Sweet Child, You Are Like The Wind escrita por rc
Notas iniciais do capítulo
Oláá Muito obrigada pelos reviews, outra vez! Desculpem ter demorado um bocado para postar :/ Espero que gostem deste capítulo
[DUFF’S POV]
- Mostra lá o que escreveste Duff. – pediu Izzy.
Tirei o papel onde tinha escrito a letra do bolso.
- Está aqui. – entreguei o papel ao Izzy, que o leu em voz alta.
- Turn around bitch I got a use for you, besides you ain’t got nothing better to do and I’m bored, It’s so easy easy, when everybody is tryin’ to please me baby… Ainda só escreveste isto?
- Não consegui acaba-la.
- TURN AROUND BITCH I GOT A USE FOR YOU! – gritou o Steven, aos saltos no colchão.
- Steven, menos. – disse Slash.
- E se não me apetecer parar? – perguntou Steven, enquanto continuava a saltar.
Slash suspirou e depois olhou para mim.
- Podemos rifá-lo numa feira popular? – indagou Slash, apontando para Steven.
- Pára de fingir que não me amas, Slash. – pediu Steven em tom de brincadeira, enquanto se sentava.
- GAY MOMENT! – disse Axl, e nós rimos.
- Steven, simplesmente, MANTÉM-TE LONGE DE MIM. – disse Slash, entre risos.
- Vamos voltar à música. – disse Axl – Precisamos de escrever o resto da letra e trabalhar na parte instrumental.
E assim foi. Passamos o resto da tarde a trabalhar na música e no fim, obtivemos um bom resultado. Pelo menos, eu acho que sim. À noite fomos ao bar ‘CBGB’, onde ficamos a conhecer um pouco melhor o Axl e ele a nós e nos embebedamos. Ele pareceu-me fixe. Um bocado estranho, mas também não considerava nenhum dos outros nem a mim mesmo ‘normal’, por isso…
[SLASH’S POV]
No dia seguinte acordei num dos colchões de nossa casa com uma rapariga abraçada a mim. Não fazia a mínima ideia de quem ela era, por isso, acordei-a e expulsei-a de casa. Aquilo já era pequeno demais para nós os 5, não precisávamos de mais uma a ocupar espaço. Para além de que, qualquer coisa de útil que ela tivesse para me oferecer, provavelmente já o tinha feito durante a noite, apesar de eu não me lembrar, por ter estado extremamente bêbado. Levantei-me, calcei as botas e saí. Apetecia-me ir à loja de música, ver as guitarras, mesmo sabendo que não ia poder comprar nenhuma. No caminho encontrei uma rapariga sentada no chão da rua, a tocar guitarra e parei em frente a ela.
- Vais-me dar alguma moeda ou vais ficar só aí a olhar? – perguntou ela, descaradamente.
- Mas eu por acaso sou obrigado a dar-te dinheiro por te ouvir tocar? Estás no meio da rua… Qualquer pessoa te pode ouvir.
- E então? – parou de tocar.
Suspirei.
- Precisas de apoio psicológico. – concluí.
- QUE ESTÚPIDO!
- E já agora, não tocas nada de jeito.
- O QUÊ? – perguntou num tom mais alto, levantando-se do chão.
- Queres que repita? – perguntei ironicamente.
“Picá-la” estava-me a dar um gosto do caraças. Ela até era bonitinha… Tinha o cabelo pintado de preto, uma t-shirt dos Metallica rasgada a fazer de vestido, meias de rede (igualmente rasgadas) e umas botas de saltos altos, de cano baixo, pretas.
- Atreve-te! – desafiou-me.
- Ok. Não tocas nada de jeito. – repeti.
Ela deu-me um estalo na cara com tanta força, que até vi estrelas.
- FODASSE! Isso era necessário? – perguntei, passando a mão pela zona onde ela me tinha acertado.
- Cada um tem o que merece.
- Nunca ouviste dizer que a verdade não merece castigo, fofa? – perguntei, dando um sorriso, que a deixou ainda mais irritada.
- IDIOTA! IDIOTA! IDIOTA! Sai daqui, que já me fizeste perder muito tempo.
- A rua é pública, ou seja, posso estar aqui se me apetecer.
- Pois, mas eu estou a TRABALHAR! – reclamou.
- Tocar guitarra na rua para receber moedas das pessoas que passam, NÃO é um trabalho. Mas queres saber uma coisa? Há muitos bares de strip por aqui à procura de novas “empregadas”. – após lhe dizer isto, fiz um grande sorriso, mas esse sorriso desapareceu assim que ela me espetou outro estalo na cara. – CARALHO! ÉS SEMPRE ASSIM TÃO VIOLENTA?
- Só quando fico nervosa.
- Ahh, então eu deixo-te nervosa é? – perguntei num tom malicioso, tentando irrita-la mais um bocado.
- Grr. Que retardado! – dito isto, pegou na guitarra e começou a subir a rua, afastando-se de mim.
- ESPERA! COMO É QUE TE CHAMAS? – gritei, visto que ela já estava um bocado longe de mim.
Ela em vez de responder, virou-se para trás, ‘mandou-me o dedo do meio’ e seguiu o seu caminho.
Eu perdi a vontade de ir à loja de música, por isso, dei meia-volta e voltei para casa. Porém, quando cheguei a casa, deparei-me com uma cena muito perturbadora.
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