My Destiny Is You escrita por Nyh_Cah


Capítulo 23
Capítulo 23




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/85281/chapter/23

O resto da semana passou-me bem. A Amber cada vez adorava mais ir à escola, tinha muitos amigos e por enquanto até se safava bem na escola. Hoje, era Sábado e íamos à tarde para o parque divertirmo-nos um bocadinho. Há muito tempo que não íamos lá. Já tínhamos almoçado e tinha que ir vestir a Liv que ainda estava de pijama e ajudar a Amber a vestir-se. Peguei nela e vesti-lhe uma roupa confortável, de seguida fui ajudar a Amber.

Quando já estávamos todos prontos, fomos para o parque. Eu fiquei num banco a vê-las brincar enquanto o Jasper estava com a Liv para ver se ela não se aleijava. Ela ainda era um pouco pequena para brincar sozinha. Elas estiveram a brincar a tarde toda. Não se fartavam nem se cansavam. Quando já estava na hora de irmos para a casa da Esme eu fui ter com eles a avisar-lhes.

- Já está na hora de irmos. – Disse eu para o Jasper. Ele olhou para o relógio.

- Pois está. Vai chamar a Amber. Ela está ali a brincar com uma menina. – Disse o Jasper sorrindo, segurando na Liv. Fui ter com a Amber.

- Querida, está na hora de irmos. – Disse-lhe. Ela olhou para mim e depois despediu-se da sua nova amiga. – Vamos? – Perguntei-lhe.

- Sim. – Disse ela indo a correr.

- Amber Rose, cuidado! Não vás a correr. – Disse-lhe. Mas ela não me ouviu, continuou a correr. Ela estava quase a chegar à estrada. – Amber, pára! – Gritei-lhe. Mas já era tarde de mais. Ela começou a atravessar a estrada a correr, nem sequer viu se vinha algum carro ou não. Um carro atropelou-a. Fiquei em pânico. Comecei a correr até ela. Ela não podia morrer, ela tinha de estar bem. O carro que a atropelou fugiu mas o que me importava era a Amber e não a porcaria do carro. – Amber, por favor, acorda. Tens de ficar bem. – Disse desesperada.

- Senhora, já chamámos a ambulância. – Disse um senhor que viu o atropelamento.

- Ob…Obrigado… - Disse chorando. Ouvi um bebé a chorar atrás de mim. Tinha a certeza que era a Liv. Virei-me para trás e estava lá o Jasper com a Liv. Não conseguia decifrar as emoções que lhe trespassavam pela face.

- Jasper… desculpa… - A culpa era minha, se eu tivesse corrido mais depressa, tinha conseguido apanhar a Amber e nada disto tinha acontecido.

- Alice, shh, não peças desculpa. A culpa não é de ninguém. – Disse ele. A Liv continuava a chorar no colo dele. Uma ambulância chegou nesse preciso momento. Trataram da Amber e levaram-na para o hospital. Nós fomos de carro atrás deles. Não conseguia parar de chorar, eu só queria que a Amber ficasse bem. A Liv já tinha acalmado e agora estava a dormir na cadeirinha do carro. Quando chegámos ao hospital a Amber já tinha entrado para as urgências. Nós tivemos que esperar na sala de espera. A Liv estava ao meu colo. Sentia-me melhor com ela ao colo. Aconcheguei-me ao Jasper.

- A culpa é minha. – Disse entre soluços.

- Alice, não! A culpa não é tua, a culpa não é de ninguém. Não te culpes, por favor. – Disse ele. Ele estava mesmo muito mal. Via-se no olhar dele.

- Ok. Eu não vou suportar se algo de mal lhe acontecer. – Disse ela.

- Nem eu, mas temos que ser fortes e ter a esperança que tudo vai correr bem. – Esperámos mais uma meia hora e apareceu um médico. Nós levantámo-nos instantaneamente e ficámos de frente para o médico.

- O estado dela é grave, ela vai entrar agora no bloco operatório porque uma das costelas perfurou o pulmão e ela está com o nível de oxigénio muito baixo. Posteriormente, temos que fazer uma operação à perna dela, está partida em vários locais, não vai ficar boa se pusermos apenas gesso. Tem um cotovelo deslocado e alguns cortes e hematomas.

- Mas ela vai ficar bem? – Perguntou o Jasper. Eu já estava a chorar. Não conseguia pensar que a minha princesinha estava a sofrer tanto e eu não estava com ela.

- Sim, em princípio tudo vai correr bem. As operações não são de grande risco e ela tem estado a lutar pela vida, ela é uma rapariga forte e lutadora. – Disse o médico.

- Sim, essa é a minha princesinha. – Disse o Jasper. O médico sorriu e foi-se embora. Ia operar a Amber. Nesse momento a Liv começa a chorar.

- O que foi, pequenina? – Perguntei-lhe, embalando-a um pouco. Ela apenas continuava a chorar. – Tens fome? – Perguntei-lhe. Ela afirmou com a cabeça, mas não era só isso. Eu conhecia a minha filha e sabia que isto tudo da Amber a estava a afectar. Ela é muito ligada à irmã. Olhei apreensiva para o Jasper e ele olhou da mesma maneira para mim. Fomos os três até à cafetaria do hospital, para a Liv comer. Quando estávamos à espera da comida, o meu telefone toca. Dei-o ao Jasper para ele atender. Ia começar a dar de comida à Liv.

- É a minha mãe! – Exclamou ele. Esqueci-me completamente que íamos para casa da Esme. Ela já devia estar preocupada, não aparecemos lá e não avisámos de nada. – Esqueci-me completamente. – Disse o Jasper.

- Também eu. – Disse. Ele atendeu o telefone, como estava ao lado dele, conseguia ouvir a conversa toda.

- Estou? – Disse o Jasper.

- Jasper, onde estão? Quando é que chegam, está tudo à vossa espera. – Disse a Esme já preocupada.

- Mãe, nós estamos no hospital…

- O que aconteceu? – Disse a Esme interrompendo o Jasper.

- Mãe, nós estamos no hospital porque a Amber foi atropelada. – Disse o Jasper em grande sofrimento. Eu sabia que ele estava a sofrer tanto como eu. Ele apenas não demonstrava tanto para puder ser forte para mim.

- Ó Meu Deus! – Exclamou a Esme. – Quando é que isso aconteceu? Como é que isso aconteceu? Ela está bem? Por favor, diz-me que ela está bem! – Suplicou a Esme, desesperada. Ouvia-a a chorar do outro lado da linha.

- Foi, hoje à tarde, quando vínhamos a sair do parque para irmos para aí. A Amber ia a correr e aconteceu… Ela está a ser operada. O médico disse que uma costela partiu e perfurou o pulmão e que depois tem que fazer outra operação, porque tem a perna partida em vários sítios, tem um cotovelo deslocado e alguns hematomas e cortes. – Disse o Jasper tristemente.

- Vou para aí. – Disse a Esme.

- Mãe, não é preciso. Ela agora está a ser operada, hoje não a vais conseguir ver, de certeza. A operação vai demorar.

- Mas eu não vou conseguir ficar aqui em casa à espera de notícias. Eu vou par aí, e depois trago a Liv, ela dorme cá. Está bem?

- Está bem. Obrigada, mãe.

- Até já. – Disse a Esme desligando o telemóvel.

Enquanto o Jasper esteve a falar com a Esme, eu estive a dar de comer à Liv. Ela já tinha comido tudo. Voltámos para a sala de espera, à espera que o médico nos desse notícias da Amber. A Liv já estava a adormecer ao meu colo. Ela estava cansada, o dia tinha sido difícil.

- Ela está exausta, coitadinha. – Comentei para o Jasper.

- Pois está. Ainda bem que a minha mãe se ofereceu para levá-la lá para casa. Ela não ia ficar bem aqui no hospital. – Disse o Jasper.

- Pois não. – Respondi, apoiando a minha cabeça no ombro do Jasper. Ficámos em silêncio até a Esme vir ter connosco. Notava-se que ela tinha estado a chorar e estava cansada.

- Como é que ela está? – Perguntou a Esme desesperada.

- Ainda não sabemos de mais nada. Ela está no bloco e ainda não nos vieram dizer nada. – Respondi. A Liv já estava a dormir profundamente ao meu colo.

- E a Liv, como está? – Perguntou a Esme.

- Está cansada. – Respondeu o Jasper. – Acabou mesmo agora de adormecer. – Respondeu o Jasper, olhando ternamente para a Liv.

Ficámos mais umas horas à espera. Nunca mais vinham dizer mais nada. Às vezes, fechava os olhos devido ao cansaço mas eu não me permitia dormir sem saber como estava a Amber.

- Alice, não lutes contra o sono. Dorme, estás cansada. – Disse o Jasper acariciando a minha bochecha.

- Não, não posso adormecer sem antes saber da Amber. – Disse-lhe.

- Ok. Mas depois do médico vir-nos dizer da Amber, dormes. Já não dormes bem nas outras noites, tens de dormir pelo menos três horas. Tens de descansar. – Continuou o Jasper, acariciando a minha bochecha.

- Ok. – Disse aconchegando melhor a Lily, a mim. Ficámos pelo menos mais umas duas horas à espera. Já estava a desesperar. Precisava de saber como estava a Amber, nunca mais ninguém vinha dizer nada. Estava a andar de um lado para o outro no corredor. Senti o Jasper atrás de mim.

- Alice, calma. Vai correr tudo bem. – Disse ele para me acalmar.

- Jasper, estou a desesperar. Nunca mais dizem nada. – Disse abraçando-o.

- Vais ver que estão quase aí a vir.

Passado uns minutos, vi o médico que à bocado veio falar connosco, a dirigir-se para nós. Levantei-me instantaneamente e o Jasper também. A Esme viu-nos levantar e olhou para onde estávamos a olhar. Levantou-se devagarinho, visto que tinha a Liv ao colo.

- Então, doutor, como é que ela está? – Perguntou o Jasper.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sei que este capitulo está um pouco pequeno mas como depois disto eu ainda não escrevi muito, não queria não ter nada para postar depois, como agora entrei de férias vou poder escrever mais! (:
Como disse no capitulo anterior tenho pena que algumas leitoras tenham deixado de comentar a fic. Eu vejo tanta gente a acompanha-la e não percebo porque não comentam. Não percebo, sinceramente não. Eu comento todas as fics que leio, acho que é um dever que nós temos porque se eu gosto que comentem as minhas fics, também tenho a noção que as outras pessoas também gostem, por isso não acho muito correcto andarem a pedir comentários enquanto não comentam as outras fics. Eu não sei porque não comentam... não dá trabalho nenhum, e se tem cinco minutos para ler, também podem desperdiçar um pouco do tempo a escrever apenas uma palavra ou uma frase, ou apenas um smile, algo que faça com que o autor continue a escrever e veja que estão a gostar da história dele, porque se ninguém comentar como é que sabemos se estão a gostar ou não? Até pode ser uma fic muito boa, mas eu aqui deste lado não adivinho o que pensam, nem sei se gostam do que leem, ou amam o que leem, simplesmente não sei nada. E quem comenta sabe que eu dou muito valor aos comentários, eu respondo a todos os comentários e agradeço. Por isso gostava que comentassem. E não estou a falar em especial nesta fic porque esta até tem muitos comentários, mas eu tenho outra que simplesmente não sei o que as pessoas estão a pensar sobre ela, e apenas dá-me vontade de apagar a fic, ou acabar com ela. Porque penso que não estou a gostar e se não estão a gostar não vou continuar a perder o meu tempo a postá-la.
Espero que não levem este desabafo a mal, é apenas o que penso.
Espero que tenham gostado deste capitulo e espero sinceramentos os vossos comentários. (:


Beijinhos

S2