Quando acabei de dar todos os comandos a cidade era vista só como pontinhos iluminados na escuridão, estava morta de fome então fui o mais rapido que pude para a cozinha, chegando lá olhei em volta procurando por um homem de cabelos loiros e olhos azuis, mas não o encontrei, vai ver ele cansou de me esperar, não me importei muito antes de ele chegar sempre jantava sozinha mesmo, fui pergar sopa e algumas frutas, as peguei e fui me sentar, comecei a comer quando alguem cobriu meus olhos (quem sérá? ¬¬) a pessoa não falou nada, peguei suas mão e as tirei de meu rosto, virei-me e vi um Naruto fazendo bico. Sorri e perguntei:

- O que foi?

- Se você tirar as mãos não tem graça.

- Ooooooooooooooooowwwwwwwwwwwwwww... ta bom bebe não faço isso mais não – falei en tom debochado

- Não sou bebe...

- Ta parecendo...

Naruto-kun fez cara emburrada e se sentou na cadeira ao lado e ai perguntei:

- Onde estava? – falei com semblante curioso

- Estava na cozinha, mamãe. – falou em tom debochado

Revirei os olhos e perguntei:

- Fazendo o que?

Falei pegando a colher e começando a comer sopa

- Fazendo ramen...

Eu olhei para a sopa e vi que era o que eu temia (ramen) cospi e falei:

- Eca por isso é que estava com gosto de meia suja...

- ha-ha-ha... ingraçadinha.Pois saiba que lá no palácio ninguem fazia ramen a nao ser EU...

- Coitados os que comiam... – falei pegando uma maçã e dando uma mordida.Olhei para Naruto-kun e ele me direcionava um olhar mortal, não me importei e dei mais uma mordida.

Então ele começou a falar alguma coisa mas não escutei porque uma voz falava em minha cabeça :

- Você tem que saber...

A partir daí comecei a ficar tonta e tudo ficou preto,

“ Acordei em um lugar estranho, não era meu navio isso tinha certeza, mas se não era ele onde estava? Me levantei e reparei melhor no local, era a minha antiga casa, fui ver o meu quarto, estava tudo lá os moiveis, os brinquedos a cama, o guarda-roupa, etc.Sai de lá e fui para o quarto de meus pais, a porta estava entreaberta e vi uma luz, cheguei mais perto da porta e ao ser tocada pela mesma senti uma paz indescritivel, me senti calma, não exista mais ódio em meu coração não existia mais nada de ruim.Curiosa para saber de onde vinha essa energia tão boa abri a porta, e dei de cara com uma coisa que não esperava ver, minha mãe dormimdo com uma cara serena parecendo um anjo, estava coberta por uma luz, a mesma luz misteriosa de antes, estava vestida com um vestido tomara que caia totalmente branco e seu cabelo estava preso em um coqui muito bem feito (resumindo: estava linda) abismada falei:

- M-m-mãe?

Ela lentamente foi abrindo os olhos olhou pra mim e sorriu, o sorriso que só ela sabia dar, tranquilo e que transmitia paz para todos os que estavam perto, ela andou até mim e me deu um abraço apertado e falou:

- Filha que saudade – falando isso se afastou e falou – como você cresceu querida, não acredito que estive 6 longos anos longe de você!!

Como ela sabia quantos anos tinham se passado? Se era mesmo ela porque estava aqui bem de frente pra mim? E porque estava coberta por essa luz?

- M-mãe é você mesma?

- Claro que sou eu não esta reconhecendo a propria mãe? – falou com semblante triste.

- Claro que te reconheço, mas o que faz aqui e porque está coberta por essa luz?

- Ah minha querida você precisa saber de tanta coisa... – disse tristonha – Senti-se.

Me sentei sem tirar os olhos dela, lhe mandei um olhar incorajador para que ela transmitisse o recado:

- Então minha querida o que venho lhe falar é uma coisa chocante pra você, tem a ver com seu pai, minha morte... – falou respirando fundo – então minha filha antes de você nascer... bem eu meio que nao pertencia a este mundo...

- Como assim?

- Querida você lembra daquelas histórias sobre anjos que lhe contava quando era criança?

- Sim

- Pois bem elas são verdadeiras, e bem o anjo que era o protagonista de todas essas histórias, era eu...

- Espera ai... então você era um anjo -da-guarda? De quem?E porque veio para a terra?

- Sim eu era um anjo-da-guarda, e era do seu pai. Mas fui para a terra porque era uma missão a ser comprida, mas aceitei a condição de ser mortal para viver com ele... – falou com uma lagrima solitaria rolando sobre sua face- Deus me deu a missão de mudar as antitudes do meu protegido porque ele era arrogante, frio, e só se importava com si mesmo. Então fui para a terra, encontrei com seu pai, por acidente nos apaixonamos, pedi a Deus que ficasse na terra e ele concedeu meu pedido, mas eu não poderia abandonar meu posto mesmo me tornando uma mortal, mas ele me deu dons especiais para que essa missão pudesse ser cumprida, e você herdou esses dons, nos casamos, tivemos você,e tudo estava correndo bem – falou sorrindo – até que aconteceu, eu morri, morri pelas mãos de seu pai...

- Mas qual foi o motivo mãe? Você não fez nada pra merecer a morte... e que dons são esses?

- Minha querida ele me matou porque...

Mas ela foi cortada pelo som do relogio dando suas badaladas então ela falou:

- Querida tenho que ir, eles só me deram um tempo para conversar com você – dizendo isso ela foi até um ponto do quarto.

Peguei o seu pulso e falei:

- Espere... me diga o motivo, por favor mãe...

- Não posso lhe dizer agora, mas se lembre querida quando chegar a hora vou lhe dizer – falou passando a mão em meus cabelos e sorrindo – não se esqueça de uma coisa querida eu te amo e sempre estarei perto de você, agora você tambem precisa ir, vá porque parece que um loiro de olhos azuis está muito preocupado com você... – falou dando um sorriso malicioso.

Corei e falei:

- Mas que dons são esses mãe?

- Com o tempo você vai descubrir... é melhor você ir mesmo antes que ele tenha um infarte – falou dando uma risada gostosa. – E lembresse querida, eu te amo...

E dizendo isso ela se foi.”

Comecei a ouvir vozes dizendo:

- Hinata-chan... acorda... merda... – senti-me ser sacudida suavimente.

Fui abrindo os olhos lentamente e senti a claridade me atingir, quando abri os olhos totalmenteme sentei e vi um Naruto com uma cara desesperada, discutindo com o medico, então falei:

- O que que ta contecendo? – falei curiosa

- HINATA-CHAN – gritou Naruto-kun com um sorriso enorme, foi até a cama e me seu um abraço de urso e falou – eu fiquei tão preocupado, você está bem?

- N-naruto-kun... n-não consigo... r-respirar... – dizendo isso ele me largou bruscamente e falou:

- Desculpe – falou corado e meio sem jeito.

Corei e falei:

- Eu to bem – na verdade eu estava péssima, estava com uma vontade imensa de chorar, mas não ia fazer isso bem na frente deles – se me derem licença eu vou pra o meu quarto...

Mas o medico me impediu:

- Na verdade capitã, você precisa ficar de repouso.

- Não posso repousar no meu quarto?

- Claro, mas seria melhor não andar não é... é por isso que quero...

Mas foi interrompido por Naruto que falou:

- Tudo bem, eu a levo para o quarto.

Fiquei igual um pimentão e falei:

- Nem pensar, prefiro ficar aqui a os outros saberem que estou debilitada.

- E qual é o problema?

- Não posso me mostrar fraca para os marinheiros.

Sem me dar ouvidos Naruto-kun me pegou no colo e caminhou até a porta, comecei a me debater, procurando alguma coisa, uma arma , faca, QUALQUER COISA ele percebeu o que estava tentando fazer e falou:

- Nem tente, tirei todas as suas armas quando estava desmaiada.

- Me coloca no chão - falei me contorcendo.

- O medico falou que não é bom andar então para de reclamar que vou te levar para seu quarto querendo ou não – falou Naruto-kun autoritário

Fiz cara emburrada e cruzei os braços fazendo bico.

Saímos da enfermaria e passamos por um corredor deserto ( Deus ouviu minhas preces), mas quando saímos de lá todo o lugar que íamos estava lotado de gente (retiro o que disse sobre a prece ¬¬) e onde passávamos perguntavam se estava bem e sempre respondia que sim que só estava sendo carregada por Naruto porque ele me obrigou, mas na verdade podia muito bem andar sozinha e sempre depois de falar esse discurso todo o xingava baixinho. Quando chegamos a porta do meu quarto com dificuldade ele abriu-a e entro no quarto, me deitou na cama e perguntou:

- Você quer ficar sozinha ou quer que eu fique?

- Prefiro ficar sozinha... – falei ainda de cara amarrada.

- Ta bom, se precisar de alguma coisa me chame.

- Como posso te chamar se você nem vai me ouvir – falei emburrada

- Me grite, estarei aqui por perto, não tem como não te ouvir. – falou revirando os olhos – Quer alguma coisa pra comer?

- Quero alguma fruta apesar de eu ter desmaiado não deu pra enganar a fome – só comi aquele ramen dele (eeeeeeeeca).

- Ta, vou trazer – falando isso fechou a porta me deixando sozinha.

Sem aviso prévio, comecei a chorar, entrei em prantos, não conseguia parar de derramar aquelas lagrimas malditas, comecei a lembrar do sonho e de minha mãe, ouvi a porta se abrir, mas não me importei, ouvi uma voz familiar dizer

- Aqui estão as... – parou bruscamente quando levantei o rosto para olhá-lo.

Ele se sentou na cama com a cara preocupada e falou:

- O que aconteceu?

O abracei desesperadamente, procurando algum conforto.

- Calma, vai passar...

Enquanto chorava ele começou a mexer em meus cabelos e me abraçando mais forte, fazendo com que eu me alinhasse mais em seu peito. Chorei até me acalmar e de tanto chorar fiquei cansada adormeci ali em seus braços.