Endless escrita por mari_martelote


Capítulo 5
Capitulo 5 – De frente com o meu desenho.




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  Segui os garotos com roupas estranhas até um lugar escuro. Fiquei com medo. Entramos em uma ponta onde dava para um corredor muito extenso e com luzes azuis. Perguntei onde estava, mas ninguém respondeu. Continuei andando. Chegamos até uma porta de madeira grande e larga. Um dos meninos cochichou com o outro algo sobre ir embora, mas o outro não ligou para as palavras dele. Ele parecia confiante do que estava fazendo. Bateu na porta e uma voz lá dentro pediu que entrasse. Pediu-me que esperasse, que não demorava. Escutei alguém disser que era ela. Que ela estava aqui. Pediram-me para entrar. Quando entrei vi vários garotos, uns sentados em frente à tv outros observando a janela. Alias, a janela era muito grande. Parecia que precisavam vigiar alguma coisa, ou alguém. O lugar era lindo. Parecia um quarto de hotel só que com tudo que tinha direito. Não prestei atenção em todos os rostos. Apesar de todos eles serem lindos, um me fez parar. Era um menino muito bonito, loiro com pinta de encantador. Algo em seu olhar me dizia que ele era o mais feliz e interessado dali. Enquanto os outros olhavam e faziam alguma coisa ele me olhava. E me olhava intensamente como se nada o fizesse mudar a direção do seu olhar. Parei de olha para o menino loiro quando percebi que bem ao alto, acima de todos havia uma cadeira e uma tv muito grande. Alias, tudo naquele lugar parecia grande. Pediram-me para subir até lá. De principio não obedeci. Mas depois me falaram para não ter medo. Nada poderia me machucar.

  Subi por uma escada linda. Daquelas que agente só vê em biblioteca de conto de fadas. Era tão alta que quase fiquei tonta. Quando olhei para aquela cadeira virada de frente para tv percebi que não sabia o que estava fazendo ali. Uma voz bonita e doce me faz a simples pergunta: ‘Qual seu nome?’ E, pensando na resposta falei: ‘Melody’. Todos os olhares se voltaram para mim. Fiquei com medo. A cadeira aos poucos se virou e, de principio, só conseguir ver aquele sorriso perfeito. Quando olhei não acreditei. Eu estava diante todos os meus desenhos, e nem o mais perfeito deles chegava aos pés da perfeição que era ver o rosto do meu anjo protetor.


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