Meu Anjo Vampiro escrita por Lice Lutz


Capítulo 12
Capítulo 10 - Lute. Por mim.


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma ótima leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/86699/chapter/12

Por Edward Cullen

Eu estava destruído. E mesmo assim, continuava a abraçar seu corpo praticamente inerte. Eu ainda podia escutar seu fraco coração bater - cada batida fazia com que um pedacinho de mim desistisse de partir. Sua respiração era lenta, difícil.

- Não desista, Bella. Por favor. - eu lhe implorava, minha voz não passava de um sussurro entrecortado pelos soluços que queimavam minha garganta.

A cada segundo que passava, podia sentir o seu corpo ficar mais fraco. E a ausência de sangue era cada vez mais eminente. Eu não sabia se a bala a atingira, ou - por um milagre - passara de raspão.

- Viva, Bella. Por nós.-disse-lhe.

Milímetro por milímetro, levantei a cabeça. E vi a cena que mais me aterrorizava. Bella estava com a face quase que completamente ensangüentada. O sangue molhava-lhe a testa do lado direito, escorrendo para a bochecha, sem deixar de cobrir parte de seu olho direito. Seu cabelo estava completamente submerso no mais precioso liquido vermelho.

O cheiro de seu sangue, continuava a me inebriar, e o monstro adormecido a tanto tempo em mim, tentava voltar - embora tudo o que ele teria não passaria uma enorme frustração. Mas eu não tinha nem forças e muito menos tempo para preocupar-me com ele. Cada instante ao lado de Bella, poderia ser o ultimo.

Levantei minha mão para tocar-lhe, pressionando levemente meu corpo sobre o dela. Afaguei suavemente cada contorno de seu rosto em formato de coração, o desespero e a angustia, tomavam conta de mim - aquela poderia ser a ultima vez que a veria, a nossa despedida para o fim. Tentei afastar uma mexa de cabelo que teimava cair sobre seus olhos. Mas eu não possuía força física para isso.

O quarto estava em absoluto silêncio - sendo interrompido apenas pela luta de seu coração, que parecera que estava entregando-se à morte. Eu não podia mais ouvir o sangue ser bombeado. Ela havia se entregado.

- Lute, Bella...Não desista... Viva, Bella. Viva!

Um longo segundo se passou

- Não, Bella. Lute. Lute por nós.

Mais 12 centésimos de segundo se passaram.

- Bella...- eu não tinha condições de pronunciar qualquer outra palavra além de seu nome.

Numa ação impulsionada pelo desespero e o medo de perde-la - e eu não sabia qual pesava mais. Beijei seus lábios, na tentativa de soprar-lhe a vida, mesmo que para isso, tivesse que deixar de existir. Eu não me importaria com as conseqüências. Eu só tinha que tentar. E por uma vez em toda a minha existência, desejei com todas as minhas forças, que, como nos contos de fadas, um beijo do príncipe acordasse a bela princesa. Mas a minha realidade era outra - eu fui o monstro naquela historia. E, além disso, eu precisava de algo muito além de um beijo. Algo que eu não sabia nem se era possível acontecer.

- Por favor..- sussurrei entre seus lábios.

Milagres. Sim, eles são possíveis. Comecei a acreditar neles, no exato instante em que escutei a mais preciosa musica para os meus ouvidos. O coração de Bella voltara a bater. Eu não sei o que, ou quem fez este milagre acontecer. Apenas serei eternamente grato a esta força divina.

- Meu amor...Não podemos desistir agora. - beijei seus doces lábios outra vez.

Abracei-a com todas as minhas forças. Os soluços que ecoavam pelo quarto eram altos e carregados com a mínima parte da dor que eu sentia. Seu coração estava batendo, isso era um alivio imenso para mim. Mas eu não sabia quanto tempo ainda http://xn--tnhamos-7ya.No momento em que sua pulsação parasse, eu deixaria de existir.

- Lute! - implorei-lhe, outra vez.

Encostei minha cabeça aonde seu coração batia fracamente, abraçando-lhe sem ter medo de lhe machucar. Reafirmei, então, que eu jamais poderia continuar sem escutar seu coração, sem ver seu peito subindo e descendo, num movimento perfeito, que representava a vida.

Lembrei-me do dia em que lhe prometi que estaríamos para sempre juntos, de quando o sempre tinha um significado diferente para mim. E seria assim. Se ela vivesse, eu passaria o restante da minha eternidade - ou o tempo que me fora concedido como seu anjo da guarda. Se ela tivesse de partir, eu também partiria. Se ela deixasse de existir, eu também deixaria. Se sua alma fosse destruída, a minha também seria. Nós éramos apenas um, nossos destinos estavam irremediavelmente entrelaçados e nada poderia mudar este fato. Eu não poderia existir num mundo no qual ela não exista. E o mesmo, equivalia para ela. Mas isso não justificara o fato dela querer acabar com sua vida. Ela não podia ter feito aquilo. Eu estava com ela. E sempre estaria.

Não posso ter a certeza de quanto tempo se passou desde o disparo. Não sei se foram horas, minutos ou apenas alguns segundos - que, eu posso garantir, foram os mais longos e difíceis de toda minha existência.

Pensamentos confusos, mas ao mesmo tempo ansiosos, se aproximavam.

'Por Favor, Deus. Me diga que este disparo não veio daqui, e que não é de uma arma. Por favor.'

Pude escutar Jacob parar e dar um longo suspiro. Colocou as mãos tremulas na maçaneta. Girou-a. Mas a porta permanecera fechada. Seu corpo tremia ainda mais.

'Por favor. Por favor. Não pode ter sido Bella.

Outro longo suspiro. E com o mais mínimo esforço, a porta fora arrombada. Os pensamentos de Jacob ficaram silenciosos, em resposta ao choque. Seus olhos percorreram todo o quarto, pousaram na mão direita de Bella - que ainda sustentavam a arma - e como se os olhos criassem vontade própria e sentimentos, tiveram medo de encarar o rosto de minha Bella. Ao fitar-lhe, seus olhos começaram a lacrimejar. Seu coração acelerou ainda mais, sua respiração tornou-se ofegante, e seu corpo tremia compulsivamente.

- Não. - um único sussurro de descrença escapou de sua garganta.

Sua mente ainda tentava processar o que acontecera naquele quarto, repetindo as cenas antes vistas, junto com o som do disparo. 'Ela se...'. Mas não conseguira terminar aquela frase, nem em pensamentos. Aquilo já estava me irritando, ele era o unico ali que poderia realmente fazer alguma coisa. Soltei-me de Bella, dando-lhe um beijo em sua mão livre.

- Faça alguma coisa, Jacob. Ela está morrendo! Ajude-a. - gritei, mesmo sabendo que ele não poderia me ouvir.

Mais dois longos segundos se passaram. Aquele lobo tinha criado raizes no chão? Por que ele não fazia nada? Bella estava morrendo...

- Bella...- disse correndo ao seu encontro.

Jacob ajoelhou-se, ao lado de Bella. Afastou-lhe a teimosa mexa de cabelo que caia sobre sua testa enxarcada de sangue. Seus olhos voltaram, subtamente, para a arma ainda presa nas mãos tão frageis de Bella.

- AAH!! MALDITOS SANGUESUGAS! - gritou, pegando a arma em suas mãos.

Seu corpo sacudia cada vez mais, e eu temia que o instavel lobo se transfomasse a qualquer momento - na proximidade que ele estava de Bella, ele acabaria maxucando-a. Tentando - inutimente - se acalmar, Jacob concentrou toda a tremedeira em suas mãos, fazendo com que a arma entortasse.

- Chame uma âmbulancia! - gritei, outra vez. Ele estava esperando Bella morrer para ligar pra emergência?

Como se ele tivesse me escultado, girou seu corpo para pegar o celular de Bella, que estava no chão, à apenas alguns passos. Discou o numero e aguardou, impaciente. 'Atendam a porra do telefone! praguejou, em pensamentos, eu também estava angustiado. Será que eles não sabem o que significa emergência? Que pessoas podem estar morrendo agora?,continuou, ainda por pensamento. Minha Bella está morrendo, pensou melancolicamente, voltando seu olhar para a face de minha Bella - eu não gostei nem um pouco de Jacob pensar que minha Bella fosse propriedade sua.

Após três toques, o telefone foi finalmente atentido. Não tive nem tempo de escultar a voz do - ou da - atentedente, Jacob já gritava.

- Mandem uma ambulancia agora para a a casa dos Swans! - todos sabiam onde o chefe Swan morava, não era preciso citar.

- Qual o motivo da chamada, senhor?

Jacob engolira a seco, sua voz acalmou-se um pouco, já não gritava.

- Tentativa de suicidio... Venham, depressa. - disse, desligando o telefone, atacando-a contra a parede, em seguida.

Ele andava de um lado para o outro freneticamente - se um humano estivesse o observando, já estaria tonto.

- Malditos sanguesugas! Maldito Edward Cullen! - praguejava, gritando - Se ele não tivesse aparecido na vida de Bella, nada disso teria acontecido. Bella ainda estaria bem...Ao meu lado. - sua voz fora sumindo, tornado-se um sussuro.

Mesmo tendo ciencia que aquelas palavras eram verdadeiras, não pude deixar de sentir um soluço escapando de minha garganta, ao fitar o rosto de Bella, completamente ensaguentado. Aquilo era culpa minha. Bella se matara por minha culpa.

- E onde está a sanguesuga vidente, quando se precisa dela? Por que ela não impediu Bella? - Jacob voltara a gritar.

- Por culpa sua, Jacob. Ela não pode ver o futuro de quem esta com lobisomens. - repondi, exasperado com o comportamento infantil do lobo. Era pra ele tentar de aguma maneira ajudar Bella, estacando o sangue. Qualquer coisa, além de ficar gritando feito louco.

Jacob respirara fundo. Sua mente era um completo caus. Ele me culpava pela morte de Bella. Mas não apenas sua morte fisica, seu corpo morto. Ele me culpava por tê-la destruido por dentro, por ter levado sua alma. Correndo novamente ao seu encontro, Jacob a abraçara forte, sujando-se de sangue.

- Não desista, Bella. Por favor. - disse, afagando o rosto de Bella.

Observando a ponta de seus dedos, agora banhados de sangue, Jacob praguejara novamente, mas sua voz, não passava de um sussuro:

- Malditos sanguessugas! Eles iriam mata-la de qualquer forma. Minha Bella... - disse, beijando sua mão direita, enquanto as lagrimas tomavam conta de sua face.

Jacob tinha razão. Eu acabaria a matando de qualquer forma. Parti, para deixa-la viver em paz, para mante-la segura, mas de nada adiantou. Minha Bella, minha vida, está morta. Eu não tinha mais esperanças. Eu a matara de qualquer forma. Não sugando todo o seu sangue, nem a transformando em vampira. Eu a matara da pior maneira imaginavel, com a pior tortura já praticada. Eu a matara lentamente de dor. De sofrimento. Eu a tirei dela mesma, a deixei vazia.

- Me perdoe...- sussurei, caindo de joelhos ao lado de sua cama.

Subtamente, Jacob levantara a cabeça. Finalmente!, pensara aliviado. Era a ambulância que se aproximava. Tudo o que eu mais desejava, é que o socorro não tivesse chegado tarde demais. Ainda podia-se escultar o fraco batimento do coração de minha Bella. Mas sua respiração era cada vez mais dificil e lenta. Ela não aguentaria por muito tempo.

- Eu já volto Bella. Por favor, não desista. - disse, descendo para receber os paramédicos da emergencia.

Voltei à posição anterior em que estava, antes de sermos interrompidos por Jacob. Encostei novamente meu ouvido em seu peito. Eu precisava escultar seu coração, senti-lo pulsar.

- Não me deixe, Bella. Por favor.

Jacob guiava a equipe da emergencia até o quarto de Bella. Despedi-me dela, dando passagem para que pudessem atende-la melhor - claro que eles não poderiam me sentir ali, mas eu não queria atrapalha-los. Eu precisava do diagnostico de Bella, o mais rápido possivel.

Os paramedicos encaravam incredulos a cena no quarto de Bella. Eles provavelmente, nunca tinham presenciado uma tentativa de suicidio antes. Forks, era uma cidade muito pequena, tranquila, e jamais alguém havia tentado se suicidar. Três paramédicos adentraram no quarto de Bella. Um deles, alto e moreno, sacou de sua maleta o estetoscopio, para ouvir o corção de Bella. Posicionou o aparelho sobre o peito de Bella; um silencio mortal pairou sobre o quarto.

- Ainda está batendo, mas creio que não temos muito tempo. Ela perdeu uma quantidade consideravel de sangue. - disse, após alguns segundos.

- E vocês estão esperando o que para leva-la até o hospital? Que ela morra? - gritou, Jacob, grosseiramente.

Eu entendia perfeitamente o seu desespero - eu até o sentia, por mim e por ele- mas isso não era justificativa para maltratar os demais. Jacob tremia ferosmente, e a qualquer momento poderia metamorfosear-se em lobo.

Os para médicos, suspiraram fundo, quase que ao mesmo tempo, e logo trataram de colocar Bella na maca, rumo a ambulância.

Feito os procedimento de praxe, poucos minutos depois, os paramedicos, Bella e Jacob, acompanhando-a, estavam dentro da ambulancia. Eu fiquei ali no quarto, inerte, fitando cada milimetro do cenario da morte de minha Bella. Aquele era o momento em que me permitira entrar em choque. Em que me permitira enfrentar realmente a possibilidade de perde-la. Por que, até então, havia apenas concentrado-me em mante-la viva, em não fracassar. E a dor que me atingira no instante em que ousei me lembrar das cenas antecendentes de seu suicidio, fora insuportavel, chegando ao ponto de fazer-me deitar em posição fetal no chão. Era uma dor infinitamente mais intensa do que a que Jane conseguia provocar. Eu não estava apenas pensando que sentia dor. Eu estava sentindo-a verdadeiramente. Aquela dor era real, era o meu castigo por ter matado a unica razão para que eu existisse. Por ter matado minha Bella.

Deixei os soluços cortarem minha garganta, deixei que a dor corroesse minha alma, assim como o acido corroe uma plana de ferro. Sem piedade, acabando apenas, quando a placa de ferro se dissipasse. Fiquei apenas alguns segundos ali, à merce do sofrimento. Tentando me recompor, fechei os olhos e apenas desejei estar com Bella, na ambulancia. Abri meus olhos, e estava ali, ao lado de Bella, exatamente como desejei. Fora a primeira vez em minha forma de anjo, que usara o 'teletransporte'. Era uma meneira pratica para se locomover, mas para mim, valia muito mais a pena, andar ao lado de Bella, principalmente, quando qualquer segundo ao seu lado poderia ser o ultimo.

A ambulância começara a correr e a sirene ligada deixara a vizinhança inteira curiosa para descobrir o que acontecera na casa dos Swan. Cerca de 10 pessoas, já rodeavam a casa de Bella. Suas expressões preocupas e interrogativas, tornaram-se acusatorias, quando avistaram Jake saindo da casa coberto de sangue. Seria questão de minutos para que Charlie ficasse sabendo sobre Bella, da pior maneira possivel - todas as 'testemunhas', fariam questão de contar sua propria versão invertida do acontecimento. Muitos ali, acusariam Jacob - que era, ao meu ver, o ser que tinha menos culpa.

- Por favor, Bella. Não desista agora... - sussurei-lhe.

Contemplei novamente sua face coberta de sangue. Passeei com meus dedos, sobre toda a parte ainda não manchanda de vermelho. Sem conseguir refrear o impulso de tocar-lhe os lábios, a beijei.

- Eu estou aqui...Viva, Bella. Viva, por nós. - disse, tão baixo, que não pude escultar minha propria voz.

Os paramedicos desceram a maca de Bella, cuidadosamente, e seguiram empurrando-a até o setor de Emergencia do hospital.

- Bella... - uma das enfermeiras, exclamou, ao reconhecer seu rosto.

Uma delicada rajada de vento passara, vinda do corredor situado atras da enfermeira. Apenas olhos super-sensiveis, poderiam ver quem fora o responsavel pela fraca ventania. Era Calisle. Meu pai fitava incredulo o rosto da menina que ocupava a maca. Mas..o que...como?, sua mente tentava entender o que estava acontecendo. Ah, Bella, pensou, agustiado.

- Tudo bem. Tudo bem. Eu cuido dela. - Calisle, pronunciou-se, assumindo o controle.

- O senhor tem certeza? O senhor a conhecia...ela é sua nora. - a enfermeira tentava impedir Calisle.

- É exatamente por isso que tenho que cuidar dela. - respondeu, sem deixar transparecer qualquer nervosismo - Por Edward, completou em pensamento.

Carlisle ordenou aos enfermeiros que encaminhassem Bella para uma sala de cirugias que estava desocupada. Começou, então, a limpar seu ferimento, enquanto os enfermeiros, instalavam em Bella, todo o maquinario rotineiro.

- A bala passou de raspão. Foi apenas um susto. - disse, ao ver o ferimento.

Uma onda imensa de alivio atingiu-me.

- Doutor, o senhor quer tirar um raixo-x, apenas para verificar se não há vestigios da bala? - perguntou um enfermeiro.

- Não será preciso agora, David - respondeu - Vou tirar o que consigo a olho nu, e depois fazemos o exame, apenas por preucação.

David, apenas asentiu, confiando na sentença de Calisle, que tratava do ferimento de Bella, com extrema dedicação.

Acompanhei meu pai cuidando de Bella, e naquele momento, tive a certeza de que ele era o médico mais competente que já existira. Alguns minutos depois, Bella já estava com seu curativo fechado - ela levou no total, treze pontos - e estava sendo emcaminhada para fazer o raio-x. Eu, é claro, não a deixei nem por um segundo, segurando suas mãos, e agradecendo a Deus, por não tê-la tirado de mim. Por não ter nos matado.

Bella agora estava num quarto particular do hospital, completamente sedada. Charlie ainda não aparecera - estava muito ocupado com as pendencias de seu trabalho. Alice, dali a poucos minutos, estaria ali - pude ouvir Calisle ligar para ela, que estava totalmente aflita, e repetia sem parar que sabia que algo tinha acontecido com Bella. Mas eu não estava sozinho com Bella. Jacob, nos fazia companhia, estava ao seu lado, segurando sua mão - a tremedeira, passara, assim que vira Bella bem, respirando.

'Obrigado, Deus, por não tê-la tirado de mim'.

Jacob agradecia por pensamentos, calmo. Eu os observava de longe, da janela do quarto. Jacob realmente gostava de Bella. Se preocupava com ela, tanto quanto eu. E apesar de ser um lobisomem totalmente instavel, poderia cuidar dela. E eu tinha a esperança, que ele, algum dia, pudesse faze-la sorrir outra vez. Poderia faze-la feliz. Reconstrui-la. Eu sabia que não seria fácil. Sabia que ainda a veria derramar um oceano de lágrimas. Sabia que seria doloroso abrir mão do meu amor por ela, para que ela fosse feliz. Eu o faria, era o minimo que eu poderia fazer. 'Depois da tempestade, sempre vem a calmaria', lembrei-me deste ditado, e desejei saber, se ele realmente era verdadeiro.

Não resistindo mais ficar longe de minha Bella, caminhei lentamente, fitando seus olhos fechados e levemente inchados - principalmente o direito- observei cada movimento de sua respiração tranquila, escultando as preciosas batidas de seu coração. Ela estava viva. E eu não deixaria que nada modificasse isso, a sua vida. Deitei na cama, e pus-me a ouvir seu coração pulsar, sentindo-o. Mas ao invez de desesperar-me como na ultima vez, apreciei cada uma das batidas. Meu corpo fora tomado, por uma inexplicavel tranquilidade, beirando ao bem estar. Ela estava comigo. E eu jamais a abandonaria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor, anjinhos, comentem ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Anjo Vampiro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.