Yonnin escrita por Yonnin


Capítulo 9
"14"


Notas iniciais do capítulo

Adotando neste capítulo uma nova forma de por as falas dos personagens. Facilitando assim o entendimento dos leitores.



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– Temos um sério problemas em mãos... – Disse Yamamoto, com a mão na sua enorme barba. Eu não entendi o que ele quis dizer com aquelas palavras, mas não tinha um bom pressentimento sobre aquilo. – Meu jovem, me diga, você possui uma bankai?

– Bankai... O que é isso?

– É a segunda liberação das zanpakutous... – Antes de Sasakibe terminar eu o interrompi.

– Ah, me lembro. Meu mestre se referiu a uma "segunda liberação" das espadas ou coisa parecida, mas isso foi há um bom tempo...

– O que ele disse mais exatamente? – Disse Yamamoto, se aproximando um pouco.

Peguei no meu bolso o pergaminho que o meu mestre me entregou e dei a ele. O pergaminho continha todas as informações sobre as três espadas que ele nos deu.

– Entendo... Venham comigo. – Disse ele, se virando e andando até o esquadrão.

Não entendi muito bem o que ele queria, mas tinha uma coisa que já estava me tirando do sério. Aquele senhor não parava quieto! Toda hora mandava ir pra algum lugar. Ele voltou até o esquadrão dele e sentou na sua cadeira. Nós também sentamos numas cadeiras  em frente à mesa dele. Até que ele começou a falar.

– Eu e os outros capitães estamos organizando um esquadrão à parte, o décimo quarto esquadrão. Quero que vocês o comandem.

– Mas o que a gente ganha com isso? – Kage-senpai estava um pouco apreensivo.

Ele nos explicou o vinha a ser o décimo quarto esquadrão. Antigamente, três capitães traíram a Soul Society e não conseguiram prendê-los nem matá-los. O trabalho do décimo quarto esquadrão seria basicamente manter a ordem entre os demais esquadrões. Pensei um pouco sobre a proposta com o Kage-senpai e Annays e no final aceitamos. Os cargos seriam dados pela sequencia de poder. Eu como o capitão, Kage como o tenente e Annays como a terceira em comando.

Yamamoto pegou um papel e nos mostrou:

– Este é o mapa que leva vocês até o seu esquadrão. É necessário que vocês recrutem shinigamis de confiança para auxiliar vocês.

– Tudo bem.

Caminhamos por um tempo até o esquadrão. Era um galpão igual aos outros, com o número "14" estampado nas enormes portas de entrada. Dentro dele, havia uma espécie de casa, mas era uma casa enorme! Do lado de fora da casa, uma enorme área de treinos e um pequeno jardim mal-cuidado.

– Bem... Parece que isso precisa de uma reforma ao nosso gosto. Não concordam?

– Claro!

Eu e Kage-senpai fomos arrumar a casa enquanto Annays cuidava dos jardins e da área de treinamento.

– Kageton no Jutsu!

Transformei a casa em uma pequena mansão negra.

– Acho que falta um pouco de coisa... Kageton no jutsu. Uma pequena torre fica bem melhor. – Kage continuou a montar o esquadrão.

Surreal. Uma espécie de castelo medieval contemporâneo com uma torre de uns 10metros de altura na parte sul da mansão. As paredes eram do mais puro prateado visto no planeta.

– Nii-chan! Vem ver aqui!

Corri pra ver como ficou. A área de treinos agora era uma cabine fechada com painéis de controle para simular qualquer situação. Do outro lado, o jardim estava impecável, e uma pequena enfermaria surgira, para realizar qualquer atividade de pronto-socorro que fosse necessário.

– Simplesmente esplêndido! Eu quero analisar o processo como vocês fizeram isso se materializar do nada. – Disse um homem estranho.

– Quem é você?

O homem parecia um louco. Mas um louco genial.

– Capitão do décimo segundo esquadrão, Kurotsuchi Mayuri!

– Então você é o maluco que fica brincando de cobaia com os outros.

Corri pra perto dele.

– Me mostra suas experiências? – Fiz minha melhor cara de pidão.

– Hehe... Mais tarde, quando você terminar sua limpeza no novo esquadrão me chame. Estou curioso sobre essa sua técnica também.

– Tudo bem...

Ele foi embora. Pode não parecer, mas eu sou louco por todo tipo de experiências, sobre todo tipo de ciência, para ser mais preciso. Por volta da meia noite terminamos a faxina do esquadrão. Parei um pouco pra pensar como estaria meus amigos, minha vila... Mas no final das contas caí no sono.


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