Percy Jackson e o Exército das Empousa escrita por Gabriela Marqueti


Capítulo 9
Revelação dolorosa


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpem a demora por postar, estava criando minha fic de comédia Manual do Percy se quiserem podem dar uma passadinha lá ok? Pesso que leiam as notas finais, tenho um comunicado importante a fazer.. Bjoo e aproveitem a leitura dessa droga q vcs chama de fic kkkk...



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PDV PERCY

A atmosfera se tornou pesada. Eu não aguentava ouvir mais esse nome, no sentido empousai: Karina. Ela, ela? Ela tinha rapitado minha melhor amiga e quase feito ela morrer. Sei de uma coisa, Karina podia mexer comigo, mas ela não podia encostar um dedo na Rachel.

- Karina? - perguntou Annabeth

- Isso mesmo Annie. Sei como ela é. Vi a crueldade dela nos meus sonhos. Como recém-criada conseguiu matar pessoas a sangue frio assim tão rápido. - disse Natália.

- Você não sabe nada sobre ela Naty. Apesar de ela estar muito ligada a você. - eu disse.

- O que quer dizer? - ela perguntou.

Eu arregalei os olhos percebendo o que tinha dito. Eu tinha esquecido que Karina era uma das empousai que tinham matado a família de Natália e que ela não sabia disso. Mas, ela precisava saber. Mas, se eu contasse isso provocaria uma dor insuportável em Natália. Primeiro sua família, agora sua melhor amiga. Por alguma razão ou somente por coincidência, Karina estava atacando Natália emocionalmente.

- Percy - ela repetiu - O que quer dizer?

- Nada - disse virando o rosto

- Percy, sei que te conheço a pouco tempo, mas sei quando está mentindo pra mim. O que quis dizer sobre Karina estar muito ligada a mim?

Meu coração parou de bater. Era uma decisão difícil a ser tomada, mas eu precisava contar á ela, então comecei preparando-a:

- Naty, se você soubesse de algo sobre uma pessoa, que a faria sofrer muito, você contaria a ela?

- Depende. O que eu saberia?

- Algo realmente muito ruim. Algo torturante.

- Essa pessoa sou eu? - ela perguntou

Eu me virei para encará-la, e pela primeira vez nesse curto tempo juntos eu olhei em seus olhos. Eles eram profundamente confusos, como um labirinto sem saída, e o silêncio de meus colegas e amigos não ajudava muito.

- É.

- Então eu contaria. - ela me disse.

- Sabe que vai sofrer se eu falar não é?

Ela ficou em silêncio por um tempo e desviou os olhos, pensando. Eles voltaram a fitar os meus e eles continham firmeza.

- Sim. Se for pra falar, fale agora.

Eu respirei fundo, podia sentir a tensão e a adrenalina correndo pelas minhas veias.

- Sabe a Karina? A empousa loira?

- Sei.

- Qual sua opinião sobre ela? - perguntei.

- Apesar de ver sua frieza e matar as pessoas à sangue frio, eu acho que ela tem alguma coisa de bom sabe? Ela estava descontrolada, precisava se alimentar, não tinha consciência dos seus atos. Eu acho que ela tem alguma coisa de boa, apesar de ter raptado Rachel.

Ah, meu Deus. Como eu iria explicar isso para Naty?

- Percy? Você está bem?

- Naty, sua opinião sobre Karina está completamente errada. - eu disse de uma vez.

- O que? Por que?

- Quando chegamos nessa casa, se lembra que eu tinha dito que fomos atacados por empousai? - perguntei

- Lembro.

- A empousai que me atacou era Karina. - eu disse sem olhar nos olhos dela esperando que ela entedesse a indireta.

Kaio e Karina entenderam. Eles arregalaram os olhos e olharam para mim. Natália riu sem humor.

- Karina? Mas o que ela estava... - seu olhar se tornou desfocado, seu sorriso sarcástico sumiu, sua voz se tornou apreensiva - Não. Ela não estava... Não.

Seus olhos se tornaram marejados de lágrimas e quando ela falou sua voz estava embargada pelo choro reprimido.

- Não, não foi Karina que... Foi?

- Naty preciso te contar a verdade. Karina é a líder das empousai. Ela aceita as missões de Perséfone, mas é ela que as comanda. Karina sabia que viríamos pra cá, e por um triste acaso você morava aqui. As três não caçavam por mais ou menos um dia e estavam famintas. Não estaba nos planos delas encontrar pessoas aqui, mas já que encontraram... Não puderam evitar.

Naty se esforçava para não chorar, mas uma única lágrima escorreu pelo seu rosto enquanto ela olhava para o nada.

- Então... Isso quer dizer que...

- Que Karina monitorou e participou da morte de sua mãe e de sua irmã.

Isso foi difícil de se dizer, pensei que o peso diminuíria, mas quando vi Natália desabar na cadeira e começar a chorar soluçante, o peso só aumentou ainda mais. Agora a verdade era como um fardo que eu precisava carregar, apesar de já ter sido contada.

- Me desculpe - eu disse - Não devia ter te contado desse jeito, mas você precisava saber.

- Não. Tudo bem. Não se culpe por favor! - ela me falou entre lágrimas - Eu... Eu precisava saber, mas por favor, me deixem um pouco sozinha, pra eu refletir um pouco sobre tudo isso. Por favor.

- Claro - eu disse.

- Vamos Percy - Annabeth sussurrou, me abraçou pelos ombros e me encaminhou até um canto mais afastado.

Todos nos seguiram, para que Natália tivesse um tempo para pensar. Que tipo de monstro eu era? Eu acabei com a família, a esperança e a felicidade de alguém e ainda contei a ela que a pessoa que raptou sua melhor amiga era também, a assassina de seus parentes. O que eu era?

PDV NATÁLIA

Eu chorava muito. Uma pessoa que eu defendia com todas as minhas forças foi a pessoa que matou minha família. Sabe, alguém que eu conhecia tão bem. Raptar minha amiga, tudo bem, porque eu sabia que ela nunca tentaria algo que mataria Rachel e também me mataria.

Por que? Por que ela? Por que Karina tinha se tornado uma pessoa assim? Uma pessoa que até então era normal, foi capaz de mudar tanto assim? Por que ela estava tentando me atingir?

Devia ser o fato de eu ser filha de Zeus. Sempre era isso. Qualquer monstro que aparecia na minha frente, era atraído por causa do meu cheiro forte, por eu ter nascido filha de um dos Três Grandes.

Zeus? Zeus só complicava minha vida. E se eu tivesse nascido filha de deuses menores? Eu podia ser filha de Atena, ou de Apolo. Por que Zeus? Por que eu? Por que eu: Natália Bispo de Lima precisava nascer uma semideusa? Eu preferia mil vezes ter tido uma vida normal como humana. Não queria nunca ter ficado sabendo que era uma semideusa.

O segredo. O segredo que eu escondia. Ele precisava ser revelado, mais cedo ou mais tarde. Percy foi muito corajoso, me contando algo que ele sabia que machucaria.

Meu segredo não machucaria ninguém, mas com certeza chocaria. A única pessoa que ele machucou foi a mim, mas esse ferimento pode sarar. Por enquanto eles precisam saber da verdade, precisam ficar sabendo sobre tudo que vão enfrentar nessa missão.

Eu levantei a cabeça e enxuguei os olhos. No lado extremo da sala eles estavam sentados em um círculo. Todos se olhavam, mas ninguém falava. Não sei se era em consideração a mim, ou apenas por falta de conversa, e no momento eu nem queria saber.

- Pessoal. Nós podemos conversar? É um assunto muito sério.

Eles olharam pra mim. Sei que devia estar com os olhos inchados por chorar, mas eu não ligava. Eles tinham o direito de saber a verdade.

- Pode sim Naty. Mas, você já está melhor? - perguntou Ranielly.

- Na verdade não. Nunca vou me recuperar dessa notícia, e o porquê vocês entenderão assim que conversarmos. - eu disse.

- Pode falar Naty. Tudo que você quiser nos contar, estará apenas entre amigos - disse Karina.

Na voz da irmã de Kaio, eu escutei a voz da empousai. Me lembrei de uma época na escola, em que ela havia pronunciado essas mesmas palavras. Eu queria contá-las que estava gostando de um garoto. Me lembro de sentar-me no chão da escola de garotas com Rachel e Karina e contá-las o meu segredo sobre gostar de alguém que nem me conhecia.

Naquela época aquele era considerado um segredo gravíssimo. Mas hoje, o meu segredo era pior.

- Naty? Naty? Você está bem? - perguntou Kaio.

- Estou, me desculpe. - eu despertei. - Antes disso, eu queria ver como ficou minha casa, em consequência do tornado. Lá conversamos, tudo bem?

Eles assentiram e se levantaram. Todos pegaram a mochila e nos dirigimos ao longo túnel.

A decisão pesava e meu coração se tornava cada vez mais apertado. Como agiriam quando eu contasse? Me odiariam ou me apoiariam?

Eu não podia perder amigos. Não agora.

Nós chegamos a escada que daria para a porta do quarto da casa dos fundos. Eu estava na frente então abri.

A visão era devastadora. Paredes haviam sido destroçadas, as camas estavam quebradas em destroços de madeira. Na cozinha não havia sobrado um móvel sequer. Nós saímos para fora à luz do sol da tarde. Mas, não adiantava esperar pela outra casa. Tudo que eu vía no quintal eram pedaços de madeira, pedra e móveis quebrados.

O tornado havia destruído tudo. Ah não. Minha amiga, minha família e minha casa?

Isso era demais pra mim. Eu tremia de nervoso e as lágrimas mais uma vez queimaram meus olhos, mas eu não deixei que caíssem.

Podia fingir estar forte por causa de meus amigos, mas por dentro eu estava morta. O tempo pareceu desacelerar, meus batimentos cardíacos pareceram não existir, meu cérebro de repente parou de funcionar. Era como se eu estivesse pintada em um quadro de destruição.

Minha cabeça comçou a dar fortes pontadas. Ví pontos pretos contra meus olhos, minha cabeça parecia estar sendo prensada. Eu não tinha mais noção de onde estava e nem de quem eu era. O peso do meu corpo cedeu e eu caí no chão, perdendo completamente os sentidos.

PDV RACHEL

Karina havia me aprisionado em uma cela escura, sem claridade alguma e ela só me dava comida três vezes ao dia, para me deixar viva. Eu não estava acostumada a comer tão pouco e o que ela me dava para me alimentar era algo inferior a de metade de um almoço completo.

Eu precisava achar um modo de sair dali. Já tinha sido praticamente morta e sei que Naty tinha sofrido o mesmo. Aliás, como será que ela estava? Provavelmente com a mãe e a irmã no hospital se recuperando do desmaio.

Onde quer que ela estivessse estava bem melhor do que eu.

E Percy? E Annabeth? E aquela garota Ranielly? Como será que estavam? Depois do que eu tinha dito, o que quer que fosse eles ficaram estranhos e eu nem consegui me despedir.

Se eu morresse aqui e agora, me arrependeria amargamente de não ter pelo menos dado um beijo de despedida em Percy.

Nunca me esqueci daqueles lábios quentes e doces nos meus e em como ele me reconfortava, é claro no momento nós éramos apenas amigos, mas eu nunca esqueci realmente dele nem daquele beijo que eu tanto gostei.

Alguém entrou na cela interrompendo meus pensamentos. Era Karina, eu me levantei:

- O que você quer aqui? Seu monstro.

- Simples querida Rachel - ela falou me rodeando

Ela me pegou pelo cabelo e sussurrou ao meu ouvido:

- Vim te torturar.

Ela me jogou contra a parede.

- Já está na hora da sua amiga Natália sofrer um pouco mais.

Eu tentei me levantar, mas a força descomunal de uma empousai era demais pra mim. Quando ela me jogou contra a parede a parede rachou e minhas costas com certeza deveriam estar estouradas.

- Não, por favor não. Não deixe que Natália sofra mais ainda.

Ela me pegou pelo pescoço e me colocou contra a parede:

- Que covarde, usa a ligação empática para me impedir de te machucar, porque é você que vai sentir a dor, e sua amiga só sofrerá se desmaiar. - seu rosto se tornou feroz - Admita. Admita que está com medo por você e não por ela. ADMITA.

Karina tinha razão. Apesar de tentar me esconder de mim mesma fingindo que estava preocupada com Natália eu estava preocupada por mim. Eu olhei para seus olhos vermelhos e ví neles a sede de sangue. A sede de morte.

- O que houve com você Karina? - sussurrei

Seu olhar aliviou, sua expressão se tornou normal, quase boa. Ela me soltou, virou as costas e andou lentamente. Eu andei atrás me aproximando dela:

- Nós éramos três amigas inseparáveis. Fizemos um juramento lembra? - mostrei a ela um colar que tinha um pingente com a letra K e a letra N. - Um juramento de que...

- De que seríamos amigas para sempre - ela me mostrou seu colar, ele tinha o pingente de uma letra R e uma letra N.

- Isso. - eu disse e ela virou as costas de novo - Mas, você mudou. Começou a andar com Thabata e Juliana, você saía com elas e começou a beber e a fumar, ía em baladas e só voltava de madrugada, escapava da escola. E aí... ELAS TE TRANSFORMARAM NESSE MONSTRO QUE VOCÊ É AGORA. UM MONSTRO QUE MATA A SANGUE FRIO E NÃO SE IMPORTA COM NINGUÉM.

Ela se virou e me deu um tapa que me fez voar de novo contra a parede. Eu caí com a vista escurecendo e pude vê-la sair andando:

- Eu pensei que ainda tivesse algo de bom em você Karina, mas acho que estava errada.

Ela trancou a cela e eu perdi os sentidos.

PDV NATÁLIA

Quando acordei estavam em um lugar completamente diferente do que eu imaginava. Ao invés de acordar no chão, eu estava deitada em uma cama em um quarto escuro, cuja única luz que se via eram os raios do sol poente entrando pela janela.

Ao meu lado, sentadas em três cadeiras estavam Annabeth, Ranielly e Karina. Ambas estavam dormindo. Me sentei na cama ainda me recuperando do ter perdido minha família e minha casa.

Quando pensei em Rachel, meu coração ficou apertado. Era como se ele me avisasse que ela estava em perigo.

Mas que ideia, é claro que ela estava em perigo. Mas, algo me dizia que era um perigo constante, quase mortal.

Me levantei aos poucos tentando ficar de pé, mas, minha vista ficou turva e eu cambaleei para o lado em cima de uma gaveta com vários objetos, que caíram no chão com um estrondo.

Annie, Rany e Kaah acordaram assustadas. Quando Annabeth me viu, sorriu pra mim e me abraçou:

- Naty! Você está bem?

- Ahn... estou, mas onde estamos? - perguntei.

- Aqui é a casa do Percy - disse Ranielly - Assim que você desmaiou ele teve a ideia de te trazer pra cá. A mãe dele ainda não chegou, mas ele e Kaio estão preparando nosso café da tarde.

- Café da tarde? - perguntei.

- É - disse Karina sorrindo - Nós vamos caçar empousai à noite lembra? Precisamos nos alimentar antes disso.

- Ah, é verdade. SAbe à que horas vamos sair? - perguntei novamente

- Pretendíamos sair as 21:00hs, quando já teríamos descansado e jantado. Por quê? - disse Karina.

- Preciso contar uma coisa pra vocês. E é algo muito sério. - eu disse.

- Pode falar - disse Annabeth

- Não. Eu preciso que Percy e Kaio também saibam.

- Tudo bem então. Vamos - disse Ranielly.

Nós saímos do quarto e nos dirigimos à cozinha, que ficava praticamente ao lado do quarto.

Kaio e Percy estavam conversando e colocando a mesa para o café. Assim que me viram abriram um sorriso enorme:

- Naty, você acordou! - disse Kaio - Está se sentindo bem?

- Estou bem melhor, obrigada. - respondi.

- Bom saber. - disse Percy - Bem vinda a minha casa.

- Obrigada - eu disse puxando uma cadeira e me sentado. - Preciso contar uma coisa pra vocês.

- Pode contar - disse Kaio

- Vocês não querem tomar café antes? - perguntei tentando evitar o que eu iria falar em seguida.

- Natália, está tentando nos contar algo desde quando estávamos no túnel e evita ao máximo. Se tiver que nos contar algo, conte agora! - disse Annabeth.

Eu respirei fundo. Eles não iriam desistir então decidi acabar com essa história de uma vez por todas.

- Querem que eu conte mesmo não é? - perguntei.

- Claro - responderam todos juntos.

- Bem, então se preparem, é meio surreal.

Respirei fundo mais uma vez e comecei a contar mexendo nos dois colares que tinha em meu pescoço:

- Eu entrei no Colégio de Meninas à três anos. Dentro de um ano eu nunca fiz amigos, todos me olhavam como se eu tivesse uma doença contagiosa. Foi quando apareceu a Rachel e veio enfim falar comigo. Percebi que ela era igual à mim, apesar de eu ser veterana e ela nova estávamos na mesma série por causa da idade. As pessoas nunca chegavam perto da gente. Enquanto as outras garotas fuigam da escola à noite e iam para baladas e festas nós duas ficávamos no nosso dormitório que também era o mesmo, estudando.

"Andávamos o tempo todo juntas e as pessoas começaram a nos despresar ainda mais e a nos maltratar. Tiravam sarro do que vestíamos, do jeito que andávamos, do jeito que líamos, sempre arranjavam alguma coisa que nos fizesse parecer duas idiotas."

"No começo desse ano, depois que eu já tinha um ano de convicência com a Rachel, entrou uma garota nova na escola. Ela era extremamente bonita, tinha cabelos loiros, olhos castanhos e parecia ser super legal."

"Em seu segundo dia de aula ela nos pediu ajuda porque sentávamos perto e ela estava com dificuldade em matemática. Foi aí que começamos a nos falar e a andar juntas cada vez mais. Éramos inseparáveis. Essa garota era uma amiga e tanto."

"Depois de três meses juntas, as garotas do resto da escola falavam conosco e até nos pediram desculpas por tudo. A maioria só fazia isso para se tornar amiga de Karina, mas ela nem ligava. Enquanto as garotas continuavam fugindo nós três estudávamos."

"Cinco meses depois resolvi contar todos os meus segredos a Rachel e a essa garota nova. Elas me contaram os segredos delas e fizemos duas correntes cada uma. Cada corrente tem a inicial das outras duas e juramos que enquanto usássemos aquelas correntes seríamos... amigas para sempre."

Meus olhos estavam marejados de lágrimas, mas eu não parei.

"Foi quando a garota loira entrou para o time das líderes de torcida e tudo mudou. Todo o tempo livre que tínhamos juntas ela passava treinando para os jogos de handbol da escola, já que todas éramos garotas e ninguém jogava futebol. Todo tempo que enfim podíamos passar juntas ela ficava com suas novas amigas e nos deixava de canto."

"Algum tempo depois ela nos trocou por Juliana e Thabata e também começou a fugir da escola para curtir a vida. Rachel e eu tentamos conversar com ela, mas não adiantou, ela brigou conosco e começou a beber e a fumar."

"Hoje com certeza nós não somos mais amigas e apesar de um defendê-la por um tempo, percebi que não tem mais nada de bom nela."

- Nossa amiga é realmente triste, mas quem é essa sua amiga e por que seria tão difícil de nós acreditarmos na sua história? - perguntou Annabeth.

As lágrimas finalmente caíram e eu disse com a voz embargada:

- Esse é o problema Annabeth. A pessoa que era minha melhor amiga é a mesma pessoa que matou minha família e raptou sua ex-melhor amiga, a Rachel. A garota loira é a empousai que todos temem. Karina


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Notas finais do capítulo

Ain me perdoem o tamanho, era pra ter ficado maior. Vou deixar o suspense no ar para vocês. Olha gente, eu estou pedindo a dias para me ajudarem recomendando é só clicar no botão recomendar q se encontra em baixo da sinopse ok? É claro se não puderem apenas deixem seu review, não quero parecer que estou pressionando vocês, mas se eu conseguir pelo menos 3 recomendações, prometo deixar vocês em paz por um tempo. Pessoal, posso me afastar por um tempo por causa dos trabalhos da escola, mas nunca vou parar de escrever ok? Beijoo para todos vocês
SEMIDEUSES&SEMIDEUSAS