The Devil Next Door escrita por M4r1-ch4n


Capítulo 23
Capítulo 21 (Parte 2/2)




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          - Escritório de Hayashi Yoshiki.
          - Shin-chan?
          - Ah, Kaoru-kun. Tudo bem?
          - Tudo bem sim. Eu estava pensando se... Poderia lhe pedir um favor.
          - Claro, qualquer coisa que estiver ao meu alcance.
          - Shin-chan, por acaso você saberia me informar o horário em que o Daisuke vai embora?
          - Hmmm. Eu tenho uma vaga idéia do horário geral dele, mas senão me engano, as equipes dele e algumas de Yoshiki-san estão envolvidas em um projeto grande. A grade dele está meio imprevisível, mas posso descobrir ligando para a secretária dele, se quiser.
          - Ah, seria ótimo. Pode fazer isso?
          - Hai, em um minuto. Você aguarda na linha, Kaoru-kun?
          - Aguardo.
          Os acordes calmos e simpáticos de uma canção qualquer de bossa nova encheram os ouvidos do publicitário, que deixou seu corpo relaxar contra o sofá na sua casa. Havia sido uma sexta-feira particularmente calma e a ordem de Yoshiki tinha sido dispensar todos aqueles que não estivessem fazendo nada no momento, de forma que Kaoru se encontrava confortavelmente alojado no seu apartamento às seis horas da tarde.
          Fazia um mês e quatorze horas desde a última vez que ele havia visto Die. E depois de muito pensar a respeito, ele decidiu que estava na hora de colocar um ponto final em tudo aquilo, fosse cortando os laços em definitivo ou então confessando que sentia a mesma coisa pelo ruivo. E por mais tentador e menos embaraçoso que fosse fazer tudo isso pelo telefone, o homem de cabelos roxos sabia que sobreviver os últimos meses com o seu ex-chefe interino morando ao lado tinha exigido bem mais coragem do que a visita que ele estava prestes a fazer ao atual endereço do seu maior problema em forma humana.
          Ou pelo menos, era disso que Kaoru tentava se convencer. A versão em inglês do que agora era Garota de Ipanema parou de tocar de repente:
          - Kaoru-kun?
          - Hai!
          - Eu liguei para a Suzuki-san e ela disse que Die-kun não veio ao escritório hoje. Aparentemente, ele está trabalhando de casa há alguns dias.
          - Wakatta. Obrigado pela informação, Shin-chan.
          - De nada! Ja ne!
          - Ja!
          Desligando o telefone e se colocando de pé, o publicitário foi até o banheiro do corredor e acendeu a luz do mesmo, conferindo seu reflexo. Kaoru decidiu lavar o rosto, delinear seus olhos com lápis preto, esconder uma ou outra imperfeição com um creme especial que sua mãe havia lhe dado e reaplicar seu perfume. Passando ao quarto, ele deixou a gravata que utilizara durante o dia na cama, apenas trocando a camisa por uma roxa bem escura e fechando a mesma até os dois últimos botões. Apanhando o seu terno na saída do apartamento e enrolando um cachecol preto em volta do seu pescoço, o homem de cabelos roxos desceu de escada até à garagem.
          Desde que havia recebido o bilhete de Ayame, o caminho entre o prédio da agência de publicidade e do flat que hospedava Die no momento havia se tornado uma jornada familiar: por mais que ele não se atrevesse a andar a pé por ali nos outros dias, Kaoru havia consultado guias e mapas na internet por uma quantidade de vezes suficiente para memorizar as curvas e os semáforos. Isso era algo extremamente útil em um momento de nervosismo intenso, já que o homem de cabelos roxos não duvidava de que seria capaz de esquecer o próprio nome.
          O carro foi deixado no estacionamento do próprio flat, já que alguns restaurantes e bares ficavam mais à frente e estacionar na rua em plena sexta-feira pelas redondezas seria impossível. O publicitário tomou o elevador e saiu no hall do prédio, assustando-se ligeiramente com a opulência do saguão de entrada.
          Embora a construção fosse relativamente discreta por fora, a mobília, os uniformes dos empregados e a decoração local já diziam alguma coisa sobre o preço das diárias ali. Essa constatação fez o homem de cabelos roxos se lembrar da festa de aniversário organizada por Die e de todo o dinheiro que ele deveria ter gasto nela; se o ruivo tinha um patrimônio pessoal capaz de arcar com coisas assim, por que é que ele havia continuado a morar no apartamento vizinho?
          Empurrando o pensamento para escanteio, o publicitário decidiu agir. A idéia era conversar de forma rápida, direta e, com sorte, indolor, de forma que o elemento surpresa poderia ajudar nos propósitos de Kaoru. Optando por não se anunciar, ele voltou aos elevadores e apertou o botão com o número seis.
          Parecia ridículo que uma viagem entre o térreo e o sexto andar demorasse tanto, mas era essa a sensação que o homem de cabelos roxos tinha. Batendo o pé contra o piso acarpetado da cabine, ele quase saiu correndo para o corredor quando se viu, de fato, no andar desejado. Procurando manter a calma e afastar o nervosismo que parecia correr pelo seu corpo no lugar do sangue, Kaoru finalmente encontrou a porta com o número 609.
          Erguendo o punho fechado na altura do rosto, ele desistiu de bater em um primeiro momento. O quê diria? Para onde olharia? E se Die estivesse acompanhado? A idéia encheu o visitante de pavor, que se afastou da porta e ficou encarando os números dourados afixados na mesma como se eles pudessem lhe dizer algo.
          Shinya havia dito que ele estava trabalhando, certo? Ele podia presumir que não haveria ninguém no quarto na posição de amante ou prostituta, já que ele realmente acreditava nas palavras de Ayame e Toshiya quando diziam que Die havia mudado. Mas... Alguém do escritório poderia estar ali e isso não seria bom.
          Aproximando-se da porta e colando o ouvido à superfície de madeira, Kaoru prendeu a respiração e tentou ouvir o que se passava do lado de dentro, sendo presenteado com o mais puro silêncio. Ele queria crer que, por mais intelectual que fosse o atual projeto de Die, alguma conversa entre prováveis parceiros seria necessária, o que queria dizer...
          Dentro do publicitário, sua mente estava inundada de pensamentos e dúvidas, entrando em conflito a toda hora com os sentimentos que quase transbordavam do seu coração. Grunhindo de forma a exteriorizar seu desespero, angústia e desejo, Kaoru bateu com a cabeça contra a porta, esperando que aquilo colocasse alguma ordem na sua confusão interna.
          O problema foi que a cabeçada não só doeu consideravelmente como foi ouvida de dentro.
          - Quem está aí fora?
          A voz de Die tirou o outro homem do seu transe. O ruivo estava de fato do outro lado, separado dele apenas por uma divisória física que era a porta. Uma palavra apenas e aquela barreira sumiria, talvez para sempre, se Kaoru permitisse. Mas, naquele momento, ele precisava descobrir uma forma de não entregar de graça o seu elemento surpresa.
          - Serviço de quarto!
          No fundo do corredor, uma camareira de verdade ergueu as duas sobrancelhas na direção do usurpador do seu posto, murmurando obscenidades enquanto entrava em um quarto desocupado para arrumá-lo. Ignorando a mulher, Kaoru descobriu que tudo que podia ouvir eram as batidas aceleradas do seu próprio coração enquanto esperava Die abrir a porta.
          Passos lentos e estranhamente arrastados vieram de dentro, sobressaltando o publicitário. Lembrando-se no último minuto de que o ruivo podia descobri-lo pelo olho mágico, o visitante deu alguns passos para a esquerda, fugindo do campo de visão que Die teria do apartamento. Mais passos e o barulho da chave girando na maçaneta fizeram o outro homem prender a respiração.
          Um retângulo de luz surgiu na parede oposta do corredor, fruto da porta escancarada do ruivo. Kaoru sabia que não demoraria muito para o outro colocar a cabeça para fora em busca do estranho que havia batido ali, de forma que ele decidiu agir e deu alguns passos, entrando no campo de visão do seu ex-vizinho e erguendo a cabeça para fitá-lo com toda a determinação que sentia.
          Mas a cena que seus olhos encontraram inevitavelmente causou um ataque de riso no publicitário.
          Depois de tanto tempo sem colocar os olhos em Die a não ser por meio do seu próprio desenho do sedutor ruivo, o seu ex-vizinho era o oposto do que o homem de cabelos roxos esperava. Olheiras gigantes e que fariam inveja a muitos pandas adornavam o rosto do homem mais novo, que também estava com o cabelo sem corte e despenteado de um jeito que Kaoru nunca havia visto, nem mesmo após acordar do lado do outro.
          As roupas que Die trajava também eram tudo, menos sensuais. Na parte de cima, uma camiseta que deveria ser uns três números maior do que o dono da mesma tinha a imagem já apagada de muitas lavagens, mas o desenho era, sem sombra de dúvidas, dos famosos Teletubbies. Não bastando isso, as calças que completavam o visual também estavam desbotadas e exibindo um ou outro remendo de gosto discutível, além de deixarem visíveis as meias listradas como o arco-íris que o ruivo calçava.
          - Já terminou, Kao?
          A voz adocicada do ruivo não escondia sua aparente irritação e sarcasmo, mas Kaoru conhecia o outro bem demais para identificar o fundo genuíno de surpresa, diversão e, estranhamente, afeto. O publicitário não sabia quando ele havia ficado tão bom em destrinchar as diversas camadas que Ando Daisuke possuía, mas ele desconfiava que tinha algo a ver com o fato dele reconhecer, mesmo que a contragosto no início e voluntariamente agora, que ele amava o homem desarrumado e esgotado que estava de pé na sua frente.
          - É Kaoru. - ele se lembrou de corrigir depois, engolindo mais um ataque de riso que quase escapou pelos seus lábios - Daisuke, você tem de entender que...
          O publicitário fez uma pausa, correndo os olhos pela figura do outro homem abertamente e permitindo que um sorriso surgisse no seu rosto enquanto fazia isso. Parado na porta e apoiado no batente, o ruivo havia cruzado os braços e observava seu ex-subordinado com interesse, surpreendendo-se ao encontrar um brilho intenso e inclassificável nos olhos do mesmo quando ele voltou a erguer os olhos.
          - Você tem que entender que eu nunca pensei em vê-lo em qualquer tipo de roupa que não aquelas provocantes por natureza. Você está... Um desastre.
          - Você está me magoando, Kao. - o outro suspirou de forma teatral, abrindo um meio-sorriso antes de se descolar do batente e fazer um gesto silencioso, convidado a sua visita a entrar no apartamento. Agradecendo com a cabeça, o publicitário passou pela porta e foi em direção a um mini-sofá que ocupava um canto da sala do lugar, atulhada com papéis pelo chão e sobre a mesinha de centro logo na frente. Abajures estavam acesos, iluminando o papel de parede discreto e as reproduções de quadros famosos que decoravam o ambiente.
          - Não, não estou. Tenho certeza que seu ego consegue se recuperar de um ataque tão frágil como o meu, especialmente sabendo das declarações quase semanais que você recebe no escritório.
          Die tinha acabado de fechar a porta à chave quando pareceu congelar no lugar, virando-se devagar para Kaoru momentos depois. Seus lábios vermelhos estavam pressionados na mais fina das linhas, enquanto os olhos castanhos do ruivo fitavam o chão com um interesse particular.
          O publicitário mal acreditou quando viu um leve rubor nas faces do outro.
          - Toshiya me mostrou as apostas e os prêmios redistribuídos. Aliás, fui eu que fiquei com o relógio suíço dessa semana. - o homem de cabelos roxos ergueu o braço esquerdo, mostrando o objeto prateado ao redor do seu pulso com um sorriso de triunfo.
          O mais novo dos dois homens sacudiu a cabeça, mas seus lábios também estavam curvados para cima.
          - Não posso dizer que Miyuki-san teve azar. Afinal, entre nós dois e especialmente neste momento... Eu não pensaria duas vezes em escolher Niikura Kaoru para presentear.
          Só com muito esforço é que o referido homem conseguiu evitar que suas faces ficassem ruborizadas, diminuindo o tamanho do seu sorriso e juntando-o a um olhar perspicaz e determinado conforme ele se inclinou para a frente:
          - Ah, é? E por quê?
          - Você... - o outro começou, mas se interrompeu com um suspiro e forçou seu corpo a sair da cadeira, dando a volta na mesinha de centro para se ajoelhar logo ao lado de Kaoru, observando-o do interessante ângulo que havia obtido na sua nova posição por alguns segundos antes de retomar a fala - Kaoru, você é simplesmente a pessoa mais linda que eu já encontrei. E não estou falando do físico, porque isso é o óbvio ululante. Eu digo... Por dentro. - ele fechou uma das mãos e colocou na altura do seu peito, próximo do coração.
          - Você é honesto e incapaz de contar uma mentira para se divertir ou magoar alguém; você é leal a todos os seus princípios e convicções; você é dedicado ao seu trabalho, amigos, entes queridos e, por mais estranho que seja, justamente aqueles que não merecem a sua atenção.
          O ruivo desviou o rosto por um breve momento, utilizando a mão que estivera fechada até então para afastar a sua franja tingida, bem como retirar algo dos seus olhos. Quando Die ergueu novamente a cabeça, Kaoru se surpreendeu ao encontrar os olhos do outro homem cheios d'água.
          Suavemente, o publicitário sentiu os dedos da mão direita do outro homem na sua face, acariciando suavemente as mechas mais longas do seu cabelo para depois sentirem efetivamente o seu rosto. Embora apenas calma e serenidade fossem perceptíveis no seu exterior apesar da comoção interna dos seus sentimentos, o ruivo espantou-se com a aceitação de Kaoru do seu pequeno gesto.
          - Eu fui um canalha com você... E você está aqui. Não há prova maior de tudo isso que eu acabei de falar.
          - Você não foi um canalha comigo, Daisuke. - o outro replicou em um tom de voz controlado, fazendo Die piscar - Você foi pior que isso; você foi o diabo em pessoa e fez questão de transformar a minha vida em um inferno.
          Assim que absorveu o significado do comentário, os olhos do ruivo refletiram instantaneamente toda a dor e angústia que ele sentia, sabendo que não possuía qualquer direito de reclamar ou contestar aquelas palavras. Tal como picado por uma cobra, ele se afastou para trás em segundos, deixando um pequeno barulho de surpresa escapar da sua garganta quando a sua mão direita foi capturada no ar por Kaoru.
          Os olhos negros do publicitário capturaram os de Die, que ficou parado e observando o seu convidado com fascinação; ele sempre havia admirado o lado forte e determinado do seu ex-vizinho e a mudança que se operava no outro homem quando ele agia daquela maneira.
          - Não existem desculpas que possam apagar um passado, Daisuke. - Kaoru continuou falando, sua voz mais baixa - Mas eu aprendi duas coisas de tudo isso, especialmente neste último mês. A primeira é que eu devo ser um masoquista emocional para conviver tanto tempo com você e ainda ter a capacidade de estar sentado aqui. - aquele comentário fez os lábios do publicitário se torcerem para cima em um gesto característico de conformismo - E a outra... É que você é humano.
          - Humano...?
          Suspirando, o homem de cabelos roxos soltou o pulso do seu anfitrião e deslizou ele mesmo para o chão do apartamento, ficando nos seus joelhos e de frente para o ruivo. Deixando seu corpo cair levemente para a frente a fim de traçar uma das olheiras de aparência secular de Die, o mesmo acabou copiando o movimento e se afastando inconscientemente do outro homem e da intensidade do seu olhar, fazendo Kaoru sorrir. Era a primeira vez que Ando Daisuke se afastava dele e não o contrário.
          - Você chora. Você pode estar com uma aparêcia absolutamente horrível em plena sexta-feira. Você já levou um fora de alguém, já tentou ganhar algo e não conseguiu e, sobretudo, já machucou pessoas que amava. Quer maior erro que esse?
          O homem de cabelos roxos se aproximou ainda mais, contente consigo mesmo ao ver que o outro estava tão imerso nas suas palavras que sequer havia tentado se afastar novamente.
          - Eu achava que você era uma criatura intocável e acima de tudo e todos, Die. Eu pensei honestamente que eu seria nada mais do outro troféu na sua galeria de conquistas e eu não sou um objeto a ser exibido para ninguém. No entanto... - ele fez uma pausa, acompanhando as mudanças no olhar do seu ouvinte atento - Você voluntariamente se tornou humano de novo e correu todos os riscos que havia jurado não correr novamente, jogando suas próprias regras por terra.
          Kaoru se aproximou ainda mais, praticamente encostando seus lábios contra os do ruivo que agora estava praticamente intoxicado com o perfume e a presença do outro homem.
          - Você me apresentou ao inferno na terra... Mas é só graças ao inferno que damos tanto valor ao paraíso, Die. E de alguma forma, eu encontrei aqui, neste momento... O meu próprio paraíso. Aishiteru.
          O publicitário fechou os olhos imediatamente. Pronto: ele havia dito a palavra que ele nunca havia pensado em confessar tão cedo a outro ser humano, muito menos um outro homem e em especial Ando Daisuke.
          Seria uma total falta de criatividade, do ponto de vista de alguém que trabalhava com publicidade, usar um cliché tão antigo para descrever o beijo que se seguiu à sua confissão; mas Kaoru poderia jurar para qualquer um que, de fato, ele ouviu sinos tocarem em alto e bom som conforme a alma de Die encontrava a sua por meio da ligação feita com lábios, línguas e carícias.
          Quando os dois foram forçados a interromper o contato para reabastecer os pulmões com ar, o homem de cabelos roxos imediatamente trouxe seu pulso esquerdo para um local visível da sua nova posição no chão do quarto com o ruivo sobre ele, examinando com atenção seu relógio.
          - Um mês, quatorze horas e quarenta e sete minutos.
          - Onze horas.
          - Como assim, onze? Eu... - Kaoru imediatamente calou a boca, não conseguindo evitar o rubor adorável que tingiu suas faces e o sorriso brilhante que se abriu no rosto do outro homem.
          - Ah, KaoKao! Quando eu saí da casa do Shin naquele dia... Eram nove horas da manhã.
          - Não, claro que não. Eu olhei no meu relógio e eram quase... Droga.
          - Não era quinze para meio-dia. - o outro replicou quase cantando - Você deveria estar com sono. Mas, Kao! Quem diria, você estava conta...
          - Cala a boca, Daisuke!
          E o ruivo foi efetivamente calado com um beijo avassalador, roubando quase todo o fôlego que o mais novo dos dois tinha dentro de si. Era claro que o publicitário estivera contando os minutos desde o fatídico dia no quarto de Shinya... Mas isso ele não iria admitir nem sob tortura no último círculo do inferno.
          Afinal, depois de ter enfrentado o demônio em pessoa, não existia provação na Terra que Niikura Kaoru não pudesse derrotar.



FIM


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Notas finais do capítulo

Fim! Chegamos ao final!

Como havia prometido, eis o último capítulo de "The Devil Next Door". Não tenho palavras para agradecer o apoio de todos e as reviews sempre tão encorajadoras que eu recebi aqui. Fico muito feliz mesmo em saber que a história agradou tanto e convenceu cada um de vocês a me acompanharem nesta verdadeira saga que acabou ganhando vida própria e rumos totalmente inesperados.

Eu preciso admitir que gostei (e muito!) de escrever este universo paralelo e que deixar tudo isso de lado em definitivo não me agrada... Mas, ao mesmo tempo, queria concluir a história. Assim sendo, a minha saída foi encerrar "The Devil Next Door" e... Partir para a continuação!

Die e Kaoru simplesmente não me deixaram em paz... Então resolvi ceder às demandas deles e continuar. Aos que quiserem ser informados da nova história, por favor comentem ou me mandem mensagem que eu avisarei assim que ela estiver disponível!

Um grande beijo e obrigada a todos por chegarem até aqui comigo,
Mari-chan.