If It Was Diferent... escrita por bellafurtado


Capítulo 9
A Feiticeira Branca e a Discussão dos Apaixonados




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            -True – uma voz suave sussurrou em meu ouvido.

            -Ahn? - perguntei grogue, abrindo os olhos e dando de cara com Pedro. Ele parecia estar tentando esconder sua raiva de mim.

            -Temos de ir a pé a partir daqui.

            Assenti e desci do cavalo. Gemi com a dor na minha perna.

            -Droga – Pedro disse abandonando o cavalo em um segundo. Andou até mim e me sentou no chão, erguendo meu vestido para ver o ferimento na perna. - Foi muito fundo... pela juba do leão, Trudy Williams, por que é tão teimosa? Se tivesse saído junto com Susana não estaria assim!

            -Eu não podia te deixar lá sozinho – admiti corada. Ele esboçou um sorriso e pegou-me em seu colo, atraindo os olhares de muitos.

            -Dêem passagem – ele falava alto. - Ela está ferida.

            Olhei atentamente para o rosto dele e perguntei:

            -Alguém mais está ferido?

            -Trumpkin. Céus, ele está péssimo! Tenho medo de que ele... ele...

            Segurei seu rosto e sussurrei:

            -Está tudo bem... nada ruim vai acontecer.

            Ele assentiu com um sorriso que não chegava aos olhos. Tentando me enganar... achei que depois de tanto tempo de convivência ele percebesse que isso não adianta NUNCA comigo.

            -Pedro, me deixe no chão, por favor – falei. Ele me olhou como se eu tivesse dito que estávamos em Londres. - É sério. Isso é ridículo. Estou me sentindo a donzela indefesa da história...

            Ele não quis me largar, portanto pulei de seus braços e me sustentei na perna boa. Apoiei-me nos ombros de Pedro, mas depois de um tempo percebi seu cansaço. Sua expressão estava abatida, e dava para perceber que ele se sentia péssimo pelo fracasso que havia sido o ataque ao castelo. Eu estava com muita vontade de jogar na cara dele que eu havia avisado; mas tive uma compaixão instantânea ao encarar aquela imensidão azul... Oh, que ótimo; já virei uma pateta apaixonada!

            -Ed! - chamei Edmundo. Ele correu ao nosso encontro.

            -Sim, Trudy?

            -Posso me apoiar em você agora? - perguntei. Ele assentiu. Mas Pedro me segurou. - Ei, você está cansado. Não vou ficar te aborrecendo.

            Me larguei dele e me apoiei em Edmundo. Pedro pareceu um pouco irritado e caminhou à frente de todos, ficando lado a lado com Caspian. Os dois estavam com uma expressão semelhante de raiva. Eu estava tendo um péssimo pressentimento para aquele dia...

            Eu já conseguia distinguir as pedras de nossa fortaleza ao longe. Comecei a apressar o passo, de forma que eu e Edmundo já estávamos ladeando Susana. Nós três estávamos logo atrás de Pedro e Casp. Um grifo voou à frente como que para avisar a todos de nossa chegada. Senti as lágrimas chegando aos meus olhos ao perceber os olhares de expectativa que o narnianos nos dirigiam. Lucia estava lá embaixo nos olhando, com uma expressão que parecia de ansiedade ou tristeza... ela era muito complicada para uma garota de 9 anos.

            Mas as lágrimas passaram a escorrer livremente dos meus olhos quando eu avistei Maçaria ao lado de Lucia. O marido dela havia morrido durante a batalha. E eu não conseguiria dar a notícia. Lucia deu alguns passos e perguntou hesitante:

            -O que houve?

            Pedro ficou com um ar de repugnância e disse em tom de superioridade e raiva:

            -Pergunte a ele – e indicou Caspian com a cabeça.

            -Pedro – eu e Susana falamos em reprovação.

            -Eu? - Caspian perguntou com calma, tentando esconder a grande raiva que eu sabia que o assolava. - Você podia ter cancelado. Ainda havia tempo.

            Pedro se virou lentamente e encarou Caspian.

            -Não, não havia tempo graças a você. Se tivesse seguido o plano, esses soldados podiam estar vivos agora.

            Eu encarei Pedro com raiva e estava preparada para ir até lá e meter um bela de um soco no meio das fuças dele. Como ele pode ter dito isso? Antes mesmo da missão começar, eu, Caspian e Susana dissemos para ele não fazer isso. Ao começar, mandamos abortar. E agora a culpa é de Caspian? Eu conseguiria socá-lo... se Edmundo não estivesse me segurando firmemente pela cintura.

            -Me largue pois vou dar uma bela surra no seu irmão... a surra que ele não recebeu bem dada na estação ferroviária.

            -True, agora não. Além disso, você está machucada.

            Bufei em reprovação e cruzei os braços. Era horrível ser inútil numa situação dessas.

            -E se tivesse ficado aqui como eu sugeri – Caspian retrucou. - eles com certeza estariam!

            -Você nos chamou, lembra? - Pedro afirmou o óbvio.

            -Meu primeiro erro.

            Merda. A briga ia começar. Não, não ia. Pedro não faria isso; não descumpriria a promessa que me fez... Quando eu pensei que iria acabar, que iam parar de dar uma de crianças de jardim de infância, Pedro decidiu continuar. Ele era muito orgulhoso para ficar quieto.

            -Não. Seu primeiro erro foi pensar que podia liderar essa gente.

            Ele começou a andar para dentro da fortaleza, mas Caspian gritou:

            -Ei! - Pedro se virou. - Não fui eu quem abandonou Nárnia.

            -Caspian! - gritei. Dei um pisão no pé de Edmundo e cortei um pedaço do vestido, prendendo como uma atadura sobre meu ferimento em questão de segundos. Saí mancando, tentando abrir caminho para chegar até eles.

            -Você a invadiu. Tem tanto direito de governá-la quanto Miraz.

            -Pedro! - gritei.

            Caspian deu uma cotovelada nele e abriu espaço para passar. Finalmente alguém com uma atitude madura!

            -Você, ele, sua tia ou seu pai... - Pedro continuou.

            Ele tocou na ferida de Caspian. Uma raiva imensa me invadiu e eu senti milhares de lágrimas descendo pelos meus olhos. Só então percebi que não era só porque ele havia falado de Caspian e do meu tio amado – que Deus o tenha. Mas ele falou da minha mãe. Cretino.

            Caspian parou de andar, mas ainda tentando se segurar. Senti a mão de Susana agarrando meu braço para me impedir de ir até Pedro e meter-lhe um murro.

            -Nárnia está melhor sem muitos de vocês!

            Foi a gota d'água. Pedro abusou. Eu achava que ele gostava de mim... talvez não do mesmo jeito que eu gostava dele mas... olha tudo o que ele falou sobre eu e a minha família? Por Aslam, isso nem de longe é o que se pode chamar de amor!

            -AAAAAAAAH! - Caspian gritou e desembainhou a espada, no mesmo momento que Pedro. Os dois apontaram suas espadas para o rosto do outro.

            As juntas dos meus dedos já estavam doendo de tanta força que eu imprimia contra meus punhos fechando-os. As lágrimas continuavam escorrendo e eu estava parada, estática, encarando Pedro. Pela primeira vez, o azul de seus olhos me encheu de raiva.

            -Parem com isso! - Edmundo gritou, dando passagem para o chefe centauro. Ele carregava Trumpkin. Deu o anão a Ed, que depositou-o cuidadosamente no chão.

            Caça-Trufas ofegou e deu alguns passos à frente, espiando hesitantemente. Os olhos de Lucia estavam marejados e ela correu até ele. Sentou-se ao lado do corpo imóvel e pegou um pequeno frasco vermelho. O que diabos era aquilo?

            Susana ajoelhou-se ao lado dela. Pedro me encarava, sem entender o motivo de tanta raiva. Eu já nem ligava mais para a dor. Caspian entrou na fortaleza e foi seguido por Nikabrick. Meu coração se apertou e aquele pressentimento de que algo ruim aconteceria retornou.

            Pedro se aproximou de mim e foi me puxar para um abraço, mas eu me desviei. Olhei para Maçaria. Ela encarou o chefe. Encarei-o também, e ele colocou a mão direita sobre o ombro esquerdo. Olhei para Maçaria novamente e percebi o quanto ela chorava.

            Olhei para Trumpkin. Ele estava imóvel, não parecia nem mesmo respirar. Lucia pingou algumas gotas de seu tônico vermelho na boca dele. Um silêncio pairou no ar. Mas logo ele foi cortado, por uma curta tosse de Trumpkin. Esbocei um sorriso. Meu vestido estava agora um pouco abaixo dos joelhos.

            Fui até Maçaria e a abracei, murmurando:

            -Sinto muito.

            Anélie se aproximou da amiga e começou a consolá-la. Fui andando para dentro da fortaleza a passos largos, sem me importar com os danos que aquilo causaria na minha perna. Mas aí senti uma mão no meu braço. Mas não era a mão fina de Susana.

            -O que você quer? - perguntei do jeito mais raivoso e mal educado que consegui.

            -Por que está assim comigo? - Pedro perguntou entre os dentes. - Foi Caspian...

            -Pare de pôr a culpa nele! - gritei. - Nós te avisamos sobre os riscos, e você não ligou. Te avisamos para abortar, e você não ligou. O que mais vai culpá-lo agora? A culpa foi inteiramente sua. Caspian seria um rei infinitamente melhor do que você!

            Ele me olhou descrente e soltou meu braço.

            -Achei que você gostasse de mim – ele disse.

            -Também achei que você gostasse de mim – minha garganta já doía de tanto gritar. - Mas percebi o quanto me enganei ao ouvir tudo o que você disse. Podia ter falado o quanto quisesse de Miraz ou Prunaprismia, mas preferiu falar de Caspian, um cara muito humilde e não-orgulhoso, o meu tio Caspian IX, que era um rei amoroso e sábio e A MINHA MÃE!!! Como pôde falar isso dela?

            -Trudy...

            -E você acha mesmo todos os telmarinos tão ridículos e indignos de confiança? Pois, só para te lembrar, sou uma telmarina. Sinto muito se não te mereço – eu já estava chorando terrivelmente de novo. - Mas não vou ficar me desmanchando para tentar te ajudar.

            Saí andando, e ele falou:

            -Por favor, me perdoe...

            -Já cansei de te perdoar e você cometer o mesmo erro de novo – gritei. - Você não é o Pedro Pevensie por quem me apaixonei em Londres.

            -Você... você se apaixonou por mim?

            -Mas tenho a impressão de que não valeu a pena.

            -True eu... eu gosto de você. Você é a minha melhor amiga. Não vou conseguir te esquecer.

            Fui para o local em que sempre dormia e comecei a chorar. Logo Lucia chegou ali e simplesmente sentou ao meu lado e me abraçou.

            -Acha que fui dura? - perguntei.

            Ela deu de ombros.

            -Um pouco. Mas acho que você tinha razão. Ele está muito diferente.

            -Mas... eu não sei, me sinto mal.

            -Trudy... num relacionamento, precisamos aceitar os outros, por mais que isso fira o orgulho. E devemos estar sempre abertos a mudanças... aceite-o e ele mudará aos poucos...

            Sorri.

            -Você por um acaso já namorou, dona Lucia?

            Ela corou.

            -Claro que não!

            -Ok, ok. Sabe... estou com um pressentimento muito ruim. Sinto falta dos sonhos com o leão falante.

            -Sonhos com o leão falante? - Lucia perguntou.

            -Bom... sim. Por quê?

            -Bem, esse leão pode ser Aslam. Pode me contar algum dos seus sonhos?

            -Na verdade, só tive um... você estava nele. Uma calma muito grande me invadiu naquele sonho. Foi no dia em que encontrei vocês. Você estava no sonho, falando com o leão. As árvores e as flores dançavam. Eu me escondi atrás de uma árvore e vi o leão falando com você que “as coisas não acontecem da mesma forma duas vezes”.

            -Pela juba do leão! - Lucia exclamou. - Esse foi o meu sonho!

            E de repente uma certeza me invadiu. Independente do sentido que aquele frase tinha para Lucia, eu sabia o sentido que ela tinha para mim. Pedro não seria do mesmo jeito que em Londres. As circunstâncias eram diferentes e ele estava definitivamente sob pressão. E... bem, ele disse que me amava e que não iria me esquecer. Acho que, com todo o amor que eu sentia por ele, era justo perdoá-lo e tentar seguir em frente.

            -Obrigada, Lu.

            Eu fiz menção de levantar, mas Lucia segurou meu braço.

            -O que houve, Lu?

            -Vai mesmo querer continuar com isso aí? - ela perguntou apontando minha perna.

            -Oh, bem, não. Mas o que posso fazer, não é mesmo?

            -Nada. Você não pode nada. Mas isso – ela pegou o frasco vermelho. - Pode.

            Ela pingou duas gotas do tônico no meu ferimento. A princípio, aquilo ardeu. Mas logo depois, senti tudo se encaixando novamente e minha perna ficou intacta novamente. Nenhuma cicatriz. Não como se tivesse ficado curada; mas como se nunca houvesse sido ferida.

            -Como...?

            -Mágica – Lu respondeu sorrindo e dando de ombros.

            Sorri e me levantei, tirando o pedaço de vestido do ferimento. Saí andando à procura de Pedro. Ao avistar a cabeleira loira, dei um imenso sorriso. Pedro se virou e me encarou. Ao ver meu sorriso, seus olhos brilharam. Ele veio andando na minha direção.

            Mas, uma coisa inesperada me aconteceu. Flashes começaram a passar pela minha cabeça. Flashes de algo que eu não havia vivido. Eram Caspian e Nikabrick conversando sobre algo que eu não conseguia identificar, já que as imagens não tinham som. E logo depois, a imagem deles entrando na sala onde estava a mesa de pedra, com dois seres estranhos atrás deles.

            Ofeguei e caí no chão, sentada, voltando a enxergar a realidade.

            -True – Pedro me sacudia preocupado. - Por Aslam, que bom que acordou!

            Ele me apertou num abraço.

            -Pedro – murmurei. Ele não respondeu. - Pedro! Precisamos ir para a mesa de pedra.

            -Por quê?

            -Estou com um mal pressentimento. Quanto a Caspian, Nikabrick, um lobisomem e uma mulher enrugada tenebrosa.

            -O que? - a voz rouca de Trumpkin perguntou. - Por Aslam, isso é gravíssimo! Temos de correr para lá!

            Edmundo já estava conosco, correndo para a mesa de pedra. Lucia se juntou a nós no meio do caminho, mas sempre um pouco atrás.

            -Pare! - ouvimos Pedro gritando.

            Ao entrar, vi um grande espelo de gelo, mas não havia reflexo nele. Era uma mulher loira muito branca, com a mão para fora do gelo, estendida na direção da de Caspian.

            -A feiticeira Branca – Lucia murmurou.

            E então a luta começou. Pedro correu para a mulher feiosa e Edmundo para o lobisomem. Trumpkin e Lucia foram para Nikabrick.

            -Haja o que houver, não entrem no círculo! - falei.

            Olhei que ponto da luta precisava mais de mim.

            -Caspian! - gritei e corri até ele. Mas o lobo se meteu na minha frente e me empurrou para longe. Bati minhas costas contra uma pedra. Ai. Desembainhei minha espada e corri até o lobo, investindo ferozmente contra ele. Mas seus reflexos eram rápidos. Mesmo tendo Ed ao meu lado, estava tremendamente difícil.

            -Vamos fazer uma manobra esperta, True! - Ele gritou.

            Ele saiu correndo em direção ao fogo. Chutei os fundilhos do lobisomem e ele saiu correndo na direção de Edmundo, que estava num pedestal. Ele saltou e cortou o focinho do lobisomem. Corri e cravei minha espada nas costas do mesmo.

            Nikabrick já estava morto também. A feiticeira estendia a sua mão o máximo possível e Caspian a encarava com uma expressão de choro. Pedro correu até lá e empurrou Caspian, entrando ele mesmo no círculo. Ergueu a espada para a Feiticeira Branca e gritou:

            -Fique longe dele!

            Ela colocou a mão para dentro do espelho e encarou Pedro. Deu um imenso sorriso e falou:

            -Pedro, querido. Eu senti sua falta... - e estendeu a mão para fora novamente. - Venha.

            A expressão de Pedro se modificou.

            -Pedro, não! - gritei, lágrimas nos olhos.

            -Trudy, onde você está?! - ele gritou. Era como se estivesse cego e só conseguisse enxergar a feiticeira.

            -Pedro, saia daí!

            Mas era tarde. Ele estava sob o encantamento.

            -Só uma gota – ela disse. - Você sabe que não pode conseguir sozinho...

            -Isso é mentira! - gritei. - Você é capaz, Pedro. Eu sei que é! Eu sempre acreditei em você e... e eu te amo!

            Uma lágrima escorreu pelo rosto dele. Ele não iria mais procurar a minha voz. Iria se entregar como um belo de um otário faria. Aonde estava o “eu não vou te esquecer” agora? Se eu entrasse no círculo, provavelmente morreria. Mas eu correria o risco. Eu o salvaria. Comecei a correr naquela direção.

            Mas, quando eu estava prestes a entrar no círculo, a feiticeira resfolegou. O gelo começou a se partir e ela encarava Pedro com os olhos arregalados. Jadis tombou a cabeça para trás e o gelo se explodiu em dezenas de enormes pedaços, revelando a imagem de Edmundo com sua espada. Pedro se ergueu do chão e encarou-o.

            -Eu sei – Ed disse com raiva. - Você já resolveu.

            Vi Susana chegando e fui até ela, atrás da mesa de pedra. Edmundo saiu andando. Trumpkin e Lucia encaravam aquilo de longe. Pedro e Caspian se viraram e encararam a mim e a Susana. Caspian passou a olhar para ela e Pedro para mim. Eu estava com raiva dele. Porque ele sabia que não devia entrar ali, eu o alertei! Ele nem prestou atenção no círculo, e quando entrou no mesmo, não se esforçou para sair, e depois nem tentou procurar a minha voz.

            Eu também estava com raiva de Caspian por ter permitido uma coisa daquelas, mas não era de Caspian que eu gostava. Susana se virou e saiu andando. Decidi seguir seu exemplo. Fui para a sala de dormir e me deitei ali. Fiquei em silêncio, deixando as lágrimas se espalharem livremente. Como podiam ter se esquecido de valores tão facilmente? Ou pior: como podiam ter esquecido Aslam tão facilmente?

            Vi Edmundo entrando.

            -Oi True.

            -Oi...

            -Está triste?

            Assenti.

            -Olha só, não liga para o que o Pedro fez... ele é cabeça dura e sente que tem que carregar sozinho o fardo de salvar Nárnia. Só... tente entendê-lo. Eu também não acho fácil, mas... é o certo, não?

            Sorri.

            -Se tu, ó justo, estás dizendo; quem sou para discordar? - caçoei fazendo uma reverência. Ele riu.

            -Pense um pouco... faça o que achar melhor depois.

            Assenti.

            -Obrigada, Ed.

            Ele sorriu e se levantou, indo para a saída dali.

            -Ed? - chamei-o. Ele se virou – Quando Casp estiver desocupado, pode pedir a ele que venha até aqui? Quero conversar com ele...

            Ele assentiu e se retirou.

                                                                                                                       
a279;

 

                                                 ******

 

Oie :B Então, gente, o que acharam do capítulo? Bom, ruim, péssimo...? Eu espero que tenham gostado, eu não curti muito, mas foi o meu melhor. Desculpem a demora, ok's? Já estou com o próximo capítulo pronto, mas tem um porém: só irei postar ao receber recomendações. Sorry, mas é que se a fic está tão boa quanto dizem, ela merece.

a capa da milamerizi

 

e a capa da nataliasilveira

 

Obrigada, flores do meu brejo /gíria jeca on.

 Vamos ao próximo capítulo:

 

Próximo capítulo:

TÍTULO-> A conversa com Caspian e o anúncio

SPOILER-> É a true conversando com o casp /avá! O anúncio vocês só vão saber lendo, haha! Portanto, recomendem! Capas com True e Casp ;)

 

beeijos:*

bellafurtado (:


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