Será que o Amor Volta? escrita por Gibs


Capítulo 95
A felicidade está a um voo


Notas iniciais do capítulo

eeeeeeeeeei, comentem..
aaah, hauahhu, ele não desmaiou



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POV Bê

 

Depois que falei com Gabi e da possível noticia deu ser pai do irmão que ela me falou, peguei a chave do carro e fui direto para o aeroporto, não levei nada, só a roupa do corpo. Fui direto comprar uma passagem para o Brasil, eu precisava chegar o quanto antes, precisava ter de volta minha Ju e conhecer meu filho.

- Uma passagem pro Brasil, Rio de Janeiro. - pedi a atendente. Eu batia pé, olhava ansioso pro relógio, pros horários dos próximos vôos.

- Mil e trezentos senhor.

- Tá, passa ai - lhe entreguei o cartão e ela passou. Ela me entregou a passagem, a peguei e sai correndo. Passei por aquele detector de metal, ele apitou, voltei, tirei o relógio, cinto, sapato... A ALMA! E passei. Foi. Peguei minhas coisas e fui pulando, tentando colocar o sapato, consegui. Sai correndo, cheguei no portão de embarque. Entreguei a passagem e corri até o avião. Só me acalmei quando me vi sentado na poltrona, dentro do avião.

 

POV Juliana

 

- Gabi, o telefone! - pedi, batendo em sua porta. Otavio dormia em seu berço, depois de ter mamado, sei lá quantos litros de leite. MEU PEITO VAI BATER NO PÉ!

- Toma - ela abriu a porta e me passou o telefone.

- Você ligou?

- Aham - resmungou e voltou a fechar a porta.

Fiquei estática, olhando pra porta do quarto dela. Então o Bê já sabe. Bom, é só esperar não? Aaah o que eu to falando, ele deve ter uma família, não viria aqui assim do nada.

Já eram 23h da noite. Fui pro meu quarto tomar um banho, Otavio dormia serenamente em seu berço.

Sai do banho e coloquei um blusão, nada de camisolas, cansei disso. Me deitei e sem pensar em nada, apaguei.

 

POV Bê

 

 

O avião pousava no Brasil. Olhei o relógio... 3h da manhã. Suspirei e desembarquei. Fui direto pro ponto de taxi.

- Por favor me leve neste endereço - pedi, entrando no taxi e entregando o endereço da Ju a ele.

Bufava ansioso para chegar logo na casa dela, nem estava me importando com o horário, ou seja lá o que mais.. Eu só queria abraçá-la, beijá-la, ver meu filhote.

O taxi parou em frente ao prédio da Ju, o paguei e sai apressado no carro. Legal, to aqui, agora como entrar? Aah interfone mesmo.

Toquei. Toquei. Toquei.

- Quem é? - ouvi a voz de Gabi.

- Gabriela?

- Bê?!

- Sim, sou eu.

- O que você ta fazendo aqui a uma hora...

- Eu preciso falar com a Ju! Deixe-me entrar.

- Minha mãe ta dormindo.

- Gabi!

- Taaa. - ela abriu o portão e eu entrei, chamei o elevador e conforme ele subia, minhas mãos suavam mais e mais. Assim que sai, vi que a porta estava entreaberta, entrei e a fechei. - Minha mãe ta no quarto, não faz muito barulho por causa do Otavio. - então esse é o nome do meu filho.

- Tá, valeu Gabi.

- Só me deixa voltar a dormir agora. - ela foi direto pro quarto dela e eu bom, pro da Ju. Entrei devagar e vi o berço ao lado de sua cama. Andei até ele, e vi o bebezinho que ali dormia. Acariciei sua face e ele dormia profundamente. Não é por nada não mas, ele tem meu nariz. Olhei pra cama e a vi dormindo. Respirava tão calmamente, fui até ela e me ajoelhei. Reparei em como seu rosto expressava uma mulher cansada, esgotada. Acariciei seu rosto e ela abriu os olhos, sorri e ela me abraçou.

- Ou isso é um sonho ou eu bebi alguma coisa. - resmungou ela em meu ouvido.

- Nenhum dos dois.

- Eu to morta?

- Não amor - aquilo me fez rir - Eu to mesmo aqui. - ela se sentou na cama e olhou pro berço - Ele ta bem. E ele é lindo. - Sentei-me ao seu lado e a fitei.

- Como você...

- A Gabi me ligou, contou tudo. Peguei um avião logo depois que soube e vim pra cá.

- Veio rápido até demais. E sua..

- Minha o que? - ela olhou para baixo - Ah, não Ju. Eu não to casado, nem com ninguém. Eu sou seu, somente seu.

- Mas e o garotinho?

- Ele é filho de uma amiga minha. O Noah fez um churrasco pros amigos, e um dos amigos é irmão do garotinho, ao pais deles são meus amigos.

- Ah, entendo.

- Foi por isso que guardou esse segredo por tanto tempo?

- Pensei que estivesse casado e, eu não ia arruinar sua vida assim.

- Como eu fiz com a sua...

- Não Bê. Você não arruinou com nada... meu casamento já estava destruído, só a gente que não via isso. E as coisas com o Sandro estão bem, ele ainda se sente traído, sei disso mas... Nos falamos e ele vem aqui numa boa pra ver a Gabi. Nada que seja constrangedor pros dois.

- Como ele reagiu quando soube que o Otavio não é? - ela assentiu - Não é dele?

- Ficou desapontado mas, não julgou nem fez nada.

- E o bebê? Ele é saudável?

 

And I promise that it's not your fault                                     E eu prometo que não é sua culpa

It was never your fault                                                         Nunca foi sua culpa

And I promise that it's not your fault                                     E eu prometo que não é sua culpa

It was never your fault...                                                       Nunca foi sua culpa...

 

 

 

- É sim. Perfeito. - ela sorriu. Aaah esse sorriso, tão encantador, tão perfeito. Ela voltou a deitar e eu me deitei ao seu lado, a abraçando. Sentir aquele cheiro, aquele corpo junto ao meu novamente, era como estar de volta ao paraíso.

 


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Notas finais do capítulo

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