Percy Jackson e o Exército das Empousa escrita por Gabriela Marqueti


Capítulo 31
Enfim, a morte de Karina


Notas iniciais do capítulo

haha' isso mesmo... adeus kariina *-* Bom, amores espero que gostem *-* Beijo, beijo, vejo vocês lá embaixo...



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PDV NATÁLIA Senti a dor na minha mão cessar aos poucos, enquanto observava as gotas de sangue que escorriam pelos meus dedos. Me afastei da borda enquanto a beirada quebrava, fazendo as pedras caírem do lugar onde momentos antes estávamos eu, e ... Gabi! Minha cabeça começou a rodar, enquanto eu me arrastava em direção à parede. Minhas costas bateram no muro de pedra e eu fechei os olhos. Senti algumas lágrimas escorrendo pela minha face. Minha mãe, minha irmã, Gabi, a traição de Karina.Desgraça. Era só isso que minha vida tinha. Desgraça. Por que comigo? Hã? Porque eu sou filha de Zeus?! É isso? É o meu pai que trás todas as tragédias na minha vida? Minha família morreu porque Karina sabia onde eu morava e Gabi morreu por causa de um maldito ferimento na minha mão que não me permitiu aguentar seu peso. Eu fui a causadora de todas as mortes com quem eu tinha ligação. E por que? Por causa desse inferno. Dessa batalha. Dessa guerra. E por causa da minha origem semideusa. Mas, eu prometi ajudar. E que se dane quem está lá fora. Empousas irão morrer para eu vingar a morte de todos eles. De todas as pessoas que foram essenciais na minha vida. As lembranças insistiam em invadir meus pensamentos. Momentos bons, momentos ruins. Tudo parecia voltar como um filme com as cenas adiantadas e passando muito rápido. Senti minha cabeça começar a latejar. Coloquei a mão nos cabelos para tentar fazer com que a dor sumisse, mas ela não cessou. Momentos passavam como flashes aos meus olhos. Sorrisos, lágrimas, brincadeiras. Morte. Uma raiva incomum percorreu todo o meu corpo. Minhas mãos tremiam. Pra falar a verdade meu corpo inteiro vibrava, mas não era nada que eu tivesse sentido antes. A dor de cabeça aumentou. Eu percebi. Não era nervoso, era poder. O poder de Zeus agindo em mim. E se eu não deixasse esse poder sair, não duraria muito tempo. As imagens voltaram. Tudo pelo que passei na vida, era agora jogado contra mim. Eu gritei. E junto com o grito, todo o meu poder. A força dos ventos de Zeus explodiu de cada canto do meu corpo. Paredes cederam com a força da ventania, me mostrando o cenário da batalha. O Tártaro desmoronava ao meu redor, mas eu não me importava. Nada me atingia. Empousas e campistas foram jogados brutalmente na parede oposta. Eu invadi o Hades. Algumas empousai viraram pó, apenas com a força dos ventos. Mas, era só o começo. Raios explodiram de cada canto do local. Quebrando paredes, abrindo buracos no chão, matando empousai e mantendo os campistas ilesos. Eu podia ouvir os trovões soando no Mundo lá fora, mostrando a batalha dos deuses contra os monstros. Tudo o que eu via era a destruição que eu causava. Ventos extremamente fortes, raios de alta voltagem. Mas, essa raiva toda não durou muito. Os rostos da minha família e de Gabi voltaram a minha mente, e toda a raiva passou. Junto com todo o poder. Os ventos e raios pararam. Caí de joelhos, com algumas lágrimas escorrendo pelo rosto. Levantei a cabeça para ver o estrago que tinha feito. Não restava mais nenhuma empousai no local. Campistas me olhavam aterrorizados, corpos de alguns jaziam no chão, mas não por minha culpa. Por virtude da batalha. A faca dourada de Kaio Solari (N.a//: Ou Solary, sei lá.), jazia no chão ao meu lado. Prendi no cinto para devolver pra ele depois. Olhei para os campistas mais uma vez: - Andem. Vão para o centro da batalha. Eles precisam de ajuda lá. - eu disse. Todos saíram e eu continuei a contemplar o caos que reinava no lugar. O resultado da fúria de um deus refletido em uma semideusa. PDV RANIELLY Agora estava mil vezes mais fácil matar as empousai. Minha espada cortava uma a uma, sem precisar me preocupar com o ponto de Aquiles agora. Era fácil. Muito fácil. Mas, elas eram em um número bem grande e algumas vezes faziam cortes feios com as garras. Me abaixei para evitar o voo de uma empousa e perfurei sua barriga. Em pouco tempo essa guerra iria acabar e nenhum de nós três tinha morrido ainda. Estou procurando manter Percy e Annabeth o mais a vista possível. Se eles precisarem de ajuda, eu vou ajudar. As empousai passavam pela lâmina feito água. Algumas iam para dentro do castelo, mas tinha algo de errado. Parecia que mais da metade já havia morrido. Natália apareceu no meio da batalha, foi quando a ideia surgiu. - Ei, Nathy. - gritei Ela se virou, mas estava diferente. Parece que tinha andado... chorando. - Reúna todo mundo que puder lá na frente. No pedestal do Trono de Perséfone. - Tá. - ela matou três empousai com um golpe de espada - KAIOO... - ANNIE, PERCY, VENHAM COMIGO. - eu gritei. Fui abrindo caminho, matando cada vez mais empousas e chamando quantos campistas eu pude. Em pouco tempo vários campistas estavam no pedestal, mas uma grande parte ainda lutava. - Kaio, lance uma explosão para acabar logo com elas. Gabi... - olhei em volta - Calma, cadê a Gabi? - Ééé... pede pro Marcelo ou pro Percy. - disse Natália - Tá. Marcelo e Percy. Tentem proteger os campistas que ainda lutam com um muro de água. Prontos? Agora. Marcelo e Percy protegeram todos os campistas que puderam, enquanto Kaio explodia o local. O fogo veio de todos os cantos, explodiu de todos os locais. Não consegui olhar por muito tempo, a claridade era muito forte. Era quase como olhar para o próprio Sol. Acho que eu entendi. Era a fúria de Apollo, refletida no filho. Quando percebi que a claridade tinha passado, abri os olhos. Não sobrava mais nenhuma empousai. Não sei se todas tinham sido mortas, mas pelo menos uma grande parte já não mais existia. - Hã... vocês não acham que está tudo muito quieto? - perguntou Felipe De repente o teto cedeu. Por ele entraram dezenas de empousai e a líder de tudo. Perséfone. Não consegui enxergar muita coisa. As empousai invadiram tudo e voaram por todo o palácio como uma infestação de morcegos. Consegui matar algumas que passavam voando sobre a minha cabeça, mas não foi muita coisa. Kaio e Karina lançavam pequenas explosões para matar algumas, mas precisavam ter cuidado com os campistas. Aos poucos a nuvem de empousai foi se tornando mais fraca, mas eu ainda sentia várias delas causando cortes profundos em mim. Perséfone não estava a vista, devia estar na outra extremidade da batalha, se dirigindo aos clones. Olhei meu relógio: - PERCY, TEMOS 5 MINUTOS ATÉ QUE OS CLONES DESAPAREÇAM. O NOSSO E O DELAS. gritei - ENTÃO PRECISAMOS MANTÊ-LAS DISTRAÍDAS ATÉ LÁ. - ele gritou de volta. Certo. 5 minutos. Você consegue, Rany. Você consegue. PDV NATÁLIA Enquanto tentava lutar contra as empousa que voavam descontroladas nos atacando uma mão me puxou pela gola da camiseta e me jogou na parede oposta. Vi pontos pretos diante dos meus olhos e em seguida a silhueta de Karina. Me levantei rapidamente com a espada em punho e o ódio refletido nos olhos. - Você. - Saudades de mim, querida? - ela zombou e deu risada - Isso é tudo culpa sua! - eu gritei - Minha mãe, a Gabi, minha irmã e todos os outros. - Minha? - ela riu mais alto ainda - A culpa é sua. Quem foi que deixou a mãe e a irmã sozinhas em casa e me passou o endereço? Quem foi que me ajudou a localizar a Rachel através da conexão empática? - Não. Para. - Quem foi... que soltou a mão da Gabi naquele precipício? O Mundo pareceu parar. Ela tinha razão. Era tudo culpa minha. E por que? Porque eu era... - Filha de Zeus? - disse Karina parecendo ler meus pensamentos - Zeus não tem nada a ver com isso. Você é o problema, Natália. Você é o único monstro que existe aqui. Eu olhei pra ela com todo o ódio que pude reunir e com poucas lágrimas de raiva ameaçando cair: - Já chega. Eu ataquei. Ela assumiu a forma empousai e voou. Fechou o voo para tentar me acertar. Me abaixei e tentei acertar sua perna, mas ela foi mais rápida. Com um tapa, deixou a marca das três unhas em meu rosto. Ela pegou uma espada dourada no chão. Espera... essa é a espada do... - Hum. Vejo que encontrei a espada do seu amiguinho denovo. Como é mesmo o nome dele? Kaio Solari? Ela foi para o lado, me dando a visão de Kaio tentando lutar sem arma alguma. Ele não ia conseguir. Foi quando me lembrei, a faca. A faca que ele tinha emprestado pra Gabi. - KAIO - gritei Ele se virou e eu joguei a faca pra ele. Ele pegou no ar e voltou a luta. O sorriso de Karina desapareceu. - Desgraçada. Ela atacou, eu me protegi. Ficamos assim, cruzando lâminas por um tempo. Ela tentou cortar minha cintura, eu pulei para trás e acertei um soco em seu rosto. Acho que machuquei mais a mim do que a ela. Karina virou a figura do ódio. Cortou meu braço, meu rosto e em seguida me chutou no peito, me jogando longe e me fazendo bater a cabeça. A espada foi parar a metros de distância e ela foi chegando perto. Pisou no meu tornozelo, pude ouvir o som do osso quebrando e logo em seguida veio a dor, junto com o grito. - Morra, Natália. Ela levantou a espada, mas o golpe não foi seguido. Ouvimos uma explosão e em seguida eu vi os clones das empousa explodindo e virando poeira. Aproveite o momento de distração de Karina. Peguei uma faca prateada no meu bolso e cravei no seu coração. Ela olhou pra mim indignada e com uma expressão mista de dor e susto. - Vai pro inferno, maldita. - cravei a faca mais fundo. Ela foi indo pra trás, com a mão na faca. Ela puxou o cabo, a faca estava ensanguentada e um profundo corte sangrava em seu peito. Não sei se foi imaginação, mas vi uma lágrima de sangue escorrer antes dela explodir de vez. Estava acabado. Todos tem um demônio dentro de si, um inferno particular. O meu, desapareceu agora, para nunca mais voltar.

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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim, anjos *-* Beijooo'



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