O Século Perdido escrita por Nakura


Capítulo 2
Capítulo 2 - A previsão


Notas iniciais do capítulo

Como eu previ, a história ficou cheia de personagens, mesmo que eles não tenham grande papel. Falando nissso, talvez eu crie outra fanfic de One Piece ok? Bem... São só planos...



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Capítulo 2 – A Previsão

Mesmo não sendo uma grande execução, havia muita gente. Os rostos das pessoas normais e desconhecidas escondiam os rostos das conhecidas. Aliás, havia muita gente poderosa disfarçada lá (tipo o pandaman). Rayleigh, por exemplo, fingia ser apenas um velho qualquer para não chamar atenção, sentado no banquinho de um bar. Hancock estava sozinha e vestia roupas normais. Não tirava seu olhar preocupado da plataforma. Buggy, Alvida e sua tripulação haviam passado por lá, mas não quiseram ficar para não chamar a atenção dos marines. Law e Kid –com suas respectivas tripulações- também decidiram o mesmo.

Os marinheiros não precisavam se esconder, mesmo os que não deveriam estar lá. Coby, Garp, Smoker, Tashigi e muitos outros estavam porque queriam. Não havia sinal dos almirantes, de Sengoku ou de algum agente do governo.

Havia também algumas pessoas misteriosas, que vestiam capas para esconder o próprio rosto.

Em um longo corredor, que daria a plataforma, os chapéu de palha andavam, acorrentados, claro. Por uma janela, Nami vê uma multidão.

- Nossa, quanta gente!

- Reconhece alguém? –Zoro se sentia muito desconfortável com aquelas algemas.

- Não consigo ver muito bem daqui.

Na hora, dois homens com roupas bege chegam e um puxa a corda que ligava os nove e outro fica na retaguarda deles. Eles andam até uma porta bem grande onde havia mais dois homens. Um deles pega uma tesoura e corta o fio que ligava Luffy dos outros.

- Você será o primeiro. –Disse o homem, com um tom de voz forte.

Luffy chega até a porta e é acompanhado pelos dois homens que tinham em suas mãos longas espadas. Eles abrem a porta e a luz entra de forma rápida fazendo todos colocarem a mão em frente aos seus rostos.

- Olhem, ele está saindo! –Disse um carinha qualquer na multidão.

O olhar de todos se virou a Luffy, que estava cabisbaixo e andava com passos curtos, mas calmos. Nisso, Rayleigh levantou-se do banco e foi até o meio da multidão enquanto Hancock saía dela. Começou a vir mais gente de fora, fazendo os marinheiros se prepararem para qualquer problema, sacando as armas.

Luffy sentou-se do mesmo jeito de sempre enquanto os homens preparavam suas armas. Aquela execução não fora avisada nos jornais, para não dar muito tempo para pessoas como Dragon aparecerem. As espadas se cruzavam em frente à Luffy. O céu começou a ficar escuro rapidamente.

- Suas últimas palavras? –Disse um dos homens.

Luffy deu um sorriso largo. Sabia que não teria últimas palavras – afinal, ele não iria morrer.

- Estou feliz com a vida que tive. Não virei o rei dos piratas nem encontrei o One Piece, mas estou contente mesmo assim. Só tenho isso para dizer. –Falou mesmo assim.

Um trovão se anunciou nos céus enquanto a chuva caía das nuvens. De dentro da construção que dava a plataforma, Zoro se lembrara de quando Luffy foi quase morto por Buggy e Dragon o salvou. Mas era impossível de aquela chuva fosse obra dele, pois três dias atrás estava em uma ilha qualquer do East Blue – E os chapéu de palha estavam no Novo Mundo.

- Mas... Vocês não querem ouvir uma história interessante antes de me matar? –Disse Luffy.

Os homens ficaram confusos. E Luffy continuou a falar.

- Setecentos anos atrás...

Os homens se assustaram com o começo da história e levantaram as espadas, com a intenção de matar Luffy. Porém, os dois caíram para trás logo depois de levarem flechadas. Todos se assustaram e ficaram procurando quem havia atirado. Luffy olhou para o telhado de uma casa e o viu. Infelizmente os marinheiros também o viram.

- Peguem-no! –Gritou um capitão.

Eles saíram correndo atrás dele, mas o mesmo atirou flechas em todos. Era bem habilidoso. Garp tirou a capa e deu a Coby.

- Espere. Eu vou atrás de- Coby foi interrompido por Garp.

- Não está na hora de você usar o seu haki ainda, Coby.

Garp deu um salto gigantesco para ficar em cima do telhado. Preparou-se para dar um soco, mas foi parado por outra pessoa que acabara de chegar. Apesar de estar vestindo uma capa, essa pessoa tinha uma cabeça grande - com cabelo violeta-, usava roupas estranhas e era muito, muito feio.

- Iva-chan!  - Gritou Lufy reconhecendo-o.

Ele piscou para Luffy.

- Não se preocupe chapéu de palha, eu vou Pará-lo! Vamos, meus docinhos, parem os marinheiros!Heeha!

Nisso, Inazuma apareceu também- junto de vários outros revolucionários- para deter a marinha.

De dentro do prédio, Jimbei, Hancock e Marco libertavam os outros chapéu de palha. Saíram para a plataforma e soltaram Luffy.

- Ah... Obrigado por libertarem meus nakamas, Jimbei, Marco, Hancock. –Disse Luffy, sorridente como sempre.

- Não agradeça, eu não poderia deixar o irmão do Ace morrer logo agora. –Disse Marco, que havia vindo sem sua tripulação.

- Não foi nada... É uma honra ajudar, Luffy-kun. –Disse Jimbei.

- Eu nunca deixaria meu amor morrer, Luffy. (pensamento de Hancock: “Ele me chamou de Hancock de novo” *olhos brilhando*)

- Antes de tudo, precisamos chamar a atenção das pessoas para aqui, Luffy. –Disse Robin, percebendo que com o caos, as pessoas estavam indo embora.

Todos começaram a gritar para chamar a atenção das pessoas, mas elas continuavam a se dissipar. Um homem pulou para a plataforma, parecia um revolucionário. Ninguém viu seu rosto.

- Atenção! Nós temos algo muito importante para dizer a todos vocês! Ouçam por favor! –Gritou o homem.

O grito não foi muito alto, mas por alguma inexplicável razão, todos se calaram e voltaram para a praça de execução, como se tivessem sido hipnotizados. Os marinheiros de categoria mais alta começaram a ficar desesperados.

- Pronto. Agora todos estão olhando para cá. Podem dizer o que iam dizer.

Todos ficam sérios e dão alguns passos para frente. Hancock, Jimbei e Marco entram no prédio.

- Muito bem. –Começou Luffy – Se preparem para o que vão ouvir. Pode não ser muito importante para alguns, mas pode mudar as opiniões e a vida de outros.

E a chuva parou de cair.


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Notas finais do capítulo

Se leram, por favor, escrevam algo. Pode ser para criticar, dizer q amou ou até pra dizer "mamãe, tô no Nyah!" (não, isso não, por favor .-.)