POV Juliana

Cheguei na hora do almoço no trabalho, e como eu previa Angela veio ao meu encontro, saindo fumaça de suas narinas.

- Onde você esteve Juliana? Por que não veio trabalhar hoje de manha, você não sabe como eu fiquei perdida sem você aqui, e você tem uma crônica pra escrever, e ai já escreveu, como ta? - Mas que vontade de mandar essa pata esganiçada fechar o bico!!

- Angela!! Para, chega, to aqui não to? Eu tive um problema hoje de manhã, já ta resolvido, agora me deixa quieta que eu tenho um crônica pra escrever, não é? - A cara dela era de surpresa pelas minhas palavras. Fechei a porta de minha sala na cara dela.

Que coisa, eu com meus problemas ainda tinha que ouvir nhenhenhe de chefe?! Nem morta.

‘Beber - Ato de ingerir, tomar, líquido ou seja lá o que for.

Drogas -

Ao misturar essas duas... Drogas, você se vê num mundo a parte. O ato de você beber, seja socialmente ou todo dia, é basicamente um ato de ingerir uma droga, por que vejamos, bebida é de um jeito ou de outro, uma droga. É algo viciante, certo?

Há as drogas entorpecedoras, que lhe fazem ‘viajar’, em que você se sente em estado de anestesia.

E ao beber, você parcialmente também se encontra em estado de anestesia, ao ficar... Bêbado!

Fica a dica: Quer beber? Beba. Sério, beba. Mas, saiba a hora de parar. Beber é bom? É. Mas com responsabilidade. Com juízo e astucia, para que você não se veja perdido, em algo que, naquele momento, é péssimo.

Quer se drogar? Se droga oras! Mas veja bem: Ao se drogar, lembre-se que uma vez drogado, é difícil pra caramba sair dessa vida. Você se torna um viciado, alguém com.. Provavelmente com um futuro medíocre.

Vocês pessoas do meu coração, pensem duas, três, quatro vezes antes de fazer algo que sabe que não terá como voltar atrás, é sua vida, você faz dela o que quiser. Mas seja corajoso de admitir seus erros, e de aceitar as conseqüências.

Até outro dia, beijinhos’

Pronto, ta pronta a crônica, agora se aquela mulher chata aparecer aqui, vou fazer ela engolir essa folha.

***

POV Gabriela

Cheguei na minha vó e ela estava na cozinha fazendo o almoço.

- Oi vó - falei, lhe dando um beijo.

- Oi minha linda, tudo bem?

- Aham - sentei-me a mesa. - E meu avô, ta no quarto?

- Tá na sala.

Me levantei e fui até a sala, o encontrei lendo seu habitual jornal. Sorri. Típico ele estar lendo o jornal.

- Oi vô - falei, sentando ao seu lado.

- Oi meu amor.. - dobrou o jornal e me abraçou. - Como foi na escola?

- Normal, chato como sempre - falei, fazendo uma careta. Ele sorriu e disse:

- E os namoradinhos? - Ein? Desde quando ele me pergunta isso? Ele não ta bem.

- O que?! Vô, mas que papo é esse?

- Ah, o Enzo falou que você ta com um garoto ai - EU VOU MATAR O ENZO, AQUELE VIADO!

- Não! Vô não, eu.. Não to com ninguém - falei, olhando-o pasma (N/A: g.g)

- Ah, pensei que estivesse

- O que mais aquele... - respira Gabi - O que ele falou vô?

- Ah, nada demais, só que você estava com um garoto, e que ele conhecia, que são amigos - AMIGOS?! Eu vou te matar Enzo!

- Hm, mas não, não to. Vô, vou pro meu quarto.

- Está bem - falou, voltando a ler o jornal.

Fui pro meu quarto com tanta raiva e tanto ódio, mas que vontade de quebrar a cara daquele miserável, aquele moleque sem escrúpulos!

Mas que inferno, agora meu avô deve ta achando que eu to ficando com alguém e que provavelmente é amigo do Enzo, ou seja, Eric.

Perfeito! Meu avô não acreditou em mim, tenho certeza disso. Mas ai dele se aparecer na minha frente, ah, mas eu mato aquele moleque.

Tava eu deitada, confortavelmente na minha cama, escutando Skillet, quando do nada dois seres abrem a porta e entram no meu quarto. Eu sento, e vejo que é nada mais, nada menos: Enzo e Eric.

- Ah, oi Gabi, não sabia que você tava aqui. - falou Enzo entrando com Eric em MEU QUARTO!

- Sai daqui, antes que eu arrebente a sua cara - falei, entre-dentes, tirando os fones do ouvido

- Opa, ta com o demônio! O que aconteceu ein? O meu pai não acreditou em você foi? - Isso foi demais. Me levantei lentamente e passei por ele na porta - Não vai falar com seu amorzinho não? - falou ele, apontando pro Eric.

Parei, olhei pro Eric, ele estava calado, não sorria e nem fez nada, o que achei estranho mas ta. Andei até o Enzo e sorri.

- Mas é claro - falei. Me virei pro Eric e sem avisar lhe tasquei um beijo.

Minhas mãos agarraram o cabelo de Eric e o puxei para mim, ele surpreso não fez nada, mas depois senti suas mãos em minha cintura, me puxando para ele.

- Ei, solta ela!! - falou Enzo, afastando Eric de mim. - O que pensa que está fazendo?! - perguntou pra mim. Eric me olhava desconcertado. É, avisei pra não mexer comigo.

- Ué, você perguntou se eu não ia falar com meu amorzinho? Então, eu falei. Satisfeito? - falei me virando e indo pra cozinha. Enzo ficou lá com cara de tacho.

Bem feito, quem mandou me difamar com meu avô, agora agüenta.