Sweet Holidays escrita por reader_05


Capítulo 5
É você essa pessoa


Notas iniciais do capítulo

1) Demorei porque estou em semana de provas, sorry (:



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- Esquece, eu nunca vou perdoar – Minha voz saio rouca e melancólica – Não há um jeito de esquecer. Acredite, eu já tentei

- Por que você é tão fechada? Isso aconteceu faz anos, porque não podemos recomeçar? Não precisa ser desse jeito para sempre.

- Pode parecer pouco tempo pra você, mas estes anos não foram o suficiente pra juntar todos os pedaços do que eram o coração de uma menina doce e vulnerável. – Fiz uma pausa para engolir as lágrimas que ameaçam sair, fazia tempo que eu não sentia essa vontade triste. Sabia que uma hora ou outra ela viria, só não fazia idéia que seria na presença de um Cullen, daquele Cullen – Não reclame do que você próprio causou

  Tudo que eu queria era sair dali, rápido. Pela primeira vez, desde que fui trancada nesse quarto estúpido, olhei pra cara do Cullen. Seus lábios estavam contorcidos e suas sobrancelhas com as pontas levemente pra baixo, como se estivesse sentindo dor...

- Sabe, eu nunca quis isso. Nunca quis magoar ninguém assim, principalmente alguém por quem eu tenho carinho, tinha... ah, sei lá – Ele parecia sincero, nunca achei que fosse dizer isso, mas ele parecia realmente sincero. Como posso estar pensando isso? Ele é Edward Cullen, o idiota mais odiavel da face da terra – Espero que um dia perceba que tudo que eu quero é, que me perdoe

- É difícil acreditar – Levantei em um salto e fui até a porta. E com o melhor ar carrancudo que eu consegui na hora disse – A porta não vai se destrancar sozinha

  Ele veio até mim com calma, a expressão de dor havia passado, agora ele parecia sereno. Abriu a porta com rapidez, como se quisesse ficar sozinho.

  Olhei pra ele e movimentei a cabeça, em forma de tchau. Ele parecia diferente, mudado, mas agora era muito tarde para repensar minha posição.

  Em movimento automático, sem prestar atenção ou olhar pra frente e dei um passo e para fora, que seria seguido de outro se não tivesse trombado em uma muralha:

- Ei – Reclamei – Olhe por onde anda

- Nossa, já tem mulher no nosso quarto? – Pude ouvir uma voz irritante, que dizia por si mesma “eu sou o idiota do Emmet Cullen” – Você é rápido!

  Depois me perguntam porque eu não gosto dessa criança.

- Cala a boca,só vim porque madame revoltada me obrigou a falar como tirar essa tinta

  Depois de segundos de silencio me desviei e sai, indo rumo ao meu quarto. Onde tiraria uma bela noite de sono esquecer as bobagens que ouvi hoje.Entrei com cautela, não queria ter que dar explicações, mas meu esforço foi em vão:

- Agora tem segredinhos pra dividir com o Ed? – A voz irritada de Rosalie foi a primeira coisa que escutei

- Não – Respondi seca

- Sério, então porque passaram uma hora, sozinhos, no quarto?

- Não tenho que te dar satisfações – uma hora?! – Vou dormir, estou cansada

- Esper... – Fechei a porta do banheiro antes de ouvi-la mais uma vez

   A manhã e a tarde do outro dia foram o mais normais possíveis: dia ensolarado, atividades aquáticas, brigas com o Cul...

   Espera ai! Desde de noite passada não impliquei com o Cullen, nem sequer tive vontade disso. ~Tenso~ [ autora: ignorem essa ultima palavra (; ]. Nem uma piada, nem uma rabugentice, nada...

   Meu coração parecia mais vivo, como se mais alguns

 

“epílogo”, Pov. Edward

 

(Essa parte se passa logo depois que Emmet entrou no quarto)

- Nossa Edward – Emmet disse fechando a porta – Parece que tenho que me preparar pra perder a aposta

-Não. Estou fora

- Como assim?

- Não quero mais apostar, não vou jogar com os sentimentos da Bella. Eu a machuquei no passado, não vou fazer de novo

- Edward, rápido. Vamos pra enfermaria! – Emmet tripudeou – Você só pode estar doente, porque parece que esta se apaixonando

- Claro que não – Emmet falava umas coisas...

- É sim. Nós dois sabemos que Swan foi seu primeiro amor, quando vocês ainda se falavam. Você não pode fugir disso

- Não fale besteiras...

- Ok. Mas depois, quando for uma cara que tem uma namorada e uma vida completamente sem graça, não diga que eu não avisei

- Haha – simulei uma risada sem emoção – Mas, indo direto ao assunto, o que vou ter que fazer?

- Nada, considere essa aposta ganha.

  Ta, isso era estranho, Emmet nunca livrou ninguém de um mico.

 

Pov. Bella

  Os dias estavam se passando rápido aqui, as atividades, as conversas com a Emmy, a diversão, tudo fazia o tempo acelerar.

  Hoje iríamos a uma cidade histórica que fica perto do acampamento, além de admirar o que restou de décadas atrás, essa viagem também era pra comprar uma fantasia para a estúpida festa de máscaras que aconteceria daqui a uma semana. É, parecia que só eu não estava animada.

  Fomos em uma ônibus alugado pela escola, a viagem de ida foi ok. Fiquei ouvindo música e apreciando a paisagem.

  Mesmo depois que o ônibus parou, ninguém pode sair. Era hora dos avisos. A diretora começou a falar:

- Já que chegamos bem mais cedo que o esperado resolvemos promover uma atividade até a hora do almoço chegar – Os sussurros de reclamação era audíveis, mas ela prosseguiu mostrando uma pequena caixa que segurava nas mãos – Ta, vai ser assim: Nessa caixa estão os nomes de todos os alunos que estão sentados nos bancos da direita. Essa caixinha passara pelos alunos da esquerda, que pegarão um papelzinho com um nome, essa pessoa que o nome estiver no papel será seu par nesse jogo. Na cidade, vocês tem que fazer uma questionário tirar uma foto de seus determinados pares, depois acontecerá o inverso. Bom passeio

  Tomara que meu par seja a Emmy, tomara que meu par seja a Emmy, tomara qu

- Quem é seu par Edward? – A diretora perguntou

- Isabella Swan – Ele respondeu com aquele sorriso torto odioso

- Saiam com seus pares do veiculo

- Quer que eu te ajude parceira? – Ele disse me dando a mão

- Não aceito ajuda de retardados mentais – Tirei minha mão e sai

  Lá fora o dia estava lindo, muito lindo. Não ia deixar o idiota estragar meu dia, mesmo com ele atrás de mim eu ia explorar o máximo que pudesse dessa cidade. Logo ele apareceu trás de mim:

- O que quer fazer primeiro?

- Vamos achar algum lugar legal pra fazer isso...

 Depois de uns quinze minutos em silencio avistei um casarão antigo, ele era de madeira, que estava envelhecida e comida pó cupins, isso deixava uma fresta grande o suficiente pra pessoas entrarem. Um pouca mais a frente, depois da planície onde o lugar ficava, havia um rebaixamento de terra que acabava em um lago de águas cristalinas

- Quando for velho gostaria de morar em um lugar como esses – Edward disse

- É a primeira coisa em que concordamos – Respondi, logo em seguida entrei na casa. Mas senti o braço dele me puxando de volta

- Está louca? A casa está roída por cupins, pode desmoronar.

- Então fique aqui e eu ou – Tirei meu braço e continuei andando.

  A casa era maior ainda por dentro, era maravilhosa e estava toda mobilhada, havia quadros e porta retratos. Eu estava maravilhada – Ok, vamos começar o seu questionário

  Comecei a inventar perguntas em minha mente:

- Qual era o seu sonho quando pequeno?

- sempre quis ser o melhor advogado do mundo

- Ambicioso... quando foi seu primeiro beijo

- Na sexta série no banheiro feminino a nossa escola. Com a Rose

- Hm... banheiro? Que romântico! – Minha voz saio intencionalmente sarcástica – Qual foi seu momento mais feliz antes dos dez anos?

- Ganhar meu cachorro

- E depois?

- Agora

- Ah é, até parece. E o mais triste?

- A separação dos meus pais

- Já se apaixonou?

- Costumava achar que não, mas agora acho que sim

- Por quê? Se arrependeu de perder a Rose, e percebeu que estava apaixonado por ela?

- Me arrependi de perder essa pessoa sim. Mas ela não é a Rose...

- Ok, chega de perguntas, o que acha de tirarmos as fotos aqui?

- Legal – Ele parecia animado. E, para ser sincera, eu também estava

  Tiramos várias e várias fotos, foi até que divertido. Acho que depois de hoje não odiava o Cullen, ele só era irrelevante.

  Depois sentamos no chão, der repente comecei a sentir alguma coisa subindo em mim, depois começou a doer:

- Ai, ai

- O que foi Bella

- Minhas costas – Reclamei, virando-me de costas pra ele

- Esta cheia de formigas – Ele fez uma careta

  Espera ai? Formigas, merda! A essa hora já doía muito. Sai correndo do casarão e mergulhei no rio, o alívio foi instantâneo. Mesmo assim ainda sentia a dor que estava quase passando, comecei a me remexer tentando coçar o lugar piado. Foi ai que Edward pulou na água, do nada

- Por que fez isso, seu estranho?

- Não reclama não resmungona. Parecia que estava se afogando

- Ok, valeu, eu acho.

- Posso fazer as perguntas agora?

- Ta, pode ser

- Qual era o seu sonho quando pequena?

- Viver uma reserva animal, com bichinhos por todo o lado

- Hummm, que fofo... quando foi seu primeiro beijo

- Hm... deixa pra la – senti minhas bochechas corarem – Alem do mais, você não pode copiar minha perguntas 

- Ah, já sei, você nunca beijou – Minha voz saio intencionalmente sarcástica – Tudo bem, eu te julgo por isso, na verdade te admiro

- A é, aham...

- É sério. Queria ter força pra beijar só a pessoa certa

- A, ela de novo? Quem é?

- De qualquer forma não importa – ele desviou os olhos – Não seu correspondido

- Mesmo assim me conta

- Não

- Sim – Exigi

- Me desculpe – Ele se fez firme – Mas dessa vez você vai perder

  Percebi que mais insistência seria inútil. Depois de nos secarmos no sol fomos almoçar em um restaurante que encontramos por perto. De tarde nos separamos, afinal tínhamos que comprar as malditas roupas pro baile.

  Eu nem sei mais o que eu sinto, a essa era pra eu estar vomitando de nojo e raiva do Cullen. A tarde passou rápido, depois de comprar a roupa sobrou um bom tempo para eu visitar os pontos turísticos da cidade.

  As seis da tarde, como o combinado, todos estavam na frente de onde o ônibus estava estacionado. As pessoas entravam com agilidade. Devido à falta de luz do sol ou artificial, o veiculo estava muito escura. Pensando que a viagem duraria uma hora e pouquinho eu resolvi dormir um pouco

  É, bem pouco mesmo. Minutos depois de fechar os olhos, quando estava quase me desligando, senti uma coceguinha no ouvido, tive que abrir os olhos pra ver o que era. Pra que fazer isso? Só pra levar um susto mesmo, quando olhei pra frente dei de cara com o Edward, mas nem liguei, estava tonta, sob o efeito do sono.

  Foi então que ele sussurrou em meu ouvido - nem sei se entendi direito, como disse, eu não estava pensando, estava sonolenta:

- É você, é você essa pessoa – Ele disse de um jeito sedutor

- O que? Não faz sentido – Balbuciei

- Estou apaixonado por você – Ele explicou e eu sento sua respiração perto. E senti sua boca tocando minha com delicadeza. Eu não o impedi de nenhuma de nenhuma maneira. Eu podia, mas não queria, não mesmo

  Depois voltei a dormir, como pude ver, não faria nada que prestasse daquele jeito.

  Acordei com o tranco de quando o motorista desligou o veiculo. Decidi que precisava falar com o Edward. Me levantei da cadeira e esperei até recuperar a noção das coisas, afinal tinha acabado e acordar. Escutei a voz dele lá fora, então sai do ônibus. Foi só então que entendi o que dizia:

- Alice, Alice, você voltou – Ele comemorava

a

 


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