumando o próprio malão.


— O que está olhando, Pontas? — perguntou Pedro observando um Tiago completamente mudo e de expressão abobalhada e sonhadora, observando a cabine em que pararam.


Sem responder ao amigo e ignorando todos os outros, Tiago sorriu e logo abriu a porta da cabine, revelando as três garotas ali presentes: uma Marlene completamente entediada olhando para o teto, uma Lílian pensativa observando a paisagem correr pela janela fechada, e uma Alice raivosa apertando as mãos uma na outra com uma expressão assassina em seu rosto. O garoto Potter adentrou a cabine, e logo deu um jeito de sentar-se ao lado da ruiva, após colocar seu malão no devido lugar.


Sirius, Remo e Pedro, entraram em seguida; cada um colocou seu malão nos espaços restantes disponíveis no bagageiro, e todos acomodaram-se nos bancos ao lado de Marlene e Alice. Sirius começou uma empolgada conversa com Marlene sobre suas expectativas para a visita aos Potter, enquanto Remo, após descobrir o que havia errado com Alice, tentava tranqüilizar a garota dizendo que Frank precisava de um tempo com os amigos dele, também; Pedro apenas comia a barra de chocolate que já estava próxima ao seu fim, observando o grupo ao seu redor.


Tiago olhava para a ruiva sem proferir qualquer ruído, apenas observando a jovem bruxa que sequer havia se dado ao trabalho de cumprimentar os quatro garotos. Porém, minutos depois, a garota virou-se rapidamente para os amigos, e perguntou:


— Algum de vocês viu o Harry?


— Não o vejo desde que ele fora chamado pelo Prof. Dumbledore. — murmurou Pedro meio pensativo, mas logo voltando a comer de sua barra de chocolate ausentemente.


— Nem eu... — respondeu Sirius, recebendo acenos de concordância dos demais. Lily, então voltou sua atenção para a paisagem, tornando a ignorar os amigos.


— Onde será que a minha sósia se meteu? — perguntou Tiago, mais pra si do que para os outros.


#♥#♥#♥#


Enquanto isso, um garoto moreno de olhos verdes circundados por óculos de aros redondos e cabelos rebeldes se via imerso em uma batalha sangrenta, cujo cenário queimava em chamas ardentes enquanto parte dos moradores de Birminwood que ainda restava ali lutava bravamente ao lado dos aurores e dos integrantes da Ordem da Fênix.


Se em Hogsmeade as pessoas já pensavam ter muitos Comensais, ali tinha uma quantidade muito superior. A oposição ao Lorde das Trevas estava, mais uma vez, em desvantagem de números, mas suas habilidades ainda eram maiores, o que os fazia ter certo poder sobre a luta, mas não a deixava menos violenta.


Mais uma vez, Harry pôde ver ao seu redor vários feixes de luzes de todas as cores. Vários corpos de ambos os lados se encontravam no chão, e o garoto Potter esperava em vão que a maioria estivesse apenas estuporada ou desacordada. Suas saídas periódicas para missões e ataques o faziam lembrar de tudo o que houve em seu próprio tempo. Todo o medo das pessoas ao ouvirem o nome de Voldemort, a desesperança dos estudantes após o reconhecimento do retorno do Lorde. Ele não queria que nada disso se repetisse. Não quando ele tinha uma chance de alterar o rumo das coisas, destruindo as Horcruxes antes que mais pessoas fossem feridas.


Harry desviou-se facilmente de um feitiço lançado por um dos quatro comensais que o cercavam, e retrucou a azaração com agilidade invejável.


— Desista, garoto, estamos em maior número — declarou um dos encapuzados, suas vestes quase reduzidas a traças pelos muitos cortes feitos por feitiços.


O estudante soltou uma sonora gargalhada ao ouvir tais palavras.


— Olhe em volta, Yaxley. — ele disse com um sorriso desdenhoso, apreciando o choque do Comensal à pronúncia do próprio nome. — Vocês estão em maior número, mas nós ainda somos melhores. — com isso, Harry lançou três feitiços seguidos, um em cada comensal, e por último, deu uma piscadela marota para Yaxley, antes de gritar — Estupore!


O corpo do comensal inconsciente foi arremessado contra uma simples cabana de madeira que estava tomada por fogo. O teto em chamas desabou, e um grito abafado foi ouvido pelo moreno dos cabelos rebeldes, um grito infantil assustado e choroso.


Olhando em volta para se certificar de que ninguém o via, Harry se esgueirou pelas vigas caídas de madeira da cabana, e ali, encolhida ao canto dos destroços, uma garotinha de cabelos castanhos e lisos de seus quatro ou cinco anos se encontrava, com lágrimas nos olhos de cor violeta, abraçando os joelhos fortemente, enquanto encarava três corpos no chão: dois de adultos desconhecidos com as peles anormalmente pálidas e os olhos vidrados, o que indicava claramente que ambos estavam mortos, e o terceiro de Yaxley, que Harry acabara de lançar contra as ruínas da construção.


O rapaz se aproximou da criança a passos lentos e cautelosos. Quando a garota o viu, escondeu seu rosto entre as mãos, tremendo com o medo que era tão aparente em sua inocente vulnerabilidade.


— Olá... — Começou Harry com um tom de voz ameno chegando mais perto, ao que a garota se encolheu ainda mais contra a parede. — Ei, está tudo bem. Eu estou aqui para ajudar. Não vou te machucar.


A criança relaxou um pouco, e lançou outro olhar aos corpos ali jazidos, fazendo mais lágrimas e soluços escaparem involuntariamente. Harry se sentou no chão, um pouco longe dela, e encarou os corpos também.


— São seus pais? — ele perguntou com uma voz calma, controlada, recebendo um acendo de confirmação da garota, que ao sentir mais lágrimas caírem, escondeu novamente o rosto entre as mãos, soluçando mais intensamente. Harry engatinhou até a pequena criança, envolvendo-a num abraço desajeitado.


A garota se deixou levar e escondeu o rosto na camisa do rapaz, chorando abertamente; Eles ficaram ali por alguns minutos, ele dizendo algumas palavras de conforto, e logo descobrindo que a garota se chamava Anne Wald, e tinha quatro anos de idade. Os sons da batalha que perdurava ali fora invadiam a audição dos dois. Harry viu Yaxley se mexer milimetricamente, e afrouxou o braço que ainda envolvia a pequena criança.


— Anne, fique aqui, está bem? Eu volto mais tarde para te buscar, mas não saia daqui sob hipótese alguma. — a garota assentiu, seus cabelos castanhos caindo em frente aos seus olhos.


Harry se levantou e apontou novamente a varinha para o Comensal que ali se encontrava, reforçando o feitiço e voltando para a luta. Minutos, segundos, horas depois, ninguém soube dizer, os aurores finalmente terminaram de prender e transportar para Azkaban a grande maioria dos Comensais, e o restante destes se viu, mais uma vez, fugindo ao se verem parcialmente rendidos.


Charlus Potter e Alastor Moody se reuniram ao lado de Harry, assistindo a retirada dos corpos dali, enquanto alguns bruxos terminavam de apagar o fogo das casas. Após alguns minutos em silêncio, Harry se virou e voltou para a cabana onde deixara Anne.


Os corpos dos pais eram retirados dali, e o de Yaxley já havia sido movido. Um auror tentava se aproximar da garota, mas esta agora se levantara e fugia dele. Quando avistou o jovem moreno, ela correu até ele — que se agachou rapidamente para ficarem em alturas mais compatíveis — e o abraçou fortemente, escondendo o rosto na curvatura de seu pescoço.


— Shh... Se acalme. — disse Harry, abraçando a garota em retorno com uma expressão suave em sua face. — Está tudo bem, nós só queremos ajudar.


Charlus e Moody chegaram ali alguns segundos depois, e encontraram a garotinha ainda abraçada ao moreno.


— O que houve? — perguntou Charlus. — Quem é esta?


— O nome dela é Anne. — explicou Harry, se levantando e segurando a garota em seu colo de forma protetora. — Os pais dela estavam aqui, e foram mortos, talvez por algum Comensal. Eu a encontrei quando estuporei Yaxley e o corpo dele veio parar aqui.


Charlus assentiu e relaxou a expressão ao encarar a garotinha assustada.


— Olá, Anne. — ele disse suavemente e ela afastou milimetricamente seu rosto do pescoço de Harry, encarando o Potter mais velho com seus violetas parcialmente escondidos pelos cabelos castanhos claros. — Eu sou Charlus Potter. Você tem algum tio, tia ou irmão que possa cuidar de você?


A garota negou rapidamente, tornando a esconder o rosto, fazendo Harry abraçá-la mais firmemente. Charlus olhou de relance para Moody, e novamente para Anne nos braços de seu neto. Com um suspiro, o homem declarou:


— Eu vou levá-la para casa comigo. Dorea e eu podemos cuidar dela até o Ministério decidir o que fazer. Mais tarde mandarei uma carta ao Chefe, mas agora acho melhor levá-la de uma vez. Harry, você deve aparatar logo no Expresso. Minerva deve estar te esperando, e os Marotos logo levantarão suspeitas. — o Potter mais jovem assentiu e explicou a situação à garota, passando-a para o colo de Charlus com a garantia que a veria logo.


Charlus sumiu com um forte estampido, levando Anne consigo. Harry trocou mais algumas palavras com Moody e alguns outros membros da Ordem, e logo já podia sentir a incômoda sensação da aparatação. Quando olhou em volta, viu que estava em uma cabine diversificada do trem, mais aconchegante.


— Graças a Merlin o senhor voltou, Sr. Potter! — exclamou Minerva McGonagall ao encarar a silhueta do estudante. — Eu já me perguntava se algo havia acontecido, e estava pronta para aparatar no vilarejo a qualquer momento. O que houve lá?


Harry sorriu e contou a Minerva sobre a luta e sobre Anne, ressaltando feliz a fuga dos Comensais, e dizendo com certo pesar que, apesar de terem perdido um ou outro Auror e alguns moradores de Birminwood, eles, mais uma vez, saíram vitoriosos, e conseguiram reduzir ainda mais o número de Comensais.


— ... Eu não sei de onde saem tantos deles. A cada batalha mais deles aparecem, apesar de prendermos a maioria e até de alguns acabarem mortos. — concluiu o garoto com certa exasperação.


— Muitos deles são forçados a estar nesse grupo, Sr. Potter. Não se esqueça que Tom Riddle não tem escrúpulos ao que se refere ao poder que ele pode ter. — a professora sorriu com pesar — Mas agora o senhor deve se trocar e dar um jeito nessa sua aparência. Não queremos que os alunos o vejam como alguém saído de uma batalha, não?


Harry sorriu mais uma vez.


— É claro que não. Mas pode deixar, Tia Minnie, eu vou me comportar e ninguém vai saber que eu sei lutar, está bem? — ele deu uma piscadela marota, e a vice-diretora riu baixinho e saiu da cabine, deixando o garoto a sós.


Harry se despiu e murmurou um rápido ‘Reparo’ apontando a varinha para suas vestes, que logo tiveram seus rasgos concertados, e, com um feitiço — ‘Limpar’ —, os trajes assumiram uma limpeza que deixaram de ter no momento em que o rapaz se embrenhara na luta.


Com um suspiro, Harry Potter se preparou para as inúmeras perguntas que sabia que receberia, e saiu da cabine, andando até encontrar o grupo de seus pais e amigos.



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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
PARABÉÉÉÉÉÉNS PRA MIM, MANOOOOOLINHOS!!!
HOJE É O MEEEEEEEU ANIVERSÁRIO, E POR ISSO EU CONVENCI A PAULA A ME DEIXAR ESCREVER O RESTO DO CAPÍTULO PRA POSTAR HOOOOJE!!! *-*
Será que vocês reconhecem as autoras?? Tem uma parte dela (meio alterada por mim =D) e uma parte minha no capítulo. Vamos ver se vocês sabem onde ela parou e onde eu comecei ^^
kkkkkkkkkkk
Mas, enfim! De nada por convencer a autorinha ali em cima (sei lá se ela já deixou a nota dela... quem postou fui eu, visto que o word dela tá bugado.... kkkkk ) a postar, viu, galera?? Esse é o meu presente pra vocês e pra mim mesma!! *-*
Aaaah, fala se eu não tenho os melhores amigos do mundo? Eu ganhei um panda de pelúcia muito niiinds dos meus amigos! *-*
AMei!!!
kkkkkkkkk
Enfim....
Eu ainda não respondi os reviews do capítulo passado por pura falta de vergonha. kkkkkk Desculpem por isso. Mas eu li todos e cada um deles, e amei todos, meus potterianos lindos!
Obrigada por comentarem, viu?
Até o próximo capítulo!!!!
Beeeeeijoos marotos-mil!!♥