Assim que chegamos a Konoha, Tsunade já nos esperava no portão principal da vila. Ela nos desejou sorte para a nossa jornada. Ao lado dela estava Annays, que havia sido enviada antes para ajudar nos preparativos.

– Não morram! – Disse Tsunade, a todos os presentes.

Ao meu sinal todos nós corremos em direção ao esconderijo principal da Akatsuki. Um dos informantes da equipe de Mayuri avisou que a estátua Gedou Mazou e todos os membros da Akatsuki já estavam no esconderijo. Eles só iriam ativar a barreira assim que estivéssemos presentes. O esconderijo ficava no País do Rio, entre o País do Fogo e do Vento. Chegamos escondidos. Consegui avistar o informante da equipe de Mayuri, que correu até mim.

– A barreira já está implantada, ela cobre toda a área do País do Rio, para vocês utilizarem como campo de batalha. Os membros da Akatsuki estão reunidos dentro do esconderijo há mais de uma hora.

– Ótimo. Ative a muralha. Vamos invadir.

Assim que a muralha foi ativada uma bomba atingiu o informante. Todos nos viramos para o lugar de onde vinha o ataque. Todos os membros da Akatsuki sobreviventes estavam lá. Os reconheci, afinal havia vido todos os nomes e fotos deles no Bingo Book de Konoha. Voando em um enorme pássaro branco estava Deidara, provavelmente ele que atirara a bomba. No chão, reunidos, estavam Tobi, Hidan, Konan e Zetsu. A entrada do esconderijo estava bloqueada. Provavelmente deixaram algum outro membro escondido protegendo a estátua que guardava as Bijuus. Nos dividimos em dois grupos. O maior deles, composto dos shinigamis e ninjas ficaram com Hidan, Konan e Zetsu. Enquanto isso, eu, Kage-senpai, Guilherme, Natália, Mariana e Annays ficamos com Deidara e Tobi.

Sacamos nossas zanpakutous. Iríamos atacar primeiro Tobi, já que ele era o mais forte, mas tendo cuidado com Deidara. Ataquei-o com a Kageryuu, mas o golpe atravessou o seu corpo como se não houvesse nada lá. Senpai pulou e lançou-lhe uma enorme descarga elétrica, mas o golpe também não houve sucesso. Olhamos para cima. Deidara estava preparando novas bombas. Ele lançou uma rajada de bombas em formato de pássaro em nós. Kage-senpai usou a sua zanpakutou e eletrocutou as bombas antes que elas explodissem. Aparentemente a eletricidade anulava as detonações. Sendo assim deixamos Kage-senpai cuidando de Deidara sozinho.

– Bankai! – Ele liberou o estágio mais avançado de sua zanpakutou. Sua espada pulou de suas mãos e se transformou em um enorme dragão feito de raios, brandindo uma espada e um escudo. O dragão de raios cortou o pássaro que Deidara usava para voar em inúmeros pedaços.

Deidara moldou uma enorme quantidade de bombas e os jogou em cima de nós. O dragão rapidamente ergueu o escudo e defendeu todas as bombas. O combate dos dois continuou durante um bom tempo, sem nenhum dos dois lados sofrer algum dano.

Deidara estava caído no chão, cansado. Ele já devia estar esgotado, depois de utilizar tantas bombas. Então ele se levantou, gritando que iria utilizar sua última grande obra de arte, feita para marcar todo o mundo. Ele retirou a camisa. Uma grande cicatriz estava costurada no seu peitoral. Ele retirou rapidamente os fios, mostrando uma enorme boca no local. Rapidamente Deidara alimentou a boca de seu peitoral com sua argila explosiva. Sua pele foi se cobrindo de estranhos vasos negros, e seu corpo se tornou uma grande bomba negra, prestes a explodir.

Kage-senpai acenou e o dragão rapidamente cortou a bomba ao meio, mas ainda assim ela explodiu, mas em menor proporção. Jogando o dragão contra o imenso paredão de pedra. O Senpai já estava exausto, aparentemente ele não conseguia manter aquela técnica por muito tempo. Eu e o restante de nós nos viramos para Tobi. Todos atacamos ao mesmo tempo, mas os ataques atravessavam o corpo dele, como se não existisse nada no lugar. Ele devia estar utilizando alguma técnica espaço-temporal para transportar seu corpo quando atacássemos. Tínhamos que cortá-lo quando ele ia nos atacar.

Tobi se preparou e correu para me atacar. Assim que ele me atacou com um soco, me desviei e atravessei o seu braço com a Kageryuu. Aparentemente funcionou, já que ele não conseguiu movimentar o seu braço. A Kageryuu é uma zanpakutou que corte internamente, e eu mirei para ela cortar apenas os nervos e os músculos do braço, impedindo-o de se movimentar. Assim que ele correu para trás ao receber meu golpe, Annays cercou-o em um círculo de chamas, impedindo-o de sair daquele lugar. Naquele momento ele provavelmente já estava usando a sua técnica, mas ninguém consegue atravessar aquele círculo sem ter sua alma esquartejada e queimada. Tobi também devia ter percebido isto, pois estava quieto lá dentro. Sabia que nem nós poderíamos atravessar o círculo sem sermos mortos.

Olhei para o lado, todos os outros membros da Akatsuki estavam mortos ou muito bem presos. A primeira parte da invasão estava completa.