Los Lobos escrita por Hatsuharu, Patriiicia


Capítulo 4
Capítulo 04 - Sam -> Desespero




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Desespero

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A maioria dos meus problemas começaram, quando eu me transformei em um lobo...

Vou começar a contar como minha vida se transformou depois da transformação até agora... Foi assim:

Leah e eu vivíamos felizes e apaixonados. Nos casaríamos em uma semana. Leah já tinha organizado tudo e eu estava feliz por isso... Nunca gostei de organizar coisas e, sempre que tentava, acabava terminando em bagunça.

Quando eu estava em um mercado comprando alimentos, senti meu corpo esquentar, minha cabeça doer e meus ossos formigarem, então, corri para a minha casa e fui direto para a cama.

Pensei que fosse apenas uma virose, mas não era.

Começou a crescer pelos por todo o meu corpo, eu não sabia porque, mas meu primeiro instinto foi correr para o mato. Depois, fiquei de quatro, comecei a rosnar e, quando me dei por mim, eu tinha virado um lobo.

Eu estava muito nervoso, então, resolvi correr sem rumo. Eu não sabia o que diabos estava acontecendo, mas era muito divertido. Eu corria em uma velocidade similar a de um carro em alta-velocidade, o vento batendo em meu rosto(peludo) era ótimo e eu ouvia e sentia o cheiro de tudo ao meu redor.

Quando comecei a me acalmar, voltei para a minha casa e quando cheguei, me transformei em humano e, como estava completamente nu, corri porta a dentro e fui tomar uma banho.

Perguntas rodavam em minha cabeça... Porque acontecera aquilo? Eu era uma aberração? O que causou aquilo? Foi aí, que me lembrei das histórias Quileutes, dos lobos, dos frios... Dos Cullen.

Entendi o porque de eu ter me transformado. Lobisomens só se transformavam, quando vampiros estavam por perto, ou seja, a transformação aconteceu, por causa dos Cullen, dos malditos sanguessugas.

Eu havia me tornado um lobisomem imortal, rápido e super-forte... Até aí estava tudo bem, mas e Leah? Eu nunca envelheceria. Será que eu seria obrigado a vê-la morrer? Não, isso eu não podia aceitar. Algo deveria ser feito.

No dia seguinte, chamei os anciãos da reserva e tive uma conversa séria com eles.

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- Você já se transformou? – perguntou o velho Quil.

- Sim, e foi estranho – disse eu.

- Entendemos – disse Harry Clearwater.

- O que eu faço agora? – perguntei, um tanto desesperado.

- Você precisa manter a calma. Precisa esperar até os outros se transformarem – disse Billy.

- Outros?

- Sim, os outros garotos, também, vão se transformar.

- Hum... Isso acontece quando vampiros estão por perto, não é? Os Cullen são vampiros, não são?

- Sim, eles são. E, quando eles se forem, poderá retornar a sua vida de antes.

- E se eles não forem? Eu tenho escolha?

- Tem, mas o melhor é esperar até eles irem... Precisamos proteger a reserva. Mesmo que tenhamos feito um trato, eles ainda são vampiros.

Pensei nisso e eu sabia que era a minha obrigação proteger a reserva.

- E como eu controlo isso?

- Bom, você precisa ficar sempre calmo, pois, se você exaustar-se demais, você irá se transformar. E você pode se transformar se concentrando na forma de lobo ou em um momento de necessidade.

- Uma luta, por exemplo?

- Sim – respondeu o velho Quil.

- E você gastará bem mais com alimentos do que com outras coisas... Você não vai mais sentir frio, pois seu corpo já foi preparado para qualquer clima... Quando for se transformar, precisará sempre tirar suas roupas antes, pois elas serão rasgadas facilmente...

- E se eu não quiser viver para sempre?

- Quando os vampiros se forem, tudo voltará ao normal, incluindo sua mortalidade.

- Perfeito... Mais alguma coisa de que preciso saber?

- Por enquanto, não, mas se tiver qualquer dúvida, pode vir nos consultar.

Depois dessa conversa, eu não tinha mais dúvidas... Muitas coisas mudariam...

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Depois de dois dias, aconteceu com Jared e, no dia seguinte, foi com Paul.

Eu estava me acostumando bem, eu tinha virado o líder da pequena matilha, os garotos estavam indo bem e meu casamento seria em dois dias.

Eu estava completamente apaixonado por Leah e tudo corria bem, até que sua prima, Emily, veio nos visitar.

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- Amor, venha ver quem está aqui! – chamou Leah.

Eu estava sentado no sofá de sua sala, conversando com Seth sobre um jogo de Basebol, enquanto Sue, preparava o jantar e Leah recebia uma visita, a nossa dama de honra.

- Já estou indo – disse eu, levantando-me e indo até a entrada da casa.

Quando cheguei na entrada da casa, abracei Leah por trás e lhe dei um selinho. Depois, olhei em volta e vi duas malas e uma mulher com um corpo divino.

- Olá, você deve ser o Sam – disse ela, virando-se para encarar-me.

Quando nossos olhos se cruzaram, senti como se meu coração não devesse bater para manter-me vivo e sim para proteger e fazer feliz aquela linda mulher em minha frente.

Soltei-me de Leah e fui para perto daquela mulher. Eu sentia muita vontade de abraça-la, mas tinha medo dela recusar meu toque ou sentir repulsa por mim.

E obriguei-me a lembrar-me de Leah, a mulher que se casaria comigo, a minha noiva.

- Amor?

- Sim, Leah?

- O que foi? – perguntou ela, confusa.

- Não sei, ela me lembrou alguém – menti.

- Hum... – murmurou ela, parecendo acreditar na minha mentira.

- Quem é ela? – perguntei com adoração.

- Esta é minha prima Emily.

- Oi – sussurrei.

- Oi – murmurou ela, estendendo sua mão.

Segurei e apertei sua mão.

Sua pele era tão macia, tão gostosa... Com aquele único toque, meu corpo já se excitava e parecia estar em chamas.

Sentindo aquela mulher, eu sabia que era ela quem eu queria para sempre.

Leah me abraçar por trás e puxou-me para um beijo.

Naquele instante, percebi que eu não a queria mais, nem a amava. Tudo o que eu sentia por ela, era afeto.

Nós fomos para a sala e eu me esforcei em continuar conversando com Seth sobre um jogo de basebol, mas eu e Emily nos encarávamos com interesse, carinho e muito amor. Só de pensar nisso, meu coração já se enchia de felicidade. Percebi, olhando intensamente em seus olhos, que ela sentia o mesmo por mim. Eu não era o único a viver no pecado...

Eu sorria e a fitava e ela retribuía corando um pouco... Tão linda... Tão fofa!

Quando Sue nos chamou para jantar, eu fiz questão de me sentar na frente de Emily. Leah não gostou muito, mas não reclamou e sentou-se ao meu lado.

Nossos pés e pernas tocavam-se constantemente e eu sorria discretamente para Emily. Leah falava sobre os arranjos do casamento e eu só assentia ou murmurava algo em confirmação. Ela nem suspeitava de minha traição.

Depois do jantar, Seth e Sue, que insistiu para arrumar a cozinha, foram dormir, enquanto Emily, Leah e eu lavamos e guardávamos a louça.

Eu ou Emily sempre dávamos um jeito de nos tocar, nos olhar ou sorrir.

Depois de tudo estar limpo e guardado, Leah foi ao banheiro e eu aproveitei o momento para sussurrar no ouvido de Emily.

- Depois que eu for embora, espere um tempo, e vá até a praia e me espere lá.

Seus olhos brilharam e ela assentiu.

Resolvi ousar e lhe dei um selinho.

Foi a melhor sensação que já senti... Mil vezes melhor do que beijar os lábios de Leah e milhares de vezes melhor do que beijar outras garotas da reserva.

Ouvimos a voz de Leah e, relutantes, nos separamos.

- Você vai dormir aqui hoje, meu amor? – perguntou Leah, excitação na voz e com olhos brilhantes como estrelas.

- Não... Na verdade, já estou indo. Estou com um pouco de sono...

- Ah, Sam! – resmungou Leah, fingindo estar brava.

- Ah, Leah! – disse eu, tentando imitar sua voz e rindo.

Ela me beijou e eu retribui sem vontade.

- Tchau, Leah – disse eu, afastando-me e caminhando em direção a porta.

- Tchau, Sam – disse ela.

- Tchau, Emily – disse eu, sorrindo.

- Tchau – sussurrou Emily.

Sai da casa de Leah e fui para a minha.

Quando cheguei em casa, tomei um banho rápido, vesti uma bermuda jeans e uma regata preta, calcei um par de tênis pretos, escovei meus dentes duas vezes, peguei dois preservativos e corri até a praia.

Eu estava ansioso para vê-la. Sabia que hoje aconteceria a melhor noite da minha vida e que não poderia correr riscos de estraga-la com atrasos ou falta de preservativos.

Chegando a praia, avistei uma moça linda esperando alguém... Emily... Minha Emily.

Fui até ela e a abracei por trás.

- Está me esperando à muito tempo? – perguntei.

- Um pouco – disse ela, virando-se para mim.

- Não a farei esperar mais... Aqui estou eu para ama-la.

- E será que este é o melhor caminho... Não deveríamos esquecer o que sentimos um pelo outro e seguirmos nossas vidas em frente?Nunca se deve esquecer e nem reprimir um amor... – disse eu, encerrando a conversa e iniciando nossa paixão.

E aquela foi, de fato a melhor noite da minha vida...

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Depois daquela noite, eu não poderia mais ficar com Leah. Então, acordei Emily e fui para a casa de Leah contar a ela a verdade.

- O que está acontecendo? – perguntou ela, quando viu a mim e a Emily de mãos dadas.

- Leah, eu e sua prima estamos apaixonados.

- Como assim? – perguntou ela, confusa e nervosa.

- Leah, nós passamos a noite juntos, ontem, e eu descobri que não te amo mais. Foi tudo ilusão, a pessoa que mais amo e quero para mim eternamente é Emily.

Leah começou a chorar.

- Nós vamos nos casar amanhã...

- Nós íamos, Leah.

- Mas, porque, Sam? O que eu fiz? Foi algo que não gostou? Olhe, eu posso arrumar...

- Não, Leah, você não fez nada e nem fará, pois não mandamos no coração. E eu amo Emily, não você. Desculpe, mas não tem jeito...

- Não... Por favor...

- Desculpa...

- Prove, não acredito que deixou de me amar assim! Só pode ser uma brincadeira!

- Se fosse brincadeira, nós não faríamos isto... – disse Emily, puxando meu rosto para um beijo.

Nós nos beijamos e ouvimos os soluços de Leah ficarem mais altos... Cada vez mais altos... Mas não tínhamos vontade de parar.

- Parem... Não me machuquem desse jeito! – gritou Leah, desesperada e agoniada.

Nós nos afastamos e a encaramos ofegantes.

- Viu, Leah? Acredita em nós agora? – perguntei.

Ela olhou-nos com os olhos repletos de tristeza e dor, bateu a porta nossa cara e correu para seu quarto.

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Depois disso, percebi que ser lobo era terrível, porque o que eu tive com Emily foi um imprint, igual aos lobisomens das lendas... Ou seja, Leah saiu machucada e triste, por causa dos vampiros... Os Cullen.

E o pior, eu não sabia se eu teria me apaixonado ou se era apenas mais uma coisa de lobo. Ou odiava os vampiros de todas as maneiras... Eles acabaram com minha vida... Com meu casamento... Com tudo!

O tempo foi passando e eu vivia feliz com Emily, mas triste por saber que Leah sofria.

Certo dia, estávamos no carro e Emily estava muito perto... Péssima hora para eu ter um surto de raiva...

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- Pobre Leah... – disse Emily.

- Pobre Leah?

- Sim, depois que você a deixou...

- Eu a deixei? Só eu fiz...

- Eu não devia ter aparecido...

- Amor, não diga isso...

- Eu e você não devíamos estar juntos...

- Emily – rosnei, furioso por ouvir tal idiotice.

- Amor? – chamou Emily, assustada.

Era tarde demais, eu havia me transformado em um lobo gigante e um lado do rosto de Emily estava sangrando e todo cortado.

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Depois, do que fiz com Emily, eu contei a ela o segredo do lobo e tudo sobre mim. Ela aceitou tudo numa boa... Mas eu não estava assim. Eu havia deixado cicatrizes horrorosas em seu belo rosto e só de pensar que eu tinha feito aquilo por falta de controle... Eu era e sou tomado até hoje por uma dor incrivelmente devastadora...

O tempo foi se passando, os Cullen foram embora, e eu continuava a me transformar... Foi então, que descobri que uma vampira ruiva estava caçando em Forks e na reserva... Procurando algo ou alguém...

Embry se transformou e Jacob, um tanto relutante, por causa de uma garota depressiva e dependente chamada Bella (filha do chefe Swan), também.

Jacob sofria muito, por causa da garota humana, uma coisa que eu acho muito imbecil, pois nunca vi nada naquela garota... Uma vez eu pensei isso perto dele e ele quase me matou... Ainda bem que eu era o alfa e consegui ordenar que ele parasse...

O velho Harry morreu, teve um infarto e Leah se transformou depois de um tempo... Coitada... Quase todos nós vimos alguma parte de seu corpo... Mas isso não era o pior... O pior era o fato dela ficar se lembrando dos momentos que tivemos e da dor que sentiu quando eu a deixei... Uma dor aguda, forte e depressiva.

Quil, Collin e Brady se transformaram e gostaram de ser lobos.

Depois de um tempo que os Cullen voltaram, eles nos chamaram para lutar com os recém-criados... Primeiramente, pensei que fosse uma armadilha. Fiquei muito inseguro, mas quando fomos treinar, quer dizer, vê-los treinar, vi que estavam precisando de ajuda e que deveríamos ajuda-los para o bem de todos, então, aceitei.

Depois que ganhamos a luta, o doutor-vamp, ainda foi cuidar dos ferimentos de Jacob, já que ele se intrometeu na luta de Leah e um vampiro. Foi tão... Estranho. Ele foi tão humano...

Jacob sumiu por um tempo depois de saber do casamento da humana Bella com o vampiro Edward. Coitado... Ficou arrasado ao saber que ela se transformaria em uma vampira logo após o casamento...

Jacob voltou no dia do casamento de Bella e quase perdeu o controle, quando soube que ela teria relações sexuais com o vampiro... Que maluquice! Caramba, que garota mais idiota! Tudo bem querer se transformar em uma vampira, afinal, ela quer viver eternamente com seu amado, mas querer transar com ele? Ela estava mesmo querendo morrer...

Jacob insistia para que fossemos matar o clã dos Cullen, mas eu achava desnecessária tal coisa, pois a humana que queria ser transformada, mas isso mudou quando ele foi até a casa dos Cullen e voltou mostrando o que estava acontecendo...

Bella tinha ficado grávida do tal vampiro, ou seja, um monstro estaria se formando dentro dela... Tínhamos que agira, mas nada fizemos, pois Jacob se voltou contra mim e todos os outros, levando Seth e Leah. Não fiquei surpreso, quando os vi seguindo Jacob, pois Seth havia se tornado amigo dos vampiros e Leah me odiava, seria a oportunidade perfeita para ela me deixar.

Não conseguiríamos lutar, pois estávamos em menor número. Mandei alguns lobos irem atrás de Jacob para convence-lo a voltar, mas nada aconteceu, então, nada mais nos restava do que esperar por alguma informação nova.

Depois de alguns dias, Jacob volta feliz da vida, dizendo que teve seu imprint pela filha de Bella, que não tinha nenhum risco e que ele, Seth e Leah tinham uma nova matilha... Não fiquei feliz com a última notícia, pois foi como se eu estivesse perdendo poder, mas não fiz nenhuma acusação.

Depois de meses, veio a notícia de que teríamos que aturar outros clãs de vampiros e que teríamos que enfrentar os Volturi... A guarda dos vampiros.

Todos nos preparamos para o grande dia, até que ele, enfim, chegou.

As matilhas, os Cullen e muitos outros vampiros... Todos unidos para lutar contra os Volturi, mas no fim nada aconteceu.

O tempo passava, tudo se resolvendo e tudo indo bem... Emily ficou grávida e tudo a minha volta era felicidade... Pena que durou pouco... Meu mundo começou a desmoronar...

Seth queria ir para a faculdade, mas eu não quis deixa-lo ir, afinal, ele tinha suas obrigações aqui e eu queria mostrar aos outros que, apesar dele ser da matilha de Jacob, eu ainda mandava nele.

Mas nada disso aconteceu, pois ele me humilhou na frente de todos, fazendo um discurso sobre como eu fui cruel e traidor aos deixar a irmã dele para ficar com a minha Emily, e eles começaram a me evitar e nenhum dos Cleawater falou comigo outra vez.

No dia de meu casamento com minha amada Emily, roubaram o bolo, os convidados ficaram pasmos e Emily ficou triste por faltar o símbolo do matrimônio no nosso grande dia.

Depois de um tempo, Embry exigiu por seus direitos e quis ser o novo alfa... E ele conseguiu o que queria, já que era um Black, e todo o meu poder foi-se, juntamente com os meus amigos.

Paul não falava mais comigo, pois Rachel odiava Emily e não nos queria juntos.

Jared passava seu tempo livre apenas com seu filho e Kim.

Collin e Brady não falavam comigo, pois eu era muito velho.

Jacob só ficava com os Cullen e sua mulher.

Quil só vivia saindo e cuidando de Claire.

Embry ficava com sua mulher e filhos e não falava mais comigo, já que tinha se tornado um Cleawater, desde seu casamento com Leah.

Quando meus filhos nasceram, Kali e Samuel, os de Leah, Amandy e Aye, tinham dois anos... Vi uma ponta de esperança no decorrer dos anos, já que nossos filhos cresciam tão próximos e, quando já haviam chegado na adolescência, começaram a namorar...Quer dizer, Kali e Aye namoravam, pois Samuel, que tinha tido seu imprint Amandy, ainda era rejeitado por Amandy... Mas tudo se transformou em um inferno...

O filho de Leah, quando se transformou em lobo, teve seu imprint com a filha de Jacob e fez o mesmo que eu, só que ao invés de ir conversar com a minha menininha, ele preferiu abandona-la no altar.

Amandy casou-se às escondidas com Collin e rejeitou meu pequeno guerreiro.

Ou seja, meus filhos viviam em uma depressão profunda.

Emily e eu brigávamos constantemente e, mesmo nos amando, as coisas estavam ficando insuportáveis, mas mesmo assim resistíamos...

Só então, que entendi como tudo aconteceu...

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- Oi – disse eu, surpreso ao ver Leah me encarando na porta da minha casa.

- Olá – disse, sorrindo maliciosamente.

- A que lhes devo esta visita repentina? – perguntei.

- Chega de formalidades, idiota – disse Leah.

- Como?

- Está feliz com sua vida, Sam? – disse Leah.

- Como assim? – perguntei, confuso.

Então, tudo fez sentido... Minha solidão, a depressão de minha família, as brigas constantes, minha falta de sorte, meu mundo se acabando... Tudo.

Leah havia tramado tudo...

- Porque, Leah? – perguntei, com raiva e tristeza.

Leah sorriu terrivelmente e disse:

- Eu não fiz nada... Apenas influenciei algumas decisões, um empurrõezinhos...

- Como pode, Leah? Meus amigos, minha família, meus filhos...

- Eu também fiquei desesperada, quando você me deixou...

- Mas meus filhos não tinham nada a ver com isso! – gritei.

- Meu filho teria seu imprint de qualquer jeito, já minha filha... Bom, eu apenas influenciei-a a casar-se com Collin para ser amada como eu sou por meu Embry... – quando ela disse isso, Embry surgiu das árvores e a abraçou por trás, dando-me um sorriso falso.

- Leah... Eu estou horrorizado com você! E você, Embry? Também fez parte disso?

- O que posso dizer? Bem, digamos que eu faço tudo por minha mulher... – disse ele, rindo e beijando o pescoço de Leah, fazendo-a gemer baixinho.

- Vocês são monstros! Acabaram com a minha...

- Você apenas nos apagou uma divida... Nada mais que isso... – disse Leah, sorrindo.

- Eu a deixei, porque eu me apaixonei por outra! Seriamos infelizes – disse eu.

- Não me vinguei por deixar-me e sim por trair-me com aquela vaca! – gritou ela.

- Não fale assim de Emily – gritei, furioso.

- E você não grite com minha mulher, idiota! – sibilou Embry, furioso.

- Oh, vamos lá! Nada de brigas... – sussurrou Leah.

- Você se transformou em algo terrível, Leah... – murmurei.

- Posso até ter me transformado, mas pelo menos estou vingada – disse ela, sorrindo triunfante.

- E porque veio? – perguntei.

- Apenas para lhe dizer isso – disse ela.

- E rir da minha cara, não é? – disse eu, sarcástico.

- É – disse Embry.

- Bom, se vieram para isso, já o fizeram. Vão embora, agora – disse eu, impaciente.

- Iremos, mas... Lembre-se disso, quando estiver triste com sua vida medíocre... – disse ela, gargalhando.

Fechei a porta e, por mais que eu queira dizer que não... Comecei a chorar de tristeza pela minha desgraça de vida.

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É assim que eu vivo... Solitário, triste, magoado e, mais que tudo, DESESPERADO!

 


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Notas finais do capítulo

Queremos 9 reviews para continua (quem gosta do jake vai adora proximo capitulo)