My Destiny Is You escrita por Nyh_Cah


Capítulo 13
Capítulo 13




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No dia seguinte, o Jasper veio ter com a Amber à tarde e foram os dois ao parque brincar, eu fiquei em casa. Por volta das seis, o Jasper voltou com a Amber e lanchamos os três, depois o Jasper foi para casa.

Os dias seguintes passavam-se normalmente. A gravidez continuava a correr bem e já estava bastante melhor dos enjoos, já não tinha com tanta frequência.

Hoje, é quinta. Levantei-me mais cedo. Não conseguia dormir mais. Tomei um duche rápido e depois fui preparar o pequeno-almoço. Quando ia acordar a Amber, o meu telemóvel toca.

- Estou? – Perguntei. Não tinha olhado para o ecrã para ver quem era.

- É a Rose, Alice. Alice, eu não queria mesmo pedir-te isto mas tem mesmo de ser não há outra opção.

- O que se passa, Rose?

- O Ray está doente. Passou a noite mesmo mal. O Emmet tem mesmo de ir trabalhar, tem de ir para o tribunal. A Esme vai ficar com a Amber e eu não quero que o Ray vá para lá para contaminar alguém. Tenho mesmo de ficar com ele.

- Rose, fica em casa, eu vou para a loja. Consigo desenrascar-me.

- Mas Alice, não exageres, olha a gravidez.

- Eu sei, Rose. Não vou exagerar. Fica descansada que eu tomo conta da loja.

- Olha, hoje chegam umas encomendas de roupa, se não conseguires arrumar tudo, deixa para as do turno da noite, ok?

- Ok, podes ficar descansada.

- Obrigada, Alice.

- Não tens de quê. Quando eu fiquei doente, também foste trabalhar sozinha. As melhoras para o Ray.

- Obrigada, Alice. Vou ligando durante o dia. Beijos.

- Beijos. – Desliguei o telemóvel.

Depois de desligar o telemóvel, fui acordar a Amber. Ajudei-a a vestir-se, comemos e fui leva-la a casa da Esme. De seguida, fui para a loja. Por volta das onze, chegaram uns homens com uns caixotes. Eram as encomendas. Eles puseram lá dentro no escritório e depois eu fui arruma-los. Levava um lá para fora e arrumava a roupa que lá se encontrava dentro, até não haver mais caixotes. No final, senti uma dor no abdómen e nas costas. Não liguei muito, sentei-me um pouco e depois continuei a trabalhar. Mudei a montra, pois já estava na altura de mudar a montra. À hora de almoço fui comer algo rápido e voltei para a loja. Quando voltei para a loja, a Rose ligou para saber se estava tudo bem. À tarde estava tudo muito calmo, aproveitei para ir limpar o escritório. Quando eram cinco horas, fui-me embora. Fui buscar a Amber a casa da Esme e depois fui para casa. Fiz o jantar e quando acabamos de comer, fui arrumar umas roupas no quarto da Amber. A dor voltou a aparecer mas eu continuei a não ligar. Não era muito forte e às vezes doía-me as costas. Depois de arrumar tudo, fui-me deitar no sofá.

- Mamã, estás cansada? – Perguntou a Amber a fazer-me carinho na bochecha.

- Sim, estou. – Respondi.

- Quando é que a tua barriga vai crescer, mamã? – Perguntou ela inocentemente.

- Daqui a uns meses já vai estar grande e depois vais achar a mãe gorda.

- Não vou nada! Vais sempre ser bonita e magra! – Disse ela sorrindo. Abracei-a e ela deu-me um beijo na bochecha. Passado um bocado fomos dormir. No dia seguinte, fui trabalhar sozinha outra vez, o Ray já estava melhor mas a Rose ainda quis ficar com ele em casa. Hoje, o dia foi mais calmo mas a meio da manhã voltei a sentir a dor mas desta vez era mais forte. Sentei-me um pouco para ver se a dor passava. Ela acabou por passar a fim de quinze minutos mas voltou à tarde com mais intensidade. Não sei o que era mas se continuasse tinha que ir ao médico. Quando acabou o meu turno fui para casa. Encomendei uma pizza porque estava muito cansada. Comi com a Amber e depois fui-me deitar no sofá. A dor já tinha desaparecido mas estava muito cansada. Passado um bocado tocam à campainha. Levantei-me e dirigi-me à porta. Abri a porta e era a Rose.

- Olá. – Disse cansada.

- Olá. – Disse a Rose. Fomo-nos sentar no sofá, a Amber estava a brincar no quarto. – Estás bem? – Perguntou-me ela preocupada.

- Estou cansada, só isso.

- Eu não devia ter-te deixado sozinha na loja, devia ter ido.

- E deixavas o Ray sozinho? Não, Rose, o Ray precisava de ti e fizeste o que tinha de ser feito, ficaste com ele.

- Eu sei… mas tu estás grávida e tens anemia e se acontecesse algo?

- Não aconteceu, estou bem. – Disse para a descansar.

- Ok.

Continuamos a falar mais uns minutos e depois ela teve que ir para casa. Depois de ela ir embora ainda dormi um pouco no sofá mas a Amber acordou-me.

- Mamã. – Disse a Amber carinhosamente.

- Sim, princesinha? – Perguntei-lhe ainda ensonada.

- Tens de ir dormir para a cama. – Disse ela.

- Ok, obrigada querida. – Disse dando-lhe um beijo na testa. Ela veio comigo para o quarto e dormimos as duas lá. Ela dormiu aconchegada a mim.

Na manhã seguinte, acordamos por volta do meio-dia. Aproveitei para fazer logo o almoço. Depois de comermos, levei a Amber um bocadinho ao parque. Enquanto ela estava a brincar, voltei a sentir a dor mas voltei a ignora-la. Devia ser uma dor muscular e com certos movimentos, doía-me. Não me importei muito. Por volta das cinco, voltei para casa com a Amber e dei-lhe banho. Vesti-a e depois vesti-me eu e fomos para casa da Esme. Já estavam lá todos menos, o Jasper e a Katherine. A Amber foi brincar com o Ray, que já estava melhor e eu fui para o pé da Rose e da Bella. De repente aparece o Emmet com um Wii e dois comandos na mão.

- ‘Bora jogar Wii! – Gritou ele. Não sei se era muito boa ideia jogar Wii.

- Emmet… - Comecei.

- Não te vais esquivar, não vais conseguir arranjar desculpas para não jogares!

- Mas Emmet…

- Mas Emmet nada! Vá, até vais ser a primeira, vais jogar comigo. Vamos jogar boxe.

- Ok…

O Emmet deu-me o comando e começamos a jogar. Escolhemos o boneco e depois começamos a jogar. Até estava a ser divertido. Íamos na terceira ronda, quando de repente a dor no meu abdómen volta mas com muito mais intensidade. Levei as mãos à barriga e larguei o comando.

- AIIIIII! – Gritei de dor.

- Alice? – Disse a Rose vindo ter comigo. A dor era insuportável, não conseguia aguentar. – Alice, o que se passa? – Perguntou a Rose alarmada. Estava tudo a olhar para mim mas eu não conseguia explicar o que estava a sentir. Senti algo a escorrer entre as minhas pernas, olhei para baixo e como tinha umas calças claras vi que era sangue. Entrei em pânico.

- Rose… sangue… - Sussurrei mas ela conseguiu-me ouvir.

- Emmet, pega na Alice! Temos de a levar para o hospital! – Mandou a Rose em pânico. O Emmet pegou-me ao colo. A dor era cada vez maior, já só via escuro mais nada mas ainda conseguia ouvir as vozes. Senti porem-me no carro e depois percebi que estavam a conduzir.

- Alice, não adormeças, por favor, Alice. – Suplicou a Rose desesperada.

- O que se passa, filha? – Ouvi a voz da Esme.

- Ela está a abortar. – Explicou a Rose.

- A abortar? – Perguntou a Esme confusa.

- Sim, mãe. Ela está grávida. Eu depois explico tudo. A Amber e o Ray?

- A Bella ficou com eles.

A dor era cada vez maior, eu só queria que isto parasse.

- Rose… dói… - Disse muito baixinho.

- Alice, tenta aguentar. Estamos quase a chegar, ok? – Disse a Rose. Não lhe consegui responder. Já não tinha forças para isso. As vozes cada vez pareciam que estavam mais longe. Chegou a uma altura que já não ouvia nada, já não sentia nada, já não via nada. Quando voltei a estar consciente, não sei quanto tempo tinha passado, não sabia onde estava. Sentia-me muito fraca, mal conseguia abrir os olhos. Tentei abrir os olhos mas foi uma tentativa falhada. Voltei a tentar várias vezes até os conseguir manter abertos. Estava sozinha num quarto de hospital. De repente, entra a minha médica no quarto. Ela vinha com uma cara séria. Eu morreria se o meu bebé morresse. Por mais que não tivesse sido um filho planeado, eu amava-o.

- Como se sente? – Perguntou a médica.

- Fraca… - Disse num sussurro. – O que se passou?

- A Alice começou a abortar, nós conseguimos salvar o bebé mas a Alice precisa de ter cuidado. A Alice ia quase perdendo o bebé. Vai passar a noite aqui e quero repouso absoluto, durante uma semana. A Alice já tem anemia o que não é bom numa gravidez, tem de ter cuidado com o resto. Não pode fazer muitos esforços. Tem de ter cuidado com os pontos. – Explicou a médica.

- Ok…

- Há gente lá fora que a quer ver, podem entrar? – Perguntou a médica.

- Chame primeiro a Rose…

- Ok. Mais tarde venho vê-la.

A médica saiu do quarto. Fechei os olhos para descansar um pouco. Passei a mão na minha barriga. Não queria perder este bebé.

- A mamã vai cuidar de ti, vai correr tudo bem. – Disse acariciando a minha barriga. Ouvi alguém a bater à porta. – Entre. – Era a Rose.

- Alice, como estás? – Perguntou a Rose visivelmente preocupada. Ela tinha os olhos vermelhos, parecia que tinha estado a chorar.

- Estou bem, além de me sentir fraca. Rose, estiveste a chorar? – Perguntei-lhe.

- Ó Alice, se tu perdesses o bebé a culpa era minha, isto do aborto a culpa é minha. Eu não devia ter-te deixado ir trabalhar sozinha, foi uma estupidez. – Disse ela começando a chorar.

- Rose, não chores! A culpa não é tua, a culpa não é de ninguém. Aconteceu, eu agora também vou ter mais cuidado. Não te culpes, Rose.

- Ok. – Disse ela a fungar. – Mas como está o bebé? Sobreviveu, não sobreviveu? – Perguntou ela aflita.

- Sim, sobreviveu. – Disse feliz. – A médica disse que ia ficar a noite aqui e depois tinha que ter repouso absoluto durante uma semana.

- Ahh! Ainda bem que sobreviveu! – Disse a Rose aliviada.

- Rose…

- Sim?

- O que lhes disseste?

- Contei-lhes tudo. Disse que tu e o Jasper envolveram-se uma noite e tu acabaste grávida e que ele na semana a seguir apareceu com a Katherine e por isso tu não contaste a ninguém.

- E eles? Eles reagiram mal, não foi? Eu sabia. Não vou mais interferir na vossa vida, podem ficar descansados. Eu só trago problemas. – Disse.

- Alice, Alice. Tem calma. Eles não reagiram mal. Eles ficaram surpreendidos, primeiro porque não estavam à espera que estivesses grávida e depois pelo que o Jasper fez. A minha mãe está contentíssima por ir ter outro neto. Ela é uma avó babada.

- Mas eles não estão chateados comigo, nem nada?

- Não, Alice. Ninguém está chateado contigo. Posso chama-los? Eles querem ver-te.

- Ok, podes chamá-los. – Disse sorrindo. Ela saiu do quarto e uns minutos entraram todos no quarto. A Esme e o Carlisle estavam com o ar preocupado.

- Querida, estás bem? – Perguntou-me a Esme extremamente preocupada.

- Sim, sinto-me fraca e cansada mas estou bem.

- Tens a certeza? – A Esme era sempre tão preocupada connosco.

- Sim, Esme tenho a certeza.

- Ó baixinha, porque é que não nos contaste que estavas grávida? – Perguntou o Emmet.

- Porque tinha medo da vossa reacção. – Disse envergonhada.

- Querida, nós vamos estar sempre aqui para te apoiar. – Disse a Esme carinhosamente.

- Eu sei… - Disse sorrindo. Estava a sentir-me mais cansada. Só me apetecia dormir.

- Então, mas o que é que a médica disse? – Perguntou o Edward. Ele parecia preocupado mas tentava esconder isso.

- Disse que eu quase perdi o bebé e que tinha de ter mais cuidado pois eu já tinha anemia o que prejudicava o bebé.

- Tens uma gravidez anémica, Alice? – Perguntou a Esme ainda mais preocupada. Afirmei com a cabeça.

- Estou tão cansada… - Desabafei. E estava. Estava a fazer um enorme esforço para manter os olhos abertos, só tinha vontade de dormir.

- Querida, nós vamos deixar-te, a Rose vai ficar contigo. Vemo-nos amanhã. Dorme bem. – Disse a Esme, vindo dar-me um beijo na testa. Os outros também se despediram e saíram do quarto.

- Boa noite, Rose. – Disse já fechando os olhos. Adormeci num instante.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a quem comentouu! Fiquei muito feliz com os comentários! :D Espero muitos para este capitulo!
Bjs
S2