A Crônica Esquecida escrita por EmmaW, Clarizabel


Capítulo 10
Temos um Traidor parte I


Notas iniciais do capítulo

Ei genete como prometi aqui você fica sabendo o que rolou lá no Monte Piro, infelizmente eu não tive muito tempo para escrever (escrevi esse capitulo entre 230 horas da noite e 2 da manhã), dai eu não postei a prte II pois nao tive tempo para terminar, mas espero que gostem.



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          Pedro precisou sair logo em seguida, e foi Lúcia quem ficou cuidando de Catherine durante o resto do dia. O almoço das duas fora servido no quarto e a rainha contou tudo sobre o baile para a “doente”, de tal maneira que Cathy sentiu como se lá tivesse permanecido a noite inteira.

***

           Por volta das três horas da tarde, houve um pequeno alvoroço no palácio. Um emissário calormano veio para falar com o Grande Rei.

             -Do que se trata desta vez, Áranos? – Perguntou Pedro conduzindo-o ao gabinete

             -Bom, como todos sabem nós temos um pequeno centro de extração (perfeitamente autorizado) de granito no Monte Piro e...

             -E o quê? Diga logo, homem! – Disse o rei ficando cada vez mais impaciente.

            -E ontem à noite houve um ataque aos nossos pobres trabalhadores, e eu soube que vocês (longe de mim suspeitar de suas majestade, mas temo que devo seguir o protocolo) tem um novo grupo de combate, então eu gostaria de falar ao comandante e também com o chefe da Inteligência de Nárnia , isso se fosse possível  é claro...

             -Oh! È claro – Então o Rei foi até a porta chamou um criado e disse-lhe que chamasse Catherine e Frederick.

           Frederick  demorou um pouco a chegar, e logo afirmou que de nada sabia, pois passou a noite inteira de folga no baile. Quando Catherine chegou, os cevalheiros esperam silenciosamente por ela.

             -Boa tarde, cavalheiros – Ela os cumprimentou cordialmente

             -Catherine, este é Áranos, o emissário da Calormânia. Ele deseja saber se a senhorita sabe de algo a respeito do ataque de ontem a noite ao Monte Piro. – Introduziu Pedro

             -Na verdade só tomei conhecimento do fato agora. Eu estava indisposta no baile, logo dirigi-me ao meu quarto. Mas só por curiosidade, o que exatamente aconteceu?

             -O que exatamente aconteceu? – Pedro reafirmando a pergunta

             -Bom exatamente eu não sei ainda. Porém soube que dos 66 trabalhadores que lá estavam só um sobreviveu e está gravemente ferido.

             -Nossa! Esse deve ter sido um ataque muito bem planejado, e deve ter sido liderado por uma pessoa de uma inteligência e perspicácia magníficas. – Comentou a moça chocada

             -De fato. Mas acho que devo retirar-me. Com a licença de vossa majestade.

           E a após a saída do emissário, Frederick perguntou a Catherine:

             -Onde?

             -Onde o quê?

             -Onde estão os narnianos que foram libertos? – Repetiu Fred

             -Ora, se “os pobres trabalhadores” não sabem, como eu posso saber? – disse a jovem

             -Nós já sabemos que foi você, mas a questão que me intriga é: Quantos soldados você levou? – Perguntou Pedro com um sorriso brincalhão

             - 28, senhor. Cerca de doze centauros permaneceram aqui.

             -E como conseguiu?- Questionou Fred

Flashback

           Os grifos e os cavalos alados pousaram próximo à entrada da caverna do Monte. Oito soldados permaneceram ao lado de fora e o resto dos combatentes entrou na caverna e lá se dividiram em dois grupos e cada um seguiu em uma direção.

Grupo 1 (Liderado por: Ánemos, Sinéfo e Tífonas)

           Eles seguiram por um corredor bem escuro e estreito e logo viram que este se expandia e ao final havia inúmeras celas  abarrotadas de prisioneiros. Só havia um pequeno problema: As  celas eram vigiadas por vários orcs.

           Se você não sabe o que é um “orc”, eu posso lhe dizer que eles são uns “elfos do mal”, a principal diferença é que os orcs possuem o dobro do tamanho, tem uma pele um tanto escamosa esverdeada ou cinzenta. Isso sem falar na falta de cabelos e dentes e no rosto meio deformado, conseguem ser incrivelmente fortes e para completar estavam armados. Entretanto, e são extremamente barulhentos e possuem uma visão periférica turva, e praticamente não sentem cheiro algum (pois se sentissem morreriam intoxicados pela própria falta de higiene).

             -Como é que nós matamos essas criaturas horrendas? – Cochichou Sinéfo

             -Eu não sei ao certo. Mas por via das dúvidas façamos como Catherine disse, “ se não souberem como matar uma criatura, corte-lhe a cabeça.” – Lembrou Tífonas

             -Então, o que estamos esperando?! – Falou Ánemos pondo-se em direção aos inimigos

           Esgueirando-se cercaram um grupo de 15 orcs que discutiam na frente de uma cela, e sem fazer nem um ruído, nossos libertadores atacaram tão rápido que nem os próprios guardas tiveram tempo de dar-se conta do ocorrido.

           Em seguida apanharam as chaves que caíram no meio da luta, mas antes que pudessem abrir os portões outros trinta orcs apareceram. Imediatamente os elfos armaram seus arcos, e os orcs que estavam na frente morreram rapidamente, porém os que estavam atrás eram mais espertos e logo atacaram com suas pesadas armas, um deles teria atingido Ánemos se este não tivesse sido salvo por Sinéfo, que perfurou as costas do guarda.

           Após essa pequena luta os prisioneiros finalmente foram libertos.

 

Enquanto isso...


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?
Eu sei que a maneira que escrevi esse nao ficou tão legal mas enfim é a vida néh?

Acho que na terça eu posto a Parte II!

bjs