Paranormal escrita por Neru


Capítulo 7
Capítulo 7 - Encrenca


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo ficou bem curtinho!



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Depois de colocarem as calças jeans e blusas maga regata, Mabel e Adália me guiaram para fora do dormitório e seguiram em direção ao bloco da escola. O refeitório se localizava na parte de trás dos dormitórios, era coberto e amplo, havia muitos meninos e meninas sentados conversando e comendo. Quando passamos pela porta, um menino no fundo do refeitório acenou em nossa direção, Adália e Mabel também acenaram, e fomos nos sentar na mesa do tal garoto.

Assim que nos aproximamos, o garoto e outros dois meninos pareceram notar que eu era nova na escola, e ficaram apenas parados me olhando. O menino do aceno era loiro, com olhos castanhos e aparentava ser muito alto, os outros dois eram muito parecidos, tinham o cabelo moreno encaracolado e olhos escuros. Os três usavam jeans e camisa. Parece que até a roupa informal aqui é padronizada.

- Pessoal essa aqui é a nossa nova companheira de quarto. Ela se chama Mady. – Apresentou-me Mabel.

- O meu é Diego.- O loiro estendeu a mão para me cumprimentar.

- O meu é Thomas.

- O meu é Ricardo. Sim nos somos gêmeos.

- Eu estava esperando que ela dissesse que sou mais bonito que você, mas você já estragou alegando possuir a mesma beleza inconfundível a qual possuo. – Disse Thomas olhando com sarcasmo para o irmão.

-Ricardo, temos que fazer aquele trabalho de geografia para amanhã.

- Agora não Adália, depois do jantar a gente conversa.

Adália saiu bufando para pegar a comida, e Mabel e eu a seguimos. Estava curiosa para saber qual era o cardápio de hoje.

- Meninos, sempre adiam até o ultimo minuto.- Reclamou Adália.

- Ninguém mandou fazer dupla com o Ricardo, você sabe que ele é muito preguiçoso.

- Mas ele é muito gato, amiga.

Enquanto elas discutiam sobre ele ser bonito ou não, comecei a escolher a minha comida. Havia macarrão ao sugo, o prato que mais gosto, saladas das mais diversas, carne vermelha assada, frango e peixe grelhado e batatas fritas. Se tivesse sempre batatas fritas e macarrão, então não haverá problema algum. Um cardapio bem diferente da minha outra escola. Lá só havia arroz com feijão e de vez em quando alguma mistura que prestava.

Peguei pequena quantidade de macarrão, batata e peixe e me dirigi para a mesa. No meio do caminho fui interceptada por um grupo de meninas guiadas por uma menina robusta de cabelo marrom encaracolado, com muito lápis de olho e mascando o chiclete como uma vaca faz com a grama.

- O garota, pelo visto você deve ser nova no pedaço. – Nova no pedaço, quem ainda diz isso atualmente? – As regras são básicas, não cruze ou esbarre comigo, faça sempre o que eu mandar, e não haverá problema algum.

Ótimo. Meu primeiro dia de aula e uma valentona já estava tentando me intimidar. Mabel e Adália perceberam a situação e se aproximeando ficando entre mim e a valentona.

- Algum problema? – Mabel a enfrentou, mesmo sendo mais de dois palmos mais baixa. Olhava fixamente nos olhos da menina. Aqueles olhos verdes sabem mesmo como encaram alguém.

- Nenhum nanica.

- Quem você está chamando de nanica, sua feiosa. – Peitou Adália.

- Como ousa, cabelo de piaçava?

- Uou, calma lá gente. – Interferiu Diego. – Bianca deixe a novata em paz e pare de ficar atormentando elas.

- Claro que sim, faço tudo por você, meu docinho de côco. – Disse Bianca com os olhos tão apaixonado que suas bochechas até ficaram mais rosadas.

Bianca despertou do seu transe,percebendo que a observavamos, emburrou a cara novamente e seguiu em frente, o comboio vai junto.

- O que foi aquilo? – Queria realmente saber o que foi aquilo. Seguimos para a nossa mesa.

- Bianca tem uma queda pelo Diego.

- Como se você não tivesse também Mabel.

Mabel ficou um pouco corada

- Vai começar de novo Ada?

Quando chegamos os gêmeos já haviam saído da mesa, só havia o Diego.

- Obrigada pela ajuda.

- De nada, de vez em quando ela faz umas coisas parecidas. Ela não se conforma que há pessoas mais bonitas que ela nessa escola.

 Bonita? Ele me achava bonita, o outro menino que também  achava a mesma coisa estava a vários quilômetros de distância. Como será que estava o Alexandre, espero que não esteja agarrado com Elena, havia falado com ele pela ultima vez há uns quatro dias, mas já sentia saudades.

Até agora não entendo a relação que temos. Eu gosto dele e ele também parece gostar de mim, mas não deu nenhuma iniciativa, nenhum sinal de que queria ser mais do que apenas bons amigos. Agora que moravamos um bem longe do outro era muito provavel que ele iria conhecer outra menina, me esquecer. Se ele podia fazer isso eu também poderia, certo? certo?


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Notas finais do capítulo

Gente sabe o que eu percebi? Os capitulo da historia digitados acabaram!!! Agora eu tenho que digitar a parte que está manuscrito, por isso deve demorar um pouquinho para eu postar novamente, mas posto assim que possivel!
E aí, o que acharam desse capitulo?



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