Acordei tarde, na manhã seguinte. O Jasper já não estava lá e ouvia a Amber e a Liv a rir na sala. Espreguicei-me e levantei-me da cama. Fui até à sala, ter com eles. Eles estavam os três a jogar a um jogo de tabuleiro. O Jasper jogava com a Liv e a Amber sozinha.

- Bom dia! – Disse sorrindo.

- Bom dia! – Disseram eles.

- Mamã, anda jogar comigo! – Pediu a Amber.

- Está bem. – Disse sorrindo.

Passámos o resto da manhã a jogar e à hora do almoço, pedimos pizzas. Durante a tarde, fomos passear um pouco pela cidade. Estava tão feliz com eles. Fomos ao centro da cidade para fazer umas compras. A Amber e a Liv precisavam de roupas novas. Quando já estávamos a andar à praticamente uma hora e meia, comecei a reparar que a Amber começava a ficar para trás e às vezes coxeava levemente. Ela estava a ficar com dores na perna. Como ela ficou muito tempo sem utilizar a perna, agora estava a custar-lhe usa-la. Ela ia para a fisioterapia na segunda-feira.

- Jasper, a Amber está a ficar com dores na perna. – Disse-lhe ao ouvido. Ele concordou com a cabeça, provavelmente também já tinha notado. Ele passou-me a Liv para o colo e foi ter com a Amber.

- Queres vir às cavalitas? – Perguntou o Jasper para a Amber. Ela sorriu um pouco e afirmou com a cabeça. O Jasper pegou nela e continuamos a andar até vermos uma geladaria. Parámos para comer um gelado e para a Amber descansar um pouco, antes de fazermos a caminhada para voltar para o carro. O Jasper foi pedir os gelados, enquanto eu e a meninas íamos arranjar lugar sentadas lá dentro. Arranjamos uma mesa e ficámos à espera do Jasper. Passado uns minutos, ele chegou com os nossos gelados. Comemos satisfatoriamente e depois fomos para casa.

Em casa, a Amber foi descansar um pouco para o quarto e acabou por adormecer.

- A Amber está a dormir. – Disse.

- Ela deve estar exausta. – Disse o Jasper abraçando-me.

- Pois deve.

- Mamã, bincas comigo? – Perguntou a Liv.

- Brinco, querida. – Disse sorrindo para ela.

Fui até ao quarto da Liv para brincar com ela, ela tinha lá os seus brinquedos. Passei o resto da tarde com a Liv e por volta das seis, fui-lhe dar banho. Ela como sempre, punha-se a salpicar tudo. Comecei a lavar o seu corpinho mas estava com sérias dificuldades porque ela não parava quieta.

- Olívia! – Chamei-a à atenção. Ela ficou a olhar muito séria para mim, eu nunca lhe chamava pelo nome todo. – Tens de parar quieta para a mãe dar-te banho. – Disse mais carinhosamente. Ela parou quieta e ficou muito calada. Nunca a tinha repreendido, era a primeira vez. Estava a custar-me mas agora não podia voltar atrás. Acabei de lhe dar banho e tirei-a da banheira. Comecei a secá-la e levei-a para o quarto para lhe vestir o pijama. Ela ainda estava muito sossegadinha. Aconcheguei-a mais a mim e dei-lhe um beijo na testa, ela de repente, abraçou-me com força.

- Desculpa, mamã! – Disse ela ao meu ouvido.

- Ó querida, a mãe desculpa-te mas da próxima vez tens de estar mais sossegadinha para a mãe conseguir dar-te banho. Está bem? – Perguntei-lhe carinhosamente

- ‘Tá bem. – Disse ela. Vesti-lhe o pijama e penteie-lhe o cabelo. O cabelo dela era muito mais fácil de pentear do que o da Amber pois o da Amber era todo encaracolado e o da Liv à medida que tinha crescido, tornava-se mais liso, apenas as pontas eram encaracoladas. Ela ainda estava agarrada a mim, quando acabei de a vestir.

- Vamos ver o que o papá está a fazer? – Perguntei-lhe. Ela afirmou com a cabeça. Pelo caminho parei no quarto da Amber para ver se ela já tinha acordado. Ela ainda estava a dormir. Encostei a porta e fui até à cozinha, onde o Jasper estava. Ele estava a começar a preparar o jantar.

- O que é que as minhas meninas estão a fazer? – Perguntou o Jasper ternamente.

- A mamã esteve a dar-me banho. – Respondeu a Liv. O Jasper sorriu.

- Queres ajuda? – Perguntei.

- Não é preciso. Vai brincar com a Liv.

- Ok, se precisares de ajuda chama.

Fui brincar com a Liv para a sala. Ela quis ir montar uns puzzles para bebés da idade dela. Sentei-me no chão à frente da mesa pequena que ficava em frente ao sofá e metia-a ao meu colo. Abri a caixa e espalhei as peças. Depois ela começou a pegar nas peças e a montar. Elas às vezes não sabia que peça meter ou como meter a peça e eu ajudava-a mas desta vez ela conseguiu montar o puzzle todo, sozinha.

- Mamã! Fiz sozinha. – Gritou feliz.

- Pois foi, querida. A mãe viu. – Disse orgulhosa.

- Outro, outro! – Pediu ela. Fui buscar outro puzzle e ela pôs-se a montar. Este era um pouco mais difícil e ela não conseguiu fazer todo, sozinha. Tive que a ajudar um pouco mas não foi por causa disso que ela ficou menos feliz. Quando acabámos o segundo puzzle, o Jasper chamou para jantar. Como a Amber ainda estava a dormir, eu deixei a Liv na sua cadeirinha e fui acordar a Amber. Ela tinha que vir comer. Dirigi-me até ao quarto dela e sentei-me na cama.

- Princesinha, tens de acordar. – Disse-lhe ao ouvido.

- Mmhhm! – Resmungou ela, ainda a dormir.

- Tens de acordar, princesinha. O jantar está pronto. Tens de vir comer.

- Está bem. – Respondeu ela ainda ensonada. Ela esfregou os olhos e sentou-se na cama.

- Dói-te menos a perna, querida? – Perguntei preocupada.

- Sim, já não dói. – Disse ela sorrindo.

- Ainda bem, querida. – Disse beijando a sua testa. – Anda comer.

Ela levantou-se da cama e veio comigo para a cozinha.

- Olha, quem acordou. – Disse o Jasper carinhosamente para a Amber. – Estás com fome, princesinha? – Perguntou ele, vindo ter com ela. Fui-me sentar ao lado da Liv para a ajudar a comer. O Jasper serviu a Amber e vieram os dois para a mesa. Jantámos e depois a Liv e a Amber foram brincar as duas para a sala. Eu fiquei a ajudar o Jasper a arrumar a cozinha.

- Finalmente sozinhos. – Disse ele maliciosamente vindo ter comigo e beijando-me.

- Sentias falta, era?

- Sentia. – Continuou ele maliciosamente. Ele puxou-me pela cintura e beijou-me ferozmente. Há tanto tempo que não tínhamos um tempo a sós. Continuei a beija-lo. Ele passou as suas mãos para as minhas costas e começou a acariciar-me a barriga.

- Jasper… aqui não. – Disse com dificuldade.

- Está bem, mas esta noite não te escapas.

Continuámos a arrumar a cozinha e depois fomos deitar as meninas, já estava tarde para elas. A Amber ia para a escola amanhã e a Liv estava exausta. Via-se pela carinha dela. Ela mal tomava atenção à televisão e estava quase a adormecer. Quando ambas já estavam a dormir, fui ter com o Jasper ao quarto. Ele estava deitado a ler um livro. Mal ele me viu a entrar no quarto, fechou o livro e meteu-o de lado.

- E agora? – Perguntou ele com aquele sorriso malicioso.

- Deixa-me pensar…

Ele não me deixou responder nada, puxou-me para ele e beijou-me ferozmente. Claro que correspondi. Ele fechou a porta enquanto me beijava e levou-me para a cama. Cai em cima dele mas depressa fiquei por baixo. Ele beijava-me o pescoço e eu passava as mãos por todo o seu corpo. Como sentia falta disto. Ele começou a despir-me e eu aproveitei e fiz o mesmo. Tirei-lhe a camisa e depois desabotoei o botão das calças e tirei-as. Ela apenas ficou em boxers. Ele já estava a preparar-se para me tirar o soutien. Quando o conseguiu tirar começou a beijar-me a barriga, os meus seios, o meu pescoço e voltava para a minha boca depois fez o mesmo percurso até ao meu umbigo, eu apenas soltava gemidos. Eu queria tirar-lhe os boxers mas estava desorientada com os seus beijos. As minhas mãos não trabalhavam como eu queria.

- Gosto de saber que te deixo assim. – Disse ele ao meu ouvido.

- Jasper… - Gemi ao seu ouvido.

Ele tirou-me as cuecas, a única peça de roupa que ainda me restava e depois ele ajudou-me a tirar os seus boxers. Agora, estávamos ambos nus. Abri um pouco as pernas e ele penetrou-me. Enquanto investia em mim, ele beija-me e fazia-me soltar gemidos. Ele abafava-os com os seus beijos. Ele cada vez investia mais depressa e eu queria mais e mais.

- Jasper… mais depressa. – Gemi. Ele começou mais depressa e estávamos quase no ápice. – Jasper… amo-te tanto. – Gemi um pouco mais alto.

- Também te amo. – Gemeu ele ao meu ouvido. Assim chegámos os dois ao ápice. Caímos os dois um ao lado do outro na cama, ofegantes. Aconcheguei-me nele e tentei normalizar a respiração. Acabei por adormecer.