Proibidos escrita por miojo, Graziele


Capítulo 4
Revelações




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Jacob estava com o corpo exausto, mas não estava realmente cansado, estar com mulheres não o cansava fisicamente. A Leah o andava cansando mentalmente, ele estava se enjoando, novamente. Sua vida sempre fora assim, ele se interessava, desfrutava e enjoava. Mesmo a Leah sendo a única que durou mais de uma noite, já estava chegando a hora de tudo acabar.

 

Ele saiu da barraca calçando as botas pretas, por cima da calça parcialmente justa compara aos burgueses, a camisa de mangas largas e fartas estava aberta. Jacob ajeitou a camisa e amarrou na cabeça um lenço preto. Estava assim vestido o cigano Black.

 

Caminhou ate o onde Rachel estava fazendo o almoço, ele estava faminto. Rachel assim que o avistou balançou a cabeça em negação sorrindo. Jacob se aproximou e ajeitou o lenço nos cabelos da irmã, que mexia as panelas.

 

Todos do acampamento nutriam sentimentos uns pelos outros, e com a família de Jacob não era diferente, estavam sempre disposto a ajudar uns aos outros. Rachel estava preparando comida que dava para muitos mais do que os Black. E esse era uns dos motivos pelos quais Jacob nunca aceitou o convite de nenhuma dama de se juntar a ela na corte. Prefere a grama e a sinceridade do que a seda e a hipocrisia.

 

Jacob sentiu uma mão apertar suas costas, era  Paul, marido de Rachel. Ambos são amigos desde infância. Juntamente com o Sam. Que chegou logo atrás. Rachel se levantou olhando seria para ambos, para depois sorrir.

 

-És como se eu tivesse três maridos!-Ambos sorriram, e pegaram os pratos para arrumar a comida.

 

-Com licença.- Carlisle pediu passagem, parando diante dos três homens. Rachel sabia que agora o assunte era entre eles, e saiu , deixando-os a sós.

 

CArlisle e um homem de fibra, fora ele que deu inicio a esse acampamento. Ele e a Esme. Esme já era casada com um cigano, e fazia parte de outro acampamento quando conheceu o doutor pelos becos escuros. Carlisle era um médico recém formado, que se apaixonou perdidamente pela cigana que vira passar. Esme não desistiria de sua vida cigana, ela nascera assim, então o único meio encontrado por Carlisle foi abandonar a cidade e fugir para longe com Esme nos braços. Um verdadeira história cigana.

 

-Tenho gosto pela comida de Rachel.-Carlisle disse pegando um prato e se servindo.

 

-O que queres nos dizer?-Foi Paul a questionar.

 

-O verão estas chegando, temos crianças já na idade de freqüentar escolas.- Carlisle podia ter desistido de tudo por Esme, mais ainda presa a educação.

 

-O que sugeres?- Sam não gostava da idéia de ficarem mais do que o necessário em uma cidade.

 

-Um acampamento mais longo, talvez seis meses.- Sam se levantou.

 

-Não creio que esteja disposto a isso!- Paul fez com que Sam se sentasse.

 

-Não a muros no acampamento.- Carslisle disse serio, se Sam não quisesse continuar podia pegar suas trouxas e partir para outro acampamento, ele não se importava.

 

-Carlisle, não acho que estamos em uma cidade apropriada.-Foi minha vez de falar.

 

-Certamente Jacob, estou pensando em Forks, fica a apenas alguns horas daqui, é uma cidade pequena, acolhedora.- Carlisle nasceu em Forks, mas sua família vendeu a fazenda e se mudou quando ele ainda era criança, depois disso ele nunca mais voltou.

 

-Já sabes quando partimos?- Paul não gostava da idéia no começo, mas quando parou e refletiu se deu conta de que queria o pequeno Billy tão inteligente como Carlisle, a escola lhe faltara , e não queria o mesmo para seu filho.

 

-Não temos pressa, um ou dois dias. Vamos ver.- A tranqüilidade dos ciganos de não ter pressa.

 

 

 

 

-Srt. Renesme.- A voz de Claire capturou a atenção de Renesmee que estava olhando pela janela, admirando o vazio do horizonte.

 

-Sim?- Renesmee se voltou para Claire, Alice deixou os bordados de lado e encarou Claire também.

 

Alice era prendada, tocava piano, cantava, bordava e costurava. Enquanto Renesmee nunca conseguiu prender a atenção nos trabalhos manuais, de muito Renesmee canta um pouco, mas não é algo muito agradável.

 

-A Srª. Roselie está aqui para vê-las, juntamente com o pequeno Danniel.- Renesmee se levantou da cadeira, ajeitando a longa saia do vestido. Rose, quanto tempo que não a vejo! Estas a abandonar a fazenda.

 

-Alice, se não se importa chame o papai, ela deve querer vê-lo.-Renesmee pediu já saindo pela porta, passou pelos longos corredores e enfim entrou na sala. Rose estava de pé olhando o quadro de Bella.

 

-Irmã!- Renesmee exclamou. Rose se virou ainda com a sombrinha em uma das mãos, ligado a outra estava o pequeno Danniel, que assim que viu Renesmee correu para abraçá-la.

 

-Tia!- o pequeno garoto de cabelos loiros e olhos azuis sorria.

 

-Como estais o homenzinho?- Renesmee o recolocou no chão, indo abraçar Rose que acabará de tirar o chapéu e repousá-lo sobre a mesa.

 

-Renesmee, sinto não ter vindo essas semanas, as coisas não estão muito boas na fazenda.- Rose disse com a voz pesada, se sentando em uma das grandes cadeiras.

 

-O que estás havendo? É com Emmett?- Renesmee observava Danniel subir no colo da mãe.

 

-Não, ele ainda é o mesmo cavalheiro.  Pragas. Pragas são o problema, estão tomando as plantações.- Rose falou baixo, doía para ela ver que estava de mãos atadas, não tinha como ajudar o marido, apenas esperar e rezar para que as pragas não devastem as plantações.

 

-Já comprastes o pesticida?- Renesmee odiava ver a irmã assim, odiava ver qualquer um que ela ama angustiado. Queria poder ela mesma arrancar praga por praga das plantações da irmã, só para não vê-la nesse estado.

 

-Emmett comprou, deve chegar essa semana. Espero que ainda haja tempo.- Assim que terminou a frase, Rose se levantou, olhando para a porta, Alice estava sorrindo.

 

-Rose!- As vozes de Alice e Edward se fundiram.

 

 

 

Alec estava no único bar da cidade, que mais parecia uma mercearia. Sentia falta das tavernas movimentadas. Olhou para o copo vazio, e pediu mais vinho. Jared o serviu, Demetri achava que essa era a hora de contar ao primo seus sentimentos por Jane, enquanto ele ainda estava sóbrio.

 

-Alec, como tu mesmo percebestes, Jane já é um dama.- Demetri procurava falar docemente, sem mostrar o quando estava nervoso e com medo da reação do Alec.

 

-Uma linda Dama. Sabes se algum dos cavalheiros já demonstrou interesses?- Alec não estava muito preocupado com o matrimonio da irmã, Aro saberia escolher bem.

 

-Não que tenha procurado Aro, mas muitos a admiram.- Demetri, sabia, era agora ou nunca. Precisava contar.

 

-Sabes que tenho muita estima por você e seu pai. Cresci ao seu lado e ao de Jane, fui criado como um filho, e só tenho a agradecer. Faria tudo por vocês, daria minha vida para defender qualquer um de vocês.- Alec ouvia sem entender. O que estava havendo com Demetri?Alec tomou mais um gole de seu vinho.

 

-Demetri, nós também temos muita estima por você, és como um irmão. Só não entendo porque estas falando isso agora?- Alec se intrigou.

 

-Eu assisti a cada passo de Jane, seu corpo ganhando curvas, seus olhos ganhando o charme da mocidade.-Alec o interrompeu.

 

-Estas apaixonado?- Demetri respirou fundo preparando-se para responder.

 

-Eu a amo, com toda a minha força eu a amo.-Demetri sentiu o alivio o inundando, um peso que carregava sozinho a anos tinha sido retirado de suas costas. Mas o alivio não durou muito, a ansiedade de saber se contaria ou não com o apoio de Alec começou a causar náuseas.

 

Alec pensava, entendia. ele sempre desejou que a irmã se casasse com alguém bom, de confiança, que não hesitasse em protegê-la e que acima de tudo a amasse. E foi simplesmente amor que ele via nos olhos do Demetri quando o mesmo falou de sua irmã.

 

-Tens meu apoio irmão. Não posso imaginar marido melhor para a pequena Jane.- Alec ergueu o copo, de lata, para um brinde um tanto barulhento.

 

-Ah irmão! Não sabes como me sinto honrado!-Demetri sentia a garganta tapada, a felicidade tentava sufocá-lo.

 

-Minha irmã já possui o conhecimento de seus sentimentos?-Alec pede mais vinho, era uma noite de comemoração.

 

-Não, queria primeiro saber se era de seu agrado e do teu pai.-Demetri deixou o garçom colocar mais vinho.

 

-Se me permite, acho que deverias primeiro ganhar o coração de Jane, depois falar com meu pai.-Alec conhecia o pai, por mais que fosse um homem de ferro, seu coração sempre sucumbiu aos caprichos de Sulpicia e aos de Jane. Não negaria o matrimonio se Jane se declarasse apaixonada.

 

-Se assim for melhor, ao seu ver, é assim que farei.-Demetri sorriu, virando mais um copo de vinho.

 

 

 

Renesmee estava na penteadeira pensando nas dificuldades que Rose estava enfrentando enquanto Claire preparava o seu banho. Seu amor pelas irmãs era maior do que qualquer coisa em sua vida, ela amava cada uma, assim como ao pai. Que esta cada vez mais perdido nas loucuras.

 

-Srt.- Claire chamou docemente, Renesmee se levantou retirando o robe e entrando na banheira.

 

Renesmee sabia que Alice estava desejando o seu casamento, que só assim ela poderia se casar com jasper. Renesmee tinha vontade de se casar, so não encontrava alguém que não lhe causasse tédio em duas semanas. Alguém que a fizesse perder o sono.

 

-Como vós mi cê percebeu que estava apaixonada pelo Quil?-Claire que estava fervendo a água, no pequeno fogão, encarou Renesmee.

 

-Eu não percebi, começou com uma leve alegria ao vê-lo sorrir para mim. Essa pequena alegria foi crescendo aos poucos, ate eu não conseguir passar um único dia sem vê-lo sorrir.-Claire fechou os olhos lembrando da doce face do Quil sorrindo.

 

Renesmee molhou os cabelos, enquanto prendia a respiração e afundava dentro da banheira, pensava em como seria beijar. Ela nunca havia beijado, embora soubesse que as beatas falam que ela de deitou com o demônio. Nunca ouviu nada mais ridículo, mas não desmentia, gostava de causar medo. Ou desejo.

 

Beijar. Ela queria ter os lábios de alguém pressionados nos seus, só não sabia de quem. Imagina a sensação, o gosto...

 

-Claire, se não for evasivo, vós mi cê já beijou o Quil?-Renesmee não suportava ter uma duvida, era facilmente corrompida pela curiosidade.

 

-Srt!-Claire sentiu o rosto queimar.- Não dou a ele essas intimidades, ainda nem somos casamos.-Renesmee sorriu. Ela é mesmo um doce.

 

-desculpe-me.- Renesmee pediu, voltando a se banhar nas águas mornas.

 

 

 

-Já tomei uma decisão.-Alec tinha dificuldades em se manter de pé, estava totalmente embriagado.

 

-Posso saber qual?- Demetri não estava tão embriagado quão Alec, mas ainda tinha certa dificuldade de lançar uma perna na frente da outra. Na difícil tarefa de caminhar.

 

-Amanha. Amanha bem cedo vou a casa do Cullen. Vós mi cê verá, Renesmee logo estará em meus braços.-Alec ergueu os braços para a lua os girando, não demorou e ele foi ao chão, levando Demetri com ele.

 

-Vossa mãe não via fazer gosto.-Demetri ria, deitado no chão, nunca havia bebido tanto.

 

-Não estou pensando em Sulpicia, apenas em Renesmee em meus braços.-Alec embolou as palavras, a língua tinha vida própria. Depois de algumas risadas. Ele gritou.- Renesmee Cullen em meus braços! Sem as anáguas.- Ambos caíram em risadas, que ecoavam pelas ruas vazias. A lua cheia sobre eles, ouvindo a convicção que Alec tinha na voz.

 

 

Anita escutou alguns gritos, estava deitada, mas não suportou a curiosidade escorregou para a sacada, escondida nas sombras. Conseguiu ver dois homens, deitados no meio da rua. Loucos! Só podem ser loucos! Ela já estava voltando para dentro de seu quarto quando viu o semblante de um dos loucos. O homem mais lindo que já virá na vida. Suspirou e voltou para cama. Sua certeza era clara, ela descobriria quem era o homem louco.

 

Anita era filha de um dos homens mais influentes e cruéis da cidade, um homem que não tinha medo ou receio de matar. Muitos crimes eram vistos como obras dele, mas nunca conseguiu se provar nada. Eles tinham uma fazenda que fazia fronteira com a  Cullen, e um casa na cidade. A mãe de Anita fugiu pouco depois que sua filha nasceu, ela não conseguiu suportar a tirania do marido. Russel, Talbot Russel.

 

 

Jasper estava acabando de polir a cama colossal, quando alguém bateu a sua porta. Jasper se assustou, já era tarde para uma visita. Foi cautelosamente ate a porta. Quando a abriu, seus ossos gelaram, e sua voz desapareceu. Seu sangue estava correndo com dificuldade. Jasper se esforçou para conseguir formar as palavras.

 

-O que vós mi cê faz aqui?


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Notas finais do capítulo

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eu realmente estou meio desanimada, o número de reviews aó cai, o que significa que a fic não esta boa :S

Gente não sei o motivo de vocÊs, mas respeito.
só queria esclarecer uma coisa, o Jacob esta demorando a aparecer, por que é necessario, tem que haver tempo do Alec conquistar a Renesmee. podem estar achando os Caps, chatos, mas confiem em mim, cada detalhe será indispensável daqui alguns caps. Então peço que continuem lendo e deixando os reviews, principalmemte se for para criticar, isso me ajuda muito. E o Jake encontra aRenesmee no 5 cap.

A mais também tenho que agradecer a quem deixa reviews,
MUITO OBRIGADA MESMo
E fiquei muito contente pela recomendação,valeu mica_black !!
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agora beijos, e espero que estejam gostando!
Qualquer duvida, sujestão ou reclamação!
Deixe o Review!

beijos :*



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