Tide Blood escrita por Nakura


Capítulo 6
Cattleya Labiata


Notas iniciais do capítulo

Postando mais um cap... Espero q gostem



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Capítulo 5: Cattleya Labiata

“Vocês dois são inimigos, mesmo não aceitando”

 

 

Com as mãos no rosto e com a face alabastrina. Tsuki não entendia nada sobre o que estava acontecendo e mil perguntas rondavam em sua cabeça. Por que a atacaram? Quem eram esses homens ao lado de Umi? E quem eram aquelas pessoas que a haviam protegido?

 

- Tsuki, entre no carro. –Karin estava lá também, apontando sua arma para Gabriel.

 

- Ora, ora. Mas vocês já vão embora? –O mesmo sorria, mesmo com a arma em sua cabeça. –Pensei que íamos nos divertir um pouco...

 

Ele então, em uma velocidade incalculável, pegou com uma mão a pistola, e com a outra, segurou o braço de Karin e a jogou no chão. Tsuki já não estava pálida e com medo, mas demonstrava uma expressão quase maligna, de tão nervosa que estava.

 

- Sou eu quem vocês querem, certo? Então deixem essas pessoas em paz! –Abriu os braços e ergueu a cabeça, corajosa.

 

Todos olharam para ela e ficaram sem reação. Karin se levantou rapidamente, pegou

Tsuki e correram para longe. Karin a segurava pelos braços.

 

- Entre no carro!

 

- E a Hana? Não vou deixar – lá com esses esquisitos! –Gritou, desesperada.

 

- Se você ir com eles, aí que eles a vão matar! Fique comigo.

Tsuki se soltou delicadamente, abaixou a cabeça.

 

- Certo. –Sua voz ficara baixa, com seu tom doce e triste, como de sempre.

 

Os agentes andaram até as duas e a colocam dentro de um elegante veículo preto.

 

- Não se preocupem, nos veremos depois. Vocês têm muita vantagem sobre nós por agora.

 

Enquanto saíam, Tsuki se encostava à janela de trás, olhando de modo triste para Umi e Hana.

 

 

Depois de um tempo, todos, ainda calados, guardaram suas armas e alguns dos homens puseram Hana, ainda desmaiada, em um banco que se situava por perto. Roger se aproximou de Umi, e para a surpresa de todos, deu um soco forte nele, fazendo-o cair.

 

- Mas o que... –Tocava o rosto, sem entender nada.

 

- Você mentiu para nós, não é?

 

- Como?

 

- Você ainda tem suas memórias, verdade?

 

- Não entendo nada... Por que diz isso?

 

Ele segura Umi pela gola de sua blusa.

 

- Se você não tivesse ajudado a garota aquela hora...

 

- E por que você diz sobre eu me lembrar do meu passado?

 

- Não se faça de desentendido. É impossível alguém gostar duas vezes da mesma pessoa, cuja missão é matar-la.

 

Gabriel segurou a mão de Roger e o fez soltar Umi.

 

- Pare com isso. Se ele se lembrasse de alguma coisa, estaria muito mais forte. Vamos logo.

 

Roger cruzou os braços, irritado.

 

- Certo.

 

 

 

- Então, vão me explicar sobre o que aconteceu ou não? –Disse Tsuki brava, sentada de braços e pernas cruzadas. Estavam todos em uma sala clara com enfeites caros.

 

- Sim, mas estamos esperando uma pessoa. –Respondeu um homem alto e moreno.

 

Naquela hora, um homem jovem, ruivo de olhos castanhos entra na sala em que estavam. Todos os agentes se levantaram e fizeram sinal de respeito.

 

- Olá Tsuki, finalmente nos conhecemos. –Ele tinha uma aparência de alguém sério e violento, porém não era bem assim.

 

- M- me desculpe... Quem é você? –Ela também se levantou.

- Oh, me desculpe. Esqueci de que você ainda não sabe de nada. Meu nome é Alex. Eu sou o chefe da agência Cattleya Labiata. Mais especificadamente, somos do lado da

Norma Dreher.

 

- Cate... O que?

 

- Cattleya Labiata. É uma agência especial e secreta formada por cientistas e policiais.

 

- E o que eu tenho haver com tudo isto?

 

Alex sentou-se, juntou as mãos e começou a falar novamente.

 

- Essa agência, tem como objetivo... Matar os monstros que causam destruição.

 

- M- Monstros?

 

- Sim... Vamos chamar de monstros. Mas nós não temos o objetivo de matar um por um. Queremos matar suas raízes.

 

- E qual seria?

 

- Você quis dizer quais seriam. Bem, nós temos que exterminar seres que você deve conhecer pelo nome de vampiros.

 

Tsuki estava achando tudo meio estranho. Mas como sua vida em si era estranha, não tinha por que duvidar do que eles falavam. E todos pareciam estar bem sérios.

 

- Aquelas pessoas que se alimentam de sangue... –Tsuki enrolava uma mecha de cabelo em seu dedo.

 

- Bem, eu diria que são pessoas, mas... São dois. “Umi” e...

 

Tsuki sentiu arrepios.

 

-... Você.

 

- E vocês querem... Matar-me? –Pôs as mãos no peito, com medo.

 

- Na verdade, estamos do seu lado. Vejamos... Como eu posso explicar...? –Pensou por alguns segundos - A Cattleya Labiata, há muito tempo se dividiu em duas: A Norma Dreher, conhecida também como Amethystina, que te protege e quer a exterminação de “Umi”; e a Carueba, que protege “Umi” e estão contra você.

 

- Mas... Se vocês querem destruir quem faz os monstros surgirem, por matar apenas um de nós e estar do lado de alguém?

 

- Pode parecer complicado, mas... Só você pode matar “Umi” e só “Umi” pode te matar.

E quando um de vocês morrerem, os monstros infectados por qualquer um de vocês perdem a defesa e morrem naturalmente. Por isso, não é necessário tirar a vida de vocês dois. Mas mesmo assim é muito difícil, já estamos há “anos” nisso.

 

- E por que vocês estão do meu lado? Por que eu não me lembro de nada? Eu tenho mesmo que matar Umi? Ele não parece ser uma pessoa má...

 

- Hum... São muitas perguntas que você tem... Vai ter que descobrir sozinha.

Ele entrega alguns papéis para todos e começa a andar em direção a porta.

 

- Essas são suas passagens. Como não podemos ficar aqui no Japão. Vamos para a América do Sul.

 

- Mas tão longe assim? –Karin se levanta.

 

- Ah, Tsuki... –Ele ignora a pergunta. –Você tem sim que matar Umi. Mesmo que não queira.

 

Tsuki abaixa a cabeça, triste.

 

Fim do capítulo 5.

 


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Notas finais do capítulo

E aí, o q acharam?