Yonnin escrita por Yonnin


Capítulo 11
Tomodachi - Parte 2




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Contei-lhes tudo sobre Konoha, a Soul Society, ninjas e shinigamis. Era preciso para que alguns deles tivessem condições de ouvir a minha proposta. Depois de algum tempo explicando tudo, chamei Guilherme, Natália e Mariana para fazerem parte do meu esquadrão. Nicole ficaria aqui no Mundo Humano para alertar qualquer anomalia que ocorresse. Ao final da aula chamei os quatro para darem uma olhada no esquadrão, e se acostumarem com o novo universo ao qual teriam que se acostumar.

 

Parte 2 – Aquisição

 

Logo que chegamos ao décimo quarto esquadrão, apresentei-lhes a Kage-senpai, o tenente da divisão. Pedi para ele preparar a sala 7. Enquanto isso, fui apresentá-los à Soul Society. Depois de pouco tempo, Kage foi me avisar que a sala já estava pronta para o uso.

– O que tem nessa sala 7? É comida? – Disse Natália, a menina do “estômago sem fundo”.

– Nada disso. Se vocês vão entrar para a minha divisão vão ter que aprender algumas técnicas ninjas e shinigamis. Caso contrário irão morrer na primeira batalha que vocês entrarem.

Tirei a capa de capitão e botei minha roupa básica de shinobi. Chamei todos para entrarem na sala, que mais parecia um enorme cubo de metal, com apenas uma porta separando aquela prisão do mundo exterior.

 

– Esta cabine foi criada com a intenção de forçar seus corpos a criarem chakra, a energia espiritual, e reiatsu, a pressão espiritual, e fundi-las formando uma energia mais forte e compacta do que as originais. – Fechei a porta, em condições normais aquela sala tinha que ser extremamente trancada a sete chaves para não causar alguma anomalia na área exterior. – O ar deste recipiente está saturado de partículas que compõem a Soul Society. Enquanto vocês a respiram, ela entra em seus organismos gerando reiatsu. Mas este é um processo muito lento. Geralmente quando a adrenalina é liberada ela aumenta a velocidade dessa operação, e ainda propicia a geração de chakra. A única forma de fazer isso é vocês experimentarem a sensação de estarem em uma luta real.

Apontei para um baú enorme, de uns dois metros de comprimento, que estava atrás de mim. Com um selo de mão ele se abriu, revelando uma enorme quantia de pergaminhos.

– Cada um destes pergaminhos contém uma técnica diferente. Quando abrirem um deles poderão usar a técnica por um período de cinco minutos. A menos que aprendam como utilizá-la sem a necessidade do pergaminho. Existem três tipos de pergaminho: o vermelho possui técnicas ofensivas de alto nível, por isso existem poucos dele. O azul possui técnicas ofensivas ou de escape de baixo nível, aparecem em maior quantidade. E o verde, que possui técnicas de defesa ou de cura. O objetivo de vocês é me imobilizar no menor tempo possível... Boa sorte.

Nicole, Mariana, Guilherme e Natália correram até o baú. Mariana foi a primeira a escolher um pergaminho, de cor azul. Fiquei esperando ela abrir o pergaminho e vir me atacar.

– Como se usa isso aqui? – Ela leu as palavras escritas no pergaminho, conseguiu desfazer o selo e tentou me atacar. – Er... Hadou número 31, Shakkahou!

Ela mirou a mão para mim e dela saiu uma espécie de bola de fogo vermelha, de tamanho pequeno. Com um dedo eu consegui anular o ataque.

– Você ainda não criou reiatsu o bastante para me atacar.

– Mas aqui nessa caixa eu mal consigo respirar! Imagine ficar jogando fogo em você! – Mariana dava sinais de cansaço.

– É proposital. Quando você conseguir respirar normalmente significará que sua reiatsu está completamente adquirida. Vamos, continuem a me atacar!

Guilherme sacou um pergaminho vermelho e veio me atacar.

– Suiton, suiryuudan no jutsu! – Ele cuspiu contra mim um dragão de água gigante. Saquei minha espada e fatiei a criatura no meio.

– Isso mesmo! Agora é minha vez! – concentrei uma pequena quantia do meu chakra na garganta e usei uma das minhas técnicas. – Katon, endan! – cuspi uma pequena rajada de fogo, mas Guilherme rebateu o ataque usando o suiryuudan.

Natália rapidamente apareceu atrás de mim. Pela velocidade era o Shunpo, do pergaminho azul, que consistia em concentrar reiatsu na sola dos pés e caminhar em alta velocidade. Ela já parecia ter superado o cansaço causado pela falta de reiatsu e o ar rarefeito. Ela tentou me dar um soco, mas me desviei rapidamente para o outro lado da sala. Mas neste momento Mariana usou novamente o Shakkahou em mim, desta vez maior. Ela também tinha superado o problema do ar. Desta vez eu não iria anular a técnica com apenas um dedo.

– Hadou número 1, Shou! – Mesmo usando uma técnica trinta vezes mais fraca que a de Mariana, eu costumava exagerar na quantia de reiatsu usada no Shou. A bola de fogo se dissipou com a pequena explosão causada pela minha técnica.

Uma faísca voou de volta para Mariana e acabou queimando o ombro dela. Nicole foi correndo para socorrê-la, ela usou uma técnica de ninjutsu médico do pergaminho verde para curar o ombro de Mariana. Mas já haviam se passado dez minutos desde que o primeiro pergaminho foi liberado. Só a técnica de Nicole ainda funcionava pelo pergaminho. Guilherme, Natália e Mariana teriam que ir correndo pegar outras técnicas para usar. Mas de repente Guilherme usou novamente a técnica do suiryuudan. Ele conseguiu aprender a técnica com facilidade. Afinal só existia um pergaminho com aquele jutsu no baú. Para me defender criei uma parede com o kageton, e ambas as técnicas se desfizeram no impacto.

– Você está ficando bom. Deve ter afinidade com o elemento água.

– Legal... Que interessante, vou me lembrar disso pelo resto da minha vida. – Disse Guilherme com sua cara de desinteressado.

– Isso foi meio... Sem graça.

Continuamos o treinamento por mais umas três horas. Após esse período todos já haviam conseguido criar reiatsu e chakra suficientes e aprenderam diversas técnicas. Guilherme se especializou no elemento água, em jutsus do estilo Suiton. Mariana se especializou em Kidou, as chamadas técnicas shinigamis, até alguns níveis mais altos. Natália aprendeu com perfeição o Shunpo e técnicas corpo-a-corpo. E Nicole conseguiu aprender diversas técnicas de cura e regeneração.

Paramos no saguão principal do esquadrão para um merecido descanso. Tudo regado a chocolates, bolos, refrigerantes... Tudo importado do Mundo Humano. Ficamos conversando até umas dez horas da noite e após levei todos eles para casa através de um portal que Yamamoto me deu chamado Senkaimon, que permitia a travessia de pessoas da Soul Society para o Mundo Humano.

– Tchau. Vê se não se machucam muito por aí. – Disse eu.

– Claro. – Disse Nicole, se lembrando do machucado de Mariana. Ela me deu um beijo na bochecha e foi para sua casa.

Logo após dei uma passada no décimo segundo esquadrão, o centro de desenvolvimento tecnológico para ver se o Kurotsuchi-taichou tinha alguma invenção nova ou coisa parecida. Após falar com alguns membros do esquadrão e com a tenente Nemu consegui permissão para entrar no laboratório particular de Kurotsuchi Mayuri.

– Oh, Yonnin-taichou, a que devemos a sua visita? – Ele estava em sua mesa analisando alguns vidros com substâncias químicas e fazendo anotações em seu computador.

– Na verdade só quis conhecer algumas das suas invenções. Me falaram que você é o melhor cientista de todo o Seireitei. Que vidros são esses?

– Sente-se aqui nesta cadeira – disse ele apontando para uma cadeira próxima a mesa. – Estes frascos possuem o elixir dos super seres, caca frasco apresenta o mesmo elixir diluído em doses diferentes. – Ele me explicou qual era o efeito proporcionado por aqueles líquidos.

– Só uma pergunta, você sabe criar zanpakutous? – Eu estava precisando de quatro delas.

– Claro! Mas apenas zanpakutous vazias, sem a entidade que faz criar a shikai e a bankai. Elas você teria que procurar em algum lugar para selá-las na espada. Mas é um processo complicado. Poucos já conseguiram selar com precisão uma entidade numa zanpakutou.

– Entendo... Você poderia criar quatro delas para mim? Eu preciso dar de presente aos novos membros do meu esquadrão.

– Aqueles que você trouxe do Mundo Humano? – O rosto dele mostrava seriedade, ele já havia me dito que o comandante-geral, Yamamoto Genryuusai, era contra a escalação de humanos nos esquadrões.

– Isso mesmo...


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