Proibidos escrita por miojo, Graziele


Capítulo 8
Discusões


Notas iniciais do capítulo

NOTA IMPORTANTE LA NO FINAl.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/86771/chapter/8


 

 

Demetri levantou um pouco mais cedo que o de costume e resolveu ir ate o jardim. A manha estava chegando, o céu se tingindo de azul claro e a brisa fresca acariciando sua pele. Assim que começou a dar a volta na casa, avistou Jane, já vestida, brincando no balanço. Ainda é tão menina...

 

Aproximou-se com delicadeza, mas a garota se virou, sorrindo ao encontrar Demetri. Jane dava pequenos impulsos com os pés, mas não conseguia ir muito alto então Demetri resolveu ajudar.

 

- Me permite? – Demetri estendeu as mãos ate a corda já velha.

 

- Claro. – Jane sorriu.

 

Jane sentia algo tão estranho dentro dela quando Demetri se aproximava, algo que não entendia. Algo completamente novo e desconhecido. Tinha medo do que se tratava, porém, como algo que a deixava tão feliz poderia ser algo ruim?

 

- Demetri... se me permite... porque vós mi cê ainda não desposou ninguém? – Jane sentiu o rosto corar.

 

- Estou apenas esperando. – Demetri sentiu a garganta grudar, e empurrou com força o balanço.

 

- Esperando? – Jane não havia entendido.

 

- Ela corresponder. – Demetri estava aponto de desmaiar ali mesmo, o ar lhe faltava com gosto.

 

- Vós mi cê já se declarou? – Demetri levou isso como um tapa na face. Ela saberia mais do que ele sobre amor?

 

- Não.

 

- Como então espera que ela corresponda? – Jane fez sinal para Demetri parar de empurrar.

 

- Eu... – Jane riu, usando os pés para parar e descer do balanço.

 

- Achas que já estou pronta para casar? – Demetri se sentiu tonto, Jane estaria pensando em se casar?

 

- Creio que quinze anos já são suficientes. – Demetri gaguejou.

 

- Mamãe disse o mesmo. – Jane começou a andar em direção a casa.

 

- E você? – Demetri viu a figura de Sulpicia na porta, havia dado falta da filha.

 

- Talvez... – Jane sorriu indo abraçar a mãe.

 

 

Alec estava indo até a cidade, comprar alguns livros, quando viu um amontoado de pessoas na praça. Desceu do cavalo, e caminhou ate lá. Avistou Damon, e levemente o cutucou.

 

- Damon, o que esta havendo? – Damon se virou, ajeitando o chapéu.

 

- Tempo verbal errado. O certo é o que houve. – Damon riu, enquanto Alec revirava os olhos – Encontraram o corpo de Anita Russel na sala.

 

- O corpo? Ela esta morta? – Alec não estava acreditando.

 

- Com um tiro no peito. – Alec saiu da multidão, o que estava havendo? Quem matou Anita? Porque fariam isso? Ela era tão bela... não conseguia entender o que levaria alguém a matá-la.

 

- Espere-me, Alec! – Damon o seguiu.

 

- Não consigo entender... – ele murmurava incrédulo.

 

- Esquecestes de quem ela era filha? –  Alec entendeu imediatamente o raciocínio de Damon.

 

- Claro. Mas será que fora por acidente? Poderiam ter ido atrás de Russel, e ela apareceu.

 

- Logo saberemos, um detetive já foi chamado. Deve chegar amanhã. – Damon explicava o que sabia a Alec.

 

- O enterro? – Alec gostaria de participar.

 

- Amanha pela manha. – Alec agradeceu, e saiu meio sem rumo. Decidiu adiantar a visita a Renesmee.

 

 

 

Alice estava contente, logo veria Jasper. Renesmee estava trancada no escritório fazendo seus afazeres. Sue ajudava Claire a separar o que levaria e o que não levaria para sua casa. Edward tocava a musica de Bella. Ele tinha a barba grande, os cabelos desalinhados e usava as roupas mais velhas que tinha.

 

- Meu amor. – A voz que lembrava o tocar de sinos ecoou pela sala. Edward largou o piano à procura de sua amada. Lá estava Bella, na janela, vendo a manhã nublada.

 

- Bella. – Edwrad não se mexia, só contemplava a sua amada. Que estava ainda mais bela. Roupas deslumbrantes, o cabelo impecavelmente trançado.

 

- Olhe para si. Não se parece com o meu Edward. – Bella caminhou ate o amado.

 

- Não tenho motivos para me cuidar.

 

- Tens nossas filhas. Ambas irão passar por coisas difíceis. – Bella tocava a face de Edward, que não sentia os dedos da amada, apenas um leve formigar.

 

- Queria que estivesse aqui. – Edward deixou uma lágrima escapar.

 

- Eu estou, ate não precisarem mais de mim. – Bella se inclinou, tocando os lábios do marido com os seus. Edward não queria abrir os olhos, pois sabia que, quando os abrisse, sua amada não estaria mais ali.

 

 

 

 

Sue bateu levemente na porta do escritório. Renesmee, que já guardava os documentos, se ergueu para abrir a porta.

 

- O Sr. Volturi quer lhe ver. – Sue falou e Renesmee estranhou. Estava na hora do almoço.

 

- Coloque um lugar a mais a mesa. – Renesmee se olhou no espelho do aparador, ajeitando a trança.

 

- Que horas desejas servir?

 

- Assim que estiver pronto.

 

 

 

Alec estava sentado, já sem o chapéu. Ainda estava em choque diante da noticia da morte de Anita. Assim que Renesmee entrou, ele sorriu. Esquecera de tudo no segundo que seus olhos encontraram os dela.

 

- Srta. – Ele a cumprimentou. Renesmee se inclinou, cumprimentando-o.

 

- Desculpe pelo horário inoportuno. A cidade estava completamente horrorizada.

 

- Qual o motivo? – Renesmee se sentou, a sua curiosidade sendo atiçada.

 

- Anita Russel foi assassinada ontem a noite. – Renesmee deu um leve salto para trás.

 

Não queria pensar que fora os ciganos, mas esse pensamento a atingiu. Eles tinham fama, e nesse caso uma motivação. Um modo de se vingar. Não posso julgá-los.

Renesmee se proibiu de pensar nessa hipótese.

 

- Licença. – Sue pediu entrando na sala. – O almoço, Srta.

 

- Venha, Alec, almoce comigo. – Alec sorriu, aceitando o convite.

 

 

 

 

- Não vai comer? – Leah se sentou ao lado de Jake.

 

- Claro. – Jake pegou o prato arrumando a comida.

 

- Estava pensando em dançar hoje a tarde. – Leah jogava os cabelos sobre Jake.

 

- Tive o mesmo pensamento. – Leah sorriu – Mas não com você. – Leah desfez o sorriso, se levantando e marchando com fúria ate sua barraca. Sam começou a rir.

 

- Não deverias desperdiçar tamanha mulher. – Sam enchia a boca enquanto falava.

 

- Ela é irritante. – Jake revirou os olhos.

 

 

 

Renesmee voltou do toalete. Sentou-se novamente na sala, junto a Alec. Ao mesmo tempo, Seth a chamou do lado de fora.

 

- Seth! Havia me esquecido. Alec, se não se importa, tenho um compromisso – Renesmee se levantou.

 

- Poderia lhe acompanhar? – Alec se ofereceu.

 

- Creio que não. –  Nessie pegou as luvas e a sombrinha, saindo ao mesmo tempo que Alec.

 

-Vejo vós mi cê amanha? – Alec beijou a luva de Renesmee, demorando com os lábios lá.

 

- Na parte da manhã – Renesmee puxou a mão.

 

- O almoço estava delicioso. – Alec montou em seu alazão, cavalgando com destreza.

 

- Srta. – Seth vez a referência.

 

- Seth. – Renesmee sorriu.

 

- Seth, o que sabes sobre Jacob? – Renesmee tinha a curiosidade em plena.

 

- Não muito... – Seth começou a narrar tudo o que ouvira no acampamento.

 

 

 

Jake estava encostado em uma árvore, na sombra que a mesma projetava. A calça preta justa, a camisa branca completamente aberta, apenas por dentro da calça. Um lenço vermelho amarrado a cintura. Ele se desencostou, vendo Renesmee se aproximar. Ela parou, com a cara de espanto mais hilária que Jake já vira.

 

Ele sorriu, vendo a dama de sombrinha e luvas, erguendo a barra do vestido azul marinho. Ela ainda pensas que pode dançar...

 

Nessie viu os olhos se prenderem no peitoral do cigano, não era certo um homem de vestir assim diante de uma dama. Ela respirou fundo se aproximando ainda mais.

 

- Bom dia Srta.

 

- Bom dia. – Nessie fechou a sombrinha, tirando as luvas.

 

- Seth, pode ir caminhar. – Jake mandou.

 

- Ele não pode ficar? – Renesmee se assustou.

 

- Não gosto de ninguém me observando ensinar. – Renesmee engoliu em seco, só então Jake entendeu.

 

- Não vou lhe forçar a nada, nunca precisei disso em minha vida. Se caso vós mi cê quiser... – Nessie fechou a cara, colocando a sombrinha no chão. Seth já havia ido.

 

- Respeite-me. – Renesmee exigiu.

 

- Para mim, vós mi cê não passa de uma menina atrevida.

 

- E vós mi cê um cigano desrespeitoso. – Renesmee mantinha a voz no mesmo tom que a de Jake.

 

- Não tens uma fama boa na cidade, sabe disso? – Jake caminhou na direção de Renesmee

 

- Digo o mesmo de ti. – Renesmee colocou a mão na cintura.

 

- Ladrão? Bandido? O que mais dizem sobre mim? – Jake começou a se aproximar de mais de Renesmee, que ia recuando com passos incertos.

 

- Atrevida?

 

- Mimada. – Jake jogou com firmeza as palavras.

 

- Não sabes nada sobre mim. – Renesmee deu a volta em Jake.

 

- Sei o que dizem. – Jake se encostou em outra arvore, fitando os cabelos que voavam da trança de Renesmee.

 

- O que dizem? – Renesmee cruzou os braços.

 

- Que seu corpo é quente como fogo. – Renesmee ergueu uma das sobrancelhas.

 

- Que seus lábios queimam igual pimenta. – Jake sorriu. – E, meu favorito, que já se deitou com o demônio. – Jake deu ênfase a palavra demônio, Renesmee revirou os olhos.

 

- Acreditas nessas asneiras? – Renesmee estava a dois passos de uma árvore larga.

 

- Não. Só dizem isso porque nunca te tocaram... Ou te beijaram. – Jake desencostou da árvore indo em direção a Renesmee.

 

- Quem lhe garante? – Renesmee sorriu.

 

- Vós mi cê nunca se deitou com ninguém, seu cheiro é puro. – Renesmee arregalou os olhos.

 

- Realmente, não tenho a mesma experiência que vós mi cê. Quantas morenas já foram para sua cama? – Renesmee sentia algo estranho, como se fosse um sentimento de posse.

 

- Muitas, admito. Também houve varias burguesas. – Jake sorriu.

 

- Tenho pena de ambas, se deixar enganar por um cafajeste como vós mi cê.

 

- Cafajeste? – Jake riu, não se importava com tal fama.

 

- É isso que dizem.

 

- Vós mi cê tens inveja. – Jake se aproximava devagar de Renesmee, que ia recuando.

 

- Inveja? De ser desonrada por um cigano? – Renesmee revirou os olhos.

 

Jake se aproximou ainda mais, deixando Renesmee presa entre ele e árvore. Renesmee respirou fundo, fazendo os seios inflarem.

 

- Nunca nem beijaste. – Jake riu, espalmado as mãos ao lado da cabeça de Renesmee.

 

- Quem lhe garante? – Renesmee não gostava de ser contrariada. Olhou para os braços definidos que faziam uma gaiola em torno dela.

 

- Então vós mi cê já sentiu alguém tão próximo? – Jake colou o corpo no de Renesmee. –  Já sentiu  a respiração de alguém em seu pescoço? – o cigano roçou a barba por fazer em Renesmee, que fechou os olhos. Não conhecia aquelas sensações, não conseguia controlar essas estranhas correntes que percorriam cada centímetro de seu corpo.

 

- Alguém já lhe segurou assim? – Jake segurou a cintura de Renesmee. – Alguém já colou os lábios nós seus? Já brincou com sua língua? – Jake começou a se curvar, mas algo deu forçar a Renesmee que o empurrou, sem ao menos se dar conta do que estava fazendo.

 

- Não ouse! – Renesmee advertiu. Jake riu.

 

- Nunca foi beijada. – Jake concluiu.

 

- Vamos ou não dançar? – Renesmee tinha a respiração acelerada.

 

- Hoje não. – Jake pegou a sombrinha e as luvas de Renesmee entregando-as a ela.

 

- Como assim? – Renesmee não entendia.

 

- O primeiro dia é apenas para conhecer seu parceiro. – Jake virou as costas, andando para o acampamento.

 

Jake sorria, estivera a tempo de beijar a burguesa, e ela não estava mostrando resistência alguma. Pelo menos ate empurrá-lo. Algo nela era intensamente provocante, sem falar no cheiro, na pele macia...

 

Renesmee marchava enfurecida para sua casa. Como ele ousa me tocar? Como ousa tentar me beijar? E, o pior, porque eu queria que ele fizesse? Renesmee balançou a cabeça, tentando acreditar que ela queria apenas um beijo, independente de quem. Já queria ser beijada há tempos, foi apenas a coincidência dele ser o primeiro a tentar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

************************************************
Primeiramente agradecer a todos os Reviews
A beta da fic, YezaDrutra.
E as meninas que recomendaram: melanie_lautner e spunkrans-on.
OBRIGADA

Essa semana fiquei sabendo que a Fic que me deu coragem para postar Proibidos,( já que tinha medo por se tratar de uma Fic de epoca) foi acusada de plagio. Isso mesmo, PLAGIO. E a autora foi banida do Nyah.
O tema inicial da Fic foi sim, inspirado em um livro, mas logo muda completamente na medida que a Fic avança.
E acreditem, não foi desse livro que estão acusando a fic deser copiada.
A fic é perfeita, não tem nada de plágio. Não entendo porque o Nyah fez isso, ele nem deu chance para a autora se defender. Estou boquiaberta com essa situação. Um ainjustiça.
A fic em questão, é essa aki:
http://fanfiction.nyah.com.br/viewstory.php?sid=81983&ageconsent=ok&warning=4


Isso me deu medo. EU TIVE a ideia de Proibidos a muito tempo atrás, e sempre tive receio de postar.Não sei de livro ou fic alguma que aborde esse mesmo tema, mas se caso algum de vocês souberem, me avise por favor!
Não quero que por uma mera coincidência a Fic seja excluida e eu banida.

Beijos e desculpe falar tantas coisas.... mas foi preciso.

Obrigada a todas!

Deixem reviews!